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Sistema turístico (1ao5)

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Sistema turístico
Aula 01: A Evolução do Turismo
As viagens aparecem na história como uma das mais antigas atividades humanas. As principais informações sobre o assunto são baseadas nos escritos de Heródoto - geógrafo e historiador, considerado o primeiro narrador de viagens. Barbosa (2002) afirma que na Idade Antiga a invenção da moeda pelos sumérios e o desenvolvimento da atividade comercial, por volta de 4000 a.C., assinalam o início da era moderna das viagens. O autor ressalta que “o povo grego foi uma das culturas mais voltadas às viagens”, já que se deslocavam freqüentemente aos templos para celebrar. Eles viajavam muitas vezes por extensos períodos pelo mar, principal forma de transporte da época. Os romanos também possuíam um “padrão bastante amplo de viagens voltadas para o lazer e para a cultura” (BARBOSA, 2002, p. 19).
É interessante observar que os santuários aos quais os viajantes se destinavam possuíam estrutura para pernoite, além de uma estrutura para entretenimento, como teatros e estádios para a realização de jogos esportivos. Nesse período, pequenas pousadas foram multiplicando-se ao redor dos locais de visitação e  no entorno dos portos marítimos para atender aos visitantes.
Todavia, sem dúvida, o maior impacto para os primórdios do desenvolvimento do turismo ocorreu em função dos Jogos Olímpicos.
Cabe ressaltar que para o povo grego a hospitalidade era uma ação honrosa, já que Zeus era chamado de protetor dos deveres de hospitalidade. Os gregos recebiam os viajantes com bebidas e lavavam seus pés. Na Antiga Grécia, era obrigação receber bem todo e qualquer estrangeiro, de prestar cuidados, auxílio e hospitalidade, pois isso era um código inviolável de paz. Existiam inclusive os chamados proxenos, cidadãos designados pelo Estado para auxiliar os estrangeiros.
7 Maravilhas do mundo antigo:
Pirâmide de Quéops
Jardins suspensos da Babilônia
Estátua de Zeus em Olímpia
Templo de Ártemis em Éfeso
Mausoléu de Halicarnasso
Colosso de Rodes
Farol de Alexandria
O turismo na historia:
Após a queda do império romano, as viagens passaram a se dar mais com o intento religioso. Muitos viajantes eram missionários, padres e peregrinos que se dirigiam a templos e lugares sagrados.
Com a entrada na Idade Média, do século V ao XIV, poucos se aventuravam a se deslocar, pois as viagens tornaram-se mais arriscadas, deixando de ser associadas ao prazer. Nesta era, as cruzadas, movimento caracterizado pelas expedições organizadas pela Igreja para a defesa de lugares santos da cristandade, merecem destaque, juntamente com as importantes festas religiosas, já que deslocavam peregrinos de diferentes pontos do mundo.
Entre os séculos XIV e XVI, a partir do movimento Renascentista, viajar passou a ser uma oportunidade de acumular conhecimentos. Alguns países europeus se destacavam como centros de ebulição cultural. Nos séculos XVII e XVIII, surge o chamado Grand tour, tipo de viagem tinha um propósito educacional, voltado para visitas históricas e lugares culturais.
Salgueiro (2002, p. 291), diz que o Grand tour trata não do viajante de expedições de guerras e conquistas, não do missionário ou do peregrino, e nem do estudioso ou cientista natural, ou do diplomata em missão oficial, mas sim do grand tourist,conforme era chamado o viajante amante da cultura dos antigos e de seus monumentos, com um gosto exacerbado por ruínas que beirava a obsessão e uma inclinação inusitada para contemplar paisagens com seu olhar armado no enquadramento de amplas vistas panorâmicas, compostas segundo um idioma permeado por valores estéticos sublimes. Um viajante dispondo acima de tudo de recursos e tempo nas primeiras viagens registradas pela historiografia da prática social de viajar por puro prazer e por amor à cultura. 
A partir do século XIX, após a Revolução Francesa, a atividade turística foi se consolidando, uma vez que o potencial econômico das viagens foi reconhecido e diversos acontecimentos mudaram as relações sociais e humanas, constituindo o chamado turismo neoclássico ou turismo moderno. Não há dúvidas que as viagens ganharam outra dimensão nesse período. Houve um grande avanço nos setores de transportes e de comunicações. “A máquina a vapor e a eletricidade cumpriram o tempo e o espaço e transformaram a viagem de um ‘transtorno’ em um prazer” (RIFKIN, 2001, p. 119 apud CUNHA, 2008). Junto com a Revolução Industrial, estes fatores contribuíram para que as pessoas passassem a se deslocar  mais.
Em 1841, o inglês Thomas Cook, organizou a primeira viagem em grande escala, e levou aproximadamente 570 pessoas em um trem de Leicester para Loughborough, na Inglaterra. Essa viagem é um marco na história do setor. Thomas Cook revolucionou a história do turismo, veja alguns feitos desse personagem histórico, considerado por alguns autores como o “pai do turismo”.
Em 1851 sua agencia levou 165 mil pessoas para uma exposição no Hyde Park em Londres de forma organizada.
Na exposição internacional de Paris em 1855, Cook organizou e liderou a primeira excursão internacional com duração de cinco dias, sem falar francês.
Em 1862, Introduziu o "Individual Inclusive Tour - IIT", literalmente traduzido como "passeio individual com todos os serviços inclusos (alimentação, hospedagem, transportes)", conhecido popularmente como pacote turístico.
Em 1865,  ele e o seu filho John criaram a marca Thomas Cook and Son, com sede em Londres e uma série de filiais em todo o mundo, e já haviam levado por todo o continente europeu mais de um milhão de turistas.
Em 1872 Inaugurou a primeira agência de viagens no continente americano, em Nova York.
Antes do seu falecimento (1892) implantou procedimentos importantes que, alguns deles permanecem até os dias atuais, tais como: venda de produtos comissionada em percentuais sobre o custo final de venda, faturamento de serviços, utilização de vouchers, e até mesmo a “Circular Note” que anteveio os atuais traveller checks. Na época de seu falecimento sua agência era a mais importante do mundo, com 84 escritórios e 85 agências em vários países do mundo, empregando mais de 1700 pessoas.
Processo de consolidação do turismo:
A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) trouxe grandes evoluções aeronáuticas, ocasionando o surgimento das primeiras companhias aéreas. No entanto, apenas após a Segunda Grande Guerra, ocorrida entre 1939 e 1945, o turismo deu início à sua ampliação, caracterizada pela procura de lazer.
O surgimento da indústria aérea comercial após a Segunda Guerra Mundial a o subseqüente desenvolvimento da era dos jatos na década de 1950 assinalaram o rápido crescimento e a expansão das viagens internacionais. Esse crescimento conduziu ao desenvolvimento de uma nova indústria, o turismo.
A atividade turística se consolidou e, com o seu crescimento, pesquisadores preocupados com o fenômeno passaram a refletir sobre seus efeitos no âmbito econômico e no âmbito sociocultural. 
Âmbito econômico a atividade envolve uma rede complexa de serviços estruturados que visam atender às demandas daqueles que se deslocam com a finalidade de fazer turismo, gerando consideráveis investimentos, arrecadação tributária, emprego e renda.
Âmbito sociocultural Considera a importância dos estudos que envolvem o deslocamento de pessoas, a integração entre povos, a troca de conhecimento e a vivência de novos costumes e fazeres (MOESCH, 2002).
O turismo de massa coloca a produção turística como um dos negócios mais rentáveis e de maior crescimento sustentável das últimas décadas. No final do século vinte, a concepção simples de espaços emissores e receptores torna-se complexa e exige estudos mais profundos. 
De acordo com Dias (2005), Thomas Cook trouxe vários benefícios para o desenvolvimento do Turismo. São elas: 
R Realizou a primeira excursão aos Estados Unidos em 1866.
 A introdução do conceito de excursão organizada.
 A criação do primeiro itinerário oficial descritivo de viagem.
 Criou o cupom de hotel, em 1867, o que hoje se conhecepor voucher.
Ele é considerado o pai da higiene, pois os hotéis que construiu ou modificou tiveram, pela primeira vez na história da hotelaria, todos os apartamentos com o seu correspondente quarto de banho e instalações hidráulicas. De quem estamos falando?
R César Ritz
Conforme vimos na aula 1, "A palavra turismo, em primeira instância, remete-nos ao viajar, ao ato de se deslocar do ambiente em que se vive para experimentar novas paisagens e sensações". Sobre o termo/conceito turismo, podemos afirmar que:
R Esse termo só foi definido na época moderna, após uma série de acontecimentos ao longo da história.
