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Curso de Pavimentação 1ª Parte Curso de Pavimentação Rodoviária Origem e formação dos solos Propriedades índices dos solos e caracterização dos solos Compactação dos solos CBR dos solos Classificação dos solos (sistema unificado, TRB, MCT, resiliente) Pavimentação • Materiais e camadas • Tráfego • Dimensionamento CBR • Módulo de Resiliência dos solos • Caracterização Mecânica - misturas asfálticas/simuladores de tráfego • Dimensionamento Mecanístico - Empírico Reforço de Pavimento; retroanálise Estabilização de solos BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1) Medina, J. e Motta, Laura M. G. (2015) Mecânica dos Pavimentos - Ed. Interciência 2) Huang, Y. H. (1993) Pavement Analysis and Design - Ed Prenctice Hall 5) Teses COPPE www.coc.ufrj.br/teses; USP, etc 6) Revistas e Periódicos (TRB, TRRL, LCPC, etc) 7) DNIT (Manuais - ES - ME www.dnit.gov.br; site IPR); Anais e Publicações (ABPv, AASHTO) 3) Bernucci, L. B. e Outros (2007) Pavimentação Asfáltica (Formação básica para engenheiros) - ABEDA 8) Nogami, J. S. e Villibor D. (1995) Pavimentação de baixo custo com solos lateríticos 9) Pinto, Salomão e Preussler (2011 - nova edição) Pavimentação Rodoviária 4) Manual de Obras Rodoviárias e Pav. Urbana - Execução e fiscalização, Ed. PINI ÍNDICES FÍSICOS DOS SOLOS Fases do solo: Sólida (as partículas); Líquida (a água) e Gasosa (o ar) • Peso específico das partículas: É o peso da fase sólida por unidade de volume. s s g V W • Densidade relativa dos grãos: É a razão entre o peso (ou a massa) específico da parte sólida e o peso (ou a massa) específico de igual volume de água pura a 4 o C )C4 a( G o w g s • Teor de umidade: 100W W w s w • Índice de vazios: awv s v VVV V V e • Porosidade: 100 V V n t v • Grau de saturação: 100 V V S v w r • Peso específico aparente ou natural: É a relação entre o peso total e volume total da amostra. t t nat V W EXERCÍCIOS: ÍNDICES FÍSICOS Tem se 1.900g de solo úmido, o qual será compactado num molde, cujo volume é de 1.000 cm3. O solo seco em estufa apresentou um peso de 1.705g. Sabendo-se que o peso específico dos grãos (partículas) é de 2,66g/cm3. Determine: teor de umidade; a porosidade; o grau de saturação. Uma amostra arenosa, colhida em um frasco com capacidade volumétrica de 594cm3, pesou 1.280g. O peso deste frasco coletor é de 350g. Feita a secagem em estufa à 105oC, a amostra passou a pesar 870g. Sabendo-se que o peso específico dos grãos é de 2,67g/cm3. Determine: o índice de vazios; a porosidade; o teor de umidade e o grau de saturação. CARACTERIZAÇÃO DOS SOLOS CARACTERIZAÇÃO DOS SOLOS Granulometria (peneiramento grosso) • O material retido na #10 é lixiviado e seco em uma estufa de 105º a 110º. • Utiliza-se uma seqüência de peneiras: p.e. abertura de 38 mm, 25 mm, 19 mm, 9.5 mm, 4.8 mm (#4), 2.0 mm (#10) e Fundo. • Leva-se o conjunto ao peneirador mecânico e após ocorrer a constância de massa, obtém-se a massa do material retido em cada peneira. A princípio, nada deveria passar na #10, pois foi lixiviado, entretanto devido as quebras de grãos, encontra-se vestígio de amostra no Fundo que deve ser somada à parte retida na #10. DNIT ME-080/94 CARACTERIZAÇÃO DOS SOLOS Sedimentação (peneiramento fino) • No ensaio de sedimentação, adiciona-se ao material fino já separado um defloculante (hexametafosfato de sódio); a mistura é levada p/ o aparelho de dispersão. • O material é transferido para uma proveta que permanece em banho de temperatura constante. • Um densímetro calibrado é inserido na mistura e as leituras tomadas em tempos pré- estabelecidos. • Terminando o ensaio de sedimentação, lava-se o solo na peneira nº 200, seca-se em estufa (105 ºC a 110 ºC), procede-se o peneiramento entre as peneiras nº 10 e nº 200. •Para o cálculo da granulometria precisa-se do peso específico dos grãos do solo - realizado com um picnômetro de 500 ml e usando a fração da amostra do solo que passa na peneira nº 10. DNIT ME-O51/94 SOLOS: Ponto de vista textural - DNIT • Pedregulho: é a fração