RTOrd-0011349-77.2014.5.18.0003_docs_1_23

Prévia do material em texto

27/09/2014
 
ATENÇÃO: Processo tramitando pelo sistema PJe. 
Para maiores detalhes acesse o sitio: http://pje.trt18.jus.br/primeirograu 
 
 
Número:0011349-77.2014.5.18.0003
 
 
Classe: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO
 
Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região - 1º Grau
PJe - Processo Judicial Eletrônico
Consulta Processual
Documentos
Id. Data da Assinatura Documento Tipo
4110556 14/08/2014 Petição em PDF Certidão
4110557 14/08/2014 PETIÇÃO INICIAL - G B
TRANSPORTADORA LTDA -
JOSE RIBEIRO DOS SANTOS
FILHO - 2014
Petição Inicial
4110567 14/08/2014 PROCURAÇÃO E
ASSISTÊNCIA SINDICAL
Procuração
4110573 14/08/2014 CTPS E OUTROS CTPS
4110589 14/08/2014 TRCT, COPIAS CHEQUES E
OUTROS DOCUMENTOS
Documento Diverso
4110611 14/08/2014 EXTRATO FGTS JOSE
RIBEIRO DOS SANTOS FILHO
- G B TRANSPORTADORA
Documento Diverso
4110624 14/08/2014 CCT CARGAS - PERÍODOS
2013-2014
Documento Diverso
4110636 14/08/2014 CCT CARGAS - 2014-2015 Documento Diverso
4120470 15/08/2014 PETIÇÃO DE JUNTADA DE
EXTRATOS BANCÁRIOS
Petição (outras)
4120471 15/08/2014 EXTRATOS BANCÁRIOS
RECLAMANTE
Documento Diverso
4154635 19/08/2014 Notificação Notificação
4252927 28/08/2014 certidão Certidão
4252928 28/08/2014 ar Aviso de Recebimento (AR)
4280161 01/09/2014 Habilitação em processo Petição (outras)
4280173 01/09/2014 Exceção de Incompetência Exceção de Incompetência
Documentos
Id. Data da Assinatura Documento Tipo
4280208 01/09/2014 Contestação Contestação
4280209 01/09/2014 Procuração Procuração
4280222 01/09/2014 Contrato Social Contrato Social
4280295 01/09/2014 TRCT e Outros Documento Diverso
4280311 01/09/2014 documentos diversos 01 Documento Diverso
4280318 01/09/2014 documentos 02 Documento Diverso
4333261 04/09/2014 Ata da Audiência Ata da Audiência
TERMO DE PETICIONAMENTO EM PDF
 [JOSE RIBEIRO DOS SANTOS FILHO, ALAOR ANTONIO MACIEL] x [G B TRANSPORTADORA LTDA -:AUTUAÇÃO
M E ]
 A L A O R A N T O N I O M A C I E L:P E T I C I O N A N T E
Nos termos do artigo 1º do Ato número 423/CSJT/GP/SG, de 12 de novembro de 2013, procedo à juntada, em anexo, de petição
em arquivo eletrônico, tipo “Portable Document Format” (.pdf), de qualidade padrão “PDF-A”, nos termos do artigo 1º, § 2º,
inciso II, da Lei nº 11.419, de 19 de dezembro de 2006, e em conformidade com o parágrafo único do artigo 1º. do Ato acima
mencionado, sendo que eventuais documentos que a instruem também serão anexados.
14 de agosto de 2014
 ALAOR ANTONIO MACIEL
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070308400000004081879
Número do documento: 14081416070308400000004081879 Num. 4110556 - Pág. 1
Exmo. Sr. Dr. Juiz Federal Titular da __ Vara do Trabalho de Goiânia-
Go. 
 
 
 
 JOSÉ RIBEIRO DOS SANTOS FILHO, 
brasileiro, casado, motorista-carreteiro, atualmente desempregado, 
residente à Avenida Brasil, Q-D, L-02-D, casa 02, Jardim Belo 
Horizonte, Aparecida de Goiânia-GO – CEP 74.976-020, FONES 3283-
1700 e 8303-4301, portador do CPF Nº 130.477.361-20, CI/RG Nº 
1.950.578-SSP/GO, CTPS Nº 7161039, SÉRIE 001-0-GO, PIS Nº 
106.68047.24-8, filho de Onofra Maria de Jesus, nascido aos 
09/05/1956, assistido por seu órgão de classe, Sindicato dos 
Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado de Goiás e 
através de seu procurador, infra-assinado (m. j.), com endereço 
profissional à Rua T-36, nº 2.601, Setor Bueno, Goiânia - Go - fones 
(62) 3574-9900 e 9977-1131, vem à douta e honrada presença de V. 
Excia. interpor... 
 
 
 RECLAMATÓRIA TRABALHISTA em face 
de ... 
 
 
G B TRANSPORTADORA LTDA., pessoa 
jurídica, de direito privado, CNPJ nº 09.566.784/0001-94, estabelecida 
à Av. Juscelino Kubitscheck, Q-01, L-12/13/36/37, Vila Maria – CEP 
74.919-420 – Aparecida de Goiânia-GO – fone (62) 3283-1140, pelos 
fatos e fundamentos seguintes: 
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070355300000004081880
Número do documento: 14081416070355300000004081880 Num. 4110557 - Pág. 1
 I – DA DATA DE ADMISSÃO DO RECLAMANTE 
 
O Reclamante foi admitido como empregado da 
Reclamada na data de 13 de janeiro de 2.014. 
 
II – DAS FUNÇÕES DO RECLAMANTE: 
MOTORISTA-CARRETEIRO. DAS ATIVIDADES FINS DA 
RECLAMADA: TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS PARA 
TERCEIROS 
 
 Durante todo o pacto laboral, o Reclamante exerceu a 
função de motorista-carreteiro, transportando produtos da Cargil, de 
Goiânia-Go para São Paulo e vice-versa; da Nestlé de Goiânia-Go 
para Santos-SP, de Santos-SP para Mairink-SP e de Mairink-SP para 
Goiânia-Go; da Nestlé de Goiânia-Go para Recife-PE e de Recife-Pe 
para Brasília-DF ou Cezarina-GO; da Cargil, de Goiânia-Go para o Rio 
de Janeiro e vice-versa; e para outras localidades. 
 
A Reclamada tem por atividade-fim o transporte de 
encomendas e cargas para terceiros. 
 
III – DA VARIAÇÃO SALARIAL DO RECLAMANTE. 
SALÁRIO FIXO + COMISSÕES “POR FORA”. DATA BASE DA 
CATEGORIA EM MAIO/2014 
 
O Reclamante recebia da Reclamada um salário fixo, 
no valor de R$1.005,00/mês no período de 13/01/2014 a 30/04/2014, e 
de R$1.080,37/mês a partir de 01/05/2014 (reajuste 7,5% - data base), 
acrescido de comissões de 5% (cinco por cento) sobre o valor dos 
fretes, o que dava uma média de comissões de R$1.200,00/mês, 
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070355300000004081880
Número do documento: 14081416070355300000004081880 Num. 4110557 - Pág. 2
perfazendo uma remuneração média mensal de 
R$2.200,00/R$2.300,00 (fixo + comissões) 
 
Mas essas comissões eram pagas “por fora”. 
 
Assim sendo, requer o Reclamante sejam calculadas 
e pagas as parcelas ora reclamadas com base no salário fixo de 
R$1.080,37 + R$1.200,00 de média de comissões + R$240,00 de 
RSRs sobre as comissões + horas extras. 
 
 IV – DA DATA E DA FORMA DE RESCISÃO 
CONTRATUAL DO RECLAMANTE. DISPENSA SEM AVISO PRÉVIO 
E SEM JUSTA CAUSA 
 
 O Reclamante foi dispensado do emprego sem aviso 
prévio e sem justa causa na data de 26 de julho de 2.014. 
 
V – DAS DIFERENÇAS DE VERBAS RESCISÓRIAS: 
DIFERENÇA DE AVISO PRÉVIO INDENIZADO, DE 13º SALÁRIO, 
DE FÉRIAS + 1/3. DO NÃO RECOLHIMENTO DA MULTA DE 40% 
DO FGTS. DA FALTA DE ENTREGA DO TRCT/FGTS/CÓD. 01 E 
DOS FORMULÁRIOS DO SEGURO-DESEMPREGO (SD/CD). 
EXPEDIÇÃO DE CERTIDÃO NARRATIVA OU INDENIZAÇÃO 
SUBSTITUTIVA 
 
A Reclamada pagou ao Reclamante o aviso 
indenizado, o 13º salário, as férias + 1/3 sem incluir a média de 
comissões percebidas durante o pacto laboral, os RSRs sobre as 
comissões, e as horas extras habituais, de forma que restam 
diferenças em todas essas parcelas. 
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070355300000004081880
Número do documento: 14081416070355300000004081880 Num. 4110557 - Pág. 3
A Reclamada também não recolheu e nem pagou ao 
Reclamante a multa de 40% sobre o FGTS de todo o pacto laboral. 
 
 A Reclamada também não entregou ao Reclamante o 
TRCT/FGTS/CÓD. SJ2, para saque do FGTS do período trabalhado 
(Art. 20, inciso I, da Lei 8.036/90). Também não providenciou a chave 
de conectividade visando a liberação do FGTS ao Reclamante. 
 
 A Reclamada também não entregou ao Reclamante 
os formulários para recebimento do SEGURO-DESEMPREGO 
(SD/CD), apesar Dele Ter sido dispensado sem justa causa, Ter 
trabalhado mais de 40 meses nos 24 meses anteriores à sua dispensa 
sem justa causa,estar desempregado e não recebendo seguro-
desemprego e nenhum outro benefício previdenciário (Leis 7.998/90, 
8.019/90, 8.900/94 e Resoluções do CODEFAT). 
 
Assim sendo, requer o Reclamante seja a Reclamada 
condenada a lhe pagar as diferenças de aviso prévio, de 13º salário, de 
férias + 1/3, relativamente a todo o pacto laboral, por conta da 
incidência/reflexo das comissões “por fora” + RSRs sobre as 
comissões + horas extras. 
 