Quem foi o precursor das atividades das agências de turismo?
R Thomas Cook
Como vimos em nossas aulas, após a queda do império romano, as viagens passaram a se dar mais com o intento religioso. Sobre o período do século V ao XIV, podemos afirmar que:
R As cruzadas, movimento caracterizado pelas expedições organizadas pela Igreja para a defesa de lugares santos da cristandade, merecem destaque, juntamente com as importantes festas religiosas, já que deslocavam peregrinos de diferentes pontos do mundo.
Considerando-se a evolução e as tendências do turismo e da hospitalidade, o que é correto afirmar?
R O respeito à diversidade e ao pluralismo em relação às pessoas e aos gostos é uma forte tendência dos serviços de turismo na atualidade.
Sobre Thomas Cook, o que podemos afirmar: 
R Em 1851 levou 165 mil pessoas para uma exposição no Hyde Park em Londres de forma organizada.
 Na época de seu falecimento sua agência era a mais importante do mundo.
 Introduziu o "Individual Inclusive Tour - IIT", literalmente traduzido como “passeio individual com todos os serviços inclusos”.
 Ele é considerado o pai do turismo por muitos autores.
Sobre o primórdio do turismo:
R O maior impacto para os primórdios do desenvolvimento do turismo ocorreu em função dos Jogos Olímpicos.
 De acordo com o escritor e poeta grego Antipater de Sidon, os viajantes da época cumpriam um roteiro de viagem que as "As Sete Maravilhas do mundo antigo".
 Cabe ressaltar que para o povo grego a hospitalidade era uma ação honrosa, já que Zeus era chamado de protetor dos deveres de hospitalidade.
 No século XX, a atividade turística se consolidou, tornando-se uma das mais rentáveis na economia de muitos países na atualidade.
Alguns autores afirmam que o século XIX testemunhou muitas inovações em relação ao turismo, desde a questão das instalações (meios de hospedagem), aos restaurantes (foi nesse período que houve um grande avanço em relação à conservação dos produtos) e ao próprio desenvolvimento da atividade de uma maneira organizada e lucrativa (com Thomas Cook).  Todavia, o denominado ¿turismo de massa¿ ou ¿turismo industrial¿ só encontrou seu apogeu no século XX, O turismo de massa surgiu especialmente devido a que fator:
R A criação das férias remuneradas.
Quem foi o precursor das atividades das agências de turismo?
R Thomas Cook
Sobre os primórdios do turismo:
R De acordo com o escritor e poeta grego Antipater de Sidon, os viajantes da época cumpriam um roteiro de viagem que as "As Sete Maravilhas do mundo antigo".
 O maior impacto para os primórdios do desenvolvimento do turismo ocorreu em função dos Jogos Olímpicos.
 Nos séculos XVII e XVIII, surge o chamado Grand tour, tipo de viagem tinha um propósito educacional, voltado para visitas históricas e lugares culturais.
 Cabe ressaltar que para o povo grego a hospitalidade era uma ação honrosa, já que Zeus era chamado de protetor dos deveres de hospitalidade.
Sobre Thomas Cook:
R Em 1841, fretou um trem para um grupo de 570 viajantes participarem de um congresso de antialcoolismo.
 Introduz o Individual Inclusive Tour. Ele incluiu no preço da passagem traslados, refeições e hospedagem, criando assim o primeiro pacote turístico.
 Implantou procedimentos importantes. Alguns deles permanecem até os dias atuais, tais como: venda de produtos comissionada em percentuais sobre o custo final de venda, faturamento de serviços, utilização de vouchers, e até mesmo a Circular Note que anteveio os atuais traveller checks.
 E m 1851, conquistou 165.000 clientes para uma exposição de Hyde Park.
Quais são as 7 maravilhas do mundo antigo?
Grande Pirâmide de Gizé
Jardins Suspensos da Babilônia
Templo de Ártemis
Estátua de Zeus em Olímpia
Mausoléu de Halicarnasso
Colosso de Rodes	
Farol de Alexandria
De acordo com Dias (2005), Thomas Cook trouxe vários benefícios para o desenvolvimento do Turismo. Quais são elas?
A introdução do conceito de excursão organizada.
Criou o cupom de hotel, em 1867, o que hoje se conhece por voucher.
Realizou a primeira excursão aos Estados Unidos em 1866.
A criação do primeiro itinerário oficial descritivo de viagem.
 Aula 02 – A evolução do turismo no Brasil
A carta de Pero Vaz de Caminha é o primeiro relato que temos do fenômeno da hospitalidade no Brasil.
Os bandeirantes: Foram os caminhos abertos pelos bandeirantes, que culminaram no surgimento das primeiras ‘pousadas’ brasileiras.
Foi necessária a criação de ‘ranchos’ nas beiras das estradas para abrigar os viajantes.  
Os ranchos eram precários, pois eram estabelecimentos improvisados e no início não se pagava pela hospedagem, mas o proprietário do rancho conseguia mantê-lo, por exemplo, vendendo o milho que servia de alimentação para os animais dos viajantes. Por muito tempo esse tipo de hospedagem existiu no Brasil, sendo depois cobrada a pernoite, mesmo com pagamento feito em mercadorias.
Casa de hospedagem: Já no século XVIII surgem as casas de hospedagem na cidade do Rio de Janeiro. Nesse período “começaram a surgir na cidade do Rio de Janeiro estalagens, ou casas de pasto, que ofereciam alojamento aos interessados, embriões de futuros hotéis" (ANDRADE, 2000, p. 20). São Paulo é também um local que merece destaque. Historiadores registram no início do século XVII o aparecimento do primeiro hotel oficial da cidade, chamado Marcos Lopes. Já no século XVIII Charles Burton fez a primeira classificação das hospedarias paulistanas. Segue a classificação de Burton:
1° Simples pouso de tropeiro 4° Estalagens ou hospedarias
2° Telheiro coberto ou rancho ao lado das pastagens 5° Hotéis
3° Venda, correspondente a "pulperia" dos hispano-americanos, mistura de venda e hospedaria.
1808 
A chegada da corte portuguesa ao Rio de Janeiro, e a abertura dos portos também foram marcos do princípio do turismo na cidade. Com a chegada da corte, muitos estrangeiros passaram a transitar pelo local, criando a necessidade de meios de hospedagem mais preparados e com maior capacidade. Não podemos deixar de pensar que a chegada da corte, trouxe cerca de 10 mil novas pessoas à cidade – a família real, os nobres, os oficiais superiores, os altos funcionários, etc. Cabe ressaltar que o problema de alojar todas aquelas pessoas na cidade, foi um verdadeiro “choque de demanda”. Assim, o Príncipe Regente desapropriou algumas casas para abrigar o contingente inesperado.
Os primeiros turistas:
Já no início do século XX, a hotelaria brasileira estava mais estruturada, o que facilitou a vinda de visitantes estrangeiros. Em 1904 foi aprovada a lei de incentivos fiscais para a construção de novos hotéis no Rio de Janeiro, que, até então, era a capital do Brasil. Foi diante desse cenário que o turismo começou a ser uma atividade econômica de maior relevância no país. 
Em 1907 chegou o primeiro grupo de turistas a bordo do vapor Byron, sendo destaque nos principais jornais do país. Nesse mesmo ano, instaurou-se o direito à férias remuneradas, o que fez com que a atividade ganhasse nova dimensão. Também nesse período tivemos grandes obras urbanísticas nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo.
Com o fim da primeira grande guerra (1914-1918), havia disponibilidade de pilotose aeronaves militares, o que acabou por fomentar a aviação na Europa. No Brasil, em 1920 já tínhamos a aviação comercial. A Varig é inaugurada em 1927. Várias empresas internacionais, dentre elas a Air France se instalariam no Brasil, a partir dos anos 1930.
Assim, o turismo começa a ganhar forças em várias capitais do Brasil – Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Goiânia, além de Rio de Janeiro e São Paulo. Os Hotéis- cassino foram, por alguns anos, um dos grandes atrativos no país. Todavia, com o decreto federal N. 9215, assinado pelo General Eurico Gaspar Dutra e a proibição do jogo de azar no Brasil, muitos  fecharam a cadeia produtiva do turismo sofreu grande impacto, causando estagnação no setor.