do solo que passa na peneira de (3") e é retida na peneira de 2,00 mm (nº 10); • Areia grossa: é a fração compreendida entre as peneiras de 2,0 mm (nº 10) e 0,42 mm (nº 40); • Areia fina: é a fração compreendida entre as peneiras de 0,42 mm (nº 40) e 0,075 mm (nº 200); • Silte: é a fração com tamanho de grãos entre a peneira de 0,075 mm (nº 200) e 0,005 mm; • Argila: é a fração com tamanho de grãos abaixo de 0,005 mm. Ensaio do Limite de Liquidez (DNIT-ME 122/94) O LL é admitido como a umidade que um sulco previamente feito em uma amostra colocada em um aparelho especialmente projetado para este ensaio por Casagrande, fecha com 25 "golpes", na extensão de 1cm. No ensaio, obtém-se em torno de 5 pares de valores umidade x número de golpes para fechar o sulco e traça-se em um gráfico semilogarítmico. Interpola-se uma reta por estes pontos. Ensaio do Limite de Liquidez (DNIT-ME 122/94 O LL é a umidade correspondente à 25 golpes Ensaio do Limite de Plasticidade (DNIT-ME 082/94) O LP é a umidade para a qual um cilindro de solo rompe com diâmetro de 3 mm quando "rolado" em uma superfície lisa, com a palma da mão exercendo uma suave e constante pressão. Para reduzir a influência do operador, a norma exige que o LP seja a média aritmética de no mínimo 3 valores sendo que estes não podem estar fora de uma faixa de ± 5%. LIMITES DE CONSISTÊNCIA IP = LL-LP 1 < IP < 7 => fracamente plástico 7 < IP < 15 => medianamente plástico 15 < IP => altamente plástico. Ic < 0 => argila muito mole 0 < Ic < 0,5 => argila mole 0 < Ic < 0,75 => argila média 0,75 < Ic < 1,0 => argila rija 1,0 < Ic => argila dura IP hLL Ic Características dos Agregados Resist. Esforços Mecânicos - Los Angeles DNER-ME 035/98 Agregado Graúdo mi LA = mi - mf x 100 Equivalente de Areia - DNER-ME 054/97 Amostra de agregado com tamanhos menores do que 4,8mm medida em vol. numa cápsula padrão, é colocada em uma proveta contendo solução de cloreto de cálcio-glicerina- formaldeído e mantida em repouso por 20 min. Então o conjunto é agitado por 30 seg. e, após completar a proveta com a solução até um nível predeterminado, deixado em repouso por mais 20 min. Então é obtida a alt. de mat. floculado em suspensão (h1) e a altura de agreg. depositado por sedimentação (h2). Para CA o EA ≥ 55% h1 EA = h2 x 100 COMPACTAÇÃO Definição de Compactação É o melhoramento artificial das propriedades do solo por meios mecânicos que provocam a redução do índice de vazios via compressão ou expulsão dos gases. A compactação é distinta do adensamento uma vez que, neste último processo, a redução do índice de vazios é provocada pela expulsão da água dos vazios devido a uma sobrecarga. Ambos os processos, no entanto, envolvem redução de volume. Importância da Compactação A compactação dos solos aumenta a resistência e diminui a capacidade de deformação e a sua permeabilidade. Isto é obtido ao sujeitar o solo a técnicas convenientes que aumentem seu peso específico, diminuindo seus vazios. Fatores preponderantesna compactação • Tipo de solo • Energia empregada Valores médios de teor de umidade ótima e MEAS máxima de acordo com a granulometria Solos compactados c/ a mesma energia Solos compactados c/ energias diferentes Ensaio de Proctor Normal (1933) e Modificado Ensaio de compactação - DNIT ME-162/94 (amostras trabalhadas) e DNIT ME-164/2013 (revisão da 129/94 amostras não trabalhadas) • Amostra é seca ao ar, destorroada no almofariz com mão de gral • Redução da amostra com separadores ou por quarteamento até obter: 6 kg para solos siltosos ou argilosos e 7 kg para solos arenosos ou pedregulhosos • Amostra é passada na peneira 19 mm • Compactação da amostra: molde de 15,24 cm de diâmetro e 17,78 cm de altura; soquete com peso de 4,5 kg e altura de queda de 45,72 cm; compactação em 5 camadas • Energia: normal - 12 golpes (A); intermediária - 26 golpes (B) e modificada - 55 golpes (C) • Retira-se o cp do molde e toma-se uma amostra p/ determinar o teor de umidade (norma revista recentemente set./2012) ENSAIO DE COMPACTAÇÃO Molde c/ disco espaçador