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Pluralidade Cultural no Ensino de Artes Visuais

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CURSO DE ARTES VISUAIS
ALICIANE ABREU POSSEBON
CAMILA CRISTINA FERREIRA
ESTER ELUAR ESTEVES GOMES
JUCENILDA FERREIRA CHAGAS DE MEDEIROS
PHLAYAM BARREIRA DE OLIVEIRA
THAISA FERNANDES DE SOUZA VIEIRA
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO:
PLURALIDADE CULTURAL
BARRA DE SÃO FRANCISCO-ES
2019
ALICIANE ABREU POSSEBON
CAMILA CRISTINA FERREIRA
ESTER ELUAR ESTEVES GOMES
JUCENILDA FERREIRA CHAGAS DE MEDEIROS
PHLAYAM BARREIRA DE OLIVEIRA
THAISA FERNANDES DE SOUZA VIEIRA
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO:
PLURALIDADE CULTURAL
Trabalho apresentado ao Curso de Artes visuais da UNOPAR - Universidade Pitágoras Unopar, para a disciplinas de Desenho da Figura Humana; Desenho de Observação; Escultura e Manifestações Tridimensionais; Gravura; Prática Pedagógica em Arte: Ambiente de Criação Artística
BARRA DE SÃO FRANCISCO-ES
2019
INTRODUÇÃO
Esta proposta justifica-se pela necessidade de ampliar o olhar traçando estratégias pedagógicas eficientes para o ensino do desenho para além da perspectiva, entendendo o desenho como um fenômeno de ordem social e histórica. O objetivo principal é desenvolver estratégias pedagógicas eficazes no processo de ensino e aprendizagem do desenho por meio do estudo dos diversos períodos históricos, em especial o Renascimento e o Cubismo, suas relações e diferenças.
 Ao apontarmos as questões históricas e sociais para discutirmos o ensino do desenho em suas várias perspectivas, destacamos que a arte não é um conhecimento desarticulado, mas constituir-se no arcabouço dos demais conhecimentos humanos. A metodologia utilizada aborda conhecimentos teóricos e práticos em relação aos desenhos renascentistas e cubistas, desenvolvidos a partir de um projeto de oficina de desenho.
2. DESENVOLVIMENTO
TEMA: 
DESENHO DA FIGURA HUMANA POR MEIO DO RELEVO PLANO.
- Conteúdo: Desenho da figura humana por meio do relevo plano
 - Público: Alunos do ensino médio.
 - Duração: 6 aulas.
 JUSTIFICATIVA: 
A arte parte da necessidade humana de representar o que vê, o que sente, o que está diante dos olhos. Assim, para exteriorizar sua arte, utilizou a parede como suporte e, então, a imagem podia ser percebida quer como um espaço de representação, quer como uma representação de espaço. Apesar da forma precária na manifestação da técnica da perspectiva no decorrer da Pré-História, tal manifestação é de extrema relevância para novas ações em outros momentos históricos. Diferenças podem ser observadas na Antiguidade egípcia, grega e romana. O desenho, para os egípcios, era feito por transferência matemática, e mantinham por base as leis da frontalidade, dessa forma, “a matéria configurava uma realidade eterna e imutável, em que se refletia um método construtivo e rigoroso, sendo o corpo submetido às leis de frontalidade”. (DERDYK, 1990, p.45). 
Na representação da figura humana “os egípcios impunham, a cabeça de perfil, o tronco de frente, a cintura a três-quartos, os membros de perfil e os pés sobre uma mesma linha de apoio”. (NUNES, 2005, p. 16). Como já mencionamos, o desenho costumava representar ordem hierárquica, com os egípcios não foi diferente, segundo Derdyk (1990, p. 36) “a visão do mundo egípcio clama por eternidade, expressa por sua organização social, um sistema hierárquico e solido, como se este revelasse uma ordem divina superior”. Já para o homem grego a simetria é responsável por uma construção julgada harmoniosa. “A busca, empreendida pelo homem grego, da forma ideal, expressa no corpo humano como manifestação máxima da perfeição, da beleza e do equilíbrio, provém de uma relação de consonância entre as partes e o todo”. (DERDYK, 1990, p. 45).
 
