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A C ER V O D E ED W A LL A C E A M O R IM A C ER V O D E ED W A LL A C E A M O R IM Revisão AV1 - Ensino Clínico V Teórico - Centro Cirúrgico Resumão elaborado por: Edwallace Amorim Conceitos Básicos de Enfermagem Perioperatória: Pré operatório: Mediato / Imediato Trans operatório: Intra-operatório Pós-operatório: Recuperação anestésica / Imediato / Mediato / Tardio Pré-operatório mediato: Começa no momento da indicação da cirurgia e termina 24h antes do seu início. Cliente é submetido a exames que auxiliam na confirmação do diagnóstico e que auxiliarão o planejamento cirúrgico. O tratamento clínico permanece para diminuir os sintomas e as precauções necessárias para evitar complicações pós operatórias. Pré-operatório imediato: Corresponde as 24 h q antecedem a cirurgia (o paciente pode ser hospitalizado, nesta fase, para iniciar o preparo). Tem por objetivo preparar o cliente emocionalmente e fisicamente para o ato cirúrgico. Trans-operatório: Compreende o momento em que o paciente é recebido no CC até o momento em q é encaminhado para o SRPA. Toda equipe deve estar atenta no sentido de oferecer ao cliente apoio, atenção, respeitando suas crenças, seus valores, seus medos, suas necessidades, atendendo-o com segurança, presteza e eficácia. Pós-operatório: Imediato: 24h após a cirurgia. O período de recuperação anestésica é considerado crítico. Os pacientes podem encontrar-se inconsciente, entorpecidos e com diminuição dos reflexos protetores. Mediato: começa ao final das primeiras 24h após a cirurgia e vai até a alta hospitalar (unidade de internação). Tardio: inicia-se com a alta hospitalar e estende-se até o momento em que o paciente precisa atenção especial (atenção ambulatorial). Simplificando a SAEP Fase pré-operatória Fase trans-operatória Fase pós-operatória Visita pré-operatória; Cuidado de enfermagem na unidade clínica cirúrgica. Cuidado de enfermagem na sala operatória Cuidado de enfermagem no: SRPA Unidade de clínico cirúrgico e ambulatório (POI; 1º DPO; 2º DPO; 30º DPO e POT - PÓS OPERATÓRIO TARDIO) O Centro Cirúrgico Conjunto de elementos destinados as atividades cirúrgicas, bem como a recuperação pós anestésica e pós operatória imediata. É o conjunto de áreas e instalações que permitem efetuar a cirurgia nas melhores condições de segurança para o paciente e conforto para a equipe de saúde. É o conjunto de ambientes devidamente localizados, dimensionados, inter-relacionados e dotados de instalações e equipamentos, com o pessoal qualificado e treinado para realização de procedimentos cirúrgicos, de forma a oferecer o máximo de segurança aos pacientes e às melhores condições de trabalho para equipe técnica. Objetivos: Proporcionar ambiente físico adequado, materiais e recursos humanos, em condições técnicas, assépticas e segurança ao paciente e a equipe cirúrgica; Prestar assistência integral ao paciente no período transoperatótio e recuperação pós anestésica imediata; Realizar a programação cirúrgica diária, destinando as cirurgias previstas os recursos cabíveis; Treinar e desenvolver recursos humanos; Realizar desenvolvimento científico para o aprimoramento de novas técnicas cirúrgicas. Planta Física Portaria MS nº 400/77 (06/12/77) Aprova as normas e padrões sobre construções e instalações de serviços de saúde; Caráter restritivo e pouco flexível. A C ER V O D E ED W A LL A C E A M O R IM A C ER V O D E ED W A LL A C E A M O R IM Portaria GM/ MS 1889/94 (11/11/94) Considera: Princípios do SUS; Globalidade do projeto; Multidisciplinaridade; Orientação sobre planejamento de redes físicas de saúde; Normatização de projetos arquitetônicos e de engenharia. Arquitetura/Dimensionamento Unid. Ambiente Quantificador min Dimensionamento Instalações Centro Cirúrgico Dimensão (mínima) Área de recepção de paciente 1 Suficiente para o recebimento de uma maca Sala de guarda e preparo de anestésico 40m² HF, FAM Área de indução anestésica 2 macas no mínimo com distância entre estas = a 80 cm, entre macas e paredes exceto cabeceira = a 60 cm HF, FN, FVC, FO, FAM, AC, EE, ED Área de escovação Até 2 salas cirúrgicas = 2 torneiras p cada sala, mais de 2 salas = a 2 torneiras a cada novo par 1,10m² p torneira com dimensão mínima = 1m HF, HQ Unid. Ambiente Quantificador min Dimensionamento Instalações Sala pequena (oftalmo, endoscopia,...) Sala Média (geral) Sala grande (ortopedia, cardiologia,...) 