Esquema de compactação Compactação Pesagem do CP Extração do CP Curvas de Compactação e Saturação w1 V W t t d Conclusões de Proctor • Umidade é fundamental na compactação pretendida • Valores crescentes de umidade relacionado com valores crescentes de peso específico • A partir de um certo valor de umidade o peso específico seco diminui • Para umidades elevadas a água absorve o impacto do soquete • Estrutura floculada no ramo seco e dispersa no ramo úmido Compactação no campo A aplicação de energia no campo: • Por pressão ou rolagem: São utilizados vários tipos de rolos, onde o princípio básico é: p = P / A Onde : P = peso do equip. A = área de contato p = pressão de compactação Rolo Liso: - para solos granulares - para acabamento Rolo Pneumático (pressão variável): pneu vazio. maior área : menor pressão pneu cheio .menor área : maior pressão Rolo Pé de Carneiro: - para solos argilosos - compacta de baixo para cima Compactação no campo • Por impacto ou percussão: martelos automáticos ou sapos mecânicos. Usados em locais de difícil acesso: perto de edifícios, valetas, ruas. • Por vibração: • impactos impostos pelo equip. de 1500 e 2000 r.p.m. Rolo Liso vibratório Rolo Pé-de-carneiro vibratório Placas vibratórias Para se obter a MEAS do solo no campo, após a compactação utiliza-se o método do frasco de areia – DNIT ME-092/94. O teor de umidade no campo é determinado através dos métodos: da frigideira, do alcool ou do speedy. CAPACIDADE DE SUPORTE Ensaio de Suporte Califórnia CBR - California Bearing Ratio COMPACTAÇÃO DO CP DNIT ME-O49/94 Molde c/ disco espaçador Esquema de compactação Compactação Pesagem do CP: MOLDE+SOLO Sobrecarga de 4,5kg Sobre a haste do prato é apoiada a haste do deflectômetro Obtenção da curva de expansão CPs imersos por 4 dias Mede-se a expansão: relação entre a altura do CP (expandido) e a altura inicial, em percentagem Medida de resistência a penetração • Retira-se o CP da imersão e de sobre ele o prato perfurado e a sobrecarga; deixar escorrer por 15 min. • Após, recoloca-se a sobrecarga no CP e o leva a prensa para ser rompido pela penetração do pistão (vel. 1,27 mm/min.). • Anota-se as leituras p/ as penetrações: 0,63; 1,27; 1,90; 2,54; ......... 12,70 mm. • A veloc. de penetração é controlada por cronômetro e sua medida é feita fixando um deflectômetro no pistão c/ a haste apoiada no molde. Curva pressão versus penetração Valor de ISC ou CBR Resultados do ensaio para determinar o ISC ou CBR UMIDADE DE EQUILÍBRIO UMIDADE ÓTIMA CBR in situ > CBRlab 1) Murillo Lopes de Souza (1977) “A umidade natural correspondente à de equilíbrio, na ocasião das sondagens, era, quase sempre, inferior à ótima. Isto sugere a possibilidade de fazer ensaio CBR em amostras não embebidas. Do mesmo modo, observou-se que os valores de CBR “in situ” eram, quase sempre, superiores aos obtidos em amostras compactadas em laboratório” 2) Lyon Associates, Inc, IPR e USAID (1972 a 1975) “De 85% a 94% dos teores de umidade “in situ” são inferiores aos determinados nos ensaios de compactação (bases e sub-bases de laterita)” CBRlab 10 10 20 20 CBRin situ UMIDADE DE EQUILÍBRIO - (heq) - OBSERVAÇÕES valor médio da gama de variação da umidade ao longo do ano, após alguns meses de equilíbrio PESO DO CILINDRO: 2,380 g DIÂMETRO: 10,0 cm ALTURA: 12,75 cm VOLUME: ............ cm³ PESO DO SOQUETE: 2.500 g ALTURA DE QUEDA: 30,5 cm EXERCÍCIO: ENSAIO DE COMPACTAÇÃO – PROCTOR NORMAL DETERMINAÇÕES 01 02 03 04 05 06 Peso Cilindro + Solo Úmido (g) 4.260 4.360 4.450 4.550 4.590 4.560 Peso Solo Úmido (g) Peso Específico (g/cm³) Peso Específico Seco (g/cm³) Peso Cápsula + Solo Úmido (g) 73,78 84,56 69,94 92,14 79,10 89,90 Peso Cápsula + Solo Seco (g) 71,87 81,70 66,76 88,08 74,61 84,95 Peso da Cápsula (g) 38,40 43,04 32,93 49,45 38,87 50,39 Peso de Água (g) Peso Solo Seco (g) Teor de Umidade (%) DETERMINAÇÕES 01 02 03 04 05 06 Peso Cilindro + Solo Úmido (g) 4.260 4.360 4.450 4.550 4.590 4.560 Peso Solo Úmido (g) 1.880 1.980 2.070 2.170 2.210 2.180 Peso Específico (g/cm³) 1,80 1,98 2,07 2,17 2,21 