OBJETIVO GERAL 
Desenvolver estratégias pedagógicas eficazes no processo de ensino e aprendizagem do desenho por meio do estudo dos diversos períodos históricos, em especial do Desenho da figura humana por meio do relevo plano.
Objetivos Específicos;
Explorar os diversos períodos históricos e sua relação com o desenho, utilizando reprodução de obras de artes com e sem o uso da perspectiva;
Comparar estruturas espaciais contemporâneas, figurativas e abstratas, com estruturas encontradas na natureza observando a projeção dos planos; 
 Oportunizar uma relação com a produção artística pessoal e coletiva estabelecendo um diálogo constante entre a produção do desenho e a vida; 
 Perceber a organização do espaço bidimensional e tridimensional do desenho por meio dos estudos que vão do Renascimento à Arte Moderna; 
Apreciar possibilidades artísticas segundo o ponto de vista do artista e segundo o ponto de vista do espectador, como forma de produzir discussões sobre os diversos posicionamentos observados no desenho, suas determinações históricas e sociais, para que possamos captar outras dimensões da expressão humana e suas significações, seus limites e potencialidades.
- ATIVIDADES: 
As atividades propostas nessa oficina abordam a Arte Renascentista e a Arte Moderna, em especial, os trabalhos de Leonardo da Vinci e Pablo Picasso. O desenho em diversas perspectivas será apresentado e desenvolvido com os alunos do Ensino Médio. Serão O6 aulas com a duração de 50 minutos cada uma. Nos encontros será utilizada uma pasta em que os alunos irão arquivar os trabalhos desenvolvidos bem como, textos, anotações, estudos e relatos. A seguir, faremos a descrição dos encontros e respectivas atividades, organizados em sequência, destacando: a duração; os objetivos, os procedimentos metodológicos, o e os recursos. Em relação aos conteúdos abordados no decorrer dos encontros destacamos, conforme encaminhamentos das Diretrizes Curriculares da Educação Básica disciplina de Arte (2008) em relação a área de conhecimento de Artes Visuais: 
Elementos Formais: ponto, linha, cor, forma, superfície; textura. 
Composição: desenho, pintura, recorte, colagem, dobradura, bidimensional, tridimensional, figura-fundo, ritmo visual, simetria, assimetria, perspectiva, luz/sombra, equilíbrio, harmonia, contraste, deformação, figurativo, geométrico. 
Movimentos e Períodos: Pré-história, Antiguidade, Idade Média, Arte Renascentista, Arte Moderna, Cubismo, Contemporâneo. 
 No primeiro momento a proposta de trabalho da Intervenção Pedagógica na escola será apresentada aos Professores, Direção, Equipe Pedagógica e aos alunos com seus respectivos pais/ ou responsáveis. 
Atividade 1: Desenho à primeira vista 
a) Duração: 2 horas/aulas (um encontro). 
b) Objetivos: 1) Diagnosticar a produção e a composição gráfica dos alunos, como forma de encaminhamentos futuros; 
2) Identificar possíveis estereótipos presentes na produção dos alunos em relação aos desenhos. 
 c) Procedimentos metodológicos:
 1) Propor aos alunos a composição de um desenho em folha de sulfite A4;
 2) Depois do desenho pronto os alunos deverão pintá-lo, com lápis de cor ou grafite; 
3) Construir um texto sobre o desenho realizado: tema, motivos, dificuldades no processo, resultado final; 
4) Montar um mural com os desenhos em uma das paredes da sala de aula para que cada alunos fale de forma breve sobre sua produção; 
5) Na sequência os desenhos serão arquivados na pasta de cada um dos alunos para posterior análise e identificação de avanços no processo. 
d) Recursos: papel sulfite A4, lápis grafite, lápis de cor, borracha branca, fita adesiva. 
 Atividade: Textura e ritmo no desenho 
a) Duração: 1 horas/aulas (um encontro). 
 
b) Objetivos:
 1) Proporcionar situações de exploração do ambiente pelo desenho, como forma de ampliar o olhar em relação as possibilidades de composição e criação artística; 
2) Criar composições artísticas por meio de texturas encontradas no espaço ao redor, observando e experimentando figura fundo, ritmo visual, simetria, assimetria,luz/sombra, equilíbrio, harmonia, contraste, deformação, figurativo, geométrico.
c) Procedimentos metodológicos:
 1) Sair à campo e capturar texturas que se apresentam nos arredores da sala (parede, chão, objetos, folhas) em folhas de sulfite com giz de cera de diversas cores; 
2) Montar um mural na parede da sala com as diversas texturas capturadas; 
3) Discutir sobre as composições obtidas: a) As formas encontradas são desenhos?, b) Podemos observar elementos como simetria, assimetria, equilíbrio, deformação, fundo, figura, entre outros? Em quais texturas?
 4) Identificar as texturas utilizadas em imagens de diversas obras de arte articulando com as texturas expostas no mural da sala. 
d) Recursos: folha de sulfite A4, giz de cera, imagens impressas de diversas obras de arte (livros, revistas, catálogos).
Atividade: Desenho de formas iniciais2 
 
a) Duração: 2 horas/aulas (um encontro). 
 
b) Objetivo: Desenvolver a capacidade de transformar os desenhos pela oportunidade de buscar diferentes formas de traçá-los. 
c) Procedimentos metodológicos: 
1) Entregar aos alunos uma folha de tamanho A4, havendo seis espaços retangulares, cada um em seu centro reproduz, por três vezes, formas esquemáticas básicas, retiradas de desenhos (Figura 1). 
2) A partir da indução das formas já presentes, os alunos devem continuar os desenhos,
 3) Após todos terem efetuado os desenhos, colar as folhas na parede para análise e discussão: a) Quais os desenhos foram representados pelos alunos a partir de cada forma? b) Quais os desenhos seguiram uma representação estereotipada e quais quebraram a indução das formas, elaborando novas formas de representação?
d) Recursos: Papel sulfite A4, lápis, borracha e lápis de cor. 
 
