Buscar

06 - Papéis de trabalho - conceito, objetivo e elaboração

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Papéis de trabalho: conceito, 
objetivo e elaboração
Neste capítulo abordaremos como o auditor evidencia o trabalho realiza-
do, através dos papéis de trabalho, sendo conceituado o seu significado, de-
monstrados os objetivos pelos quais são elaborados, além de relacionadas 
as principais técnicas para a sua elaboração.
Conceito
Segundo Attie (1998) os papéis de trabalho formam o conjunto de formu-
lários e documentos que contêm as informações e apontamentos obtidos 
durante seu exame, bem como as provas e descrições dessas realizações.
Para Cordeiro (2008, p. 6),
É através destes documentos que a auditoria demonstra o que foi executado, quais foram 
os itens examinados, qual foi a data de execução dos trabalhos, quem os executou, entre 
outras informações importantes.
São documentos extremamente importantes, sem os quais a auditoria não existe, uma 
vez que se não forem sistematizados os papéis de trabalho, é impossível demonstrar o 
que foi auditado.
Objetivos da emissão dos papéis de trabalho
De acordo Almeida (2003, apud CORDEIRO, 2008, p. 6), os principais obje-
tivos dos papéis de trabalho são os seguintes:
	atender às normas de auditoria emitidas por entidades de classe;
	acumular as provas necessárias para suportar a opinião do auditor;
	auxiliar o auditor durante a execução de seu trabalho;
	facilitar a revisão por parte do auditor responsável, a fim de que ele se assegure que o 
serviço foi executado de forma correta;
	servir como base para avaliação dos auditores;
	ajudar no trabalho da próxima auditoria, uma vez que uma auditoria bem executada 
em um exercício serve de base para que no outro seja conduzida de uma forma mais 
eficiente;
127Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 
mais informações www.iesde.com.br
128
Papéis de trabalho: conceito, objetivo e elaboração
	apresentar na justiça as evidências do trabalho realizado, caso seja movida uma ação 
contra o auditor;
	para defesa da conduta ética-profissional do auditor junto a sua entidade de classe.
Finalidades dos papéis de trabalho
Para Cordeiro (2008, p. 7):
Os papéis de trabalho têm como finalidade colher elementos comprobatórios suficientes 
para evidenciar o trabalho realizado pelo auditor e dar fundamento em sua opinião sobre 
as atividades e os processos auditados.
Por trabalhar com documentos originais da empresa, e pelo fato de haver um grande 
volume de transações e documentos, seria inviável, além de oneroso para o auditor, 
comprovar a realização de seus trabalhos através de cópias dessa documentação. Para 
isso, ele utiliza os papéis de trabalho, onde registra as descobertas realizadas e pode, 
assim, comprovar o trabalho executado. 
Embora os papéis de trabalho tenham origem nos documentos que são de propriedade 
da empresa, eles pertencem exclusivamente ao auditor, devido ao fato de que neles está 
fundamentada a sua opinião.
Os papéis de trabalho são de natureza confidencial e não podem em hipótese alguma 
ser utilizados em benefício próprio ou de outrem, uma vez que os mesmos trazem 
informações obtidas da empresa.
De acordo com o item A23, da Resolução 1.206/2009 emitida pelo Conse-
lho Federal de Contabilidade (CFC), que aprova a NBC TA 230 – Documenta-
ção de Auditoria, o auditor deve conservar seus papéis de trabalho em boa 
guarda, pelo prazo de cinco anos, contados a partir da emissão de sua opi-
nião sobre determinada transação, conforme transcrevemos a seguir.
A23. A NBC PA 01, item 47, requer que as firmas estabeleçam políticas e procedimentos 
para a retenção da documentação de trabalhos. O período de retenção para 
trabalhos de auditoria geralmente não é inferior a cinco anos a contar da data do 
relatório do auditor ou, se posterior, da data do relatório do auditor do grupo (NBC 
PA 01, item A61).
Uma vez estando a documentação de auditoria arquivada, é possível 
complementações posteriores de fatos que venham a complementar in-
formações constantes nos papéis de trabalho do auditor, conforme prevê o 
item A24 da Resolução referenciada anteriormente, o qual transcrevemos a 
seguir:
A24. Um exemplo de circunstância em que o auditor pode julgar necessário modificar a 
documentação de auditoria existente ou acrescentar nova documentação de auditoria 
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 
mais informações www.iesde.com.br
Papéis de trabalho: conceito, objetivo e elaboração
129
após ter sido completada a montagem do arquivo é a necessidade de esclarecimento da 
documentação de auditoria existente em resposta a comentários recebidos durante as 
inspeções de monitoramento, executadas por partes internas ou externas. 