Requer o Reclamante, ainda, seja a Reclamada 
condenada a recolher a multa de 40% sobre o FGTS de todo o pacto 
laboral, inclusive sobre as diferenças de FGTS ora reclamadas, 
relativas aos reflexos das comissões e dos RSRs s/comissões. 
 
Requer o Reclamante, também, seja a Reclamada 
condenada a lhe entregar o TRCT/FGTS/CÓD. SJ2, sob pena de, não 
o fazendo, ser condenada lhe pagar diretamente o FGTS de todo o 
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070355300000004081880
Número do documento: 14081416070355300000004081880 Num. 4110557 - Pág. 4
pacto laboral (Arts. 15 e 20, inciso I, da Lei 8.036/90). Requer o 
Reclamante, se for o caso, seja expedido ALVARÁ para saque do 
FGTS do Reclamante, depositado pela Reclamada, em conta 
vinculada (v. extrato anexo) 
 
 Requer o Reclamante, outrossim, seja a Reclamada 
condenada a lhe entregar os formulários para obtenção do SEGURO-
DESEMPREGO (SD/CD), sob pena de, expedição de CERTIDÃO 
NARRATIVA para fins de obtenção do benefício junto ao 
Ministério do Trabalho, sendo prejuízo do pagamento da indenização 
substitutiva, no valor equivalente a 5 parcelas de R$1.304,63 cada 
(Leis 7.998/90, 8.019/90, 8.900/94 e Resoluções do CODEFAT). 
 
 Requer o Reclamante, ainda, que lhe sejam pagas 
na audiência inaugural as verbas rescisórias incontroversas, sob 
pena de multa de 50%, o que se requer com base no disposto no 
Art. 467 da CLT, com a nova redação dada pela Lei nº 10.272, de 
05/09/2001. 
 
VI – DOS TICKETS-REFEIÇÃO E DOS TICKETS-
ALIMENTAÇÃO PREVISTOS EM CONVENÇÃO COLETIVA DE 
TRABALHO. DO NÃO PAGAMENTO DOS TICKTETS-REFEIÇÃO E 
DOS TICKETS-ALIMENTAÇÃO 
 
A Reclamada não pagou ao Reclamante, durante todo 
o pacto laboral, os TICKETS-REFEIÇÃO previstos no Parágrafo 
Primeiro, da Cláusula Décima Terceira, da Convenção Coletiva de 
Trabalho, aplicável aos empregados das empresas de transporte de 
cargas de Goiás, como é o caso das Reclamadas, períodos 2013/2014 
e 2014/2015, no valor de R$11,00 por dia de trabalho até 30/04/2014 e 
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070355300000004081880
Número do documento: 14081416070355300000004081880 Num. 4110557 - Pág. 5
de R$13,00 por dia de trabalho a partir de 01/05/2014 ou 
R$338,00/mês (26 TR/mês), já que o Reclamante trabalhava durante 6 
dias na semana ou 26 dias/mês (v. CCTs anexas). Também não lhe 
concedeu benefício equivalente. 
 
Ainda, a Reclamada não pagou ao Reclamante, 
durante todo o pacto laboral, os TICKETS-ALIMENTAÇÃO previstos no 
Parágrafo Segundo, da Cláusula Décima Terceira, da Convenção 
Coletiva de Trabalho, aplicável aos empregados das empresas de 
transporte de cargas de Goiás, como é o caso da Reclamada, períodos 
2013/2014 e 2014/2015, no valor mensal de R$162,00 até 30/04/2014 
e no valor mensal de R$175,00 a partir de 01/05/2014. (v. CCTs 
anexas). 
 
Conforme se vê de referida cláusula da Convenção 
Coletiva de Trabalho, da categoria a que pertence o Reclamante 
(doctos. anexos), são assegurados aos empregados das empresas de 
transporte de carga do Estado de Goiás, como é o caso da 
Reclamada, o direito ao recebimento simultâneo de 02 (dois) 
benefícios alimentares, sendo um denominado TICKETS-REFEIÇÃO, 
no valor de R$11,00/R$13,00 por dia de trabalho, cabendo ao 
empregado bancar 20% do benefício, podendo esse ser substituído por 
tickets ou fornecimento de refeições mediante convenio com 
restaurantes. E o outro, denominado TICKETS-ALIMENTAÇÃO, no 
valor de R$162,00/R$175,00 por mês, a ser pago a todos os 
empregados das empresas de cargas, inclusive aos motoristas que 
estiverem viajando, podendo o empregador descontar o equivalente a 
5% do salário do trabalhador. O TICKET-ALIMENTAÇÃO pode ser 
substituído por CESTA BÁSICA no valor equivalente. 
 
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070355300000004081880
Número do documento: 14081416070355300000004081880 Num. 4110557 - Pág. 6
Assim sendo, requer o Reclamante seja a Reclamada 
condenada a lhe pagar, durante todo o pacto laboral, os TICKETS-
REFEIÇÃO previstos no Parágrafo Primeiro, da Cláusula Décima 
Terceira, da CCT/CARGA-GO, períodos 2013/2014 e 2014/2015, no 
valor de R$286,00/mês até 30/04/2014 e de R$338,00/mês a partir 
de 01/05/2014, com juros e correção monetária. 
 
Requer o Reclamante, ainda, seja a Reclamada 
condenada a lhe pagar, durante todo o pacto laboral, os TICKETS-
ALIMENTAÇÃO previstos no Parágrafo Segundo, da Cláusula 
Décima Terceira, da CCT/CARGA-GO, períodos 2013/2014 e 
2014/2015, no valor de R$162,00/mês até 30/04/2014 e de 
R$175,00/mês a partir de 01/05/2014, com juros e correção 
monetária. 
 
VII – DO NÃO PAGAMENTO DAS DIÁRIAS 
PREVISTAS EM CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 
 
Durante todo o pacto laboral, no cumprimento da 
função de motorista-carreteiro, o Reclamante permanecia viajando a 
serviço da Reclamada, inclusive pernoitando fora de seu domicílio 
residencial, durante uma média de 26 dias/mês, sempre para 
localidades acima de 100 km, transportando produtos da Cargil, de 
Goiânia-Go para São Paulo e vice-versa; da Nestlé de Goiânia-Go 
para Santos-SP, de Santos-SP para Mairink-SP e de Mairink-SP para 
Goiânia-Go; da Nestlé de Goiânia-Go para Recife-PE e de Recife-Pe 
para Brasília-DF ou Cezarina-GO; da Cargil, de Goiânia-Go para o Rio 
de Janeiro e vice-versa, etc.. 
 
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070355300000004081880
Número do documento: 14081416070355300000004081880 Num. 4110557 - Pág. 7
O “caput” da Cláusula Décima Terceira, da convenção 
coletiva de trabalho, aplicável aos empregados das empresas de 
transportes de cargas com atividade em Goiás, períodos 2013/2014, 
2014/2015, estabelece o seguinte: 
 
“... As empresas pagarão aos motoristas e demais 
empregados que estiverem viajando a seu serviço, 
cujo raio de ação seja superior a 100 (cem) 
quilômetros, e que tiverem de pernoitar e/ou tomar 
refeições fora de seus domicílios residenciais; 
uma diária indivisível no valor equivalente a R$ 
45,00 (quarenta e cinco reais) a partir de 
01/05/2014. Fica estabelecido que no caso de raio 
inferior a 100 (cem) quilômetros será pago o valor 
de R$ 15,00 (quinze reais) para almoço, e jantar 
quando este for obrigado a chegar na empresa 
após já ter cumprido a sua jornada diária de oito 
horas. Este valor poderá ser pago com 
TicketRefeição. ...” 
 
A Primeira Reclamada não pagou ao Reclamante, 
durante todo o pacto laboral, as diárias previstas no “caput” da 
Cláusula Décima Terceira, da convenção coletiva de trabalho acima 
transcrita, períodos 2013/2014 e 2014/2015, em número de 26 diárias 
por mês trabalhado. 
 
Assim sendo, requer o Reclamante seja a Reclamada 
condenada a lhe pagar, durante todo o pacto laboral, as diárias 
previstas no “caput” da Cláusula Décima Terceira, da convenção 
coletiva de trabalho acima transcrita, períodos 2013/2014 e 2014/2015, 
Assinado eletronicamente.A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070355300000004081880
Número do documento: 14081416070355300000004081880 Num. 4110557 - Pág. 8
em número de 26 (vinte e seis) por mês trabalhado, ao preço de 
R$40,50 (quarenta reais e cinquenta centavos) cada diária, no período 
de 13/01/2014 a 30/04/2014, e de R$45,00 (quarenta e cinco reais) 
cada diária, a partir de 01/05/2014, com juros e correção monetária. 
 
VIII – DOS RSRS SOBRE AS COMISSÕES 
 
A Reclamada não pagou ao Reclamante os RSRs 
sobre as comissões percebidas durante todo o pacto laboral, não 
obstante o disposto na Súmula 25 do C. TST. 
 
Assim sendo, com base na Súmula 25 do C. TST, 
requer o Reclamante seja a Reclamada condenada a lhe pagar os 
RSRs sobre as comissões de todo o pacto laboral, tomando-se por 
base a média de comissões de R$1.200,00/mês, em número de 5 
RSRs/mês, bem como os seus reflexos no aviso, no 13º salário, nas 
férias + 1/3 e no FGTS + 40%, com juros e correção monetária. 
 
IX – DAS DIFERENÇAS DE FGTS + 40%. REFLEXO 
DAS COMISSÕES + RSRS/COMISSÕES + HORAS EXTRAS 
 
A Reclamada não recolheu e nem pagou ao 
Reclamante o FGTS incidente sobre as comissões + RSRs + horas 
extras, de forma que restam diferenças de FGTS. 
 