1936 - Associação Brasileira da Indústria de Hotéis
1953 – Surge a Associação Brasileira de Agencias de Viagens (ABAV)
1958 – Criada a Comissão Brasileira de turismo (Combratur). 
Antes da década de 1950 o turismo era um tipo de indústria fragmentada – hotéis, operadores de transporte, agências de viagens e operadoras de turismo tendiam a trabalhar de forma independente (LICKORISH, 2000, p. 11).
O surgimento da indústria aérea comercial após a Segunda Guerra Mundial a o subseqüente desenvolvimento da era dos jatos na década de 1950 assinalaram o rápido crescimento e a expansão das viagens internacionais. Esse crescimento conduziu ao desenvolvimento de uma nova indústria, o turismo (THEOBALD, 1997, p. 3 apud BARBOSA, 2002, p.67).
18/11/1966 – Surgimento da EMBRATUR – Empresa Brasileira de Turismo.
28/03/1991 – Muda de nome – Instituto brasileiro de turismo.
Sobre o cenário do desenvolvimento do Turismo no Brasil:
Antes da chegada da família real, a hospitalidade típica aos portugueses, fez com que a hotelaria demorasse a se consolidar como uma atividade, pois dar abrigo aos viajantes era dever e tradição do `bom cristão.
Com o decreto federal N. 9215, assinado pelo General Eurico Gaspar Dutra e a proibição do jogo de azar no Brasil, muitos fecharam a cadeia produtiva do turismo sofreu grande impacto, causando estagnação no setor.
A ABAV, Associação Brasileira das Agências de Viagens, surgiu em 1953 e a ABIH, a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, outra importante associação do setor já havia sido criada em 1936. 
Hotéis de melhores categorias surgiram em antigas mansões localizadas em bairros mais afastados do centro do Rio de Janeiro, oferecendo maior requinte e conforto aos visitantes.
Sobre o período da chegada da corte portuguesa no Rio de Janeiro, podemos afirmar que:
R O problema de alojar todas aquelas pessoas na cidade, foi um verdadeiro choque de demanda. Assim, o Príncipe Regente desapropriou algumas casas para abrigar o contingente inesperado. 
Foi nesse período que passou-se a se falar de passou-se a se falar em Hotel, pois os estrangeiros os procuravam no Rio, sem sucesso.
A chegada da família rela portuguesa, sem dúvida alterou significantemente a relação da cidade do Rio de Janeiro com seus visitantes.
Foi devido a isso que as melhores casas de hospedagem adotaram o nome Hotel (que vem do francês Hôtel), pois lhes conferiam prestígio.
Em 1908, exatamente um século depois da chegada da Corte portuguesa ao Rio de Janeiro, pode-se dizer que a hotelaria brasileira atingia sua maioridade (CNC, 2005). Assim, foi durante o século XX que o turismo começou a ser visto como uma atividade econômica de maior relevância no país. São acontecimentos dessa época:
R Em 1907 chegou o primeiro grupo de turistas a bordo do vapor Byron, sendo destaque nos principais jornais do país.
No início do Século XX tivemos grandes obras urbanísticas nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo.
O turismo começa a ganhar forças em várias capitais do Brasil ¿ Belo Horizonte, Curitiba,Porto Alegre, Recife, Goiânia, além de Rio de Janeiro e São Paulo.
A Varig é inaugurada em 1927. Várias empresas internacionais, dentre elas a Air France se instalariam no Brasil, a partir dos anos 1930.
Classificação das hospedarias de  Charles Burton:
R 1ª Categoria Simples pouso de tropeiro
2ª Categoria Telheiro coberto ou rancho ao lado das pastagens
3ª Categoria Venda, correspondente a "pulperia" dos hispano-americanos, mistura de venda e hospedaria.
4ª Categoria Estalagens ou hospedarias
5ª Categoria hotéis
Em relação à história do turismo no Brasil, podemos afirmar que: 
R Historiadores registram no início do século XVII o aparecimento do primeiro hotel oficial da cidade de São Paulo, chamado Marcos Lopes.
Em meados do século XIX a malha ferroviária brasileira teve seu início, com a inauguração da Estrada de Ferro Mauá, em 1854.
Foram os caminhos abertos pelos bandeirantes, que culminaram no surgimento das primeiras `pousadas¿ brasileiras.
A chegada da corte portuguesa ao Rio de Janeiro, em 1808, e a abertura dos portos foram marcos importantes do princípio do turismo na cidade do Rio de Janeiro.
A chegada da corte portuguesa ao Rio de Janeiro, em 1808, foi um importante marco do princípio do turismo no Brasil. Sobre esse período, podemos afirmar que:
R O Príncipe Regente desapropriou algumas casas para abrigar o contingente inesperado.
A chegada da corte, trouxe cerca de 10 mil novas pessoas à cidade ¿ a família real, os nobres, os oficiais superiores, os altos funcionários, etc.
Houve um grande problema no Rio de Janeiro - de alojar todas aquelas pessoas na cidade. Foi um verdadeiro "choque de demanda".
A partir desse período, muitos estrangeiros passaram a transitar pelo local, criando a necessidade de meios de hospedagem mais preparados e com maior capacidade.
A ABIH, a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, importante associação do setor, é criada em 1936.
A fundação da Empresa Brasileira de Turismo – EMBRATUR , ocorre em 18 de novembro de 1966, pelo decreto-lei n.º 55.
O Governo Federal criou um órgão nacional responsável pela atividade em 1958, o Combratur (Comissão Brasileira de Turismo).
A ABAV, Associação Brasileira das Agências de Viagens, é criada em 1953. 
	
	
Sobre a vinda da família real portuguesa ao Brasil, podemos afirmar que:
R A vinda dela, de certa forma, alavancou o Turismo no Brasil
Depois da chegada de família real cada vez maior era o número de estrangeiros que aqui desembarcavam, em missões diplomáticas, expedições científicas ou viagens de negócios.
O Príncipe Regente desapropriou algumas casas para abrigar o contingente inesperado.
Com a chegada de quase 10 mil pessoas na comitiva, houve grande impacto na movimentação da cidade.
A carta de Pero Vaz de Caminha é o primeiro relato que temos do fenômeno da hospitalidade no Brasil. 
É interessante observar como foi nesse curioso encontro entre índios e portugueses, que está a origem do "receber" brasileiro. Enquanto Caminha retrata que o Capitão recebeu os indígenas bem vestido - com colar de ouro no pescoço; os indígenas viam os portugueses como "mensageiros de tupã". Já no momento da colonização desse "novo mundo", surgiu a necessidade de explorar o interior. Assim surgiram as EXPEDIÇÕES BANDEIRANTES. Sobre esse momento - das expedições - podemos afirmar que:
R "Os ranchos", como eram chamados os locais nas beiras das estradas para abrigar os viajantes, eram precários, pois eram estabelecimentos improvisados e no início não se pagava pela hospedagem, mas o proprietário do rancho conseguia mantê-lo, vendendo o milho que servia de alimentação para os animais dos viajantes.
A família real, todos os nobres, os oficiais superiores, os altos funcionários e suas famílias, totalizando mais de 10 mil pessoas, chegaram com o máximo de bagagem que foi possível trazer em 14 navios abarrotados no Rio de Janeiro de 1808 (CNC, 2005). Sobre a vinda da família real portuguesa ao Brasil , podemos afirmar que:
R A chegada da família rela portuguesa, sem dúvida alterou significantemente a relação da cidade do Rio de Janeiro com seus visitantes. Antes não havia estrutura; depois a colônia começou a dar lugar à recepção de vários tipos de visitantes.Aula 03 - Conceitos básicos do turismo
Em relação ao fenômeno turístico Ruschmann (2002, p.73) afirma que:
“A novidade reside na sua extensão, na multiplicidade de viagens e no lugar que ocupa na vida das pessoas. Atualmente, não é mais a expressão das necessidades individuais, e sim daquelas coletivas, nascidas dos novos modos de vida da nossa sociedade tecnicista e urbana. Tampouco é um movimento exclusivo das classes privilegiadas, como predominou nas décadas passadas. Trata-se de um movimento ‘sem classes’, que, graças à política dos ‘pacotes turísticos’, proporciona a possibilidade de viajar a quase todas as pessoas dos países industrializados, tornando-se, cada vez mais, uma reivindicação e um direito do homem civilizado.”
Definição de turismos pela OMT: “Atividades das pessoas que viajam e permanecem em lugares fora de seu ambiente habitual por não mais de um ano consecutivos para lazer, negócios ou outros objetivos”.