A denominação de documentação de auditoria é o registro dos procedi-
mentos de auditoria executados, da evidência de auditoria relevante obtida 
e conclusões alcançadas pelo auditor (usualmente também é utilizada a ex-
pressão “papéis de trabalho”).
Extensão da documentação de auditoria
A Resolução CFC 1.206/2009 traz diretrizes quanto à documentação dos 
procedimentos de auditoria executados e da evidência de auditoria obtida.
Os itens A2 a A5 destacam a forma, conteúdo e extensão da documenta-
ção de auditoria, os quais elencamos a seguir:
A2. A forma, o conteúdo e a extensão da documentação de auditoria dependem de 
fatores como:
(a) tamanho e complexidade da entidade;
(b) natureza dos procedimentos de auditoria a serem executados;
(c) riscos identificados de distorção relevante;
(d) importância da evidência de auditoria obtida;
(e) natureza e extensão das exceções identificadas;
(f ) necessidade de documentar a conclusão ou a base da conclusão não prontamente 
determinável a partir da documentação do trabalho executado ou da evidência de 
auditoria obtida;
(g) metodologia e as ferramentas de auditoria usadas. 
A3. A documentação de auditoria pode ser registrada em papel, em formatos eletrônicos 
ou outros. Exemplos de documentação de auditoria incluem:
(a) programas de auditoria;
(b) análises;
(c) memorandos de assuntos do trabalho;
(d) resumos de assuntos significativos;
(e) cartas de confirmação e representação;
(f ) listas de verificação;
(g) correspondências (inclusive correio eletrônico) referentes a assuntos significativos.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 
mais informações www.iesde.com.br
130
Papéis de trabalho: conceito, objetivo e elaboração
 O auditor pode incluir resumos ou cópias de registros da entidade (por exemplo, 
contratos e acordos significativos e específicos) como parte da documentação de 
auditoria. A documentação de auditoria, porém, não substitui os registros contábeis 
da entidade. 
A4. O auditor não precisa incluir na documentação de auditoria versões superadas de 
papéis de trabalho e demonstrações contábeis, notas que reflitam entendimento 
incompleto ou preliminar, cópias anteriores de documentos corrigidos em decorrência 
de erros tipográficos ou de outro tipo de documentos em duplicata.
A5. Explicações verbais do auditor, por si só, não representam documentação adequada 
para o trabalho executado pelo auditor ou para as conclusões obtidas, mas podem 
ser usadas para explicar ou esclarecer informações contidas na documentação de 
auditoria.
Regras de estruturação dos papéis de trabalho
Quando da elaboração dos papéis de trabalho, o auditor deverá levar em 
consideração alguns aspectos relativos à forma da estrutura, de acordo com 
Crepaldi (2002 apud CORDEIRO, 2008, p. 8):
	Concisão: os papéis de trabalho devem ser concisos, de forma que todos entendam sem 
a necessidade de explicações por parte da pessoa que os elaborou. Qualquer pessoa 
com conhecimento razoável de auditoria deve ser capaz de interpretar a maneira com 
que foi conduzido o trabalho;
	Objetividade: os papéis de trabalho devem ser objetivos,de forma que se entenda aonde 
o auditor pretende chegar. Não se deve divagar nas conclusões e observações obtidas 
no decorrer da auditoria, para que seja possível manter a objetividade do trabalho;
	Limpeza: os papéis de trabalho devem ser limpos, de forma a não prejudicar o 
entendimento destes. Excesso de informações, fontes de pesquisa, ao invés de 
demonstrar a profundidade dos exames, pode transparecer falta de planejamento, o 
que pode prejudicar o entendimento do trabalho realizado;
	Lógica: os papéis de trabalho devem ser elaborados de forma lógica no raciocínio, na 
sequência natural do objetivo a ser atingido. A “abertura” de papéis de trabalho com 
rigor lógico, desencadeamento de etapas, favorece a revisão e entendimento do que foi 
executado pelo auditor;
	Completos: os papéis de trabalho devem ser completos por si só, evitando assim que 
o revisor destes tenha que recorrer a novas informações para fundamentar o que foi 
executado pelo auditor.