Assim sendo, requer o Reclamante seja a Reclamada 
condenada a recolher ou a lhe pagar diretamente as diferenças de 
FGTS + 40% relativas a todo o pacto laboral, sobre as comissões + 
RSRs + horas extras de todo o pacto laboral, com juros, correção 
monetária e multa. 
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070355300000004081880
Número do documento: 14081416070355300000004081880 Num. 4110557 - Pág. 9
X – DO HORÁRIO DE TRABALHO. DAS HORAS 
EXTRAS E SEUS REFLEXOS. DO CONTROLE ATRAVÉS DE 
RASTREAMENTO/MONITORAMENTO ELETRÔNICO DA CARRETA 
COM A QUAL O RECLAMANTE TRABALHAVA 
 
Durante todo o pacto laboral, o Reclamante trabalhou 
das 06:00 às 22:00 horas, em média, com intervalo de 01:00 hora para 
almoçar e 01:00 hora para jantar, de segunda a domingo, gozando 
uma folga semanal em dias variados, perfazendo uma média de 14 
horas efetivamente trabalhadas/dia ou 84 horas por semana, das quais 
44 horas/semana eram normais e 40 horas/semana eram 
extraordinárias, perfazendo um total de 200 horas extras/mês (40 h. 
extras/semana : 6 dias/semana x 30 dias/mês = 200 horas extras/mês). 
 
A esse respeito, visando acabar com a farra do 
trabalho em regime similar ao de escravidão no transporte rodoviário 
em geral, foi editada a Lei 12.619, de 30 de abril de 2012, que, em seu 
Art. 2º, inciso V, estabelece o seguinte: 
 
“São direitos dos motoristas profissionais, além 
daqueles previstos no Capítulo II do Título II e no 
Capítulo II do Título VIII da Constituição Federal: 
 
... V – jornada de trabalho e tempo de direção 
controlados de maneira fidedigna pelo 
empregador, que poderá valer-se de anotação em 
diário de bordo, papeleta ou ficha de trabalho 
externo, nos termos do § 3º do art. 74 da 
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, 
aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio 
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070355300000004081880
Número do documento: 14081416070355300000004081880 Num. 4110557 - Pág. 10
de 1943, ou de meios eletrônicos idôneos 
instalados nos veículos, a critério do empregador. 
 
O Reclamante tinha o seu horário de trabalho 
controlado através de rastreamento e monitoramento eletrônico da 
carreta com a qual ele trabalhava e também através dos discos de 
tacógrafo. 
 
Ocorre que, apesar da existência de efetivo controle 
de horário do Reclamante, a Reclamada não lhe pagou as horas extras 
trabalhadas e seus reflexos. 
 
Assim sendo, requer o Reclamante seja a Reclamada 
condenada a lhe pagar as horas extras trabalhadas durante todo o 
pacto laboral, em número de 200 horas extras por mês trabalhado, 
tomando-se por base o salário fixo mensal, adicional de 50% e o 
divisor de 220 horas, bem como os seus reflexos no aviso prévio, no 
13º salário, nas férias + 1/3, nos RSRs e no FGTS 40%. 
 
Requer o Reclamante, ainda, seja a Reclamada 
condenada a lhe pagar o adicional de 50% sobre as comissões obtidas 
em horário extraordinário (Súmula 340 do TST), tendo por base 
comissões médias de R$1.200,00, bem como os seus reflexos no 
aviso, no 13º salário, nas férias + 1/3 e no FGTS + 40%. 
 
XI – DO HORÁRIO DE TRABALHO. DA NÃO 
OBSERVÂNCIA DO INTERVALO DE 11 HORAS ENTRE UMA 
JORNADA E OUTRA (INTERVALOS INTERJORNADAS), PREVISTO 
NO ARTIGO 66 DA CLT. OJ SDI-I Nº 355 E SÚMULA 110 DO C. TST. 
DAS HORAS EXTRAS E SEUS REFLEXOS 
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070355300000004081880
Número do documento: 14081416070355300000004081880 Num. 4110557 - Pág. 11
Durante todo o pacto laboral, o Reclamante trabalhou 
das 06:00 às 22:00 horas, em média, com intervalo de 01:00 hora para 
almoçar e de 01:00 hora para jantar, de segunda a domingo, gozando 
uma folga semanal em dias variados, e tinha seu horário controlado 
através de discos de tacógrafos e relatório de rastreamento via satélite, 
conforme estabelece o Art. 74, § 3º, da CLT, de forma que, entre uma 
jornada e outra, não era observado o intervalo mínimo de 11 horas, 
conforme determina o disposto no Art. 66, da CLT, que diz o seguinte: 
 
“Entre duas jornadas de trabalho haverá um 
período mínimo de onze horas consecutivas para 
descanso.” 
 
Por sua vez, a OJ SDI-I nº 355, do C. TST, estabelece 
o seguinte: 
 
“Intervalo interjornadas. Inobservância. Horas 
extras. Período pago como sobrejornada. Art. 66 
da CLT. Aplicação analógica do § 4º do art. 71 da 
CLT. O desrespeito ao intervalo mínimo 
interjornadas previsto no art. 66 da CLT acarreta, 
por analogia, os mesmos efeitos previstos no § 4º 
do art. 71 da CLT e na Súmula n. 110 do TST, 
devendo-se pagar a integralidade das horas que 
foram subtraídas do intervalo, acrescidas do 
respectivo adicional.” 
 
A Súmula 110 do C. TST diz o seguinte: 
 
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070355300000004081880
Número do documento: 14081416070355300000004081880 Num. 4110557 - Pág. 12
“No regime de revezamento, as horas trabalhadas 
em seguida ao repouso semanal de 24 horas, com 
prejuízo do intervalo mínimo de 11 horas 
consecutivas para descanso entrejornadas, devem 
ser remuneradas como extraordinárias, inclusive 
com o respectivo adicional.” 
 
A não observância, por parte do empregador, do 
intervalo mínimo de 11 horas, do final de uma jornada para o início da 
jornada do dia seguinte (Art. 66, da CLT), acarreta para Ele a 
obrigação de pagar ao empregado que trabalhar nessa situação, como 
extras, as horas faltantes para se completar referido intervalo (11 horas 
de um dia para o outro), inclusive com o respectivo adicional. 
 
No caso do Reclamante, que trabalhava das 06 às 
22:00 horas, em média, geralmente ele gozava uma média de 8 horas 
de intervalo entre o término da jornada do dia anterior e o início da 
jornada do dia posterior, de forma que, durante todo o pacto laboral, 
ele tem direito de receber 03 horas extras por dia trabalho, com o 
adicional de 50%, bem como seus reflexos, por conta da inobservância 
do intervalo interjornada previsto no Art. 66 da CLT e na OJ SDI-I nº 
355,do C. TST e na Súmula 110 do C. TST. 
 
Assim sendo, com base no disposto no Artigo 66 da 
CLT, na OJ SDI-I nº 355 e na Súmula 110 do C. TST, requer o 
Reclamante seja a Reclamada condenada a lhe pagar, durante todo o 
pacto laboral, o valor equivalente a 3 horas extras por dia de trabalho, 
num total de 90 horas extras/mês, em razão da não observância do 
intervalo mínimo de 11 horas, entre o fim da jornada do dia anterior e o 
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070355300000004081880
Número do documento: 14081416070355300000004081880 Num. 4110557 - Pág. 13
início da jornada do dia seguinte, bem como seu seus reflexos no aviso 
prévio, no 13º salário, nas férias + 1/3, nos RSRs e no FGTS + 40%. 
 
Requer o Reclamante, ainda, sejam juntados aos 
autos, pelas Reclamadas, de todos os seus controles de horário de 
trabalho, relativamente a todo o pacto laboral, pena de confissão, nos 
termos do disposto nos Arts. 355, 356 e 359 do CPC, Art. 74, § 3º, da 
CLT e Súmula 338 do C. TST. 
 
XII – DAS PARCELAS DEVIDAS. DOS CÁLCULOS 
 
Por todo o exposto, requer o Reclamante seja a 
Reclamada condenada a lhe pagar as seguintes parcelas: 
 
DA REMUNERAÇÃO DO RECTE: 
- R$1.080,37 – salário fixo mensal 
- R$1.200,00 – média de comissões 
- R$ 240,00 – média de 5 RSRs s/comissões 
- R$1.473,22 – méd. 200 horas extras/mês 
- R$ 662,94 – méd. 90 h. extras intervalos interjornadas 
- R$ 545,45 – ad. 50% s/ comissões em horas extras 
- R$5.201,98 – REMUNERAÇÃO DO RECTE. 
 
DAS PARCELAS DEVIDAS: 
- Diferença de aviso prévio indenizado – reflexo das 
comissões “por fora” + DSRs s/ comissões + horas 
extras + ad. 50% s/comissões em horas extras R$ 4.120,98 
- Diferença de 13º salário de 2.014 – 08/12 – refle- 
xo das comissões “por fora” + DSR s/ comissões + 
horas extras + ad. 50% s/ comissões em horas ex- 
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070355300000004081880
Número do documento: 14081416070355300000004081880 Num. 4110557 - Pág. 14
tras R$ 2.747,32 
- Diferença de férias proporcionais - 08/12 - reflexo 
das comissões “por fora” + DSR s/comissões + ho- 
ras extras + ad. 50% s/ comissões em horas extras R$ 2.747,32 
- 1/3 férias acima R$ 915,77 
- 30 RSRs s/comissões – 13/01/2014 a 26/07/2014 R$ 1.440,00 
- 1.280 horas extras – s/salário fixo – méd. 200 ho- 
ras extras/mês – 13/01/2014 a 26/07/2014 R$ 8.770,68 
- 579 horas extras ref. intervalos interjornadas – s/ 
salário fixo – méd. 90 h.extras/mês – 13/01/2014 a 
26/07/2014 R$ 3.967,36 
- Adicional 50% s/ comissões obtidas em horário 
extraordinário – 13/01/2014 a 26/07/2014 R$ 3.490,88 
- Tickets-Refeição – Parágrafo Primeiro, da Cláu- 
sula Décima Terceira,das CCTs 2013/2014 e 2014/ 
2015 – R$286,00/mês 13/01/2014 a 30/04/2014 e 
R$338,00/mês a partir de 01/05/2014 R$ 1.598,82 
- Tickets-Alimentação – Parágrafo Segundo, Cláu- 
sula Décima Terceira, da CCT 2014/2015, no valor 
de R$162,00/mês no período de 13/01/2014 a 30/ 
04/2014 e de R$175,00/mês a partir de 01/05/2014 R$ 1.000,35 
- 156 diárias – “caput” da Cláusula Décima Tercei- 
ra, das CCTs 2013/2014 e 2014/2015 – 13/01/2014 
a 26/07/2014 – R$40,50 cada até 30/04/2014 e R$ 
45,00 cada diária a partir de 01/05/2014 R$ 6.669,00 
- FGTS s/comissões “p/ fora” – média de R$1.200, 
00/mês – 13/01/2014 a 26/07/2014 R$ 624,00 
- FGTS s/ dif.de aviso + dif. 13° salário + RSRs s/ 
comissões + horas extras + ad. 50% s/comissões 
em horário extraordinário R$ 1.962,97 
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070355300000004081880
Número do documento: 14081416070355300000004081880 Num. 4110557 - Pág. 15
- 40% do FGTS acima (R$624,00 + R$1.962,97) R$ 1.034,78 
- 40% do FGTS depositado em conta vinculada R$ 183,07 
- Honorários assistenciais – 15% R$ 6.190,99 
TOTAL APURADO R$47.464,32 
 
