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Trabalho-de-Andaimes-Metodologia

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0 
 
UNIVERSIDADE JOSÉ DO ROSÁRIO VELLANO – UNIFENAS 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
CLÓVIS MANZANI NETO 
LETÍCIA BARBOSA ROCHA DA COSTA 
MATHEUS RODRIGUES GARCIA 
YGOR GIMENES 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANDAIMES UTILIZADOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alfenas – MG 
2015 
1 
 
CLÓVIS MANZANI 
LETÍCIA BARBOSA ROCHA DA COSTA 
MATHEUS RODRIGUES GARCIA 
YGOR GIMENES 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANDAIMES UTILIZADOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
 
 
 
 
Projeto de Pesquisa, apresentado ao Curso de Engenharia Civil 
UNIFENAS, como parte das exigências da disciplina 
Metodologia Científica. 
Orientador: Profº. .Paulo Roberto Corrêa Landgraf 
 
 
 
Alfenas – MG 
2015
2 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
FIGURA 1 - Andaime simplesmente apoiado .............................................................................................13 
FIGURA 2 – Andaime simplesmente apoiado..............................................................................13 
FIGURA 3 – Andaime do tipo fachadeiro....................................................................................14 
FIGURA 4 – Andaime de fachada circulando integralmente o prédio........................................14 
FIGURA 5 – Andaimes de balanço ..............................................................................................15 
FIGURA 6- Andaimes em balanço ...............................................................................................16 
FIGURA 7- Equipamentos utilizados: andaime suspenso ............................................................18 
FIGURA 8 - Vista frontal de um andaime leve (à esquerda) e de um pesado (à direita)..............19 
FIGURA 9 - Exemplo de sistema de fixação ...............................................................................19 
 FIGURA 10 – Representação esquemática das partes constituintes do andaime suspenso 
mecânico leve ................................................................................................................................20 
FIGURA 11 - Croqui da bancada metálica e suas partes componentes..............................................21 
 FIGURA 12 - Andaime suspenso leve com plataforma de trabalho, guarda-corpo e corrimão....22 
FIGURA 13 - Andaimes Suspensos Mecânicos também conhecidos por Balancim Manual ......23 
FIGURA 14 - Andaimes suspensos motorizados .........................................................................24 
FIGURA 15 - Andaimes de madeira .............................................................................................24 
FIGURA 16 - Andaimes de bambu ...............................................................................................24 
FIGURA 17 - Madeira serrada para andaimes .............................................................................25 
FIGURA 18 - Madeira serrada para bandejas de proteção ...........................................................26 
FIGURA 19 - Madeira serrada para escoramentos ......................................................................26 
FIGURA 20 – Madeira roliça tratada ............................................................................................27 
 
3 
 
LISTA DE ABREVIATURAS 
 
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas 
ARTs Anotações de Responsabilidade Técnicas 
CREA Conselho Regional de Engenharia e Agronomia 
DIN Deustschel Indústrie Normen 
FUNDACENTRO Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do 
 Trabalho 
NBR Norma Brasileira Registrada 
NR 18 Norma Regulamentadora 18 do Ministério do Trabalho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 6 
1.1 Descrição do tema ...................................................................................................................... 7 
1.2 Justificativa ................................................................................................................................. 7 
1.3. Objetivos .................................................................................................................................... 9 
1.3.1 Objetivo geral .......................................................................................................................... 9 
1.3.2 Objetivos específicos ............................................................................................................... 9 
1.4 Hipótese ...................................................................................................................................... 10 
2 REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................................... 10 
2.1 NR-18 (Norma Regulamentadora 18) – Condições e Meio Ambiente do Trabalho na 
Indústria da Construção .................................................................................................................11 
2.2 Norma de Segurança em andaime - NBR 6494/90..........................................................................11 
2.3 Classificação dos andaimes ....................................................................................................12 
2.3.1 Andaimes Simplesmente apoiados .......................................................................................12 
2.3.2 Andaimes Fachadeiros ..........................................................................................................14 
2. 3.3 Andaimes móveis............................................................................................................................15 
2.3.4 Andaimes em Balanço...........................................................................................................15 
2.3.5 Andaimes suspensos mecânicos........................................................................................17 
2.3.5.1 Andaimes suspensos mecânicos leves ...............................................................................20 
2.3.5.1.1 Definição ........................................................................................................................20 
2.3.5.2 Partes componentes de bancada de trabalho .....................................................................21 
2.3.5.2.1 Bancada metálica.............................................................................................................21 
2.3.5.3 Andaimes suspensos mecânicos pesados...........................................................................22 
2.3.5.4 Andaimes suspensos motorizados .....................................................................................23 
2.3.6 Andaimes de Madeira ...........................................................................................................24 
2.3.6.1 Usos da madeira na construção civil..................................................................................24 
2.3.6.2 Construção civil leve externa e leve interna estrutural .....................................................25 
5 
 