2,18 Peso Específico Seco (g/cm³) 1,70 1,84 1,89 1,96 1,96 1,88 Peso Cápsula + Solo Úmido (g) 73,78 84,56 69,94 92,14 79,10 89,90 Peso Cápsula + Solo Seco (g) 71,87 81,70 66,76 88,08 74,61 84,95 Peso da Cápsula (g) 38,40 43,04 32,93 49,45 38,87 50,39 Peso de Água (g) 1,91 2,86 3,18 4,06 4,49 5,40 Peso Solo Seco (g) 33,47 38,06 33,83 38,63 35,74 34,11 Teor de Umidade (%) 5,71 7,40 1,89 1,96 1,96 1,88 Classificação dos solos A idéia de classificar os solos vem da possibilidade de reduzir custos na previsão de seu comportamento. REGIÃO TROPICAL CLIMA TROPICAL PREDOMINÂNCIA DE CLIMAS TROPICAIS ÚMIDOS • temperatura média anual > 18º C • pluviosidade > 1.500 mm/ano • sem congelamento do subsolo REGIÃO GEOGRÁFICA TROPICAL Solos tropicais SOLO LATERÍTICO AUSÊNCIA DE DEFINIÇÃO CONSAGRADA Variedade de solo superficial típico das partes bem drenadas das regiões tropicais úmidas, o qual, por lixiviação, teve removida a sílica coloidal e o consequente enriquecimento em ferro e alumínio 0.2 OFeOAl OSi K 3232 2 r Solo de “COMPORTAMENTO LATERÍTICO” (Classificação MCT) - presença de cimentação natural causada pelos óxidos e hidróxidos de ferro e alumínio LATERITA Argilo-mineral predominante: CAULINITA CLASSIFICAÇÃO SUCS CLASSIFICAÇÕES TRADICIONAIS SUCS GRÁFICO DE PLASTICIDADE solos tropicais CH CL ML MH LL > 50 expansão baixa LL e IP baixos exp grande dispersão resultados LL e LP Conceito tradicional LL e IP expansão Prog. interlaboratorial CLASSIFICAÇÃO TRB PENEIRAS SOLO 1 SOLO 2 SOLO 3 No 10 100 100 100 No 40 60 90 80 No 200 30 40 42 LL/LP 38/12 36/14 46/14 CLASSIFICAÇÃO A-7-5 – IP ≤ LL – 30 A-7-6 – IP > LL – 30 CLASSIFICAÇÕES TRADICIONAIS TRB f(IG) = f(LL, IP, %pass # 200) < 20 CBR = f(IG) solo não tropicalCBR não é f(IG) solo tropical Estudos iniciados na COPPE em 1976 (Pinto e Preusser) baseado no MR dos solos solos granulares: • grupos de solos A, B e C com < 35% em peso de material passando na peneira nº 200 • o comportamento destes solos é definido pelo modelo: MR = K1s3 K 2 solos finos: • os grupos de solos Tipo I, Tipo II e Tipo III com > 35% em peso de material passando na peneira nº 200 • o comportamento destes solos é definido pelo modelo: MR = K2 + K3 (K1 - Kd) se Kd < K1 MR = K2 + K4 (K1 - K2) se Kd > K1 CLASSIFICAÇÃO RESILIENTE Solo c/ ALTA resiliência (subleitos péssimos) Solo c/ BAIXA resiliência (todas as camadas do pavimento) Solo c/ INTERMEDIÁRIA resiliência (sub-base, base e reforço k20,5) Classificação Resiliente de Solos Granulares Classificação Resiliente de Solos Finos Classificação do solo em função da fração passada na peneira no 200 1) NOGAMI, J. S.e VILLIBOR, D. F. - Uma nova classificação de solos para finalidades rodoviáriss. Simp Bras Solos Tropicais. RJ, 1981 - Pavimentação de baixo custo com solos lateríticos. Ed Villibor, SP, 1995 2) VERTAMATTI, E. Contribuição ao conhecimento geotécnico de solos da Amazônia. Tese Dr. ITA, 1988 • Os procedimentos para obter a classificação MCT: Compactação Mini-MCV (DNIT-ME 258/94) e Perda de Massa por Imersão (DNIT-ME 256/94) • Método MCV (designado de Mini-MCV) DNIT-ME 258/94: – CPs de 50mm; amostra seca ao ar e pass. Na peneira de 2,0mm – para 5 porções de 200g com umidades diferentes aplicam-se 1, 2, 3, 4, 8, 12, 16,...,n, 4n golpes, finalizando a compactação qdo: • 4n atingir 256 golpes; • a diferença entre 4n-n for < 2,0mm ou • nítida expulsão de água no cp. • Perda de Massa por Imersão em Água DNIT-ME 256/94: – CPs compactados segundo o procedimento Mini-MCV – são extraídos 10mm dos moldes de compactação e imersos em uma cuba preenchida com água por 20 horas – esgota-se a água e secam-se as cápsulas que contêm a parte desagregada para pesagem. Obtém-se o “Pi” expresso pela massa seca em percentagem da massa seca da parte do corpo de prova inicialmente saliente, para cada teor de umidade. Resumo a) Ensaio de Compactação - Procedimento Mini-MCV: – coeficiente c’ – curva Mini-MCV Teor de Umidade (h) – coeficiente d’ b) Ensaio de Perda de massa por imersão: – Perda de massa “Pi”, correspondente a Mini-MCV 10 