Espécies de papéis de trabalho
Quanto às espécies de papéis de trabalho, podemos dividi-las em duas 
categorias, a saber:
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 
mais informações www.iesde.com.br
Papéis de trabalho: conceito, objetivo e elaboração
131
Papéis permanentes
De acordo com Cordeiro (2008, p. 12), os papéis permanentes “contêm 
informações utilizadas em mais de um trabalho ou exercício social. Esses 
papéis devem conter informações importantes que tenham interesses per-
manentes e que possam ser utilizados em bases recorrentes”. Em relação a 
documentos que podem constituir os papéis permanentes, citamos:
manuais de procedimentos internos; �
estatuto ou contrato social; �
plano de contas; �
documentos de planejamento de longo prazo. �
Papéis correntes
São utilizados somente para o trabalho em curso, ou seja, apenas para um 
exercício social. Em relação a documentos que podem constituir os papéis 
correntes, citamos:
programa de auditoria; �
folhas de ajustes e reclassificações; �
questionário de controles internos. �
Técnicas de elaboração de papéis de trabalho
De acordo com Cordeiro (2008, p. 8 ): 
Assim como em qualquer área, na auditoria existem técnicas para a elaboração dos papéis 
de trabalho para que os mesmos cumpram com seus objetivos e também para que haja 
uma padronização.
As técnicas para confecção dos papéis de trabalho auxiliam na padronização da própria 
equipe de auditores, bem como para que estes atendam a regras de aceitação em várias 
partes do mundo, pois essas técnicas são consagradas internacionalmente.
Conforme Almeida (2003), sempre que possível o auditor deve fazer a anotação de seus 
trabalhos a lápis (preto), facilitando as possíveis alterações durante a execução do serviço, 
principalmente quando da revisão feita por auditores mais experientes.
A escrituração com lápis preto encontra justificativa quando os papéis são elaborados 
manualmente, e estes não podem conter rasuras.
Imagine você se os Papéis de Trabalho de Auditoria (PTA), fossem feitos 
a caneta, e quase ao final houvesse uma informação errada, todo o trabalho 
teria que ser refeito, o que é inviável. 
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 
mais informações www.iesde.com.br
132
Papéis de trabalho: conceito, objetivo e elaboração
Na parte superior do papel de trabalho devem ser anotados o nome da empresa auditada, 
a data base do exame e a área que está sendo auditada.
Essa recomendação é para que o auditor identifique claramente para qual empresa está 
prestando o serviço, além de indicar a área que está sendo examinada.
Os papéis de trabalho não podem ter seu verso utilizado e os números, assim como as 
informações, devem ser colocados na parte superior do papel de trabalho, enquanto que 
as explicações advindas do trabalho executado devem ser colocadas na parte inferior.
Essa recomendação é para que haja um padrão de apresentação, e que o auditor concentre 
em um local as explicações dos exames realizados.
As referências, tiques ou símbolos, são postos ao lado do número auditado e devem ser 
explicados na parte inferior do papel de trabalho, servindo como evidência do trabalho 
realizado. Os tiques são marcações que servem para mostrar que os trabalhos foram 
executados e de onde estão vindo as informações.
Essas marcações agilizam a indicação do que efetivamente foi analisado, e facilitam 
a revisão dos trabalhos, considerando que o revisor conseguirá identificar que tipo de 
exame foi procedido pela auditoria. (CORDEIRO, 2008)
Podemos representar, como exemplos de tiques de auditoria, os seguin-
tes símbolos, com as suas devidas explicações:
 soma conferida;
 conferimos com o razão geral;
 conferimos com nossos papéis de trabalho do exercício anterior;
 cálculos conferidos;
 conferimos com o somatório dos registros analíticos;
 conferimos com a documentação-suporte.
O auditor deve evitar o excesso de tiques em uma mesma folha, pois pode “poluir” o 
documento e dificultar consultas e revisões dos papéis de trabalho. Os tiques devem ser 
anotados com lápis de cor (normalmente vermelho), de modo a identificar claramente o 
trabalho executado e também a fim de facilitar as revisões dos papéis de trabalho.
Os tiques de auditoria não podem ser iguais para explicações diferentes, pois perderia a 
função de agilidade e clareza da informação, assim como não podem ser excessivamente 
extensos, de modo a ter muitos dados na mesma explicação. (CORDEIRO, 2008, p. 9)
Notas em auditoria
Existem outras técnicas para a elaboração dos PTA quando o desejo do 
auditor for o de dar uma explicação mais prolongada sobre determinada in-
formação auditada. 
O auditor pode também utilizar o sistema de notas, para que possa dar 
todas as explicações que achar necessárias nos papéis de trabalho, prestan-
do uma informação mais completa que os próprios tiques.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 
mais informações www.iesde.com.br
Papéis de trabalho: conceito, objetivo e elaboração
133
Essa representação, através de nota, pode ser demonstrada, conforme 
exemplos citados por Cordeiro (2008, p. 9), transcritos a seguir:
Nota 01: não foi possível a constatação da aplicação da convenção coletiva de trabalho, 
considerando que a mesma não estava arquivada no escritório regional.