2 salas para cada, não especificado 15 leitos cirúrgicos deve ter 1 sala Estabelecimento especializado S. peq. 20 m² com dimensão 3,45m S. med. 25 m² com dimensão 4.65m S. gra. 36 m² com dimensão 5m Cada sala uma mesa cirúrgica FO, FN, FAM, FVC, AC, EE, ED, E, ADE Sala de apoio as cirurgias especializadas 12m² HF, AC, EE, ED Área para prescrição médica 2m² EE Posto de enfermagem e serviços 1 a cada 12 leitos de recuperação pós anestésica 6m² HF, AC, EE Área de recuperação anestésica 1 2 macas c distância entre elas = a 80cm, entre macas e paredes, exceto cabeceira= 60cm. O nº de macas deve ser = ao nº de salas +1 HF, FO, FAM, AC, PVC, EE, ED Legenda da Tabela: HF: água fria FO: oxigênio canalizado ou portátil HQ: água quente FVC: vácuo clínico canalizado ou portátil FV: vapor FVL: vácuo de limpeza FG: gás combustível FAM: ar comprimido medicinal canalizado AC: ar condicionado FAI: ar comprimido industrial FN: óxido nitroso EE: sistema Elétrico de emergência ED: sistema elétrico diferencial Aspectos Gerenciais do CC A gestão de risco no processo assistencial deve ser de forma sistêmica e sistemática para q possamos detectar cada vez mais precocemente situações q possam gerar agravos aos pacientes, a equipe, a organização e ao meio ambiente. Quais são os riscos? Assistenciais (SAEP) Profissionais (EPI’S, atrasos) Ambientais (ruídos, quedas, raio x, gases anestésicos) A palavra chave na gestão de risco é o planejamento da assistência. A SAE deve ser planejada rigorosamente pelos enfermeiros do centro cirúrgico com um instrumento adequado a realidade da instituição e tem como objetivo o de subsidiar meios para uma assistência de enfermagem global, atendendo as necessidades do cliente e sua família. A C ER V O D E ED W A LL A C E A M O R IM A C ER V O D E ED W A LL A C E A M O R IM A implementação pelo enfermeiro de uma assistência de enfermagem baseada em evidências, atuando constantemente com a equipe cirúrgica e anestésica, identificando problemas potenciais relevantes no ato cirúrgico e avaliando as complicações baseadas em evidências clínicas, o coloca em uma posição de liderança no contexto assistencial. Programa de qualidade Qualidade no campo da saúde deve ser entendida como obtenção dos maiores benefícios, com menores riscos e custos para os usuários. Modelo de avaliação de qualidade Estrutura Processo Resultado Centro Cirúrgico em Corredor Único RDC 50, RDC 307 As plantas não precisam ser fixas, no mínimo 3 tipos de plantas (ver possibilidade de minimizar infecções): 1) Único: 1 corredor, passa tanto os materiais limpos/estéreis (p suprir as salas) como os sujos (pós cirúrgico). 2) Duplo: salas juntas, os materiais q estão saindo do setor de suprimentosentra por um corredor e tem os guinches (janelas) onde vai ser colocado os materiais sujos e passa por outro corredor onde passa os materiais infectados (corredor de descarte). 3) Corredor Periférico: considerado área restrita, pois tem corredor interno e outro periférico entre as salas. Recomendação AORN: A planta física deve proporcionar barreiras q minimizam a entrada de microrganismos. Área irrestrita: onde a equipe pode circular c roupas comuns. Área semi-restrita: processamento e estocagem de instrumentos e suprimentos, bem como os corredores q levam a área restrita. Área restrita: o pessoal deve usar uniforme privativo, e os pacientes devem usar gorros, incluindo as salas de operações onde deve-se usar máscaras e uniforme privativo. Dependendo das áreas restritas devem usar as precauções padrões de isolamento. Para o Centro Cirúrgico a paramentação deverá ocorrer nas áreas semi-restrita, porém não precisa da máscara. Localização: Deve estar localizada em uma área do hospital que ofereça