c) Cálculo do índice e’ pelo emprego da expressão: 3 100 20 iP d e METODOLOGIA MCT Ensaio Mini-MCV d’ Ensaio Perda de massa por imersão Pi c’ 3 100 20 iP d e Classifcação MCT NA NA’ NS’ NG’ LA LA’ LG’ areias arenosos siltosos argilosos UTILIZAÇÃO DE AREIAS FINAS LATERÍTICAS EM CAMADAS DE BASE DE RODOVIAS COM TRÁFEGO LEVE A MÉDIO VDM 1.500 veículos em um sentido máx 35% veículos comerciais N 5 x 106 APLICAÇÃO N L 0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 c’ 1.0 1.5 0.5 2.0 e’ NA LA NS’ NA’ LA’ NG’ LG’ areia laterítica quartzosa solo arenoso laterítico solo argiloso laterítico CLASSIFICAÇÃO MCT argila e solos argilosos: c’ >1,5; areias e siltes: c’ < 1,0 AFL : d’ acima de 100; argilas lateríticas: d’ > 20 ENSAIOS: MCV e Perda de Massa por Imersão em Água O PAVIMENTO CARGA NO PAVIMENTO O subleito recebe uma parcela BEM MENOR – p1 Seção típica de um pavimento flexível Seção típica de um pavimento rígido Os materiais de subleito • Coleta de amostras: espaçamento longitudinal de 100 a 200m (eixo, borda direita e borda esquerda) garantindo que são representativos da profundidade de 1,0 m • Ensaios: • Caracterização (granulometria, LL, LP, umidade natural) • Compactação (Proctor Normal) - hot e γmax • Classificação HRB/TRB • Índice Suporte Califórnia (ISC = CBR) mínimo de 9 amostras por TIPO de solo Os materiais de subleito • Pelo método do CBR: – Material com CBR < 2 substituição – CBR de projeto = média -2.(1,29σ/N1/2 ) – Expansão no ensaio CBR ≤ 2% Os materiais de Reforço de Subleito • Método do CBR: – Exigências: CBR > CBR Subleito (SL) Expansão ≤ 1% Os materiais de sub-base • Método do CBR: – Exigências: – CBR > 20% – Expansão ≤ 1,0% – IG = 0 Materiais para base • No método CBR: – CBR ≥ 80% – Expansão < 0,5 – LL 25 – IP 6 – Atender uma certa curva granulométrica (A,B,C,D) – LA < 55% – EA> 30 % Tráfego Tráfego Cargas Atuantes PESO POR EIXO (t) TOTAL (t) 6 + 10 16 6 + 17 23 6 + 25,5 31,5 6 + 10 + 10 26 6 + 10 + 17 33 6 + 17 + 17 40 6 + 10 + 25,5 41,5 6 + 17 + 25,5 48,5 6 + 10 + 10 + 10 36 6 + 10 + 10 + 17 43 6 + 17 + 10 + 10 43 6 + 17 + 10 + 17 50 TRÁFEGO CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS Cargas máximas legais (Resolução nº 102, de 08/1999) • eixo simples roda simples • eixo simples roda dupla • eixo tandem duplo • eixo tandem triplo • peso total do veículo 6,0 6,45 10,0 10,75 17,0 18,275 25,5 29,413 45,0 com multa Contagem volumétrica classificatória dos veículos comerciais: 3 dias consecutivos de contagem durante 24 horas e de pesagem durante 8 horas P (tf) Tráfego Fator de Equivalência de Carga FECj - usados para converter os números de solicitações das diversas cargas de eixo em números equivalentes de solicitações do eixo padrão de 8,2 tf Trata da correspondência entre um único conjunto de eixo (simples, duplo ou triplo) e o eixo padrão simples de roda dupla de 8,2 tf FATOR DE EQUIVALÊNCIA DE OPERAÇÕES EIXO TANDEM DUPLO EIXO SIMPLES Afundamento plástico no subleito. Década de 70 - redução de 0,85 por acoplagem de eixo Eixo simples: 10 tf o Eixo duplo: (10 tf × 2) × 0,85 = 17 tf o Eixo triplo: (10 tf × 3) × 0,85 = 25,5 tf Tipo de eixo Faixa de Cargas (t) Equações (P em tf) 0 – 8 FC = 2,0782 x 10-4 x P4,0175 Simples de roda simples ou dupla 8 FC = 1,8320 x 10 -6 x P6,2542 0 - 11 FC = 1,5920 x 10-4 x P3,472 Tandem duplo 11 FC = 1,5280 x 10 -6 x P5,484 0 – 18 FC = 8,0359 x 10-5 x P3,3549 Tandem triplo 18 FC = 1,3229 x 10 -7 x P5,5789 P = Peso bruto total sobre o eixo Fatores de Equivalência de Carga USACE – forma de equações (DNER, 1998) Fatores de Equivalência de Carga Tipos de eixo Equações (P em tf) Simples de roda simples FC = (P / 7,77) 4,32 Simples de roda dupla FC = (P / 8,17) 4,32 Tandem duplo de roda dupla FC = (P / 15,08) 4,14 Tandem triplo de roda dupla FC = (P / 22,95) 4,22 P = Peso bruto total sobre o eixo DNER 159/85 – às vezes são ditos da AASHTO, mas GEIPOT, 1977; AASHTO, 1972; Queiróz, 1981 Fator de Carga (FC) definido pelo DNER (1996)Fator de Carga (FC): um número que, multiplicado pelo número de eixos que operam, dá o número de eixos equivalentes ao eixo padrão”. O termo "eixos" em o "... número de eixos que operam ..." se refere aos "conjuntos de eixo" (simples, duplo ou triplo) e não a cada "eixo individual". 