Nota 02: a realização do inventário físico foi impraticável de realização na data programada, 
devido ao fato de a empresa ter participado de licitação e ter sido escolhida, o que gerou 
demanda de serviço no período da programação do inventário.
Os papéis de trabalho que são montados devem ser aqueles que somente trarão uma 
utilidade para o auditor, e as informações que neles irão conter devem se limitar aos 
dados necessários. Assim como os comentários devem conter uma redação clara e de 
fácil compreensão. 
Os papéis de trabalho devem ter sua apresentação e o seu conteúdo de modo a permitir 
que uma pessoa que não participou do trabalho possa compreendê-los de imediato. E, no 
final, os papéis de trabalho devem indicar as conclusões alcançadas.
Codificação em auditoria
Existe uma codificação dos papéis de trabalho para que as informações 
anotadas pelo auditor sejam facilmente encontradas. Essa codificação pode 
ser feita através de sistema numérico ou alfabético, ou pela combinação dos 
dois. A codificação deve ser feita com lápis de cor azul e postada na parte di-
reita superior do papel de trabalho. Todos os papéis devem ser codificados. 
Essa codificação auxilia no arquivamento e “amarração” das informações 
que constam nos PTA, de modo que sempre seja indicada a origem de deter-
minada informação/número, e para onde essa informação está indo.
De acordo com Cordeiro (2008, p. 10):
Os papéis de trabalho normalmente iniciam com a “folha/cédula líder”, ou “folha/cédulamestra” que é aquela que recebe a primeira letra indicadora, e onde constam os dados ou 
valores sintéticos. 
As folhas seguintes, conhecidas por “folhas/cédulas subsidiárias”, ou “folhas/cédulas de 
desdobramento”, receberão a letra indicadora da folha líder, precedida de uma numeração 
sequencial, demonstrando que os valores ou dados serão “abertos” analiticamente. 
Em relação à representação da codificação/amarração de auditoria, cita-
mos os seguintes exemplos:
Folha/cédula líder A Auditoria na tesouraria
Folha/cédula subsidiária de A A1 Relação analítica dos bancos 
Folha/cédula líder B Auditoria em vendas
Folha/cédula subsidiária de B B1 Relação analítica de clientes 
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 
mais informações www.iesde.com.br
134
Papéis de trabalho: conceito, objetivo e elaboração
Folha/cédula líder C Auditoria em compras
Folha/cédula subsidiária de C C1 Solicitações de compras 
Dentro do item de amarração, é importante mencionarmos a técnica correta para 
referências cruzadas, as quais são utilizadas para “ligar” um PTA de auditoria a outro, ou 
evidenciando números dentro do mesmo PTA, demonstrando a correlação existente entre 
os dados. (CORDEIRO, 2008, p.10)
Quanto às regras básicas para realizar adequadamente a amarração de au-
ditoria, devem ser observados os seguintes aspectos:
	Somente cruzar cifras idênticas;
	O cruzamento das referências deve ser preferencialmente na cor azul;
	O cruzamento deve ser feito em ambas as direções.
	A posição da referência com relação ao número referenciado indica sua direção, a saber:
	A referência de um número que “vai para...” coloca-se do lado direito ou abaixo do 
número.
	A referência de um número que “vem de...” coloca-se do lado esquerdo. (CORDEIRO, 
2008, p. 10)
Vamos a um exemplo de amarração:
Vai para...R$10.000,00 A1
Vai para...
A1
Outro exemplo de amarração:
Vem de...
R$5.000,00
R$5.000,00
A1 R$10.000,00 (soma)
Vem de... A1
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 
mais informações www.iesde.com.br
Papéis de trabalho: conceito, objetivo e elaboração
135
Exceções em auditoria
Conforme Cordeiro (2008, p. 10-11),
A exceção normalmente pode ser constatada pela auditoria na execução dos testes de 
observância feitos para verificar como estão funcionando os sistemas e, consequentemente 
representa o descumprimento de algum passo ou item do sistema.
As exceções recebem a simbologia de uma “letra argolada” de cor azul, e são indicativos 
nos PTA de que algo não está correto na sistemática de controles internos da empresa, e 
portanto o auditor não está concordando com o procedimento adotado.
Toda exceção deverá ser efetivamente documentada nos papéis de trabalho e, 
posteriormente, abordada detalhadamente em relatório. 
As exceções poderiam ser representadas nos papéis de trabalho, confor-
me demonstramos: 
	A empresa não vem efetuando o pagamento de horas extraordinárias, conforme 
determina a convenção da categoria profissional.
	Na contagem física do caixa foi constatada a existência de uma cédula falsa, a qual 
consta como disponível no saldo da contabilidade.