REQUER AINDA: 
a) Seja entregue o TRCT/FGTS, no cód. SJ2 (ANTIGO CÓDIGO 01), 
bem como chave de conectividade, pena de pagamento do FGTS do 
período trabalhado. Requer, ainda, se for o caso, a expedição de 
ALVARÁ para saque do FGTS depositado em conta vinculada; 
b) Sejam entregues ao Reclamante os formulários para obtenção do 
SEGURO-DESEMPREGO, pena de expedição de CERTIDÃO 
NARRATIVA para obtenção do benefício ou mesmo pagamento da 
indenização substitutiva no valor equivalente a 5 parcelas de 
R$1.304,63 cada; 
c) Sejam notificados à SRTEGO, ao INSS, à CEF/FGTS, e ao 
Ministério Público do Trabalho; 
d) Pagamento de honorários advocatícios, no percentual de 15%, nos 
termos da Lei 5.584/70 e nas Súmulas 219 e 329 do C. TST; 
e) Sejam concedidos ao Reclamante os benefícios da Justiça Gratuita, 
vez que ele encontra-se desempregado e sem condições financeiras 
de arcar com as despesas do presente feito, sem o sacrifício pessoal e 
de sua família (Leis 5.584/70 e 1.060/50); 
 
 Requer, ainda, sejam julgados procedentes todos os 
pedidos, condenando-se a Reclamada no pagamento de todas as 
parcelas postuladas, acrescidas de juros, correção monetária, custas e 
demais cominações legais. 
 
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070355300000004081880
Número do documento: 14081416070355300000004081880 Num. 4110557 - Pág. 16
 Requer, ainda, seja Notificada a Reclamada, no 
endereço indicado, dando-lhe ciência do inteiro teor da presente 
Reclamatória Trabalhista, para que tome conhecimento e, querendo, 
apresente a sua defesa e compareça à audiência de conciliação, a ser 
designada previamente, sob pena de revelia e confissão quanto à 
matéria de fato. 
 
Protesta provar o alegado por todos os meios legais 
de provas, seja documental, pericial, testemunhal, depoimento pessoal 
do representante legal da Reclamada, o que se requer, pena de 
confissão. Requer, ainda, prazo para a juntada posterior de outros 
documentos. 
 
 Dá-se à presente o valor de R$47.464,32 
(QUARENTA E SETE MIL, QUATROCENTOS E SESSENTA E 
QUATRO REAIS E TRINTA E DOIS CENTAVOS), para todos os 
efeitos legais. 
 
 N. Termos 
 
P. Deferimento 
 
 Goiânia-GO, 14 de agosto de 2.014 
 
 
 P.p. ALAOR ANTÔNIO MACIEL-OAB/GO 6.054 
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070355300000004081880
Número do documento: 14081416070355300000004081880 Num. 4110557 - Pág. 17
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070404900000004081890
Número do documento: 14081416070404900000004081890 Num. 4110567 - Pág. 1
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070404900000004081890
Número do documento: 14081416070404900000004081890 Num. 4110567 - Pág. 2
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070453100000004081896
Número do documento: 14081416070453100000004081896 Num. 4110573 - Pág. 1
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070453100000004081896Número do documento: 14081416070453100000004081896 Num. 4110573 - Pág. 2
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070453100000004081896
Número do documento: 14081416070453100000004081896 Num. 4110573 - Pág. 3
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070500600000004081912
Número do documento: 14081416070500600000004081912 Num. 4110589 - Pág. 1
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070500600000004081912
Número do documento: 14081416070500600000004081912 Num. 4110589 - Pág. 2
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070500600000004081912
Número do documento: 14081416070500600000004081912 Num. 4110589 - Pág. 3
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070500600000004081912
Número do documento: 14081416070500600000004081912 Num. 4110589 - Pág. 4
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070500600000004081912
Número do documento: 14081416070500600000004081912 Num. 4110589 - Pág. 5
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070500600000004081912
Número do documento: 14081416070500600000004081912 Num. 4110589 - Pág. 6
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070500600000004081912
Número do documento: 14081416070500600000004081912 Num. 4110589 - Pág. 7
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070500600000004081912
Número do documento: 14081416070500600000004081912 Num. 4110589 - Pág. 8
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070500600000004081912
Número do documento: 14081416070500600000004081912 Num. 4110589 - Pág. 9
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070500600000004081912
Número do documento: 14081416070500600000004081912 Num. 4110589 - Pág. 10
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070500600000004081912
Número do documento: 14081416070500600000004081912 Num. 4110589 - Pág. 11
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070500600000004081912
Número do documento: 14081416070500600000004081912 Num. 4110589 - Pág. 12
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070500600000004081912
Número do documento: 14081416070500600000004081912 Num. 4110589 - Pág. 13
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070500600000004081912
Número do documento: 14081416070500600000004081912 Num. 4110589 - Pág. 14
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070546500000004081934
Número do documento: 14081416070546500000004081934 Num. 4110611 - Pág. 1
CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2013/2014 
 
 
NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: GO000609/2013 
DATA DE REGISTRO NO MTE: 02/07/2013 
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR032237/2013 
NÚMERO DO PROCESSO: 46208.006693/2013-41 
DATA DO PROTOCOLO: 25/06/2013 
 
 
SINDICATO DOS TRABALHADORES EM TRANSP RODOV NO EST GO, CNPJ 
n. 01.089.689/0001-35, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). 
ALBERTO MAGNO BORGES; 
E 
SINDICATO DAS EMPRESAS DE TRANS DE CARGAS DO EST DE GO, CNPJ 
n. 02.220.036/0001-06, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). PAULO 
AFONSO RODRIGUES DA SILVA LUSTOSA; 
celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as 
condições de trabalho previstas nas cláusulas seguintes: 
 
CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE 
As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 
1º de maio de 2013 a 30 de abril de 2014 e a data-base da categoria em 1º de maio. 
CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA 
A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) Todos os 
motoristas e demais trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado de 
Goiás, com abrangência territorial em GO. 
 
 
 
Salários, Reajustes e Pagamento 
 
Piso Salarial 
 
CLÁUSULA TERCEIRA - SALÁRIO MÍNIMO PROFISSIONAL 
 
 
As partes de forma expressa e para o período de vigência desta Convenção, se ajustam 
no sentido de que as categorias abaixo relacionadas, não perceberão, a partir de 1º de 
maio de 2013, salários inferiores a: 
 
 
 01/05/2013 
Motoristas Carreteiros R$ 1.005,50 
Demais Motoristas R$ 851,00 
Ajudantes/Carregadores R$ 681,00 
 
 
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070587900000004081947
Número do documento: 14081416070587900000004081947 Num. 4110624 - Pág. 1
PARÁGRAFO PRIMEIRO 
 
O empregado que exercer a função de motorista de veículo denominado, bitrem, 
tritem, rodotrem, treminhão e semi-reboque do tipo cegonha, receberá prêmio 
correspondente a 20% (vinte, vírgula zero zero por cento) do piso salarial estipulado 
ao motorista de carreta. O mencionado prêmio será devido durante o período em que a 
atividade for exercida e não incorporará a remuneração quando do retorno à função 
anterior. 
 
 
 
 
PARÁGRAFO SEGUNDO 
 
 
Caso haja diferenças relativas ao mês de maio/2013, serão pagas juntamente com os 
salários de junho/2013 (Salário, Ticket-Alimentação, Ticket-Refeição e PTS). 
 
PARÁGRAFO TERCEIRO 
 
Diante das exigências do novo Código de Trânsito Brasileiro a empresa poderá 
solicitar do candidato à vaga de motorista, bem como de seus atuais empregados, uma 
Certidão de seu Prontuário junto ao Detran originário de sua CNH a fim de que seja 
apurado a quantidade de pontos negativos anotados, sob pena de caracterização de 
falta grave. No caso dos atuais empregados as empresas pagarão o custo da Certidão 
junto ao Detran. 
 
 
Reajustes/Correções Salariais 
 
CLÁUSULA QUARTA - REAJUSTE 
 
 
A partir de 1º de maio de 2013, todos os empregados abrangidos pela presente 
Convenção Coletiva de Trabalho, independente da função, terão seus salários 
reajustados em 8,00% (oito vírgula zero zero por cento) sobre os salários de 1º de 
maio de 2012, compensando-se osreajustes concedidos pelas empresas durante o 
período da Convenção. 
 
 
PARÁGRAFO ÚNICO 
 
O Sindicato Profissional reconhece, para todos os efeitos legais, que toda a inflação 
havida até a presente data foi repassada para os salários, ficando zerado qualquer 
resíduo que porventura possa vir a ser reclamado, respeitada a proporcionalidade para 
aqueles admitidos após. Tendo em vista a política salarial da livre negociação. 
 