 
Para a OMT, existem quatro elementos que se têm de ter em conta em relação à definição moderna do turismo:
 Deslocamento Residência Duração da permanência Remuneração 
São viajantes todas as pessoas que são consumidoras dos serviços turísticos. Todavia, segundo classificação da OMT, esses consumidores são divididos em três categorias: Turistas, Excursionistas e Visitante (IGNARRA, 2003).
Turista “Toda pessoa sem distinção de raça, sexo, língua e religião  que ingresse no território de uma localidade diversa daquela em que tem residência habitual e nele permaneça pelo prazo mínimo de 24 horas e máximo de seis meses, no transcorrer de um período de 12 meses, com finalidade de turismo, recreio, esporte, saúde, motivos familiares, estudos, peregrinações religiosas ou negócios, mas sem proposta de imigração.”
Excursionistas São visitantes temporários que permaneçam menos de 24 horas no país visitado, ou seja, eles não pernoitam no localidade turística. Essa definição foi então aprovada em 1968 pela OMT (Organização Mundial de Turismo), que passou a incentivar os países a adotá-la (BENI, 2001). 
Visitante Passageiros de cruzeiros marítimos ou fluviais que visitam uma localidade, mas que pernoitam em suas embarcações (IGNARRA, 2003). 
Para Cooper et al (2001), os turistas podem ser classificados em duas formas básicas, relacionadas com a natureza de suas viagens. Assim, pode-se fazer uma distinção básica entre turistas domésticos e internacionais.
O turismo doméstico diz respeito às viagens de residentes dentro do seu próprio país. Ignarra (2003) ainda divide os turistas domésticos em duas outras categorias: Os locais, quando ocorre deslocamento entre municípios vizinhos; e os regionais: Quando ocorre deslocamento em locais em torno de 200 a 300 km de distância da residência do turista.
O turismo internacional diz respeito a viagens fora do país de residência (podendo haver implicações em termos de moeda, língua, vistos), podendo ser a viagem intracontinental ou intercontinental.
Em relação ao fluxo turístico, podemos classificá-lo ainda como: Emissivo e Receptivo.
Turismo emissivo: Fluxo de saída de turistas que residem em uma localidade. Podemos citar como o exemplos a ida de brasileiros a Nova Iorque; a viagem de paulistas e mineiros ao Rio de Janeiro, etc.
Turismo Receptivo: Fluxo de entrada de turistas em uma determinada localidade. São exemplos a as visitas de europeus ao Nordeste, a visita de argentinos ao Brasil.
Tipos de turistas: Existenciais Experimentais Diversionários Recreacionais
Existenciais Buscam a paz espiritual pela quebra de sua rotina
Experimentais Buscam conhecer e experimentar modos de vidas diferentes dos seus
Diversionários Procuram recreação e lazer organizados, de preferência em grandes grupos. 
Recreacionais Buscam entretenimento  e relaxamento  para recuperação de suas forças físicas e mentais.
Turismo Individualizado e Turismo de Massa
 Turismo Individualizado é praticado por aqueles que consomem de maneira mais seletiva, e acabam por ter gastos maiores. Em geral, buscam destinações mais distantes e exóticas, buscam transportes mais cômodos, os hotéis utilizados nas acomodações são mais luxuosos, assim como os restaurantes.
 Turismo de Massa seria mais econômico e seletivo. Caracteriza-se pela compra dos “pacotes” nas agências de viagens e pela procura destinações mais próximas. As viagens são mais curtas e os transportes, acomodações e alimentação também são mais baratos. Os destinos elencados são mais conhecidos e, em geral, os períodos de férias escolares são os mais utilizados para as viagens.
Destinos turísticos: Atrativo turístico, Complexo turístico, Centro turístico, zona turística, polo turístico e portões de entrada. 
Atrativo turístico : É o recurso natural ou cultural que atrai o turista para visitação. O conceito de atrativo turístico é bastante complexo, uma vez que a atratividade exercida por certos elementos varia de forma acentuada conforme o perfil do turista.
Todo lugar, objeto ou acontecimento de interesse turístico que motiva o deslocamento de grupos humanos para conhecê-los”.
Complexo turístico: Possui uma infraestrutura de hospedagem, alimentação e entretenimento, mas que não é um centro urbano.
Centro turístico: É um aglomerado urbano que dentro de seu território atrativos turísticos que motivem a visitação. Alguns autores definem que se deve ter pelo menos 10 atrativos para que esse local possa ser considerado um centro turístico.
Zona turística: É um território amplo que agrupa mais de um centro turístico.
Polo turístico: É o ponto central de uma área turística, a partir do qual  o desenvolvimento turístico se faz. Trata-se, assim, de um centro turístico equipado com infraestrutura turística, capaz de atrair os turistas e irradiá-los por toda a região no seu entorno.
Locais de entrada: Locais de entrada e/ou saída de uma zona turística.
 Recursos Turísticos: Atrativos que se desenham a matéria prima do “produto turístico”. Podendo ser: naturais, culturais e artificiais.
Atrativos naturais  São os elementos do espaço geográfico que constituem a paisagem. Incluem: Planaltos e planícies; Litoral ou costa; Terras insulares; Hidrografia; Pântanos: Quedas d’água; Fontes hidrominerais ou hidrotermais; Parques; Reservas de fauna e flora: Grutas/cavernas; Áreas de caça e pesca.
Atrativos culturais São as manifestações sustentadas por elementos materiais que se apresentam sob a forma de bens móveis ou imóveis 
Atrativo artificial Fabricados pelo homem .
Conceitos importantes: 
Produtos Turístico: Podemos compreender o produto turístico como a soma dos atrativos turísticos, dos serviços turísticos, da infraestrutura básica e do conjunto de serviços urbanos que servem de apoio ao turismo (IGNARRA, 2003). Cárdenas (1995) apresenta que o produto turístico é o conjunto de bens e serviços que se oferecem ao mercado para satisfazer um conforto material ou espiritual em forma individual ou uma gama ampla de necessidades de um consumidor - o turista.
Serviços turísticos: são elementos fundamentais para que o turista possa usufruir dos atrativos. Podemos considerar serviços turísticos os meios de hospedagem, locais de entretenimento, os serviços de alimentação, os transportes turísticos, os espaços para eventos, etc.
Infraestrutura básica: São elementos considerados fundamentais para a vida das comunidades e dos turistas que usufruem um empreendimento ou um local turístico. Contribuem de maneira significativa para a qualidade do produto ofertado. Podemos considerar infraestrutura básica as vias de acesso ao local, saneamento básico, energia elétrica, o sistema de comunicação, sinalização, iluminação pública, etc. (IGNARRA, 2003).
A infraestrutura também é primordial para a viabilização da atividade turística em uma determinada localidade.. Dentre as principais categorias de infraestrutura de apoio turístico, Ignarra (2003) destaca: Os acessos de modo geral (rodovias, ferrovias,aeroportos, terminais de passageiros, etc). Saneamento : Captação, tratamento e distribuição de água; coleta, tratamento e despejo de esgotos; coleta e tratamento de lixo. Energia: Produção e distribuição de energia Comunicações: Rede de telefonia (comum e celular), serviços de correios, televisão, postos telefônicos. Via urbanas de circulação: implantação, conservação e manutenção. Abastecimento de gás: distribuição Controle de poluição: ar, água, som Captação de Recursos humanos: formação e aperfeiçoamento da mão-de-obra
Serviços urbanos de apoio ao Turista: Esses serviços atendem tanto à população local, quanto aos turistas. São eles: serviços bancários, de transportes, de segurança, comércio de conveniência, etc. (IGNARRA, 2003).
O que é um sistema? 
É um conjunto de partes que interagem de modo a atingir um determinado fim, de acordo com um plano ou princípio.
É um conjunto de procedimentos, doutrinas, idéias ou princípios logicamente ordenados e coesos com intenção de descrever, explicar ou dirigir o funcionamento de um todo.
O turismo como sistema: Pode ser compreendido como um sistema aberto composto por três grandes conjuntos: o "conjunto das relações ambientais", o "conjunto das organizações estruturais" e o "conjunto das ações operacionais".
Objetivo geral do SISTUR: Organizar o plano de estudos da atividade de Turismo, levando em consideração a necessidade, há muito tempo demonstrada nas obras teóricas e pesquisas publicadas em diversos países, de fundamentar as hipóteses de trabalho, justificar posturas e princípios científicos, aperfeiçoar e padronizar conceitos e definições, e consolidar condutas de investigação para instrumentar e ampliar a pesquisa, com a conseqüente descoberta e desenvolvimento de novas áreas de conhecimento em Turismo. 