Aspectos relativos à custódia dos papéis de 
trabalho
Após os trabalhos de execução da auditoria, devem ser respeitadas al-
gumas regras quanto à custódia e a conservação desses documentos. De 
acordo com Cordeiro (2008, p. 12):
	São de propriedade exclusiva do departamento de auditoria; 
	Não devem ser entregues a terceiros, ou com esses discutidos sem a autorização do 
gerente de auditoria;
	As informações constantes nos papéis de trabalho nunca devem ser discutidas fora do 
departamento de auditoria;
	Devem ser conservados em local seguro, preferencialmente em cofres, ou arquivos 
fechados, tanto durante o almoço, como ao final do expediente.
Revisão dos papéis de trabalho
Dentro de um processo de auditoria é natural a revisão dos papéis de tra-
balho, normalmente feita por auditores seniores, tendo por prática atender 
às seguintes rotinas, conforme Cordeiro (2008, p. 12):
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 
mais informações www.iesde.com.br
136
Papéis de trabalho: conceito, objetivo e elaboração
	Os papéis de trabalho estão sujeitos à revisão do sênior, que prepara uma folha de 
“pontos pendentes”;
	A revisão representa um comentário crítico do sênior sobre o trabalho do assistente;
	A eliminação das pendências deve ser evidenciada nos papéis de trabalho e não nas 
folhas de pendências onde foram levantadas;
	A promoção dos auditores dentro da hierarquia da organização encontra, como um dos 
itens de avaliação, a clareza e objetividade com que são “abertos” e desenvolvidos os PTA.
Programas de auditoria
Para Cordeiro (2008, p. 11): 
O programa de auditoria é o planejamento de ação voltado para orientar e controlar a 
execução dos exames de auditoria.
É a forma escrita e ordenada de uma série de procedimentos de verificação a serem 
aplicados durante o trabalho de auditoria, de modo que sejam obtidas as melhores 
evidências e provas das áreas investigadas. 
Deve-se ter sempre o programa de auditoria em mãos para a execução completa do 
trabalho. Não há programas fixos, podendo ser elaborado pelo próprio auditor, sujeito a 
alterações periódicas. 
Para a correta elaboração de um programa de auditoria, devem ser considerados os 
levantamentos iniciais realizados pelo auditor através de entrevistas e aplicação de 
questionário de controle interno, sem entretanto fazer parte integrante do programa.
O levantamento inicial não pode ser considerado como parte integrante do programa 
de auditoria, pois representa uma parte ainda indefinida, onde as respostas transmitidas 
não são revestidas de confiabilidade pela ausência da aplicação de testes formais de 
auditoria.
Cada auditor, todavia, utiliza o programa de trabalho como melhor lhe convém, não 
havendo uma norma muito rígida que o impeça de inserir medidas paralelas de 
confiabilidade dos controles.
Muitas vezes, ao realizar uma verificação pela terceira ou quarta vez consecutiva, 
por exemplo, pode-se encontrar modificações de controles que antes já haviam sido 
realizados.
O fato de se inserir a repetição sobre verificações de controles internos pode ter dupla 
vantagem, a saber:
1.º) Confirmar levantamentos realizados;
2.º) Observar se o cumprimento do controle é efetivo, ou seja, se não é fruto apenas de 
“rotina”, mas de “cumprimento de rotina”.
Pode ocorrer que a empresa tenha um sistema de organização de controles, de aparente 
qualidade, mas que, na prática, não o executa, ou o faça apenas parcialmente.
O programa de auditoria pode, pois, sem erro técnico, sem prejuízo de qualidade, 
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 
mais informações www.iesde.com.br
Papéis de trabalho: conceito, objetivo e elaboração
137
inserir repetições de testes de controles, em suas “execuções”, mesclando-os com a 
verificação.
Ressalta-se, entretanto, que tal prática se justifica nas primeiras auditorias, mas que seu 
esforço pode ser reduzido em serviços de duração mais prolongada ou permanente. 
Vantagens da utilização do programa de auditoria
Entre as principais vantagens que a elaboração do programa de auditoria 
pode proporcionar à empresa, Cordeiro (2008, p. 11), cita:
	Estabelecer a maneira adequada de realização dos trabalhos;
	As considerações feitas pelo auditor para a determinação de seu trabalho;
	Controlar o tempo gasto na realização do trabalho;
	A sequência lógica de realização do trabalho; e
	Evidência dos trabalhos e quaisquer mudanças ocorridas em relação ao original.