Atividade: A história, os desenhos e a perspectiva 
a) Duração: 2 horas/aula (dois encontros). 
b) Objetivos:
 1) Ampliar o conhecimento sobre o contexto histórico e social do desenho e da aplicação da perspectiva; 
2) Identificar diferenças entre o desenho renascentista e a proposta cubista; 
3) Observar as diversas perspectivas do desenho em relação ao seu período histórico, apreciando a Arte de modo sensível. 
 
c) Procedimentos metodológicos: 
1) Projetar imagens de obras de arte da Pré-História, Antiguidade, Idade Média, Arte Renascentista, Arte Moderna, Cubismo, Contemporâneo, demonstrando e discutindo as diversas formas de representação por meio do desenho, conforme pontua Ostrower cap.II (ano1998, p.27 - p.51) no livro “sensibilidade do Intelecto”; 
2) Dividir a turma em quatro grupos; 
3) Entregar a cada grupo uma imagem impressa de uma obra de arte, duas imagens de obras renascentistas e duas imagens de obras cubistas, conforme Fig. 1, Fig. 2, Fig. 3, Fig. 4; 
Figura 1. VINCI, Leonardo Da. A Última ceia, 1495-1497. Técnica Mista com predominância da têmpera e óleo sobre duas camadas de preparação de gesso aplicadas sobre reboco, 460 x 880. Convento Santa Maria Delle Grazie, Milão.
Figura 2 VINCI, Leonardo Da. Mona Lisa, 1503 - 1506. Óleo sobre madeira de álamo, 77 cm x 53 cm. Museu do Louvre, Paris. 
Figura 3. PICASSO, Pablo. Guernica, 1937. Pintura a óleo, 349 x 776. Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia. 
Figura 4. PICASSO, Pablo. Mulher Chorando, 1937. Óleo sobre Tela 60,8 x 50 cm. Tate Gallery, Londres.
4) Cada grupo deverá analisar a imagem recebida pontuando por escrito, as principais características em relação ao desenho, a cor, a representação do espaço bi ou tridimensional, o tema, o que o artista quis demonstrar, o que cada um entendeu da imagem; 
5) Cada grupo apresenta para os demais os apontamentos realizados a partir da análise da imagem; 
6) Aprofundar as discussões sobre a representação do espaço, bi e tridimensional, a partir das imagens analisadas pelos alunos; 
7) Cada grupo deverá, a partir da obra analisada, realizar uma releitura com a proposta de trazer tema para a atualidade utilizando técnica mista (desenho, recorte e colagem, pintura) sobre retalho de madeira de aproximadamente 80x60, seguindo os passos:
 a) Discutir em grupo as possibilidades de trabalho, decidindo qual será a abordagem realizada, a técnica e os materiais a serem utilizados, 
b) Aplicar uma base de tinta látex branca sobre a madeira, 
c) Realizar a releitura a partir da técnica definida em grupo, 
d) Registrar por escrito e por meio de fotografia o processo de trabalho,
 e) Apresentar o trabalho realizado aos demais grupos tendo como base da apresentação os registros efetuados no processo do trabalho; 8) Seguem, as imagens a serem utilizadas nessa atividade (Fig. 1, Fig. 2, Fig. 3, Fig.4): 
Recursos: Slides com imagens de obras de arte da Pré-História, Antiguidade, Idade Média, Arte Renascentista, Arte Moderna, Cubismo, Contemporâneo, imagens impressas das obras A última ceia e Monalisa de Leonardo da Vinci, Guernica e Mulher chorando de Pablo Picasso, retalho de madeira, tinta látex branca, materiais decididos pelos grupos.
Avaliação: (Como você avaliará os participantes da oficina?). 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A realização deste trabalho mostrou a importância da disciplina de Artes como uma ferramenta para identificar o belo, compreender a importancia da leitura das imagens e como trabalhar com a pluralidade cultural se preconceitos. 
Romero Brito é um artista de Pernambuco, por esse motivo foi escolhido para ser o artista que será trabalhado neste projeto, visto que nasceu e cresceu em uma região muito pobre e castigada pela seca e pela pobreza, mas mesmo assim não deixou de apreciar e criar o belo.
Espera-se que com este projeto, o trabalho em Arte pode ser entendido como também um espaço onde se debata as pluralidades culturais, se reconhece a diversidade artistica que existe em todo territorio brasileiro e que como a proposta de Barbosa a Proposta Triangular, deve ser utilizada nas aulas de arte como sugestão desenvolver uma metodologia que trabalha as diversidades em sala de aula.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
DERDYK, Edith, O desenho da figura humana. São Paulo: Scipione, 1990. 
 
OSTROWER, Fayga. A sensibilidade do intelecto: visões paralelas de espaço e tempo arte e na ciência, a beleza essencial. São Paulo: Campus, 1998. 
 
NUNES, Paulo Simões. Espaço obra e perspectiva: a obra a representação do espaço e o espaço da representação. São Paulo: Revista de Teoria e Ciências da Arte, ano I n I, jan/Mar, 2005. 
 
ZAMBONI, Silvio. A Pesquisa em Arte. 3 ed. Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2006.

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