O conjunto das organizações estruturais compreende as políticas públicas e privadas vinculadas ao funcionamento do turismo e a infraestrutura geral utilizada, ou seja, por outros os setores da economia, e específica, que atende apenas às necessidades do setor turístico. O conjunto das relações ambientais engloba os subsistemas ecológico, econômico, social e cultural. Já no conjunto das ações operacionais estão inseridos os subsistemas de mercado, oferta, produção, distribuição, demanda, e consumo (BENI, 1998 apud CUNHA, 2008).
SISTUR –> O turismo, para Beni, pode ser compreendido como um sistema aberto composto por três grandes conjuntos: o 'conjunto das relações ambientais', o 'conjunto das organizações estruturais' e o 'conjunto das ações operacionais'
Quando estudamos alguns conceitos básicos sobre o setor, observamos que o turismo pode ser dividido em Turismo Individualizado e Turismo de Massa. Em relação a esses conceitos, pode-se afirmar que:
R Turismo Individualizado é praticado por aqueles que consomem de maneira mais seletiva, e acabam por ter gastos maiores. Em geral, buscam destinações mais distantes e exóticas, buscam transportes mais cômodos, os hotéis utilizados nas acomodações são mais luxuosos, assim como os restaurantes.
Apesar de não existir uma definição única do que seja Turismo, várias definições têm sido criadas com o intuito de atender as necessidades e situações específicas. Quanto às definições técnicas do Turismo destaca-se a adotada pela Organização Mundial do Turismo (OMT - UNWTO) desde 1994 e utilizada como referência mundial. Qual seria o propósito dessa definição?
R Criar um parâmetro mundial para chegar a resultados estatísticos padronizados mundialmente.
De acordo com o autor Cohen, ele propõe uma classificação específica para os turistas. São elas:
R Turistas diversionários que procuram recreação e lazer organizados, de preferência em grandes grupos
Turistas experimentais que buscam conhecer e experimentar modos de vidas diferentes dos seus.
Turistas Existenciais que buscam a paz espiritual pela quebra de sua rotina.
Turistas recreacionais que buscam entretenimento  e relaxamento  para recuperação de suas forças físicas e mentais. 
Até a década de 1970 era comum falar de "o turista" de modo generalizado, como se todos os turistas tivessem um mesmo perfil. Assim, o sociólogo Erick Cohen definiu a primeira tipologia de turistas.
 Cohen Classificou em 4 tipos. Existenciais: buscam a paz espiritual pela quebra de sua rotina; Experimentais: buscam conhecer e experimentar modos de vidas diferentes dos seus; Diversionários: procuram recreação e lazer organizados, de preferência em grandes grupos Recreacionais: buscam entretenimento e relaxamento para recuperação de suas forças físicas e mentais.
Para que os movimentos turísticos ocorram, a destinação turística é o elemento principal. Sem o local procurando pelo turista, não há viagem. Para Ignarra (2003), essa destinação pode ser classificada de acordo com a sua amplitude. Nesse sentido, cabe destacar o conceito de Atrativo Turístico, que pode ser entendido como:
R Podemos entender Atrativo turístico como o recurso natural ou cultural que atrai o turista para visitação. Beni (2006) , importante autor da área define atrativo turístico como "todo lugar, objeto ou acontecimento de interesse turístico que motiva o deslocamento de grupos humanos para conhecê-los".
 Excursionista é o visitante que permanece um período inferior a 24 horas no local visitado.
 Destino turístico é o percurso continuado e delimitado cuja identidade é reforçada ou atribuída pela utilização turística.
 Produto turístico é o conjunto de atrativos, equipamentos e serviços turísticos, acrescido de facilidades, ofertado de forma organizada por um determinado preço.
 Turista é a pessoa que, livre e espontaneamente, por período limitado, viaja para fora do local de sua residência habitual, a fim de exercer ações que, por sua natureza e pelo conjunto das relações delas decorrentes, classificam-se em alguns dos tipos, das modalidades e das formas de turismo. 
Segundo a ONU (1954), qual a definição do conceito de turista?
R Toda pessoa que ingresse no território de uma localidade diversa daquela em que tem residência habitual e nele permaneça pelo prazo mínimo de 24 horas e máximo de seis meses, no transcorrer de um período de 12 meses, com finalidade de turismo, recreio, esporte, saúde, motivos familiares, estudos, peregrinações religiosas ou negócios, mas sem proposta de imigração.
Segundo vimos em nossas aulas, conforme o tipo de deslocamento do viajante, as categorias do Turismo apresentam-se como sendo: EMISSIVO E RECPTIVO.
Cohen Classificou o turista em 4 tipos. Existenciais: buscam a paz espiritual pela quebra de sua rotina; Experimentais: buscam conhecer e experimentar modos de vidas diferentes dos seus; Diversionários: procuram recreação e lazer organizados, de preferência em grandes grupos Recreacionais: buscam entretenimento e relaxamento para recuperação de suas forças físicas e mentais.
Aula 04 - Demanda turística.
“A demanda é definida como a quantidade de um produto ou serviço que as pessoas estão dispostas a comprar a cada preço desse produto ou serviço”
De acordo com Goeldner et al. (2002), os economistas compreendem  a demanda como uma relação entre a quantidade de qualquer produto ou serviço que as pessoas têm à disposição e as condições de compra por cada preço específico.
Os psicólogos já entendem a demanda sob a égide da motivação comportamental.
O conceito mais conhecido de demanda turística foi dado por Mathieson e Wall (1982 apud DIAS, 2003): “é o numero total de pessoas que viajam ou decidem viajar, para desfrutar de instalações turísticas e de serviços em locais diferentes do local de trabalho ou da residência habitacional”.
Fatores que influenciam na demanda turística são: Disponibilidade de tempo, Disponibilidade econômica, Fatores demográficos, Fatores sociais. 
Disponibilidade de Tempo Deve haver um período de tempo livre, como férias ou  feriados, para que seja criada uma demanda turística potencial.
Disponibilidade Econômica Há disponibilidade de um aumento de renda disponívelpara que as pessoas possam viajar.
Fatores Demográficos Diversas características demográficas indicam tendência em viajar, tais como: sexo, idade, condição familiar, etc.
Fatores Sociais Sabe-se que fazer turismo tem certa implicação no “status” social, ou seja, viajar é valorizado no comportamento de determinados grupos sociais, contribuindo para o aumento da auto-estima e a elevação da sociabilidade. 
A demanda pode ser classificada em alguns tipos, veja alguns deles: 
Demanda Real ou Efetiva , Demanda Potencial, Demanda Histórica e Demanda Futura.
Demanda Real ou efetiva Número de pessoas que viaja de maneira efetiva, ou seja, aqueles que já consomem determinado produto turístico.
,Demanda Potencial Envolve todos aqueles que podem viajar, mas não o fazem por algum motivo temporário, sejam eles familiares, de saúde, financeiras, desconhecimento do produto, etc.
Demanda Histórica Registro estatístico das demandas ocorridas no passado.
Demanda futura Projeção realizada a partir dos dados existentes, ou seja, da demanda histórica, tentando prever provável comportamento futuro da demanda - seja aumento, estagnação ou diminuição. 
A demanda apresenta determinadas características, importantes para o estudo da mesma. É fundamental levar em consideração esses quesitos no que concerne ao planejamento da atividade:
Sazonalidade, Elasticidade, Concentração Espacial e Heterogeneidade da Demanda. 
Sazonalidade: É caracterizada pela instabilidade entre oferta e demanda em determinados períodos. No caso do turismo, conhecidos como épocas de alta e baixa temporada. Clima, feriados, ano, férias escolares, realização de eventos são fatores que podem influenciar a sazonalidade da demanda turística. O ideal é que haja equilíbrio entre oferta e demanda, evitando assim a sazonalidade e os fatores prejudiciais à atividade turística que são por ela causados.
Elasticidade: Caracteriza-se pela sensibilidade por pequenas alterações em qualquer elemento no entorno de uma destinação turística, afetando a procura pelo local. Crises políticas, guerras, violência, epidemias, são alguns exemplos que podemos imaginar. Qualquer boato ou notícia em torno de um destino turístico provocará uma reação imediata do consumidor-turista.
Concentração Espacial: Trata-se de uma tendência de uma concentração espacial, muitas vezes provocada pela própria promoção da localidade. Assim, existe uma concentração maior de pessoas em determinado local.