 
 
Pagamento de Salário Formas e Prazos 
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070587900000004081947
Número do documento: 14081416070587900000004081947 Num. 4110624 - Pág. 2
 
CLÁUSULA QUINTA - COMPROVANTES DE PAGAMENTOS 
 
 
As Empresas fornecerão aos seus empregados, comprovantes de pagamentos e 
descontos efetuados, discriminando, salários, horas extras, comissões, gratificações, 
ajuda de custo, prêmio de viagem, descanso semanal trabalhado e outras verbas 
percebidas. 
 
 
 
Descontos Salariais 
 
CLÁUSULA SEXTA - SERVIÇO MÉDICO-ODONTOLÓGICO, SEST/SENAT 
E PLANO DE SAÚDE 
 
 
As empresas descontarão em folha de pagamento os valores referente a serviço 
médico-odontológico, bem como as taxas devidas ao SEST/SENAT pelos 
empregados, quando autorizados por escrito. E encaminhadas pelo mesmo às 
Empresas até o último dia útil do mês em que ocorreu a despesa. Devendo ser 
reembolsadas ao SEST/SENAT até o dia 12 (doze) de cada mês subsequente da 
ocorrência. 
 
 
PARÁGRAFO PRIMEIRO Plano de Saúde 
 
É facultado a realização de contrato entre as empregadoras e empresas prestadoras de 
serviços de Plano de Saúde, por aceitação mútua dos CONVENENTES, a todos os 
empregados abrangidos por esta Convenção. 
 
 
PARÁGRAFO SEGUNDO 
 
O Plano de Saúde referido no Parágrafo anterior é destinado à prestação de assistência 
médico-hospitalar aos empregados que dele queiram participar, inclusive seus 
dependentes, considerando como tais, para os efeitos da participação no Plano o(a) 
cônjuge ou o(a) companheiro(a), na forma da Lei Federal nº 9.278, de 10/05/1996, e 
filhos solteiros, menores de dezoito (18) anos. A participação voluntária dos 
empregados e respectivos dependentes no Plano deve ocorrer mediante adesão 
simultânea ao ato de contratação, ficando, os beneficiários, sujeitos às condições de 
atendimento e ao cumprimento da carência estipulada pela prestadora dos serviços. 
 
 
PARÁGRAFO TERCEIRO 
 
Os empregados que aderirem ao Plano, autorizarão a empregadora respectiva a 
realizar, mensalmente, desconto nas suas folhas de pagamento, em valor equivalente à 
quota respectiva, ao valor estipulado entre as partes, sobre o salário-base mensal. 
Devendo a empresa comunicar ao Sindicato Suscitante para fins estatísticos, 
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070587900000004081947
Número do documento: 14081416070587900000004081947 Num. 4110624 - Pág. 3
possuindo o respectivo Plano ou contratando-o posteriormente. 
 
 
Outras normas referentes a salários, reajustes, pagamentos e critérios para 
cálculo 
 
CLÁUSULA SÉTIMA - EMPRÉSTIMOS FINANCEIROS 
 
Em atendimento ao disposto na Lei nº 10.820, de 17/12/2003, poderá ser feito 
convênio com a Caixa Econômica Federal ou com qualquer outra Instituição Bancária 
para empréstimo aos Trabalhadores, mediante interveniência do Sindicato dos 
Trabalhadores e as empresas Transportadoras. 
 
 
 
 
 
 
Gratificações, Adicionais, Auxílios e Outros 
 
Adicional de Hora-Extra 
 
CLÁUSULA OITAVA - HORAS EXTRAS 
 
Fica estabelecido que os empregados prestarão serviços suplementares, à juízo da 
empregadora, e sempre que a isto não estiverem justificadamente impedidos. A 
remuneração das horas extraordinárias trabalhadas sofrerá o acréscimo de 50% 
(cinquenta por cento) sobre a remuneração da hora normal. 
 
 
 
 
 
Adicional de Tempo de Serviço 
 
CLÁUSULA NONA - PRÊMIO POR TEMPO DE SERVIÇO 
 
 
Para cada 02 (dois) anos de efetivo serviço completado na respectiva empresa, esta 
concederá, mensalmente ao seu empregado, o equivalente a 1,5% (um e meio por 
cento) do salário mensal, fixando-se seu teto ao maior valor do salário profissional 
estipulado nesta Convenção, a título de (PTS) - Prêmio por Tempo de Serviço. Será 
devido a partir do mês seguinte em que o empregado tiver completado 01 (um) Biênio 
de Serviço. 
 
 
PARÁGRAFO ÚNICO 
 
O presente benefício não tem natureza salarial, não se incorporando nem repercutindo 
sobre quaisquer outras verbas e tem natureza transitória de duração pelo prazo desta 
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070587900000004081947
Número do documento: 14081416070587900000004081947 Num. 4110624 - Pág. 4
Convenção. 
 
 
Auxílio Habitação 
 
CLÁUSULA DÉCIMA - DO AUXÍLIO MORADIA 
 
Os imóveis concedidos pelas Empresas à habitação de seus empregados, para o 
trabalho, independente de qualquer parcela descontada a título de auxílio moradia, não 
caracterizarão remuneração ao empregado, não integrando ao salário, mesmo que a 
locação seja firmada pela Empresa com terceiros e sublocada ao empregado, 
independente da quantia cobrada pela sublocação. 
 
 
 
Auxílio Alimentação 
 
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - CESTA NATALINA 
 
Por decisão da Assembleia dos empregados da categoria profissional, as empresas 
fornecerão diretamente a todos os empregados, até o dia 20/12/2013, cestas natalinas 
através de ticket-alimentação ou outra forma a critério do empregador, no valor de R$ 
80,00 (oitenta reais) cada uma. 
 
PARÁGRAFO PRIMEIRO 
 
 
Fará jus ao referido benefício integralmente, todo o empregado, trabalhador em 
empresa de transporte de cargas secas ou líquidas, abrangidas por esta convenção, que 
for admitido até o dia 30/06/2013. 
 
 
 
 
 
PARÁGRAFO SEGUNDO 
 
O empregado que for admitido a partir do dia 01/07/2013, e que permanecer até a data 
para entrega do referido benefício, receberá proporcionalmente aos meses trabalhados 
na mesma empresa. 
 
 
 
PARÁGRAFO TERCEIRO 
 
O benefício previsto no Caput da Cláusula Décima Quinta, será concedido na forma 
prevista, apenas na vigência da presente Convenção. 
 
 
PARÁGRAFO QUARTO 
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070587900000004081947
Número do documento: 14081416070587900000004081947 Num. 4110624 - Pág. 5
 
O benefício previsto no Caput da Cláusula Décima Quinta, não terá caráter salarial, 
não incidindo qualquer desconto sobre o mesmo. 
 
 
 
Auxílio Morte/Funeral 
 
CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - AUXÍLIO FUNERAL 
 
 
No caso de falecimento de seu empregado, a Empresa concederá um auxílio-funeral 
equivalente a R$ 1.005,50 (um mil e cinco reais e cinquenta centavos), corrigidos pela 
inflação indicada pelo Governo, na data do falecimento, ao dependente habilitado em 
documento expedido pelo INSS, de acordo com o parágrafo único do artigo 2º do 
Decreto 85.845, de 26/03/81. Ficam isentas do pagamento, deste auxílio, as empresas 
que mantiverem Seguros de Vida para seus empregados. 
 
PARÁGRAFO ÚNICO Empréstimos Financeiros 
 
Em atendimento ao disposto na Lei nº 10.820, de 17/12/2003, poderá ser feito 
convênio com a Caixa Econômica Federal ou com qualquer outra Instituição Bancária 
para empréstimo aos Trabalhadores, medianteinterveniência do Sindicato dos 
Trabalhadores e as empresas Transportadoras. 
 
 
Outros Auxílios 
 
CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - REEMBOLSO DE DESPESAS 
 
 
As empresas pagarão aos motoristas e demais empregados que estiverem viajando a 
seu serviço, cujo raio de ação seja superior a 100 (cem) quilômetros, e que tiverem de 
pernoitar e/ou tomar refeições fora de seus domicílios residenciais; uma diária 
indivisível no valor equivalente a R$ 40,50 (quarenta reais e cinquenta centavos) a 
partir de 01/05/2013. Fica estabelecido que no caso de raio inferior a 100 (cem) 
quilômetros será pago o valor de R$ 13,00 (treze reais) para almoço, e jantar quando 
este for obrigado a chegar na empresa após já ter cumprido a sua jornada diária de oito 
horas. Este valor poderá ser pago com Ticket-Refeição. 
 
 
PARÁGRAFO PRIMEIRO 
 
As empresas fornecerão, antecipadamente em todos os meses abrangidos pela presente 
Convenção Coletiva de Trabalho, até o 5º útil de cada mês, aos demais empregados 
abrangidos pela presente Convenção e motoristas, quando não estiverem viajando a 
serviço da empresa, a partir de 01 de maio de 2013, em decorrência da adesão ao 
Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT, na forma da Lei e desta Convenção, 
por intermédio do "Sistema de "TICKET REFEIÇÃO , um valor equivalente a 
R$ 11,00 (onze reais), por dia efetivamente trabalhado a partir do mês de maio/2013. 
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070587900000004081947
Número do documento: 14081416070587900000004081947 Num. 4110624 - Pág. 6
 
 
PARÁGRAFO SEGUNDO 
 
As empresas fornecerão, também, a todos os seus empregados abrangidos pelo 
presente instrumento, mensalmente, o valor de R$ 162,00 (cento e sessenta e dois 
reais) por intermédio de "TICKET - ALIMENTAÇÃO" do sistema PAT - 
Programa de Alimentação do Trabalhador, (Lei 6321, de 14/04/76) que serão pagos a 
partir de 01/05/2013 junto com o salário, férias e 13º salário, por ocasião de seu 
pagamento devido. Para efeito de homologação, somente serão considerados férias e 
13º salário vencidos, não havendo proporcionalidade. 
 
