Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
13/05/2015 1 Conjunto de reações químicas responsáveis pela síntese e degradação de biomoléculas, bem como pela obtenção, pelo armazenamento e pela utilização de energia em um organismo reações organizadas em vias metabólicas Anabolismo e Catabolismo Anabolismo biossíntese moléculas pequenas (precursores) reagem para gerar moléculas maiores requer energia e captação de elétrons Catabolismo degradação decomposição de moléculas grandes em produtos menores liberam energia e elétrons METABOLISMO Marzzoco & Torres (2007) Bioquímica Básica A energia derivada da oxidação dos nutrientes é utilizada para geração de ATP A hidrólise de ATP é utilizada para reações que requerem energia METABOLISMO 13/05/2015 2 METABOLISMO A utilização de macromoléculas para a produção de energia inicia com a quebra das mesmas em seus componentes menores no anabolismo, alguns desses componentes podem gerar macromoléculas diferentes Marzzoco & Torres (2007) Bioquímica Básica CATABOLISMO oxidação Marzzoco & Torres (2007) Bioquímica Básica O papel das coenzimas nas reações de óxido-redução 13/05/2015 3 Oxidação da Glicose O principal substrato oxidável para a maioria dos organismos fonte de energia universal (de microrganismos a seres humanos) Imprescindível para algumas células e tecidos (hemácias e tecido nervoso) Ingeridas, principalmente em humanos, sob a forma de amido, sacarose e lactose. Oxidação total processo extremamente exergônico utilizado para a síntese de ATP (endergônica) ? Oxidação da Glicose Marzzoco & Torres (2007) Bioquímica Básica 13/05/2015 4 Oxidação da Glicose Marzzoco & Torres (2007) Bioquímica Básica N Coenzimas envolvidas nas reações de óxido-redução Oxidação da Glicose Marzzoco & Torres (2007) Bioquímica Básica Coenzimas envolvidas nas reações de óxido-redução 13/05/2015 5 Oxidação da Glicose Marzzoco & Torres (2007) Bioquímica Básica Glicólise Via metabólica de 10 reações que oxida a glicose parcialmente, gerando duas moléculas de piruvato (molécula de 6 carbonos é transformada em duas de 3 carbonos) Marzzoco & Torres (2007) Bioquímica Básica dupla fosforilação de hexoses e isomerizações (glicose e frutose) 3 reações clivagem da hexose (frutose) e formação de trioses interconversíveis (diidroxiacetona fosfato e gliceraldeído-3-fosfato) 2 reações oxidações e nova fosforilação 1 reação transferência dos grupos fosfatos para ADP, formando ATP 4 reações 13/05/2015 6 Marzzoco & Torres (2007) Bioquímica Básica Fermentação Também chamada de glicólise anaeróbia Promove a regeneração do NAD+ piruvato (ou composto derivado) serve como aceptor de elétrons Diferem pelas reações que regeneram o NAD+ dependendo da enzima disponível para essa reação diferentes produtos finais: lactato, etanol, propionato, etc... Rendimento de 2 mols de ATP por mol de glicose 13/05/2015 7 Lehninger (2005) Biochemistry Fermentação Lática Em bactérias, hemácias e células musculares Fermentação Alcoólica Em leveduras (principalmente) e em algumas bactérias Lehninger (2005) Biochemistry 13/05/2015 8 RELEMBRANDO: Oxidação da Glicose Marzzoco & Torres (2007) Bioquímica Básica Descarboxilação de piruvato a acetil-CoA Primeiro passo para garantir a oxidação total da glicose (piruvato, produto da oxidação parcial, será totalmente oxidado a partir da sua conversão a acetil-CoA) Piruvato é transportado do citosol para a mitocôndria transformação do piruvato em acetil-CoA (ponte entre a glicólise e o ciclo de Krebs) Diferentemente da fermentação, o piruvato, neste caso, não é o aceptor final de elétrons; ao contrário, ele é oxidado no metabolismo aeróbio, o aceptor de elétrons passa a ser o oxigênio, no final da cadeia transportadora de elétrons O piruvato é descarboxilado, liberando CO2 13/05/2015 9 Lehninger (2005) Biochemistry Descarboxilação de piruvato a acetil-CoA RELEMBRANDO: Oxidação da Glicose Marzzoco & Torres (2007) Bioquímica Básica 13/05/2015 10 Ciclo de Krebs Não está exclusivamente ligado à glicólise a degradação de alguns aminoácidos produz piruvato, enquanto a de outros, bem como a de ácidos graxos, produz acetil-CoA (o acetil-CoA é o ponto de convergência do metabolismo degradativo de carboidratos, aminoácidos e ácidos graxos) Promove o término da oxidação completa da glicose (até CO2) O ciclo de Krebs apresenta também intermediários que são precursores de vias biossintéticas Marzzoco & Torres (2007) Bioquímica Básica 13/05/2015 11 Ciclo de Krebs Os átomos de carbono do grupo acetila da acetil-CoA são estequiometricamente convertidos a CO2 Embora cada ciclo de Krebs produza apenas 1 NTP, ele contribui para a formação da maior parte do ATP no metabolismo aeróbico da glicose formação de coenzimas reduzidas a serem destinadas à cadeia transportadora de elétrons O ciclo de Krebs só pode ser processado em condições aeróbias Ciclo do Glioxilato Via alternativa para o metabolismo da Acetil-CoA Permite a produção líquida de intermediários do ciclo de Krebs Encontrado em plantas, leveduras e algumas bactérias Em eucariotos, esse ciclo acontece parcialmente nos glioxissomos (maior parte) e nas mitocôndrias 13/05/2015 12 Marzzoco & Torres (2007) Bioquímica Básica Ciclo do Glioxilato Há a síntese líquida de succinato a partir de acetil- CoA síntese de glicose a partir de ácidos graxos Ciclo particularmente ativo em sementes oleaginosas em germinação transformação das reservas lipídicas em glicose (precursora da celulose) G = Glioxissomo M = Mitocôndria C = Citosol
Compartilhar