Heterogeneidade da Demanda: Trata-se de uma tendência de uma concentração espacial, muitas vezes provocada pela própria promoção da localidade. Assim, existe uma concentração maior de pessoas em determinado local.
As motivações na demanda turística
A motivação existe dentro da pessoa e se dinamiza através das necessidades humanas.Abraham Maslow, na década de 1950, desenvolveu uma teoria tomando como base as necessidades humanas. Para ele, tais necessidades estão organizadas hierarquicamente, e a busca para satisfazê-las é o que nos motiva a tomar algum rumo, ou seja, a fazer “escolhas”.
A teoria de Maslow é importante para que possamos entender que existem fatores psicológicos que interferem no processo de compra e que deve ser considerada no que concerne a venda de produtos turísticos.
As motivações no processo de compra.
No processo de compra são vários os fatores que interferem no processo de decisão, e envolve cinco etapas: 
Reconhecimento Busca Avaliação e Decisão Avaliação
 de totalidade de informação Alternativas de Compra de Compra
Já as motivações para o turismo podem ser classificadas em quatro categorias, segundo Ignarra (2003):
Físicas Psicológicas Sociais Culturais
Físicas: São aquelas relacionadas com a saúde (tanto mental, quanto física).
Psicológicas: Incluem o desenvolvimento econômico do indivíduo. Pode incluir visitas a familiares, amigos ou no estabelecimento de novas relações.
Sociais: Permite que o indivíduoalcanca determinados objetivos sociais, aumentando seu prestígio junto ao grupo que mesmo frequenta projetando uma imagem melhor nos ambientes nos quais ele frequenta.
Culturais: Diz respeito ao maior conhecimento de outras culturas, fazendo com que o mesmo evolua enquanto pessoa.
Para Ignarra (2003), ainda existem outros fatores que interferem no deslocamento do turista:
O Preço A Comodidade A Segurança A Hospitalidade
O Preço: variável importante para atrair o potencial turista no processo de compra;
A Comodidade: facilidade de acesso e conforto no local elencado para o deslocamento;
A Segurança: o fato do local não ter problemas relacionados a segurança acaba por atrais pessoas;
A Hospitalidade: ser bem recebido pelos habitantes do local é um atrativo muito importante.
Teste da aula 04.
De modo geral, à luz das ciências econômicas, "a demanda é definida como a quantidade de um produto ou serviço que as pessoas estão dispostas a comprar a cada preço desse produto ou serviço" (IGNARRA, 2003, p. 26). Em relação as classificações desse conceito, temos o conceito de Demanda Futura, que pode ser entendida como: 
 Projeção realizada a partir dos dados existentes, ou seja, da demanda histórica, tentando prever provável comportamento futuro da demanda - seja aumento, estagnação ou diminuição.
M otivação é força que nos impele à ação. Já as motivações para o turismo podem ser classificadas em quatro categorias, segundo o autor Ignarra. São elas: 
 Motivações Físicas, Motivações Psicológicas, Motivações Sociais e Motivações Culturais.
De modo geral, à luz das ciências econômicas, "a demanda é definida como a quantidade de um produto ou serviço que as pessoas estão dispostas a comprar (...) " (IGNARRA, 2003). Em relação às subdivisões desse conceito, temos o conceito de DEMANDA REAL. A demanda real pode ser definida como:
 Número de pessoas que viaja de maneira efetiva,ou seja, aqueles que já consomem determinado produto turístico.
Sabemos que entender alguns conceitos relacionados ao setor de turismo, faz-se fundamental para a compreensão adequada da atividade. Um desses conceitos refere-se à DEMANDA TURÍSTICA. Quais são eles:
 Os psicólogos entendem a demanda sob a égide da motivação comportamental.
O conceito mais conhecido de demanda turística foi dado por Mathieson e Wall (1982 apud DIAS, 2003): é o numero total de pessoas que viajam ou decidem viajar, para desfrutar de instalações turísticas e de serviços em locais diferentes do local de trabalho ou da residência habitacional.
À luz das ciências econômicas, a demanda é definida como a quantidade de um produto ou serviço que as pessoas estão dispostas a comprar a cada preço desse produto ou serviço.
O conhecimento da demanda turística é importante para o processo de formatação do produto, bem como para definir as ações de promoção de um destino.
Quando uma localidade passa a ser uma destinação "da moda" há um crescimento com taxas elevadas em vários aspectos. É possível afirmar que esse excesso de demanda interfere na qualidade do produto turístico acarretando por exemplo:
 Elevação dos preços, falta de água, poluição das águas, má qualidade de atendimento dos serviços.
De modo geral, à luz das ciências econômicas, "a demanda é definida como a quantidade de um produto ou serviço que as pessoas estão dispostas a comprar (...) " (IGNARRA, 2003). Em relação às subdivisões desse conceito, temos o conceito de Demanda Histórica. A Demanda Histórica pode ser definida como: Registro estatístico das demandas ocorridas no passado.
De modo geral, à luz das ciências econômicas, "a demanda é definida como a quantidade de um produto ou serviço que as pessoas estão dispostas a comprar (...) " (IGNARRA, 2003). Em relação às subdivisões desse conceito, temos o conceito de DEMANDA POTENCIAL. A demanda potencial pode ser definida como: todos aqueles que podem viajar, mas não o fazem poralgum motivo temporário, sejam eles familiares, de saúde, financeiras, desconhecimento do produto, etc
 A demanda apresenta determinadas características, importantes para o estudo da mesma. Em aula debatemos sobre elas: Sazonalidade, Elasticidade, Concentração Espacial e Heterogeneidade. Aponte qual alternativa está com o conceito errado sobre uma das características citadas acima: A sazonalidade refere-se às necessidades mais baixas da hierarquia que vão sendo satisfeitas, dando lugar às que se encontram nos pontos mais altos da hierarquia.
À luz das ciências econômicas, "a demanda é definida como a quantidade de um produto ou serviço que as pessoas estão dispostas a comprar a cada preço desse produto ou serviço”. Sobre a demanda podemos afirma: Os fatores que influenciam na demanda turística são: fatores sociais, fatores demográficos, disponibilidade de tempo e disponibilidade econômica.
Há uma série de fatores que influenciam a demanda no turismo. Segundo Dias (2003, p. 52), conforme vimos em aula, os principais fatores que influenciam na demanda turística são: Disponibilidade de tempo, Disponibilidade econômica, Fatores demográficos e Fatores sociais.
Demanda Futura: Projeção realizada a partir dos dados existentes, ou seja, da demanda histórica, tentando prever provável comportamento futuro da demanda - seja aumento, estagnação ou diminuição.
Motivação é força que nos impele à ação. Já as motivações para o turismo podem ser classificadas em quatro categorias, segundo o autor Ignarra. São elas: Motivações Físicas, Motivações Psicológicas, Motivações Sociais e Motivações Culturais
Marcos resolveu viajar com a família. Para Ignarra, nesse processo de compra, são vários os fatores que interferem no processo de decisão - e envolvem cinco etapas (IGNARRA, 2003, p. 57). São elas: Reconhecimento de necessidade, Busca de Informação, Avaliação e alternativas, Decisão de compra e Avaliação de compra.
 DEMANDA TURÍSTICA: O conceito mais conhecido de demanda turística foi dado por Mathieson e Wall (1982 apud DIAS, 2003): é o numero total de pessoas que viajam ou decidem viajar, para desfrutar de instalações turísticas e de serviços em locais diferentes do local de trabalho ou da residência habitacional.
À luz das ciências econômicas, a demanda é definida como a quantidade de um produto ou serviço que as pessoas estão dispostas a comprar a cada preço desse produto ou serviço.
O conhecimento da demanda turística é importante para o processo de formatação do produto, bem como para definir as ações de promoção de um destino.
Os psicólogos entendem a demanda sob a égide da motivação comportamental.
Aula 05: Oferta turística
Conceito de oferta turística: 
“Conjunto de produtos turísticos e serviços postos à disposição do usuário turístico num determinado destino, para seu desfrute e consumo”. (OMT, 2001).
"Conjunto dos recursos naturais e culturais que, em sua essência, constituem a matéria prima da atividade turística porque, na realidade, são esses recursos que provocam a afluência de turistas. A esse conjunto agregam-se os serviços produzidos para dar consistência ao seu consumo, os quais compõem os elementos que integram a oferta no seu sentido amplio, numa estrutura de mercado”.