2.3.6.3 Os produtos de madeiras....................................................................................................26 
2.3.6.3.1 Madeira roliça .................................................................................................................262.3.7 Risco de queda em altura......................................................................................................27 
2.3.8 Dicas de segurança ...............................................................................................................28 
2.3.8.1 Dicas na hora de alugar um andaime ...............................................................................28 
2.3.8.2 Dicas de segurança na utilização de andaimes ..................................................................29 
3 MATERIAL E METODOS ....................................................................................................31 
3.1 Andaimes utilizados na Construção civil tipos, e segurança .................................................. 31 
3.2 Local ......................................................................................................................................31 
4 RECURSOS...............................................................................................................................32 
4.1 Recursos humanos ................................................................................................................. 32 
4.2 Recursos materiais ...................................................................................................................32 
4.3 Recursos financeiros ................................................................................................................33 
5 CRONOGRAMA...................................................................................................................…34 
6 CONCLUSÃO .......................................................................................................................... 35 
7 REFERÊNCIAS ........................................................................................................................36 
APÊNDICE(S) .............................................................................................................................38 
ANEXO .......................................................................................................................................41
6 
 
1 INTRODUÇÃO 
1.1 Descrição do tema 
Os andaimes são construções provisórias auxiliares, munidas de plataformas 
horizontais elevadas, suportadas por estruturas de seção reduzida e que se destinam a 
apoiar a execução de trabalhos de construção, manutenção, reparação ou demolição de 
estruturas. Estas construções provisórias são utilizadas desde há muitos anos, passando 
dos tradicionais andaimes de madeira que praticamente já não se utilizam, para os 
andaimes metálicos devido aos melhores rendimentos e níveis de segurança 
proporcionados por estes. 
 Analisando todas as informações ligadas ao aquecimento da construção civil, 
conclui se que houve e ainda esta em processo a grande demanda e valorização da mão 
de obra neste ramo de atividade. 
 Concomitantemente com esta grande demanda aumenta o numero de novos 
empregados na mão de obra da construção civil, é imprescindível também a 
preocupação com a segurança para a realização das atividades diárias do colaborador, 
de modo a garantir o bem estar físico e psicológico de todos. Para tal, faz-se necessário 
o cumprimento da norma regulamentadora18 (NR-18), a qual tem por objetivo a 
integridade dos funcionários minimizando o risco de acidentes, não desfazendo a 
obrigatoriedade do contratante do cumprimento de outras disposições legais pertinentes 
ao assunto. 
 Desta forma, considerando-se as diversas fases compreendidas pela obra 
da construção civil é possível enumerar os mais diversos riscos aos quais os operários 
estão vulneráveis, bem como as causas destes, que podem se subdividirem “humanas, 
materiais e fortuitas”(ZONTA e tal, 2012, p.68). Como conseqüência a tais riscos, caso 
não haja um acompanhamento adequado, podem ocorrer acidentes leves ou até mesmo 
fatais. Sendo assim, de forma a evitar os incidentes e os possíveis acidentes na jornada 
de trabalho faz-se cada vez mais necessário a preocupação do empregador como bem 
estar físicoe psicológico do seu empregado, garantindo o desenvolvimento seguro de 
todas as suas atividades. 
 Os andaimes, considerados como “construções auxiliares provisórias de acordo 
com a norma DIN 4420” (RAMOSFILHO, 2012, p.23) estão presentes em quase que 
cem por cento das obras e representam significativa causa de acidentes,“as estatísticas 
7 
 
evidenciam uma elevada percentagem de vitimas mortais de acidentes de trabalho 
ocorridos na montagem,utilização, manutenção, transformação e desmontagem destes 
equipamentos” (ZONTA e tal,2012, p. 70). Como conseqüência do mau uso destes, 
pode-se citar os acidentes em altura,“associados majoritariamente à utilização 
inadequada dos andaimes”(ZONTA E Tal, 2012, p.68), tornando-se um dos vilões do 
trabalho em obras da construção civil. 
Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) órgão do governofederal, os 
riscos de quedas em alturas na maior parte dos casos associados àutilização de andaimes 
suspensos poderá ser a principal causa de acidentes graves e fatais na indústria da 
construção civil. 
Portanto, a prevenção dos riscos no local de trabalho e nas atividades inerentes a este é 
o principal foco das normas regulamentadoras (NR) do ministério do trabalho, cabendo 
a todos os envolvidos no setor da construção a garantia de segurança aos 
seustrabalhadores em suas funções, de forma a garantir o bem estar e a integridade 
física dos mesmos. É importante também o cumprimento de todas as normas referentes 
às atividades específicas envolvidas nas etapas da construção civil, bem como a busca 
pela prevenção dos acidentes, de forma a atenuá-los e até mesmo evitá-los, sempre que 
possível, já que se sabe que esta atividade destaca-se entre as áreas lideres de acidentes, 
impactando diretamente na área econômica do país. 
Baseado nestes fatos buscou-se realizar estudos de casos em obras da construção civil 
nas quais estão presentes os andaimes, de forma a analisar suas condições 
“fundamentais de uso, estabilidade, rigidez e resistência bem como o cumprimento das 
normas vigentes e associadas aos mesmos. 
Por esta razão, este trabalho será realizado com ênfase para eliminar ou superar os 
riscos de acidentes de trabalho gerados por quedas em alturas pela utilização de 
andaimes. 
 