Itens básicos a serem observados na confecção 
de programas de auditoria
Na estruturação dos programas de auditoria,é fundamental que o audi-
tor tenha uma sequência lógica, Cordeiro (2008, p. 12), destaca: 
	Definição dos objetivos da área a ser auditada;
	Determinação do escopo da auditoria;
	Avaliação do controle interno como base à extensão e profundidade do trabalho a ser 
concluído;
	Avaliação da relevância; 
	No momento da aplicação, definir os procedimentos de auditoria;
	No desenvolvimento dos procedimentos de auditoria, que são os passos a seguir no trabalho, 
devem começar com verbos de ação, tais como: verificar, demonstrar, calcular, obter etc.
Modelos de papéis de trabalho
A título de exemplo, relacionamos a seguir modelos de papéis de traba-
lho de auditoria, destacando o programa de auditoria, formato de sete colu-
nas e o memorando.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 
mais informações www.iesde.com.br
138
Papéis de trabalho: conceito, objetivo e elaboração
Destacamos que cada auditor poderá mudar o layout dos modelos apre-
sentados, especialmente se forem desenvolvidos em planilhas eletrônicas, 
todavia a padronização estudada quanto aos critérios de amarração, referên-
cias cruzadas e tíques deve ser preservada.
Modelo de programa de auditoria
CMRC Auditores Independentes SS Ltda.
MODELO DE PROGRAMA DE AUDITORIA
Cliente:
Área a ser auditada:
Descrição dos Procedimentos
I. OBJETIVOS 
 
II. DETERMINAÇÃO DO ESCOPO DO TRABALHO 
 
III. PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA
PREPARADO POR:
Cláudio Marcelo
Data: xx/xx/xxxx Data: xx/xx/xxxx Data: xx/xx/xxxx
Marcelo Cláudio
EXECUTADO POR: REVISADO POR: OBSERVAÇÕES:
REF 
PT
FEITO 
POR
ObservaçõesDATA
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 
mais informações www.iesde.com.br
Papéis de trabalho: conceito, objetivo e elaboração
139
Modelo de papel de trabalho – 7 colunas
CMRC Auditores Independentes SS Ltda.
MODELO DE PAPEL DE TRABALHO – 7 COLUNAS
Cliente: 
Área/Seção: Data Base: Data: xx/xx/xxxx
OBSERVAÇÕES:
Cláudio Marcelo
Data: xx/xx/xxxx Data: xx/xx/xxxx Data: xx/xx/xxxx
Sênior: Marcelo Gerente: Cláudio
PREPARADO POR: REVISÃO:
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 
mais informações www.iesde.com.br
140
Papéis de trabalho: conceito, objetivo e elaboração
Modelo de papel de trabalho – memorando
CMRC Auditores Independentes SS Ltda.
MODELO DE PAPEL DE TRABALHO – MEMORANDO
Cliente: 
Área/Seção: Data Base: Data:xx/xx/xxxx
OBSERVAÇÕES:
Cláudio Marcelo
Data: xx/xx/xxxx Data: xx/xx/xxxx Data: xx/xx/xxxx
Sênior: Cláudio Gerente: Marcelo
PREPARADO POR: REVISÃO:
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 
mais informações www.iesde.com.br
Papéis de trabalho: conceito, objetivo e elaboração
141
Codificação dos papéis de trabalho
(NOGUEIRA, 2004)
Resumo 
Pensar em um processo de auditoria é pensar em documentos que serão 
analisados e dos quais serão retiradas informações para a composição do relató-
rio final, onde o auditor emitirá sua opinião sobre a entidade auditada.
Com essa macro visão, torna-se necessário que se tenha à disposição um con-
junto de papéis devidamente organizados, que facilitem o acesso às informa-
ções, não só do técnico que as manipulou, mas de qualquer outro interessado.
Mesmo na hipótese da auditoria sem papel, aquela realizada por meios ele-
trônicos, é necessário que se organize a documentação que foi analisada, sob 
pena de serem perdidas informações valiosas.
1. Introdução
Um conjunto de papéis de trabalho, sem referências, pode ser comparado 
a um livro sem título, sem índice, de folhas soltas, sem numeração de páginas, 
capítulos e parágrafos. É evidente que a localização de um determinado assunto 
nesse livro é enormemente dificultada, sua compreensão é prejudicada e o risco 
de torná-lo imprestável é grande pela probabilidade de que suas folhas, aciden-
talmente ou não, tenham sua ordem modificada.
A codificação de papéis de trabalho é, antes de tudo, uma questão de método. 
Sua organização deve ser feita dentro da racionalidade, da lógica formal. Assim, 
o auditor utiliza a codificação dos papéis de trabalho para que estes se tornem 
um conjunto harmônico de informações de fácil acesso e compreensão para os 
que necessitam dessa documentação, quer para revisão do trabalho realizado, 
quer para conhecimento e diagnóstico daquilo já apurado, com vistas ao plane-
jamento de novas etapas da auditoria.