6 17 25,5 Fator de Eixo (FE) definido pelo DNER (1996) O Fator de Eixo (FE) é o “número que, multiplicado pelo número de veículos dá o número de eixos Correspondentes”. • Conceito relativo a todos os eixos que operam na via e não a cada categoria de veículo. Este fator é dado por: FE = n/Vt, em que: n = número total de eixos da frota; Vt = volume total do tráfego na amostragem. • As recomendações do DNER (não deixam claro) se o termo "eixos“ na definição de FE, e conseqüentemente na variável "n" acima, refere-se a "conjuntos de eixo“ (simples, duplo ou triplo) ou a "eixos individuais". • FE deve ser determinado considerando-se o "conjunto de eixos" e não "eixos individuais". Tal assertiva não é colocada de forma explícita na literatura nacional levando a cálculos inconsistentes do FV. Fator de Veículo (FV) definido pelo DNER (1996) Fator de Veículo (FV) é definido como “um número que multiplicado pelo número de veículos que operam, dá, diretamente, o número de eixos equivalentes ao eixo padrão”. Pode ser calculado de duas maneiras: número N é definido pelo DNER (1996): “o número equivalente de operações do eixo simples padrão durante o período de projeto” - N = Vt × FV Vt = volume total de tráfego durante o período de análise. Cálculo do Número N N = Vt x FE x FC Vt = 365 x Vm x P Progressão aritmética: 2 ])1(2[0 tPVVm Progressão geométrica: t tV V p t ]1)1[(365 0 Estudo de caso Exemplo: VMDa por categoria de veículo são os seguintes: 2C = 140; 3C = 196; 2S2 = 9; 2S3 = 115; 3S3 = 15, VMDa total de 475. FV será determinado para a frota de veículos comerciais. Método (a) – FV = FE × FC CÁLCULO DO FE: "eixos individuais“ FE = n/Vt = 1.569/475 = 3,3 "conjuntos de eixo“ FE = n/Vt = 1.089/475 = 2,3 Estudo de caso - Método (a) – FV = FE × FC Fator de Carga (FC) da frota: 4.090/1.089 = 3,8 "eixos individuais“ FE = n/Vt = 1.569/475 = 3,3 "conjuntos de eixo“ FE = n/Vt = 1.089/475 = 2,3 Fator de Veículo (FV): FC × FE FE “conjuntos de eixo”, FV = 3,8 × 2,3 = 8,6 FE “eixos individuais”, FV = 3,8 × 3,3 = 12,4 Estudo de caso FV = 861,08/100 = 8,6 FVi para cada conjunto de eixo de cada categoria de veículo •A Lei no 7.408/1985 estabelece a tolerância de 5% na pesagem por eixo e no PBT e embora não tenha sido revogada pelo CTB, este, em 1997, torna claro que a competência de estabelecer limites àqueles definidos pela referida lei é do CONTRAN. Pesagem dos veículos de transporte rodoviário - Excesso de peso Resolução do CONTRAN: NO 210/2006 – Limites de peso e dimensões para os veículos. NO 258/2007 – Fixa metodologia de aferição de peso de veículos, estabelece percentuais de tolerância. Em 1999 a tolerância de limites de peso por eixo de veículo foi alterada para 7,5%, prorrogado até 31/12/2013 (Res. no 430/2013). Em Junho de 2014: Resolução do CONTRAN no 489. Regulamentação metrológica dos equipamentos de pesagem de veículos de carga e passageiros – portaria INMETRO no 374 de 24/07/2013 e propôs-se a definição de outras questões relevantes como, p. e., elaboração de um novo método de dimensionamento de pavimentos para rodovias – método do DNIT/IPR; compatibilização dos limites de peso por eixo com os padrões do MERCOSUL, ampliação de investimentos em infraestrutura rodoviária (priorizar corredores rodoviários de tráfego pesado (HDM4); ampliação dos equipamentos de pesagem nas rodovias federais (Plano Nacional de Pesagem). Grupo de Trabalho Interministerial de Estudos sobre Peso por Eixo de Veículos de Carga e Coletivos de Passageiros e seus Impactos sobre os Pavimentos - Portaria Interministerial nº 182/2012 Constatação da Coordenação de Operações do DNIT: Como o aumento de postos de pesagem, o número de veículos com excesso de peso nas estradas tende a diminuir, conforme já foi constatado pela operação de balanças em 78 postos (45 fixos e 33 móveis), cuja operação foi contratada em 2008. Isto pode