segurança (asséptica), distante de locais de grande circulação de pessoas, de ruído e de poeira. Fácil acesso as unidades de pacientes: Ambulatório, Emergência, Internação e UTI. Fácil acesso as unidades de suporte: Almoxarifado, Farmácia, Banco de sangue, Laboratório, Raio X, CME. Áreas: Vestiário masculino e feminino; Posto de enfermagem; Copa; Sala de estar; Área de baldeação ou troca de macas; Sala de estocagem de material esterilizado; Lavabos; Sala de expurgo; Sala de material de limpeza; Rouparia; Sala de equipamentos; Sala de medicamentos e materiais estéreis; Sala de operação; SRPA. A C ER V O D E ED W A LL A C E A M O R IM A C ER V O D E ED W A LL A C E A M O R IM Áreas de apoio técnico: Bancos de sangue; Raio X; Laboratórios e anatomia patológica; Serviços de engenharia química e manutenção; Farmácia. Áreas de apoio administrativo: Segurança; Secretaria. Sala de Operação: Dimensionamento das salas cirúrgicas: Cirurgia especializada (neurologia, cirurgia ortopédica, cardiovascular): 36m² Cirurgia Geral e Gástrica: 25m² Cirurgia de pequeno porte (oftálmica, endoscopia): 20m² A RDC 307/2002 da ANVISA determina 01 SO para cada 50 leitos n especializados ou 15 leitos cirúrgicos. Para o dimensionamento das SO, algumas características s importantes: Horário do funcionamento do CC; Especialidades cirúrgicas; Duração das cirurgias; Nº de cirurgias por dia; Nº de leitos cirúrgicos do hospital; Quantidade de artigos médicos e instrumental cirúrgico disponível. Principais Profissionais: Anestesiologista (cabeça do paciente); Cirurgião principal, Cirurgião auxiliar e instrumentador (ambos capote estéril e luva estéril); Circulante de sala (auxiliar, tec. Enfermagem ou até msm o enfermeiro qd necessário). Recomendações Gerais para SO As janelas devem ser lacradas, recobertas por vidros, possibilitando a limpeza e escurecimento da SO; As portas devem possuir visores de vidro para evitar sua abertura a td momento; A porta deve evitar acúmulo de poeira, facilidade para limpeza e ter dimensões de 1,20 por 2,10m; Acabamento elétrico com tomadas de 110 e 220V, identificadas e devem estar no mínimo a 1,5m de distância do chão; Trancas de emergência para tubulação de gases medicinais devem estar claramente identificadas e disponíveis; Não é recomendado o uso de ar condicionado residencial; Devem possuir um sistema de ar condicionado central, com finalidade de remover gases anestésicos, controlar temperatura; Umidade 45 a 60%: muito baixo risco de incêndio. Amplas Janelas: Vidro duplo; Proteção de tela. Portas: Largas, laváveis, resistentes. Piso: Liso, não poroso, resistente, realçar a sujeira, ser absorvente de luz, impermeável, fácil limpeza. Paredes: Revestidas com material liso, resistente, lavável, anti-acústico e não refletor de luz. Tintas: sem cheiro, resistentes à limpeza, de textura lisa, à base de água. Teto: Material resistente, lavável, sem ranhaduras e não poroso, possuir espaço de no mínimo, 80 cm de altura livre entre a laje e o forro e o piso superior. Iluminação (focos): Aspectos principais: Eliminação de sombras: luz de várias direções; Redução de calor: lâmpadas ideais e filtros atérmicos; Intensidade adequada: conforto para o cirurgião; Eliminação de reflexos: material metálico fosco; Iluminação geral proporcional: diminuir contraste. A C ER V O D E ED W A LL A C E A M O R IM A C ER V O D E ED W A LL A C E A M O R IM Ventilação: Ar como via de transmissão de bactérias e fonte de contaminação; Fonte de microrganismos: pessoas na sala cirúrgica – gotículas de ar expirado, descamação de células da pele, partículas transportadas nos sapatos; OBS: 300.000 a 600.000 microrganismos podem depositar-se no campo operatório. Função de exaustão: remoção de odores, calor e gases anestésicos voláteis; Controle bacteriológico; Filtragem do ar: retirar e impedir entrada de partículas contaminantes, partículas maior q 5µm, HEPA (filtro de alta resistência), pressão positiva; Controle de temperatura: Temperatura paciente x cirurgião Hipotermia: hipóxia, calafrios Hiperpirexia Controle de Umidade: Perda por evaporação Umidade ~ 45 – 60%; O sistema de ar condicionado não pode provocar vibrações mecânicas. De acordo com a norma NBR 7254/82 seguem-se as características para cada ambiente do CC Características SO Corredores RA Tº mín./ max. em º C 19-24 19-24 22-24 Umidade Relativa 45-60 45-60 45-60 Troca de ar por hora 25 15 10 Vestuário Pessoal como principal fonte exógena de bactérias; Entrada sempre pelo vestiário; Indumentária própria: Gorro, máscara, camisa, calça e propés; Não estéril, lavado especial c água quente; Circulação restrita ao CC. Lembrar que: Uma declaração de q as atividades, as instalações, mos equipamentos e os recursos humanos estão obedecendo à legislação sanitária vigente, deve ser encaminhada a vigilância para s obter o cadastramento e o alvará de funcionamento do CC. A observação acima vale para modificações de instalações e equipamentos e alterações que impliquem segurança dos serviços a população; Vigilância Sanitária tem livre acesso aos EAS; CC deve ter gerador de energia próprio, bem como rotas de fuga, e brigadas de incêndio. Equipamentos Itens Fixos: Foco Central; Ar condicionados; Interruptores e tomadas; Vácuo, oxigênio, ar comprimido, óxido nitroso. Itens móveis: Mesa cirúrgica e acessórios; Mesas auxiliares (Mayo); Suportes de soro; Carro de anestesia; Saco de Hamper; Carro de medicação; Baldes de lixo; Eletrocautério (bisturi elétrico – corta e coagula ao msm tempo) Cuidado de enfermagem: é aterrada através da placa de bisturi, ligada a eletrocautério – aterra a eletricidade q passa pelo paciente. A placa deve ser colocada mais próximo do sítio cirúrgico, onde haja mais vascularização, onde tenha mais musculatura; Foco auxiliar; Aspirador elétrico; Tala e suporte para braço; Bancos giratórios; Monitor multiparâmetros; A C ER V O D E ED W A LL A C E A M O R IM A C ER V O D E ED W A LL A C E A M O R IM Estetoscópio; Negatoscópio (fixo oumóvel); Coxins. Outros Equipamentos: Material de vídeo cirurgia Microscópio Intensificador de imagem. Gases Medicinais – SO Oxigênio: utilizado no tratamento respiratório, em anestesia, em intoxicações por CO, ataques cardíacos; (carrinho de anestesia) Óxido Nitroso: utilizado como meio de transporte das substâncias anestésicas; (carrinho de anestesia) Ar comprimido medicinal: transporte de substâncias medicamentosas por via respiratória, agente de secagem e limpeza, fração gasosa na ventilação mecânica; (carrinho de anestesia) Vácuo: aspiração Recursos Materiais Farmácia ou almoxarifado ou ambos (medicamentos e materiais); CME (central de material de esterilização); Lavanderia; Compete a Equipe de enfermagem assegurar o reabastecimento dos artigos médicos-hospitalares, devendo realizar: Previsão Provisão ( verificação se os itens estão suficiente p o CC) Padronização (tamanho dos campos, etc) Controle de artigos Desde equipamentos sofisticados a rouparia; Observar: qualidade, quantidade, compra, recebimento, armazenamento e distribuição. Previsão: levantamento (almoxarifado, farmácia, lavanderia) Especificidade; Característica do usuário; Frequencia do uso; Local de armazenamento; Durabilidade; Periodicidade de reposição. Provisão: - Estipular estoque mínimo e prazo de reposição; - Ou conforme débito na conta do paciente. Padronização: Objetiva reduzir a quantidade de itens selecionados, aproveitando-os ao máximo; Controle de estoque; Processo de compra. Aspectos Gerenciais do CC A gestão de riscos no processo gerencial deve ser de forma sistêmica e sistemática para q possamos detectar cada vez mais precocemente situações que possam gerar agravos aos pacientes, a equipe, a organização e ao meio ambiente. Aspectos éticos e legais do CC É de fundamental importância, como condição inicial à decisão operatória, o consentimento informado, q além de estar estabelecido, na carta d direitos do paciente, inciso 3 (OPAS, 1990), é reforçado pelo código de defesa do consumidor, no destaque dado a informação correta, completa e adequadamente transmitidas pelo médico, para q ele possa dar seu consentimento, exceto nos casos d urgência; É “dever de prestar adequadas informações à respeito da assistência d enfermagem, possíveis benefícios, riscos e consequências q possam ocorrer”, e o artigo 27 “o dever d respeitar e reconhecer o direito do cliente d decidir sobre sua pessoa e seu bem-estar”; É durante o período d indução anestésica e posicionamento na mesa cirúrgica q o cliente fica fragilizado e vulnerável, exigindo da equipe d saúde respeito à sua individualidade e privacidade; Código d ética determina a manutenção do sigilo profissional, vale lembrar q as ocorrências anestésico cirúrgicas devem ser registradas pela enfermagem, e pelo anestesista, considerando q erros acontecem, mas silenciar o erro é crime. A C ER V O D E ED W A LL A C E A M O R IM A C ER V O D E ED W A LL A C E A M O R IM Recursos Humanos no CC Introdução: Equipe: trabalho em conjunto; Componentes: cirurgião, anestesista, enfermeiros (coordenador e assistencial), técnicos e auxiliares d enfermagem, instrumentador cirúrgico, pessoal administrativo e d higiene; Objetivo: atuação d forma harmônica e integrada; Equipes: d cirurgia, d anestesiologia, d enfermagem, administrativa, d higiene; Dimensionamento: Cálculo do nº d profissionais d enfermagem: 1 enfermeiro – 3 salas operatórias 1 auxiliar ou téc d enfermagem – 1 SO Equipe Cirúrgica: Cirurgião: execução da cirurgia; Auxiliares d cirurgia e instrumentadosres: preparação do campo operatório; Anestesiologistas: avaliação do paciente, prescrição do pré-anestésico, execução do ato anestésico e controle hemodinâmico no trans e pós operatório até o restabelecimento dos reflexos; Auxiliar administrativo/secretária: serviços d apoio, digitação, controle e organização; Auxiliar d anestesia: providencia p o perfeito funcionamento da anestesia e auxilio direto ao anestesiologista; Enfermeiro: Checar equipamentos e materiais necessários ao ato cirúrgico Recepcionar o paciente no CC Auxiliar na transferência do paciente da maca para mesa cirúrgica Realizar inspeção física no paciente na entrada da SO Colaborar no ato anestésico cirúrgico Realizar sondagem vesical Checar resultados d exames laboratoriais Instalar a SAEP Prestar assistência ao término do procedimento cirúrgico anestésico Auxiliar a transferência do paciente da mesa cirúrgica para maca realizando boa inspeção física Encaminhar o paciente p RPA Informar as condições clínicas para o enfermeiro responsável pela RPA Informar as condições clínicas p o enfermeiro da SEMI e/ou UTI, acompanhando-o sempre q possível Técnico d enfermagem: Participar d reuniões c seus líderes Participar d treinamento d desenvolvimento oferecido Colaborar c o enfermeiro no treinamento d funcionários Manter ordem e limpeza Zelar pelo correto manuseio dos equipamentos Estar ciente das cirurgias marcadas p a sala d sua responsabilidade Verificar limpeza e o funcionamento dos materiais e equipamentos da SO Auxiliar no correto posicionamento p o ato cirúrgico Notificar possíveis ocorrências ao enfermeiro responsável Preencher corretamente tds os impressos Utilizar d forma adequada equipamentos, materiais permanentes, descartáveis e roupas Comunicar ao enfermeiro os defeitos em equipamentos e materiais Abrir os materiais estéreis utilizando técnicas assépticas Auxiliar o anestesiologista Encaminhar o paciente a RPA Realizar a desmontagem da SO Instrumentador Cirurgico: (n privativo da enfermagem) COFEN: é uma atividade da enfermagem, n sendo privativo da mesma Coferir materiais e equipamentos necessários ao ato cirúrgico Paramentar-se com tec asséptica cerca d 15’ antes do início da cirurgia Conhecer os instrumentos cirúrgicos por seus nomes e dispo-lo sobre a mesa, d acordo c o tempo cirúrgico Preparar agulhas e fio d sutura Auxiliar o cirurgião e assistentes durante a paramentação e colocação d campos estéreis Prever e solicitar material complementar ao circulante d sala Ser responsável pela assepsia, limpeza e acomodação dos instrumentais durante a cirurgia Entregar instrumentais ao cirurgião e assistente c habilidade e destreza Desprezar material contaminado e os perfuro cortantes