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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO POLITÉCNICO CURSO SUPERIOR EM TECNOLOGIA EM GESTÃO DE COOPERATIVAS Teoria contingencial Professor: Gustavo Fontinelli Rossés Alessandra Karoline Palma, Ana Flávia de Castro, Cleonte de Oliveira e Elvis Dumke Sumário 1.0 INTRODUÇÃO...................................................................................................3 2.0 ORIGEM.............................................................................................................4 3.0 TEORIA CONTINGENCIAL...............................................................................5 4.0 CARACTERÍSTICAS DA TEORIA DA CONTIGENCIA....................................8 5.0 PRINCIPAIS AUTORES.....................................................................................9 5.1 Alfred D. Chandler..…………………………………………………………....10 5.2 Burns e Stalker………………….…………………………………………......11 5.3 Lawrence e Lorsch…………………..………………………………………..12 5.4 Joan Woodward……………..…………………………………………………14 6.0 AMBIENTE........................................................................................................16 6.1 AMBIENTE GERAL....................................................................................17 6.2 AMBIENTE TAREFA..................................................................................20 7.0 TECNOLOGIA..................................................................................................22 8.0 CONCLUSÃO...................................................................................................23 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................24 1.0 Introdução Mostrar uma visão contingencial e relativista das organizações, com seus ambientes e pessoas, mostrando que existem várias maneiras de atuar, organizar e administrar. Apresentando estudos de diferentes autores que, através de várias pesquisas em diversas empresas, contribuíram para a formação da teoria da contingência. 2.0 A origem A Teoria contingencial nasceu a partir de uma série de pesquisas feitas para verificar quais os modelos de estrutura organizacionais mais eficazes em determinados tipos de indústrias. Essas pesquisas e estudos foram contingentes na medida em que procuravam compreender o modo pelo qual as empresas funcionavam diante das condições. Estas condições variam de acordo com o ambiente ou contexto que as empresas escolheram como seu domínio. 3.0 A teoria contingencial Enfatiza que não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa. Tudo é relativo. Tudo depende. explica que existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o alcance eficaz dos objetivos. As variáveis ambientais são variáveis independentes, enquanto as técnicas administrativas são variáveis dependentes dentro de uma relação funcional. 3.0 A teoria contingencial Em vez de uma relação de causa e efeito entre as variáveis do ambiente (independentes) e as variáveis administrativas (dependentes). existe uma relação funcional entre elas. Essa relação funcional é do tipo "se-então". 3.0 A teoria contingencial A relação funcional entre as variáveis independentes e dependentes não implica que haja uma relação de causa-e-efeito, pois a administração é ativa e não passivamente dependente na prática da administração contingencial. As relações funcionais entre as condições ambientais e as práticas administrativas devem ser constantemente identificadas e especificadas. 4.0 características da teoria da contingência 5.0 Principais autores Alfred D. Chandler; Burns e Stalker; Lawrence e Lorsch; Joan Woodward. 5.1 Pesquisa de Chandler Estratégia e estrutura: Processo histórico Acumulação de Recursos Racionalização do uso dos recursos Continuação do crescimento (P&D) Racionalização do uso dos recursos em expansão Resultado: a estratégia define a estrutura organizacional diferentes ambientes leva as empresas a adotar novas estratégias e as novas estratégias exigem diferentes estruturas organizacionais. 5.2 Pesquisa de Burns e Stalker Organizações: 5.3 Pesquisa de Lawrence e Lorsch Conceito de diferenciação e integração: Diferenciação: Org. dividida em subsistemas (departamentos) especializados para (e reage apenas a) um ambiente específico. Integração: processo gerado pelas pressões ambientais que de forma a buscar um esforço coordenado entre os vários departamentos. 5.3 Pesquisa de Lawrence e Lorsch Teoria da Contingência: A organização tem natureza sistêmica – é um sistema aberto. Características organizacionais apresentam interação entre si e com o meio ambiente. Variáveis independentes e dependentes. 5.4 Pesquisa de Woodward Classificação das organizações: Produção Unitária ou Oficina; Produção em Massa ou Mecanizada; Produção em Processo ou Automatizada. 5.4 Pesquisa de Woodward Conclusões: O desenho organizacional é afetado pela tecnologia utilizada pela instituição Há uma forte correlação entre estrutura organizacional e previsibilidade das técnicas de produção Empresas com operações estáveis necessitam de estruturas diferentes das organizações com tecnologia mutável Sempre há o predomínio de alguma função da empresa 6.0 Ambiente O ambiente geral e o ambiente de tarefa (Chiavenato página 802) 6.1 Ambiente geral Condições tecnológicas: as empresas devem acompanhar o desenvolvimento tecnológico e as inovações que ocorrem e afetam na competitividade. Condições políticas: são as decisões e definições tomadas em nível federal,estadual e municipal que influenciam as organizações e que orientam as próprias condições econômicas. Condições econômicas: diz respeito ao desenvolvimento econômico ou a retração econômica que influenciam as organizações, como: a inflação, a balança de pagamento do país, a distribuição de renda interna e etc. 6.1 Ambiente geral Condições demográficas: são alguns aspectos , por exemplo, população, raça, religião, sexo, taxa de crescimento e idade que influenciam no mercado atual e futuro das empresas. Condições ecológicas: é quando as organizações são afetadas com problemas de ecologia social, como: poluição clima e transportes, comunicações e etc. 6.1 Ambiente geral Condições culturais: é a cultura influenciando na relação organização-consumidor. Condições legais: são as condições de legislação que influenciam as empresas como os elementos normativos de caráter comercial, trabalhista, fiscal e civil 6.2 Ambiente de tarefa Fornecedores de entrada: são os fornecedores de todos os tipos de recursos que uma empresa necessita para suas operações.(Recursos matérias, financeiros e humanos). Clientes ou usuários: são os consumidores das saídas das organizações. 6.2 Ambiente de tarefa Concorrentes: Cada organização disputa tanto os recursos de entrada como os recursos de saída. Entidades reguladoras: são as entidades que regulam e fiscalizam as atividades das organizações, por exemplo, órgãos regulamentadores do governo 7.0 Tecnologia Tecnologia de elos em sequência: é baseado na interdependência serial das tarefas necessárias para completar um produto, ou seja, uma operação depende da outra. É o caso da linha de montagem. Tecnologia mediadora: é baseada em que diferentes tarefas padronizadas são distribuídas extensivamente em diferentes locais; ênfase em clientes separados, mas interdependentes, que são mediados pela empresa. Possui tecnologia fixa e estável. Tecnologia intensiva: as tarefas são focalizadas sobre cada cliente individualmente, ou seja, possui grande ênfase no cliente. A tecnologia é flexível. Por exemplo, um hospital. 8.0 Conclusão Assim a Teoriada Contingência apresenta os seguintes aspectos básicos: A organização é de natureza sistêmica. A organização é um sistema aberto. As variáveis organizacionais apresentam um complexo inter relacionamento entre si e o ambiente. Conclui-se ainda que há uma estreita dependência da organização em relação ao seu ambiente e a tecnologia adotada, onde uma organização não depende dela própria, mas sim das circunstâncias ambientais e da tecnologia que ela utiliza no momento. Referencias bibliográficas CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a Teoria Geral da Administração. 5ª edição, 1997.
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