 
PARÁGRAFO TERCEIRO 
 
Ficam excluídas do pagamento previsto no Parágrafo Primeiro as empresas que 
forneçam refeições a seus funcionários ou venham a fornecer com a construção de 
refeitórios, construídos nos termos do previsto na legislação do PAT Programa de 
Alimentação do Trabalhador, devendo a empresa comunicar ao Sindicato Suscitante 
respectivo o número de seu cadastro junto ao PAT, na vigência da presente 
Convenção ou que já forneçam Vale-Refeição a seus empregados. 
 
 
PARÁGRAFO QUARTO 
 
O empregado poderá solicitar à empresa, a sua opção, por escrito e com antecedência 
mínima de 30 (trinta) dias, pela troca do Ticket Refeição pelo Ticket Alimentação 
atendendo seus interesses devendo, no entanto, prevalecer o desconto de 20% 
(vinte por cento) sobre o mesmo, cuja opção permanecerá durante 12 (doze) meses. 
 
 
PARÁGRAFO QUINTO 
 
A contribuição do empregado para a utilização dos TICKETS-REFEIÇÃO, objeto 
desta Cláusula, será de 20% (vinte por cento) do referido valor total do benefício 
mensal, o qual será descontado na folha de pagamento. Quanto ao "TICKET-
ALIMENTAÇÃO" o desconto será de 5% (cinco por cento) sobre o valor pago no 
mês respectivo. 
 
CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - NÃO INCORPORAÇÃO SALARIAL DE 
BENEFÍCIOS EXTRAS 
 
 
Todo e qualquer benefício adicional que as empresas, espontaneamente já concedam 
ou vierem a conceder aos seus empregados, durante a vigência deste instrumento, tais 
como convênio ou assistência médica/odontológica, seguro de vida em grupo, 
convênios de fornecimento de alimentos, auxílio alimentação, cesta de alimentação, 
auxilio moradia, auxílio educacional de qualquer espécie, clubes esportivos e de lazer 
etc., não serão considerados em qualquer hipótese e para nenhum efeito, como parte 
integrante do salário ou remuneração do empregado, não podendo ser objeto de 
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070587900000004081947
Número do documento: 14081416070587900000004081947 Num. 4110624 - Pág. 7
qualquer encargo trabalhista e qualquer tipo de postulação seja a que título for. 
 
 
 
Contrato de Trabalho Admissão, Demissão, Modalidades 
 
Desligamento/Demissão 
 
CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - HOMOLOGAÇÃO DAS RESCISÕES 
 
 
As Rescisões dos Contratos de Trabalho dos empregados, abrangidos pela presente 
Convenção Coletiva de Trabalho somente serão homologados no Sindicato Suscitante, 
se acompanhadas dos documentos previstos na Instrução Normativa do MTb, de 
29/11/2002. 
 
 
 
 
 
Relações de Trabalho Condições de Trabalho, Normas de Pessoal e 
Estabilidades 
 
Qualificação/Formação Profissional 
 
CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - TREINAMENTOS OU CURSOS 
PROFISSIONALIZANTES 
 
 
As empresas que proporcionarem Treinamentos ou Cursos Profissionalizantes a seus 
empregados poderão efetuá-los em domingos e feriados, desde que não contínuos, 
sem obrigação de remunerar os favorecidos com hora extra ou dobra prevista na CLT, 
fornecendo a alimentação. 
 
 
 
 
Estabilidade Aposentadoria 
 
CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - ESTABILIDADE - VÉSPERA 
APOSENTADORIA 
 
 
A todo o empregado, das empresas, que estiver faltando apenas 01 (um) ano de 
serviço, para sua aposentadoria, desde que tenha 01 (um) ano consecutivo na Empresa 
e que comprove, antecipadamente, junto à mesma, com documentos fornecidos pelo 
INSS o período de sua aposentadoria, fica concedido a estabilidade provisória durante 
esse tempo, ressalvando-se a demissão por justa causa. 
 
 
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070587900000004081947
Número do documento: 14081416070587900000004081947 Num. 4110624 - Pág. 8
 
Jornada de Trabalho Duração, Distribuição, Controle, Faltas 
 
Duração e Horário 
 
CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - JORNADA ESPECIAL 
 
 
Nos termos do artigo 235-F, da Lei 12.619/2012, e da CLT, as empresas poderão 
instituir jornada especial de 12 (doze) horas de trabalho por 36 (trinta e seis) horas de 
descanso, em razão da especificidade do transporte, de sazonalidade ou de 
característica que o justifique. 
 
 
Compensação de Jornada 
 
CLÁUSULA DÉCIMA NONA - DA COMPENSAÇÃO DE HORAS 
 
 
As empresas ficam autorizadas a compensar as horas extras trabalhadas pelos seus 
empregados, de acordo com o artigo 59 e seus parágrafos da CLT, desde que as folgas 
não sejam inferiores à jornada de 08 (oito) horas diárias. Excetp os motoristas, os 
quais poderão ter suas horas extras trabalhadas, compensadas na forma prevista aos 
demais empregados, mediante observação das condições específicas e especiais na Lei 
nº 12.619/2012. 
 
 
PARÁGRAFO PRIMEIRO 
 
Cada hora suplementar à hora trabalhada equivalerá a uma hora e meia de 
compensação, ficando a cargo das Empresas, em concordância com os empregados, a 
escolha das datas a serem compensadas. 
 
PARÁGRAFO SEGUNDO 
 
As folgas serão consecutivas e obrigatoriamente nos dias imediatamente anteriores ou 
posteriores aos sábados, domingo, feriados nacionais, estaduais e municipais. 
 
 
PARÁGRAFO TERCEIRO 
 
As empresas ficam obrigadas a pagar 50% (cinquenta por cento) das horas extras 
efetivamente trabalhadas, juntamente com o pagamento dos salários do mês 
subsequente à realização da jornada extraordinária, bem como as horas trabalhadas 
após as 22:00 horas,domingos, feriados. 
 
 
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070587900000004081947
Número do documento: 14081416070587900000004081947 Num. 4110624 - Pág. 9
PARÁGRAFO QUARTO 
 
Os 50% (cinquenta por cento) restantes serão compensados com folgas, devendo as 
empresas efetuarem a compensação no prazo máximo de 60 (sessenta) dias da 
realização da jornada extraordinária. 
 
 
PARÁGRAFO QUINTO 
 
Ultrapassado o prazo estabelecido no parágrafo anterior, ficam as empresas obrigadas 
a efetuarem o pagamento em espécie. 
 
 
PARÁGRAFO SEXTO 
 
Na hipótese de descumprimento do parágrafo anterior, o valor da hora extra passará a 
ser de 100% (cem por cento) sobre o valor da hora normal. 
 
 
PARÁGRAFO SÉTIMO 
 
No caso da rescisão contratual, seja qual for o motivo da dissolução, as empresas 
ficarão obrigadas a pagar as horas extras trabalhadas e não compensadas, com o 
acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da hora normal, juntamente 
com o pagamento das verbas rescisórias. 
 
PARÁGRAFO OITAVO 
 
A empresa apresentará ao empregado, juntamente com o recibo de pagamento salarial 
de cada mês, demonstrativo das horas extras trabalhadas e compensadas. 
 
 
PARÁGRAFO NONO 
 
O empregado não sofrerá prejuízo em relação ao ticket-refeição, ao ser empreendida 
compensação de jornada de trabalho. 
 
 
 
Saúde e Segurança do Trabalhador 
 
Condições de Ambiente de Trabalho 
 
CLÁUSULA VIGÉSIMA - CARGA E DESCARGA 
 
 
As Empresas se obrigam a fornecer, por sua conta, aos motoristas, 
ajudantes/carregadores para carga e descarga onde as mesmas não tiverem estes 
empregados. Os mesmos serão ajustadas pelos motoristas que, por sua vez, serão 
reembolsados pela Empresa, desde que seus veículos não sejam equipados com 
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070587900000004081947
Número do documento: 14081416070587900000004081947 Num. 4110624 - Pág. 10
instrumentos próprios de descarga dispensando a presença de ajudantes. 
 
 
Uniforme 
 
CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - UNIFORMES E EQUIPAMENTOS 
 
 
As empresas fornecerão, a título gratuito, uniformes, macacões, luvas, botas, e 
qualquer equipamento individual de trabalho, sempre que exigidos por lei, pelo 
empregador ou necessários ao serviço. 
 
 
 
 
Manutenção de Máquinas e Equipamentos 
 
CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - DESPESAS COM VEÍCULOS 
 
 
Correrão por conta das Empresas, todos os gastos efetuados pelos motoristas, com o 
veículo durante a viagem, referente a conserto de pneus, molas, multas, por 
irregularidade do veículo ou nos seus documentos, e outras despesas pertinentes ao 
mesmo desde que não sejam causados por culpa, negligência, imperícia e imprudência 
do motorista condutor do veículo avariado, fato este devidamente comprovado. 
 
 
Aceitação de Atestados Médicos 
 
CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - ATESTADOS MÉDICOS 
 
 
As Empresas aceitarão o Atestado Médico e Odontológico, este quando se tratar de 
extração ou outra intervenção, fornecido pelo Sindicato ou SUS para fins de justificar 
ou abonar faltas ao serviço, observando-se os prazos da CLPS, excetuando-se aquelas 
empresas que possuam serviços conveniados. 
 
 
 
 
 
 
Relações Sindicais 
 
Contribuições Sindicais 
 
CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL 
PROFISSIONAL 
 
 
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070587900000004081947
Número do documento: 14081416070587900000004081947 Num. 4110624 - Pág. 11
As empresas descontarão nas folhas de pagamento de todos seus empregados, a título 
de CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL, a importância equivalente a 6% (seis por 
cento) de um salário base de cada empregado, em seis parcelas de 1% (um por cento), 
a partir do mês de julho/2013, devendo o valor respectivo ser recolhido até o dia 10 de 
cada mês subsequente ao desconto, a favor do Sindicato da Categoria Profissional que 
será aplicada nas obras assistenciais da entidade. 
 