resultar em menos danos ao pavimento, menos gastos com manutenção e menos riscos de acidentes. Essa tendência pode ser analisada comparando o volume médio de excesso por veículo registrado nos anos 2009/2010. Enquanto em 2009 o excesso médio por veículo foi superior a uma tonelada (1.167 kg), em 2010 ficou abaixo de uma tonelada (968 kg). Uma redução de 17% na média de excesso registrada por veículo. Grupo de Trabalho Interministerial de Estudos sobre Peso por Eixo de Veículos de Carga e Coletivos de Passageiros e seus Impactos sobre os Pavimentos GTPE - Portaria Interministerial nº 182/2012 Redução de vida útil do pavimento novo em função do perfil de carga - Presidente Dutra BR 116 Redução de vida útil do pavimento novo em função do perfil de carga PR 317 Profa. Dra Liedi Bariani Bernucci Dr. Caio Rubens Gonçalves Santos E aí, como ficamos? Podemos prescindir do transporte rodoviário? É claro que NÃO RESULTADO Todavia: As cargas a serem transportadas são cada vez maiores, o que requer veículos correspondentemente maiores, mais pesados e mais potentes Enquanto isso, os pavimentos continuam a ser projetados como há 50 anos atrás Contínuo, crescente e acelerado envelhecimento precoce dos pavimentos É evidente que não podemos prescindir do transporte rodoviário. É igualmente evidente que o transporte rodoviário não pode destruir os pavimentos. Exercício Dada a contagem bidirecional anual de veículos comerciais abaixo, calcular o fator de veículos representativos segundo os critérios da metodologia USACE. Considerar que todos os veículos trafegam com a carga máxima legal, fator climático regional igual a 1 e pista simples, para um período de projeto de 10 anos e taxa de crescimento de veículos de 2% ao ano. Vmd (ano base) = 1.090 VEÍCULOS QUANTIDADES 2C 88 3C 144 2S2 36 2S3 136 3S3 28 TOTAL 432 Fator de veículo individual (FVi): Veículo Quantidade de eixos por veículo RS (6t) RD (10t) TD (17t) TT (25,5t) FVi 2C 1 1 3,567 3C 1 1 8,827 2S2 1 1 1 12,116 2S3 1 1 1 12,867 3S3 1 1 1 18,127 VEÍCULO QUANTIDADE PERCENTAGEM (%) 2C 88 20 3C 144 33 2S2 36 8 2S3 136 32 3S3 28 7 TOTAL 432 100 VEÍCULO QUANTIDADE PERCENTAGEM (a) FVi (b) (a)×(b) 2C 88 20 3,567 71,34 3C 144 33 8,827 291,291 2S2 36 8 12,116 96,928 2S3 136 32 12,867 411,744 3S3 28 7 18,127 126,889 TOTAL 432 100 998,192 FV = 9,98 2 ])1(2[0 tPVVm Vt = 365 × Vm × P V0 = 1.240 N = Vt × FV × FR × FD • Desenvolvido pelo prof. Murillo em 1966 e revisado em 1981 – baseado no ensaio de CBR e na equivalência estrutural estabelecida na pista da AASHO. • Ensaio desenv. por Porter em 1929: avalia a capacidade de suporte de subleitos, comparada a de uma brita padrão – introduzido no Brasil na década de 40 pelo IPR/DNIT. Método de projeto de pavimentos flexíveis – publ. 667 IPR/1981 - Método CBR Método do CBR - Curvas A e B - Porter - 1942 Curvas originais de Porter: Correlação experimental entre o comportamento de pavimentos, espessuras e CBR´s dos subleitos CORRELAÇÃO EMPÍRICACBR max TENSÃO CISALHANTE (lb/pol2) Z (pol) a = variável HIPÓTESES P = variável s0 = constante P s0 a 0 4 8 12 16 20 4 8 12 16 20 4 8 12 16 20 4 8 12 16 20 P = 35.000 kg P = 20.000 kg P = 12.500 kg P = 6.000 kg 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 3 % 5 lb/pol2 5 % 8 lb/pol2 7 % 11 lb/pol2 10 % 13 lb/pol2 ESPESSURAS DO PAVIMENTO GRANULAR NECESSÁRIAS SOBRE SUBLEITOS DE DIFERENTES CBR´s 3% 3% 3% 3% 5% 5% 5% 5% 7% 7% 7% 7% 10% 10% 10% 10% Z sss 2/322 3 2/122 0xzrz az4 z3 az2 z)1( 4 21 2 1 Respostas a duas questões básicas eram DISCUTIDAS pelos projetistas 1950/60: • de como considerar diferentes cargas de eixo e sua incidência; • de como avaliar a contribuição de diferentes materiais no desempenho estrutural global do pavimento. • Foram estas duas contribuições importantes que o engenheiro Murillo Lopes de Souza utilizou no seu método. Método de projeto de pavimentos flexíveis – publ. 667 IPR/1981 - Método CBR Trechos experimentais (39 trechos) USCE - 1950 p s o t CBR P h 1 57 0 1 . P = 8200 kgf Exemplo P = 11 ton t t h ton h ton % . % . 