Os papéis de trabalho, em princípio, são representados em dois grupos. O 
primeiro é aquele que tem característica de resumo ou de sintetização e é geral-
mente denominado “papel de trabalho mestre”; os demais, que por suas carac-
terísticas darão sempre maiores subsídios ou detalhes, são denominados “papéis 
Ampliando seus conhecimentos
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 
mais informações www.iesde.com.br
142
Papéis de trabalho: conceito, objetivo e elaboração
de trabalho subsidiários”. Essa forma de agrupamento nada mais é do que uma 
analogia ao modelo utilizado pela contabilidade representado pelo Razão Sinté-
tico e Razão Analítico. Registre-se, entretanto, que uma folha subsidiária, em uma 
determinada situação, poderá ser uma folha mestra no caso de ser necessário o 
desdobramento da atividade a que se refira.
Os papéis de trabalho devem ser organizados em seções, codificados de 
forma alfanumérica e reunidos em pastas específicas correspondentes às três 
distintas fases do processo de auditoria, ou seja: planejamento geral, execução 
dos trabalhos de campo e elaboração do relatório de auditoria.
A codificação dos papéis de trabalho é convencionada geralmente com a 
utilização de letras maiúsculas e números (A-1, C-3 etc.), utilizando letras para 
identificação de folhas mestras e letras e números para as folhas subsidiárias, 
obedecendo a uma sequência lógica e racional e procurando sempre resumir os 
trabalhos realizados em um jogo de papéis que em seu conjunto representará 
todo o serviço executado.
Na forma usual de utilização dessa codificação o componente alfabético da 
codificação será separado dos componentes numéricos por um hífen, enquan-
to que os componentes numéricos serão sempre separados entre si por um 
ponto.
Caso existam muitos segmentos a serem analisados e/ou ocorra grande 
volume de papéis, é recomendável que se estruture as áreas em subcapítulos es-
pecíficos, como forma de melhor representá-los e, assim, facilitar seu manuseio.
2. Índice dos papéis de trabalho
O índice de papéis de trabalho apresentado a seguir observa a forma de co-
dificação comentada e está seguido de comentários sobre que conteúdo deverá 
conter. Observe que alguns itens estão com mais desdobramentos que outros, 
podendo haver mais outros, se assim for julgado necessário, para um correto 
ordenamento dos papéis e melhor clareza sobre os trabalhos realizados. Pode, 
também, haver trabalhos que produzem poucos papéis, quando não serão ne-
cessários tantos desdobramentos. Entretanto, é importante considerar, para or-
denamento da utilização desse índice, que os capítulos e subcapítulos tenham 
sua codificação mantida, mesmo que não sejam utilizados em determinado 
trabalho.
A seguir, tecemos alguns comentários sobre os componentes do conjunto de 
papéis de trabalho, que estão agrupados de acordo com sua utilização.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 
mais informações www.iesde.com.br
Papéis de trabalho: conceito, objetivo e elaboração
143
A – Introdução
A-1 – Documentos básicos
Este deverá ser o grupo de papéis iniciais do trabalho desenvolvido no cam-
po, onde serão agrupados os papéis indicativos do desenvolvimento dos 
trabalhos, inclusive os relativos às possíveis limitações ao seu escopo.
Aqui também deverão ser agrupados os documentos referentes à própriaexecução do trabalho, inclusive aqueles referentes à determinação das 
ações que deverão ser desenvolvidas.
A-1.1 – Autorização para a auditoria
A-1.2 – Correspondências
A-2 – Limitação de escopo
Nesta denominação deverão ser relacionados os tópicos que, por qualquer 
motivo, causaram limitação ao escopo do trabalho, indicando-se os itens 
do relatório em que aparecerão. 
Fator de importância no desenvolvimento das atividades a serem desen-
volvidas, a limitação de escopo deve ser bem especificada, já que seus efei-
tos poderão ser significativos no contexto geral do trabalho.
B – Análise do processo
A auditoria a ser realizada poderá ser em razão de um processo já em an-
damento. Nesses casos, esse capítulo fica reservado ao agrupamento dos 
papéis que propiciarão a análise dos seus componentes, dividido em sub-
capítulos de acordo com a segmentação que se torne necessária.
B-1 – Formalização
Nesta folha mestra devem ser juntados os documentos, registros e comen-
tários sobre a formalização do processo, ou seja, quais são seus componen-
tes, como estão estruturados e se são aqueles que efetivamente deveriam 
estar compondo-o.