Oferta turística como tudo que circunda o consumo turístico, ou seja, nela estão incluídos os bens e serviços turísticos que sejam adquiridos ou utilizados pelos visitantes, assim os eventos que foram criados com o intuito de satisfazer as necessidades dos mesmos e como os recursos naturais e culturais que fomentam o deslocamento dos mesmos.
Os componentes da oferta turística podem ser classificados em cinco categorias principais: Recursos naturais, recursos culturais, serviços turísticos, Infraestrutura e serviço urbano de apoio ao turismo. 
Recursos naturais: São compostos pelo ar, clima, pelos acidentes geográficos, o terreno, a flora, a fauna, as massas de água, as praias, as belezas naturais, o abastecimento de água potável, usos sanitários e outros.
Recursos culturais: São compostos pelo patrimônio arquitetônico, pelos acervos dos museus, pela cultura da população local, sua gastronomia típica, seu artesanato, folclore, seus eventos, hábitos e costumes, sua música, literatura, língua etc.
Serviços Turísticos: São compostos pelos serviços que têm na demanda turística a maior parte de suas receitas, tais como: meios de hospedagem, transportes turísticos, locação de veículos e embarcações, serviços de alimentos e bebidas, serviços de organização de eventos, espaços para eventos, serviços de entretenimento, serviço de receptivo turístico etc.
Infraestrutura: É composta pelo conjunto de construções subterrâneas e superfícies, como os sistemas de abastecimento de água e coleta, tratamento e despejo de esgotos, redes de distribuição de gás, coleta de águas pluviais, de telefonia, de fibras ópticas, de distribuição de energia elétrica e de iluminação pública, sistema viário, mobiliário urbano e terminais de transportes (aeroportos, marinas, rodoviárias, estações ferroviárias).
Serviços urbanos de apoio ao turismo: São compostos pelos serviços bancários, de saúde, de comunicações, de segurança pública, de apoio a automobilistas, além de comércio especializado para turistas.
A oferta turística conglomera tudo o que está presente no local de destino e que pode ser oferecido aos turistas.
Para Ignarra (2003), a oferta turística é composta por um conjunto de elementos que podem ser divididos em alguns grupos para facilitar a compreensão e estudo:
• Atrativos turísticos; • Gestão;
• Serviços turísticos; • Imagem da marca;
• Serviços públicos; • Preço.
• Infraestrutura básica;
Atrativo turístico: Beni (2002) define atrativo turístico como “todo lugar, objeto ou acontecimento de interesse turístico que motiva o deslocamento de grupos humanos para conhecê-los”. Braga (2007) acredita que “o atrativo turístico é um elemento que efetivamente recebem visitantes e tem estrutura para propiciar uma experiência turística.” Já Boullón (2002) afirma que “considerando que os atrativos são matérias-primas do turismo, sem a qual ou a uma região não poderiam empreender o desenvolvimento.” Dentre os principais atrativos turísticos, podemos destacar os recursos naturais, os acontecimentos programados e os recursos histórico-culturais. Recursos naturais: São os elementos do espaço geográfico que constituem a paisagem. O Brasil é um país rico em recursos naturais. Sendo, esse, o “carro-chefe” de muitos destinos. Destacamos alguns desses recursos: montanhas, planaltos e planícies, costa ou litoral, hidrografia, pântanos, quedas-d’água, fontes hidrominerais e termais, parques e reservas de flora e fauna, grutas, cavernas, áreas de caça e pesca etc. Acontecimentos programados: São acontecimentos organizados visando desde a divulgação de matérias científicas e técnicas, à comercialização de produtos diversos e atuam como estímulo para o Turismo. Como exemplo podemos citar os congressos, feiras e exposições, realizações diversas (de âmbito desportivo, artístico, cultural, gastronômico, científico), dentre outros. Recursos histórico-culturais: São manifestações sustentadas por elementos que se apresentam sob a forma de bens materiais ou imateriais da cultura. 
Podemos exemplificar os monumentos, sítios, instituições culturais de estudo, pesquisa e lazer (museus, bibliotecas), festas, comemorações, artesanato, gastronomia, folclore, dança, música, dentre outros
Serviços turísticos: São os serviços fundamentais ao desenvolvimento da atividade turística, pois como apresenta Ignarra (2003) para usufruir de um atrativo, o turista precisa consumir uma série de serviços.
Meios de hospedagem , alimentação, entretenimento, transportes turísticos, locação de veículos e equipamentos, eventos, espaço de eventos, agenciamento, informação turística, comércio turístico. 
Serviços públicos: serviços bancários, transportes, serviços de saúde, serviçosde segurança, Informações turísticas, serviço de comunicações, serviços de apoio a automobilistas e o comércio.
Um dos primeiros passos para se planejar a atividade turística em uma região, é realizar o inventário turístico da localidade.  O inventário consiste em obter um painel do sistema turístico, a fim de corroborar as ações para o desenvolvimento da atividade no local. 
Como apresentado pelo Embratur, o inventário Turístico:
“Consiste na realização de uma extensa pesquisa de campo com coleta de informações relativas a todos os componentes da oferta turística de um município, estado ou pais, considerando-se atrativos, equipamentos e infraestrutura”.
Para a Embratur: “A avaliação é o processo que possibilita definir a importância atual e futura do atrativo, em relação a outros atrativos de características semelhantes. A hierarquização é o processo que permite ordenar os atrativos de acordo com sua importância no mercado turístico estadual, regional, nacional e internacional”.
Teste de conhecimento:
"São compostos pelos serviços bancários, de saúde, de comunicações, de segurança pública, de apoio a automobilistas, além de comércio especializado para turistas." Estamos falando de qual componente da Oferta turística?
R Serviços urbanos de apoio ao turismo
"São compostos pelo ar, clima, pelos acidentes geográficos, o terreno, a flora, a fauna, as massas de água, as praias, as belezas naturais, o abastecimento de água potável, usos sanitários e outros". Estamos falando de qual componente da Oferta turística? 
R Recursos naturais
São compostos pelos meios de hospedagem, transportes turísticos, locação de veículos e embarcações, serviços de alimentos e bebidas, serviços de organização de eventos, espaços para eventos, serviços de entretenimento, serviço de receptivo turístico etc.". Estamos falando de qual componente da Oferta turística?
R Serviços turísticos
Oferta turística pode ser entendida como o "Conjunto dos recursos naturais e culturais que, em sua essência, constituem a matéria prima da atividade turística porque, na realidade, são esses recursos que provocam a afluência de turistas. A esse conjunto agregam-se os serviços produzidos para dar consistência ao seu consumo, os quais compõem os elementos que integram a oferta no seu sentido amplio, numa estrutura de mercado" (Beni, 2001). Vimos em aula que os componentes da oferta turística podem ser classificados (e analisados) em cinco categorias principais. São eles?
R Serviços urbanos de apoio ao turismo, recursos naturais, recursos culturais, infraestrutura e serviços turísticos.
Ignarra, em suas considerações acerca da Oferta Turística, afirma que pensar em todos os elementos que compõe a oferta turística é fundamental para o bom funcionamento do setor. Sem dúvida, o turismo pode gerar o desenvolvimento local ao ampliar as oportunidades aos moradores da localidade visitada. Assim, muitos locais têm a pretensão de torna-se um destino turístico, mas, para isso, é preciso ter uma noção clara do que se pode "ofertar" ao turista. Além de um levantamento adequado dos atrativos, é fundamental uma infraestrutura adequada em relação à prestação de serviços e também dispor de mão-de-obra qualificada. Nesta contextualização, o autor se refere ao: Inventário Turístico
Os atrativos turísticos são matérias-primas do turismo. Sem eles, uma região n poderia empreender o desenvolvimento da atividade. Dentre os principais atrativos turísticos, podemos destacar os recursos naturais, os acontecimentos programados e os recursos histórico- culturais. Tendo por base os conceitos citados e tendo em vista que Erika, que mora em Recife, foi a umcongresso médico no RJ, como podemos classificar esse atrativo, que motivou o deslocamento de Erika à "cidade maravilhosa"? 
R Como um acontecimento programado
Os atrativos turísticos são matérias-primas do turismo, sem a qual uma região não poderia empreender o desenvolvimento. Dentre os principais atrativos turísticos, podemos destacar os recursos naturais, os acontecimentos programados e os recursos histórico- culturais. Nesse contexto, sobre os recursos naturais podemos afirmar que?
R São os elementos do espaço geográfico que constituem a paisagem. O Brasil é um país rico em recursos naturais. Sendo, esse, o "carro-chefe" de muitos destinos.