 
PARÁGRAFO PRIMEIRO 
 
Da mesma forma, será também descontado em folha de pagamento daqueles 
empregados que forem admitidos na vigência desta Convenção e que ainda não 
tiverem sofrido esse desconto, a importância equivalente a seis parcelas de 1% (um 
por cento), a partir do mês de admissão, devendo o valor respectivo ser recolhido até o 
dia 10 de cada mês subsequente ao desconto, a favor do Sindicato da Categoria 
Profissional. 
 
 
PARÁGRAFO SEGUNDO 
 
Fica garantido o direito de oposição ao desconto da contribuição assistencial ao 
empregado não associado ao Sindicato Laboral, devendo neste caso manifestar-se, 
individualmente e por escrito, até 10 (dez) dias após a efetivação do referido desconto, 
na forma prevista no Termo de Ajustamento de Conduta nº 001/97, firmado entre a 
Procuradoria Regional do Trabalho da 18ª Região e as Entidades Sindicais do Estado 
de Goiás. 
 
 
PARÁGRAFO TERCEIRO - Das Multas 
 
O não recolhimento da contribuição prevista nesta cláusula e seu parágrafo primeiro, 
no prazo estabelecido ensejará aplicação de multa de 10% (dez por cento) para cada 
30 (trinta) dias de atraso, sem prejuízo dos juros e correção monetária previsto em lei. 
 
 
CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - MENSALIDADE DO SINDICATO 
PROFISSIONAL 
 
 
As Empresas descontarão na folha de pagamento dos empregados, desde que 
autorizados por escrito pelos empregados associados do Sindicato, conforme listagem 
fornecida pelo mesmo, as mensalidades devidas de acordo com o que preceitua o 
artigo 545 da CLT. 
 
 
 
 
CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL 
PATRONAL 
 
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070587900000004081947
Número do documento: 14081416070587900000004081947 Num. 4110624 - Pág. 12
 
Por decisão unânime da Assembléia Geral Extraordinária da categoria econômica, as 
empresas representadas pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas do 
Estado de Goiás, ficam obrigadas ao pagamento de uma Contribuição Assistencial 
igual a R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais), dividida em 02 (duas) parcelas 
iguais, em favor do Sindicato Patronal necessária à instalação e/ou manutenção de 
atividades sindicais previstas no Diploma Consolidado (CLT) e Constituição Federal, 
que se responsabiliza, integralmente pela cobrança, devoluções e multas que 
porventura venham ocorrer. 
 
 
PARÁGRAFO PRIMEIRO 
 
A referida contribuição deverá ser recolhida em guia própria fornecida pelo Sindicato 
Patronal, nos meses de julho e agosto de 2013, devendo ser recolhida a primeira 
parcela correspondente a R$ 750,00 (setecentos e cinquenta reais), até o dia 
10/08/2013, e a segunda, de igual valor, e até o dia 10/09/2013. A falta desses 
recolhimentos, nos prazos assinalados, implicará na aplicação da multa de 10% (dez 
por cento) nos primeiros 30 (trinta) dias, com adicional de 2% (dois por cento) por 
mês subsequente, além do juros de mora de 1% (um por cento) ao mês ou fração, após 
a devida correção do valor pela TR, independentemente de despesas judiciais 
decorrentes de cobrança judicial que porventura venha a ser intentada pelo Sindicato 
patronal, necessária à cobrança ora estipulada. 
 
 
PARÁGRAFO SEGUNDO 
 
Ficam dispensadas do recolhimento da CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL 
PATRONAL, prevista na CLÁUSULAVIGÉSIMA QUARTA, as empresas 
ASSOCIADAS ao SINDICATO, ou que venham associar-se, até 30 (trinta) dias 
antes do vencimento da primeira parcela. 
 
 
Outras disposições sobre representação e organização 
 
CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - FLEXIBILIZAÇÃO DO DIREITO 
 
 
Os Sindicatos Convenentes declaram, que na negociação coletiva ora formalizada, 
houveram concessões mútuas, razão pela qual os direitos e deveres, benefícios e 
restrições expressos nas diversas cláusulas, não devem ser vistos isoladamente, e sim 
como insertos na integralidade do pactuado, que decorreu do objeto de manutenção e 
ampliação de vantagens aos empregados e, principalmente, da busca da possibilidade 
de manutenção e geração de empregos, bem como de se viabilizar a atividade 
econômica (artigo 7º, inciso XXVI, da Constituição Federal). 
 
 
 
Disposições Gerais 
 
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070587900000004081947
Número do documento: 14081416070587900000004081947 Num. 4110624 - Pág. 13
Aplicação do Instrumento Coletivo 
 
CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - ABRANGÊNCIA DA CCT 
 
 
A presente Convenção Coletiva de Trabalho alcançará os representados em todo 
Estado de Goiás, com exceção dos Municípios de Anápolis, Rio Verde, Itumbiara, 
Catalão, Luziânia e toda sua base no entorno de Brasília-DF, em Goiás, sejam quais 
forem suas funções, atividades ou profissão por eles exercidas dentro da Base 
Territorial das entidades que subscrevem este instrumento, nas atividades de 
Transporte Rodoviário de Cargas. (Art. 577 CLT) 
 
 
 
 
Descumprimento do Instrumento Coletivo 
 
CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - MULTA PELO NÃO CUMPRIMENTO DA 
CONVENÇÃO 
 
 
A Empresa que deixar de cumprir qualquer cláusula da presente Convenção Coletiva 
de Trabalho será intimada a comparecer na sede do Sindicato Suscitado para explicar 
as razões do não cumprimento. Esgotados os recursos e não se chegando a conclusão 
do caso será aplicado multa convencional do valor correspondente ao piso salarial do 
empregado envolvido, sendo que essa multa será revertida a favor do mesmo. 
 
PARÁGRAFO ÚNICO Da Substituição Processual 
 
Fica estabelecido, desde já, que os Sindicatos Acordantes têm total competência para 
representar os membros de sua categoria, administrativamente ou judicialmente, nos 
termos do inciso III, do Artigo 8º da Constituição Federal, em especial, para 
representá-los como substituto processual junto ao Poder Judiciário Trabalhista em 
qualquer âmbito, inclusive, para requerer qualquer dos benefícios aqui estabelecidos. 
 
 
 
Outras Disposições 
 
CLÁUSULA TRIGÉSIMA - ASSINATURA DA CONVENÇÃO COLETIVA DE 
TRABALHO 
 
Assinam a presente Convenção as partes representadas. 
 
 
Goiânia, 29 de maio de 2013. 
 
 
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070587900000004081947
Número do documento: 14081416070587900000004081947 Num. 4110624 - Pág. 14
 
 
 
ALBERTO MAGNO BORGES 
Presidente 
SINDICATO DOS TRABALHADORES EM TRANSP RODOV NO EST GO 
 
PAULO AFONSO RODRIGUES DA SILVA LUSTOSA 
Presidente 
SINDICATO DAS EMPRESAS DE TRANS DE CARGAS DO EST DE GO 
 
 
 A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério do 
Trabalho e Emprego na Internet, no endereço http://www.mte.gov.br . 
 
 
 
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070587900000004081947
Número do documento: 14081416070587900000004081947 Num. 4110624 - Pág. 15
 
CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2014/2015 
NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: GO000453/2014
DATA DE REGISTRO NO MTE: 30/06/2014
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR037203/2014
NÚMERO DO PROCESSO: 46208.008725/2014­24
DATA DO PROTOCOLO: 25/06/2014
Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.
SINDICATO DOS TRABALHADORES EM TRANSP RODOV NO EST GO, CNPJ n. 01.089.689/0001­35,
neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). ALBERTO MAGNO BORGES;
 
E 
SINDICATO DAS EMPRESAS DE TRANS DE CARGAS DO EST DE GO, CNPJ n.  02.220.036/0001­06,
neste  ato  representado(a)  por  seu  Presidente,  Sr(a).  PAULO  AFONSO  RODRIGUES  DA  SILVA
LUSTOSA;
 
celebram a  presente  CONVENÇÃO  COLETIVA  DE  TRABALHO,  estipulando  as  condições  de  trabalho
previstas nas cláusulas seguintes: 
CLÁUSULA PRIMEIRA ­ VIGÊNCIA E DATA­BASE 
As partes  fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de maio de
2014 a 30 de abril de 2015 e a data­base da categoria em 01º de maio. 
CLÁUSULA SEGUNDA ­ ABRANGÊNCIA 
A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) Todos os motoristas e demais
trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado de Goiás, com abrangência territorial em GO. 
SALÁRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTO 
PISO SALARIAL 
CLÁUSULA TERCEIRA ­ SALÁRIO MÍNIMO PROFISSIONAL 
 
As partes de  forma expressa e para o período de vigência desta Convenção, se ajustam no sentido de
que as categorias abaixo relacionadas, não perceberão, a partir de 1º de maio de 2014, salários inferiores
a:
 
                                               
                                                                                  01/05/2014     
Motoristas Carreteiros                                               R$  1.081,00
Demais Motoristas                                                    R$      915,00
Ajudantes/Carregadores                                            R$     735,00
 
 
PARÁGRAFO PRIMEIRO
 
O  empregado  que  exercer  a  função  de  motorista  de  veículo  denominado,  bitrem,  tritem,  rodotrem,
treminhão e semi­reboque do tipo cegonha, receberá prêmio correspondente a 20% (vinte, vírgula zero
zero  por  cento)  do  piso  salarial  estipulado  ao  motorista  de  carreta.  O  mencionado  prêmio  será  devido
durante o período em que a atividade for exercida e não incorporará a remuneração quando do retorno à
função anterior.
 Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070627200000004081958
Número do documento: 14081416070627200000004081958 Num. 4110636 - Pág. 1
 
 
 
PARÁGRAFO SEGUNDO
 
 
Caso haja diferenças relativas ao mês de maio/2014, serão pagas juntamente com os salários de junho/2014
(Salário, Ticket­Alimentação, Ticket­Refeição e PTS).
 