C – Estrutura operacional
Aqui deverão ser agrupados os documentos relativos à estrutura opera-
cional da empresa, com detalhes que permitam conhecer seu funciona-
mento, e identificadas suas pessoas-chave, com os cargos e respectivos 
números telefônicos.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 
mais informações www.iesde.com.br
144
Papéis de trabalho: conceito, objetivo e elaboração
Para efeito desses registros, oferecemos o formulário “Gestores e Pesso-
as-Chave” que deverá ser preenchido pela equipe de campo, indicando 
todas as pessoas que foram contadas no curso do trabalho. Essa informa-
ção servirá de direcionador para futuras equipes que retornem à unida-
de, as quais terão seus contatos facilitados. 
C-1 – Documentos básicos
Nesse segmento deverão estar agrupados os papéis que tratem da estru-
tura operacional da entidade que está sendo auditada.
C-2 – Pessoal
Aqui serão agrupadas as informações relativas ao pessoal, tanto qualita-
tivamente quanto aos seus custos. 
Atividades de aplicação
1. Diferencie papéis de trabalho correntes de papéis de trabalho permanentes.
2. Qual é a distinção que existe entre os tiques/marcações de auditoria e 
as codificações nos papéis de trabalho?
3. Em relação ao programa de auditoria, conceitue e descreva a finalida-
de da sua elaboração.
Referências
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo. In: COR-
DEIRO, Cláudio Marcelo Rodrigues. Papéis de Trabalho: a gênese da atividade 
diária do auditor. Publicado em: 2008. Disponível em: <www.crcpr.org.br/publica-
coes/downloads/revista152.pdf>. Acesso em: 29 out. 2010.
ATTIE, Willian. Auditoria: conceitos aplicações. São Paulo: Atlas, 1998.
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resolução CFC 1.206/2009. Que 
aprova a NBC TA 230 – Documentação de Auditoria. Disponível em: <www.cfc.
org.br/sisweb/sre/docs/RES_1206.doc.> Acesso em: 15 out. 2010.
CORDEIRO, Cláudio Marcelo Rodrigues. Papéis de Trabalho: a gênese da ativi-
dade diária do auditor. Publicado em: 2008. Disponível em: <www.crcpr.org.br/
publicacoes/downloads/revista152.pdf>. Acesso em: 29 out. 2010.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 
mais informações www.iesde.com.br
Papéis de trabalho: conceito, objetivo e elaboração
145
CREPALDI, Silvio Aparecido. Auditoria contábil: teoria e prática. In: CORDEIRO, 
Cláudio Marcelo Rodrigues. Papéis de Trabalho: a gênese da atividade diária do 
auditor. Publicado em: 2008. Disponível em: <www.crcpr.org.br/publicacoes/do-
wnloads/revista152.pdf>. Acesso em: 29 out. 2010.
NOGUEIRA, Carlos. Codificação dos Papéis de Trabalho. Publicado em 12 jan. 
2004. Disponível em: <www.vemconcursos.com/opiniao/index.phtml?page_
id=1459>. Acesso em: 22 nov. 2010.
Gabarito
1. Os papéis permanentes são aqueles que incluem informações utiliza-
das em mais de um trabalho ou exercício social. Esses papéis devem 
conter informações importantes que tenham interesses permanentes 
e que possam ser utilizadas em bases recorrentes. Em relação aos pa-
péis correntes estes são utilizados somente para o trabalho em curso, 
ou melhor dizendo, do próprio exercício social, sendo necessária a sua 
renovação a cada auditoria.
2. Os tiques são marcações que servem para mostrar que os trabalhos 
foram executados e de onde estão vindo as informações. Essas mar-
cações agilizam a indicação do que efetivamente foi analisado, e faci-
litam a revisão dos trabalhos, considerando que o revisor conseguirá 
identificar que tipo de exame foi procedido pela auditoria. Em relação 
às codificações nos papéis de trabalho estas auxiliam para que as in-
formações anotadas pelo auditor sejam facilmente encontradas. Essa 
codificação pode ser feita através de sistema numérico ou alfabético, 
ou pela combinação dos dois. 
3. O Programa de auditoria é o planejamento de ação voltado para orien-
tar e controlar a execução dos exames de auditoria. É a forma escrita e 
ordenada de uma série de procedimentos de verificação a serem apli-
cados durante o trabalho de auditoria, de modo que sejam obtidas 
as melhores evidências e provas das áreas investigadas. Tem por fina-
lidade orientar quais são as etapas que o auditor deve cumprir para 
assegurar que as principais rotinas de uma determinada área/seção/
processo foram revisadas pelos profissionais de auditoria. 
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 
mais informações www.iesde.com.br
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 
mais informações www.iesde.com.br

Outros materiais