Sobre o conceito de Oferta Turística:
R A OMT define Oferta turística como: Conjunto de produtos turísticos e serviços postos à disposição do usuário turístico num determinado destino, para seu desfrute e consumo.
Os recursos culturais, componente da Oferta Turística, são compostos pelo patrimônio arquitetônico, pelos acervos dos museus, pela cultura da população local, sua gastronomia típica, seu artesanato, folclore, seus eventos, hábitos e costumes, sua música, literatura, língua etc.
Beni, importante autor da área define Oferta Turística como: Conjunto dos recursos naturais e culturais que, em sua essência, constituem a matéria prima da atividade turística porque, na realidade, são esses recursos que provocam a afluência de turistas. A esse conjunto agregam-se os serviços produzidos para dar consistência ao seu consumo, os quais compõem os elementos que integram a oferta no seu sentido amplio, numa estrutura de mercado.
Segundo Ignarra, os componentes da oferta turística podem ser classificados (e analisados) em cinco categorias principais: - recursos naturais, recursos culturais, serviços turísticos, infraestrutura e serviços urbanos de apoio ao turismo.
os atrativos turísticos são matérias-primas do turismo, sem a qual uma região não poderia empreender o desenvolvimento. Dentre os principais atrativos turísticos, podemos destacar os recursos naturais, os acontecimentos programados e os recursos histórico- culturais. Nesse contexto, sobre os recursos histórico- culturais podemos afirmar que: 
R São manifestações sustentadas por elementos que se apresentam sob a forma de bens materiais ou imateriais da cultura.
A oferta turística pode ser conceituada como o "Conjunto de produtos turísticos e serviços postos à disposição do usuário turístico num determinado destino, para seu desfrute e consumo" (OMT, 2001). Sabemos, também, que, segundo Ignarra, os componentes da oferta turística podem ser classificados em algumas categorias principais, conforme visto em aula. São eles:
R Recursos Naturais, Recursos Culturais, Serviços Turísticos, Infraestrutura e Serviços urbanos de apoio ao turismo.
Os atrativos turísticos são matérias-primas do turismo, sem a qual uma região não poderia empreender o desenvolvimento. Dentre os principais atrativos turísticos, podemos destacar os recursos naturais, os acontecimentos programados e os recursos histórico- culturais. Nesse contexto, sobre os acontecimentos programados podemos afirmar que: 
R São acontecimentos organizados visando desde a divulgação de matérias científicas e técnicas, à comercialização de produtos diversos e atuam como estímulo para o Turismo. Como exemplo podemos citar os congressos, feiras e exposições, realizações diversas (de âmbito desportivo, artístico, cultural, gastronômico, científico), dentre outros.
Sem dúvida, o turismo pode gerar o desenvolvimento local ao ampliar as oportunidades aos moradores da localidade visitada. Assim, muitos locais têm a pretensão de torna-se um destino turístico, mas, para isso, é preciso ter uma noção clara do que se pode ofertar ao turista. Nesse contexto, entra o "inventário turístico": Podemos conceituá-lo como:
R é uma extensa pesquisa de campo com coleta de informações relativas a todos os componentes da oferta turística de local, considerando-se atrativos, equipamentos e infraestrutura.
"Composta pelo conjunto de construções subterrâneas e superfícies, como os sistemas de abastecimento de água e coleta, tratamento e despejo de esgotos, redes de distribuição de gás, coleta de águas pluviais, de telefonia, de fibras ópticas, de distribuição de energia elétrica e de iluminação pública, sistema viário, mobiliário urbano e terminais de transportes(aeroportos, marinas, rodoviárias, estações ferroviárias)". Estamos falando de qual componente da Oferta turística? 
R infraestrutura
São compostos pelo patrimônio arquitetônico, pelos acervos dos museus, pela cultura da população local, sua gastronomia típica, seu artesanato, folclore, seus eventos, hábitos e costumes, sua música, literatura, língua etc." Estamos falando de qual componente da Oferta turística?
R Recursos culturais
 
	Sobre os primórdios do turismo:
De acordo com o escritor e poeta grego Antipater de Sidon, os viajantes da época cumpriam um roteiro de viagem que as "As Sete Maravilhas do mundo antigo".
Cabe ressaltar que para o povo grego a hospitalidade era uma ação honrosa, já que Zeus era chamado de protetor dos deveres de hospitalidade.
O maior impacto para os primórdios do desenvolvimento do turismo ocorreu em função dos Jogos Olímpicos.
Nos séculos XVII e XVIII, surge o chamado Grand tour, tipo de viagem tinha um propósito educacional, voltado para visitas históricas e lugares culturais.
Sobre Thomas Kook:
Introduz o Individual Inclusive Tour. Ele incluiu no preço da passagem traslados, refeições e hospedagem, criando assim o primeiro pacote turístico.
Em 1841, fretou um trem para um grupo de 570 viajantes participarem de um congresso de antialcoolismo.
Em 1851, conquistou 165.000 clientes para uma exposição de Hyde Park.
Implantou procedimentos importantes. Alguns deles permanecem até os dias atuais, tais como: venda de produtos comissionada em percentuais sobre o custo final de venda, faturamento de serviços, utilização de vouchers, e até mesmo a Circular Note que anteveio os atuais traveller checks.
Sobre os primórdios brasileiros do turismo:
Historiadores registram no início do século XVII o aparecimento do primeiro hotel oficial da cidade, chamado Marcos Lopes.
A chegada da corte portuguesa ao Rio de Janeiro, em 1808, e a abertura dos portos foram marcos do princípio do turismo no país.
No século XVIII Charles Burton fez a primeira classificação das hospedarias paulistanas.
As primeiras casas de hospedagem surgem na cidade do Rio de Janeiro ainda no século XVIII.
Sobre a vinda da família real portuguesa ao Brasil podemos afirmar:
A vinda dela, de certa forma, alavancou o Turismo no Brasil.
Depois da chegada de família real cada vez maior era o número de estrangeiros que aqui desembarcavam, em missões diplomáticas, expedições científicas ou viagens de negócios.
Com a chegada de quase 10 mil pessoas na comitiva, houve grande impacto na movimentação da cidade.
O Príncipe Regente desapropriou algumas casas para abrigar o contingente inesperado.
Até a década de 1970 era comum falar de "o turista" de modo generalizado, como se todos os turistas tivessem um mesmo perfil. Assim, o sociólogo Erick Cohen definiu a primeira tipologia de turistas. Marque a a alternativa que contempla a tipologia definida por Cohen.
R- Cohen Classificou em 4 tipos. Existenciais: buscam a paz espiritual pela quebra de sua rotina; Experimentais: buscam conhecer e experimentar modos de vidas diferentes dos seus; Diversionários: procuram recreação e lazer organizados, de preferência em grandes grupos Recreacionais: buscam entretenimento e relaxamento para recuperação de suas forças físicas e mentais.
Destino turístico é o percurso continuado e delimitado cuja identidade é reforçada ou atribuída pela utilização turística.
Turista é a pessoa que, livre e espontaneamente, por período limitado, viaja para fora do local de sua residência habitual, a fim de exercer ações que, por sua natureza e pelo conjunto das relações delas decorrentes, classificam-se em alguns dos tipos, das modalidades e das formas de turismo.
Produto turístico é o conjunto de atrativos, equipamentos e serviços turísticos, acrescido de facilidades, ofertado de forma organizada por um determinado preço.
De modo geral, à luz das ciências econômicas, "a demanda é definida como a quantidade de um produto ou serviço que as pessoas estão dispostas a comprar a cada preço desse produto ou serviço" (IGNARRA, 2003, p. 26). Em relação as classificações desse conceito, temos o conceito de Demanda Futura, que pode ser entendida como:
R - Projeção realizada a partir dos dados existentes, ou seja, da demanda histórica, tentando prever provável comportamento futuro da demanda - seja aumento, estagnação ou diminuição.
A elasticidade caracteriza-se pela sensibilidade por pequenas alterações em qualquer elemento no entorno de uma destinação turística, afetando a procura pelo local.
Concentração Espacial: Trata-se de uma tendência de uma concentração espacial, muitas vezes provocada pela própria promoção da localidade. Assim, existe uma concentração maior de pessoas em determinado local.
A sazonalidade turística é caracterizada pela instabilidade entre oferta e demanda em determinados períodos.
A demanda turística apresenta outra importante característica, a heterogeneidade. Hoje sabe-se que as pessoas viajam por muitos motivos diferentes.

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