116 2 8 11 11 100 2 8 Gráfico 116% 25.000 coberturas Fator de equivalência FC = 5 Sem ruptura plástica do subleito p/ 5000 coberturas: a espessura era satisfatória 5.000 100 FATOR DE EQUIVALÊNCIA DE OPERAÇÕES EIXO TANDEM DUPLO EIXO SIMPLES Obtém-se p/ diferentes Pi os ti correspondentes. Constrói-se família de curvas de dimensionamento. Método de projeto de pavimentos flexíveis -Método CBR 103 104 105 106 107 108 109 Número de operações equivalentes no eixo de 80 kN (8,2 tf) p s o t CBR P h 1 57 0 1 . ht = f (P, so, CBR); so = 5,6 kgf/cm 2 CBR valor constante Recorreu-se a pista da AASHO p/ atender a questão estrutural – através do SN que pondera as espessuras por coeficientes estruturais de diversos materiais: SN = ai•Di Valores típicos da P. Exp. AASHO: a1 = 0,44 CA a2 = 0,14 BG a3 = 0,11 subbase granular Prof. Murillo adotou: Kb = 1; a1/ a2 = 3 (AASHO), mas prof. Murillo adotou KR = 2 enquanto q/ na subbase foi mantida a relação a2/ a3 = 1,27 (AASHO) e KSB = 0,77 Método de projeto de pavimentos flexíveis -Método CBR Método Empírico Método do DNER Cálculo do Índice de Suporte Fator Climático Regional Coeficiente de Equiv. Estrutural Espessura Mínima do Revestimento Dimensionamento do Pavimento Exemplo de Dimensionamento Método de projeto de pavimentos flexíveis – publ. 667 IPR/1981 - Método CBR Bases do Método CBR • A capacidade de suporte é medida pelo CBR do subleito e dos materiais que compõe a estrutura. • Quando se deseja maior segurança em vez do CBR pode-se usar um CBR corrigido em função do IG que é denominado de IS. CBRIS ISCBR IS IG 2 )( Bases do Método CBR • Alternativas: Em função do CBR Em função do IS Em função do IS devido o IG • Fator Climático Regional (FR=1) Componentes do Pavimento K Revestimentos e Bases Betuminosas Concreto betuminoso usinado a quente Pré-misturado a quente Pré-misturado a frio Macadame betuminoso de penetração 2,0 1,7 1,4 1,2 Camadas Granulares (não cimentadas, não betuminosas) Base de macadame hidráulico Base estabilizada granulometricamente (solo, mistura de solos, solo-brita, brita graduada) Base de solo melhorado com cimento Sub-base estabilizada granulometricamente Sub-base de solo melhorado com cimento Reforço de subleito 1,0 ** Solo-Cimento * R CS , 7 dias, superior a 45 kgf/cm 2 R CS , 7 dias, entre a 45 e 28 kgf/cm 2 R CS , 7 dias, entre 28 e 21 kgf/cm 2 1,7 1,4 1,2 • Coeficiente de Equivalência Estrutural Método de projeto de pavimentos flexíveis – publ. 667 IPR/1981 - Método CBR R.KR + B.KB H20 R. KR + B.KB + h20 . KSB Hn R. KR + B.KB + h20 . KSB + hn . KRef Hm Com as espessuras Hm, Hn e H20 (obtidas do gráfico) e R (fç. de N) calcula-se: B, h20 e hn com as inequações: Ht = 77,67 . N 0,0482 . CBR -0,598 Eq. Aproximada – superdimensiona p/ N peqs. Método de projeto de pavimentos flexíveis – publ. 667 IPR/1981 - Método CBR Exemplo Dados: Tráfego: N = 5 × 106 Subleito: CBR = 3% Reforço do subleito: CBR = 9% Subbase: CBR = 20% Base: CBR = 80% Dimensionar o pavimento ... Método de projeto de pavimentos flexíveis - Método CBR SOLUÇÃO Para proteger subbase (CBR = 20) - H20 = B + R = 26 cm (gráfico) Reforço (CBR = 9) - H9 = 45 cm (gráfico) Subleito (CBR = 3) - H3 = 82 cm (gráfico) Base: Revestimento betuminoso (K = 2); camadas granulares (K = 1,0). R KR + B KB H20 5 2 + B 1,0 26 cm B 26 - 10 = 16 cm Sub-base: R KR + B KB + h20 KS Hn 5 2 + 16 1,0 + h20 1,0 45 cm h20 45 - 26 = 19 cm Reforço do Subleito: R KR + B KB + h20 KS + hn KRef Hm 5 2 + 16 1,0 + 19 1,0 + h9 1,0 82 cm h9 82 - 45 = 37 cm EXERCÍCIOS PROPOSTOS 1) Dados: Tráfego: N = 103; Subleito: CBR = 3%; Reforço do subleito: CBR = 9%; Subbase: CBR = 20%; Base: CBR = 60%. 2) Dados: Tráfego: N = 106; Subleito: CBR = 12%; Subbase: CBR = 40%; Base: CBR = 80%. 3) Dados: Tráfego: N = 7×106; Subleito: CBR = 12%; Subbase: CBR = 20%; Base: CBR = 80%. 4) Dados: Tráfego: N = 6×107; Subleito: CBR = 8%; Subbase: CBR = 40%; Base: CBR = 80%. PERGUNTAS: Não considera a dosagem da massa asfáltica E este defeito comum? Não é considerado no Método CBR
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