PARÁGRAFO TERCEIRO
 
Diante das exigências do novo Código de Trânsito Brasileiro a empresa poderá  solicitar do candidato à
vaga de motorista, bem como de seus atuais empregados, uma Certidão de seu Prontuário junto ao Detran
originário de sua CNH a fim de que seja apurado a quantidade de pontos negativos anotados, sob pena de
caracterização  de  falta  grave. No  caso  dos  atuais  empregados  as  empresas  pagarão  o  custo  da Certidão
junto ao Detran.
REAJUSTES/CORREÇÕES SALARIAIS 
CLÁUSULA QUARTA ­ REAJUSTE 
 
A partir de 1º de maio de 2014,  todos os empregados abrangidos pela presente Convenção Coletiva de
Trabalho, independente da função, terão seus salários reajustados em 7,5% (sete vírgula cinco por cento)
sobre os salários de 1º de maio de 2013, compensando­se os reajustes concedidos pelas empresas durante o
período da Convenção.
 
 
PARÁGRAFO ÚNICO
 
O Sindicato Profissional reconhece, para todos os efeitos legais, que toda a inflação havida até a presente
data  foi  repassada  para  os  salários,  ficando  zerado  qualquer  resíduo  que  porventura  possa  vir  a  ser
reclamado,respeitada a proporcionalidade para aqueles admitidos após. Tendo em vista a política salarial
da livre negociação.
 
PAGAMENTO DE SALÁRIO – FORMAS E PRAZOS 
CLÁUSULA QUINTA ­ COMPROVANTES DE PAGAMENTOS 
 
As  Empresas  fornecerão  aos  seus  empregados,  comprovantes  de  pagamentos  e  descontos  efetuados,
discriminando, salários, horas extras, comissões, gratificações, ajuda de custo, prêmio de viagem, descanso
semanal trabalhado e outras verbas percebidas.
 
DESCONTOS SALARIAIS 
CLÁUSULA SEXTA ­ SERVIÇO MÉDICO­ODONTOLÓGICO, SEST/SENAT E PLANO DE SAÚDE 
 
As empresas descontarão em folha de pagamento os valores referente a serviço médico­odontológico, bem
como  as  taxas  devidas  ao  SEST/SENAT  pelos  empregados,  quando  autorizados  por  escrito.  E
encaminhadas pelo mesmo às Empresas até o último dia útil do mês em que ocorreu a despesa. Devendo
ser reembolsadas ao SEST/SENAT até o dia 12 (doze) de cada mês subsequente da ocorrência.
 
PARÁGRAFO PRIMEIRO – Plano de Saúde
 
É facultado a realização de contrato entre as empregadoras e empresas prestadoras de serviços de Plano de
Saúde,  por  aceitação  mútua  dos  CONVENENTES,  a  todos  os  empregados  abrangidos  por  esta
Convenção.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070627200000004081958
Número do documento: 14081416070627200000004081958 Num. 4110636 - Pág. 2
 
PARÁGRAFO SEGUNDO
 
O Plano de Saúde referido no Parágrafo anterior é destinado à prestação de assistência médico­hospitalar
aos empregados que dele queiram participar, inclusive seus dependentes, considerando como tais, para os
efeitos da participação no Plano o(a) cônjuge ou o(a) companheiro(a), na forma da Lei Federal nº 9.278, de
10/05/1996, e filhos solteiros, menores de dezoito (18) anos. A participação voluntária dos empregados e
respectivos dependentes no Plano deve ocorrer mediante adesão simultânea ao ato de contratação, ficando,
os  beneficiários,  sujeitos  às  condições  de  atendimento  e  ao  cumprimento  da  carência  estipulada  pela
prestadora dos serviços.
 
PARÁGRAFO TERCEIRO
 
Os  empregados  que  aderirem  ao  Plano,  autorizarão  a  empregadora  respectiva  a  realizar,  mensalmente,
desconto nas suas folhas de pagamento, em valor equivalente à quota respectiva, ao valor estipulado entre
as  partes,  sobre  o  salário­base mensal. Devendo  a  empresa  comunicar  ao Sindicato Suscitante  para  fins
estatísticos, possuindo o respectivo Plano ou contratando­o posteriormente.
OUTRAS NORMAS REFERENTES A SALÁRIOS, REAJUSTES, PAGAMENTOS E
CRITÉRIOS PARA CÁLCULO 
CLÁUSULA SÉTIMA ­ EMPRÉSTIMOS FINANCEIROS 
Em  atendimento  ao  disposto  na  Lei  nº  10.820,  de  17/12/2003,  poderá  ser  feito  convênio  com  a Caixa
Econômica  Federal  ou  com  qualquer  outra  Instituição  Bancária  para  empréstimo  aos  Trabalhadores,
mediante interveniência do Sindicato dos Trabalhadores e as empresas Transportadoras.
 
 
 
GRATIFICAÇÕES, ADICIONAIS, AUXÍLIOS E OUTROS 
ADICIONAL DE HORA­EXTRA 
CLÁUSULA OITAVA ­ HORAS EXTRAS 
Fica estabelecido que os empregados prestarão serviços suplementares, à juízo da empregadora, e sempre
que a isto não estiverem justificadamente impedidos. A remuneração das horas extraordinárias trabalhadas
sofrerá o acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre a remuneração da hora normal.
 
 
 
ADICIONAL DE TEMPO DE SERVIÇO 
CLÁUSULA NONA ­ PRÊMIO POR TEMPO DE SERVIÇO 
 
Para  cada  02  (dois)  anos  de  efetivo  serviço  completado  na  respectiva  empresa,  esta  concederá,
mensalmente ao seu empregado, o equivalente a 1,5% (um e meio por cento) do salário mensal, fixando­se
seu teto ao maior valor do salário profissional estipulado nesta Convenção, a título de (PTS) ­ Prêmio por
Tempo de Serviço. Será devido a partir do mês seguinte em que o empregado tiver completado 01 (um)
Biênio de Serviço.
 
PARÁGRAFO ÚNICO
 
O  presente  benefício  não  tem  natureza  salarial,  não  se  incorporando  nem  repercutindo  sobre  quaisquer
outras verbas e tem natureza transitória de duração pelo prazo desta Convenção.
AUXÍLIO HABITAÇÃO 
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070627200000004081958
Número do documento: 14081416070627200000004081958 Num. 4110636 - Pág. 3
CLÁUSULA DÉCIMA ­ DO AUXÍLIO MORADIA 
Os imóveis concedidos  pelas Empresas à habitação de seus empregados, para o trabalho, independente de
qualquer  parcela  descontada  a  título de  auxílio moradia,  não  caracterizarão  remuneração  ao  empregado,
não integrando ao salário, mesmo que a locação seja firmada pela Empresa com terceiros e sublocada ao
empregado, independente da quantia cobrada pela sublocação.
 
AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO 
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA ­ CESTA NATALINA 
Por decisão da Assembleia dos empregados da categoria profissional, as empresas fornecerão diretamente a
todos os empregados, até o dia 20/12/2014, cestas natalinas através de ticket­alimentação ou outra forma a
critério do empregador, no valor de R$ 86,00 (oitenta e seis reais) cada uma.
 
PARÁGRAFO PRIMEIRO
 
Fará jus ao referido benefício integralmente, todo o empregado, trabalhador em empresa de transporte de
cargas secas ou líquidas, abrangidas por esta convenção, que for admitido até o dia 30/06/2014.
 
 
 
 
 
PARÁGRAFO SEGUNDO
 
O empregado que  for admitido a partir do dia 01/07/2014, e que permanecer até a data para entrega do
referido benefício, receberá proporcionalmente aos meses trabalhados na mesma empresa.
 
 
 
PARÁGRAFO TERCEIRO
 
O benefício previsto no Caput da Cláusula Décima Primeira será concedido na forma prevista, apenas na
vigência da presente Convenção.
 
 
PARÁGRAFO QUARTO
 
O  benefício  previsto  no  Caput  da  Cláusula  Décima  Primeira,  não  terá  caráter  salarial,  não  incidindo
qualquer desconto sobre o mesmo.
 
AUXÍLIO MORTE/FUNERAL 
CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA ­ AUXÍLIO FUNERAL 
 
No caso  de  falecimento  de seu empregado, a Empresa concederá um auxílio­funeral equivalente a R$
1.081,00  (um  mil  e  oitenta  e  um  reais),  corrigidos  pela  inflação  indicada  pelo  Governo,  na  data  do
falecimento,  ao dependente habilitado em documento expedido pelo  INSS, de acordo com o parágrafo
único  do  artigo  2º  do  Decreto  85.845,  de  26/03/81.  Ficam  isentas  do  pagamento,  deste  auxílio,  as
empresas que mantiverem Seguros de Vida para seus empregados.
 
PARÁGRAFO ÚNICO – Empréstimos Financeiros
 
Em  atendimento  ao  disposto  na  Lei  nº  10.820,  de  17/12/2003,  poderá  ser  feito  convênio  com  a Caixa
Econômica  Federal  ou  com  qualquer  outra  Instituição  Bancária  para  empréstimo  aos  Trabalhadores,
mediante interveniência do Sindicato dos Trabalhadores e as empresas Transportadoras.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALAOR ANTONIO MACIEL
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14081416070627200000004081958
Número do documento: 14081416070627200000004081958 Num. 4110636 - Pág. 4
OUTROS AUXÍLIOS 
CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA ­ REEMBOLSO DE DESPESAS 
 
As empresas pagarão  aos  motoristas e demais empregados que estiverem viajando a seu serviço, cujo raio
de ação seja superior a 100 (cem) quilômetros, e que tiverem de pernoitar e/ou tomar refeições fora de seus
domicílios residenciais; uma diária  indivisível no valor equivalente a R$ 45,00 (quarenta e cinco reais) a
partir de 01/05/2014. Fica estabelecido que no caso de raio inferior a 100 (cem) quilômetros será pago o
valor de R$ 15,00 (quinze reais) para almoço, e jantar quando este for obrigado a chegar na empresa após
já ter cumprido a sua jornada diária de oito horas. Este valor