Auxiliar no curativo e no encaminhamento do paciente Conferir material após uso Ajudar na retirada de material da SO e encaminhamento ao CME A C ER V O D E ED W A LL A C E A M O R IM A C ER V O D E ED W A LL A C E A M O R IM Auxiliar Administrativo (posto d enfermagem): Atuar no apoio ao atendimento d clientes; Auxiliar a equipe na organização do setor; Prestar atendimento telefônico; Realizar agendamentos d cirurgias; Digitar comunicados, escalas rotinas, etc; Fazer pedido d materiais d consumo; Organizar e protocolar peças; Realizar quaisquer atividades administrativas necessárias. Organização do CC Regimentos; Normas; Rotinas; Procedimentos operacionais padrões. Regimento: organiza, disciplina, coordena e hierarquiza o funcionamento do CC para atender a unidades consumidores. Conteúdo: Filosofia e objetivos; Estrutura da unidade; Posição da unidade e estabelecimento d sua hierarquia; Discriminação das chefias da unidade, qualificação dos responsáveis e fixação das linhas d autoridade; Disposições gerais. Normas: s leis, guias q definem as ações qto o q e como fazê-las. Conteúdo: Discriminação dos dias e horários em q funciona; Horário estabelecido para o início d primeira e última cirurgia; Confecção d escalas cirúrgicas; Impressos a serem preenchidos para cada operação; Padrões para esterilização, desinfecção e limpeza; Estabelecimento d prazos d tolerância para início da cirurgia e condições p remarcação d operação suspensa; Fixação d horário d entrada do paciente na SO. Rotinas: é a descrição sistemática dos passos a serem dados para realização das tarefas componentes de uma atividade. Conteúdo: Nome d organização d saúde; Nome da unidade a q s destina; Título da rotina; Identificação do agente da ação; Ações a serem realizadas. Procedimento: é a descrição detalhada, sequencial e uniforme d como uma atividade deve ser realizada. É sinônimo d técnica. Conteúdo: Nome da organização; Nome da unidade; Título do procedimento; Finalidade; Princípios a serem observados; Material necessário; Preparo do paciente e ambiente; Descrição dos passos. Prevenção e controle de Infecção Hospitalar no ambiente cirúrgico Infecção Hospitalar: é qq infecção adquirida após a internação do paciente q s manifesta durante a internação, o msm após a alta, qd puder ser relacionada c a internação ou procedimentos hospitalares, como por ex. uma cirurgia. Fontes de transmissão: O próprio paciente; (princ causa) Os funcionários da unidade; (princ causa) O ambiente; Os materiais; Os equipamentos. A C ER V O D E ED W A LL A C E A M O R IM A C ER V O D E ED W A LL A C E A M O R IM Infecção Hospitalar: É a maior causa de morbidade e mortalidade; A taxa d infecção hospitalar é determinada: cirurgia, habilidade técnica e presença d dispositivos; ANVISA; Fatores d risco: tempo d internação, condições nutricionais do paciente, gravidade da doença. Procedimentos realizados; Medidas d prevenção. Infecção do Sítio Cirúrgico: É aquela q ocorre como complicação d uma cirurgia, comprometendo a incisão, os tecidos, os órgãos ou a cavidade manipulada, podendo ser diagnosticada em até 30 dias após a realização do procedimento ou em até um ano, em caso d implantes d próteses; Correspondem d 14 a 16% do total das infecções hospitalares; Maiores fontes d morbidade e mortalidade; Prolongam o tempo d internação e o custo; Incidência em limpas: exemplar: < 1%, aceitável d 1 a 2%, preocupante > 2%; Dividem-se em: Incisional Superficial: deve ocorrer em 30 dias após o procedimento e envolver apenas pele e tecido bubcutâneo e apresentar pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas: secreção purulenta, dor, edema, calor local, hiperemia. Ex: celulite Peri-incisional. Incisional Profunda: deve ocorrer em 30 dias após o procedimento, s não houver implante, ou 1 ano s houver implante. A infecção deve envolver os tecidos moles profundos (músculo ou fáscia) e apresentar pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas: febre (38 ºC), dor localizada, rubor e presença d abcessos. Ex: fasceíte pós- operatória. Órgãos espaços profundos: deve ocorrer 30 dias após o procedimento s não houver implante, ou 1 ano s houver implante. Envolver qq outra região anatômica do sítio cirúrgico q não a incisão e apresentar pelo menos um dos seguintes sinais e sintomas: drenagem purulenta, cultura positiva d fluido ou tecido e abcesso. Ex: meningite, endocardite, peritonite. Fatores q aumentam a incidência d ISC: Dose do inoculo microbiano no sítio cirúrgico; Virulência do microrganismo; Resistência imunológica do hospedeiro; Cirurgias cardíacas e em queimados; Idade; Obesidade; Desnutrição; Diabetes; Fumo; Tempo d internação antes da cirurgia; Procedimentos invasivos; Esterilização inadeçãoda. Prevenção da ISC: São 3 principais estratégias p reduzir e prevenir as ISC: Diminuir o montante e o tipo d contaminação Melhorar as condições da ferida Melhorar as defesas do hospedeiro Classificação do CDC em relação as recomendações p prevenção da ISC: Categoria IA: altamente recomendadas p implementação e fortemente suportada por estudos experimentais, clínicos ou epidemiológicos bem desempenhados (comprovado); Categoria IB: s medidas fortemente recomendadas p implementação e suportadas por alguns estudos experimentais, clínicos ou epidemiológicos e com forte razão teórica (recomendado); Categoria II: s medidas sugeridas p implementação e apoiadas por estudos clínicos ou epidemiológicos sugestivos ou por fundamentação teórica (sujerido); Tópicos n resolvidos ou sem recomendações: s medidas p as quais as evidências científicas s insuficientes ou n há consenso relativo a sua eficácia. Limpeza do Ambiente Cirúrgico Os microrganismos contaminam superfícies e equipamentos, como bomba d infusão, barra protetora das camas, estetoscópios e outros, permanecendo viáveis no ambiente por algum tempo; Limpeza d SO consiste n somente nos procedimentos rotineiros c equipamentos; Segundo potencial d contaminação os ambientes s classificados em: Áreas Críticas: risco aumentado d transmissão d infecção; Áreas Semi-críticas: com pacientes c doenças infecciosas d baixa transmissibilidade ou não infecciosas; Área Não Crítica: demais ambientes. A C ER V O D E ED W A LL A C E A M O R IM A C ER V O D E ED W A LL A C E A M O R IM CC é uma área crítica, requer controle d fluxo d pessoas e material; Assim em relação a higienização é delimitado em 3 áreas p a movimentação d pacientes e da equipe: Área irrestrita, Área semirestrita, Área restrita. De acordo c o funcionamento da SO será realizado o tipo de limpeza específica: Limpeza preparatória: circulante, pouco antes do início da montagem da SO na 1ª hora do dia; Limpeza Operatória: circulante durante procedimento cirúrgico, quando da contaminação do chão c a matéria orgânica; Limpeza Concorrente: depois q a cirurgia termina, circulante e higiene, após término d uma cirurgia e antes do início da outra; Limpeza Terminal: circulante e higiene, realizada diariamente, após o último procedimento ou uma vez por semana. Em precauções d contato ou isolamento respiratório: Mínimo d material em SO Encaminhar paciente p SO p a unidade (n pode ir p o pós operatório Limpeza terminal Biossegurança Conjunto d medidas e procedimentos técnicos necessários p manipulação d agentes e materiais biológicos capazes d prevenir, reduzir, controlar ou eliminar riscos inerentes as atividades q possam comprometer a saúde humana, animal vegetal e o meio ambiente; NR32; Finalidades: prevenção d acidentes; redução d riscos; proteção da comunidade, ambiente e experimentos; Classificação dos riscos: Ambientais: físicos, químicos e biológicos; Situacionais (stress); Humanos ou comportamentais. Classificação d risco: manipulação d agentes biológicos: Classe d risco 1: baixo risco, individual e comunidade; Classe d risco 2: risco individual moderado e risco limitado para a comunidade. Existem medidas terapêuticas e profiláticas; Classe d risco 3: alto risco individual e moderado p a comunidade. Patologias potencialmente letais; Classe d risco 4: alto risco individual e para a comunidade, n existem medidas.
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