1.2 Justificativa: 
A idéia do trabalho parte do principio que, os andaimes são indispensáveis 
em qualquer tipo de construção civil, no entanto existem inúmeros tipos de andaimes, 
que divergem características, material, segurança e preço. 
8 
 
O Brasil está entre os 10 países com maior número de vítimas em acidentes de trabalho 
e a cada ano, pelo menos três mil brasileiros morrem vítimas desses acidentes, de 
acordo com a Previdência Social (2006). O setor que concentra maior número de casos 
é o da construção civil e a principal causa é a inobservância das normas de segurança, 
em outras palavras, a falta do uso de equipamentos de segurança. O resultado disto é o 
aumento de 60% no número de mortes no setor da Construção Civil (Jornal Bom Dia 
Brasil, 2009). 
O alto índice de acidentes provocados por queda de altura fez com que se aprofunde no 
estudo e entendimento das normas e procedimentos constantes na NR 18, de forma a 
entender que quanto mais simples e objetivo for o critério de aplicação da norma, bem 
como de outras ferramentas prevencionistas, maior será a garantia de que esta 
aplicação se dê de forma habitual e, consequentemente, pró- ativa. 
 Algumas dessas ferramentas prevencionistas baseam - se em fazer uma previsão, um 
planejamento para prevenir acidentes,avaliando os riscos e implementando ações antes 
que aconteça um acidente. 
Diante desses fatos destaca-se que as melhorias de desempenho da segurança somente 
poderão ser alcançadas se todos os envolvidos nos trabalhos de um canteiro de obras 
mudarem seus comportamentos. Esta afirmação parte do princípio de que segurança 
não é somente resultado de medidas de segurança claras e rigorosas, mas que a prática 
da segurança nos locais de construção é também uma consequência da 
cultura organizacional. 
O interesse pelo tema aqui proposto surge ao deparar com a pouca atenção dispensada 
na aplicabilidade das Normas de Segurança: NR – 18 e NBR 6494/90. A própria 
resistência do operário e o pouco caso dispensado pelos responsáveis pelas obras quanto 
às determinações legais nos reportou a uma pesquisa minuciosa de causa e efeito, 
tentando delimitar procedimentos e comportamentos que nos dessem um ponto de 
entendimento. As normas que apresentam pontos de fácil aplicabilidade e baixo custo 
reais dos equipamentos são usadas em grande escala, surge o ponto de desequilíbrio 
onde a não adoção de tais normas trás oneração, acidentes de grandes proporções e 
atrasos na obra. A intenção é buscar este ponto de equilíbrio e dar soluções simples e 
coerentes na adoção e aceitabilidade dos procedimentos legais. Por isso mostrar que 
diante dos perigos que os andaimes apresentam ao trabalhador segundo o Ministério do 
9 
 
Trabalho e Emprego (MTE) é possível fazer o cumprimento, a manutenção e a 
fiscalização perante aos trabalhadores habilitados através de rendimentos. 
Também vamos abordar a relação custo benefício dos tipos de andaimes mais utilizados 
na construção civil, o mais viável para cada tipo de obra específica. 
1.3 Objetivos 
1.3.1 Objetivo geral 
Este trabalho tem por objetivo levantar dados sobre os diferentes tipos de andaimes na 
construção civil e mostrar a importância da conscientização do trabalhador na redução 
ou na eliminação dos acidentes de trabalho, e mostrar também que o trabalhador num 
ambiente de trabalho sadio estará menos suscetível a se envolver em acidentes ou 
incidentes, além de preparar os funcionários para trabalhar com segurança em andaimes 
suspensos e fachadeiros, adotando uma postura prevencionista, informando sobre os 
riscos mais comuns da atividade e orientando sobre as medidas preventivas a serem 
adotadas, verificando o atendimento às normas e as conformidades n NR-18, referente 
ao correto uso dos mesmos preparando os funcionários para trabalhar com segurança 
com andaimes. 
 
1.3.2 Objetivos específicos 
 
 Conscientizar os trabalhadores sobre a importância de escolher o tipo certo 
de Andaime; 
 Identificar prováveis causas da ocorrência dos acidentes de trabalho no 
setor da construção civil, causados principalmente pela falta de uma análise 
global dos riscos associados na atividade correspondente; 
 Informar aos trabalhadores com dicas na hora de alugar um andaime; 
 Verificar quais tipos de andaimes são mais tentáveis e seguro. 
 Mostrar que uma das formas de prevenção, consiste na informação e 
treinamento dos trabalhadores. 
 
 
 
10 
 
1.4 Hipótese 
Devido à grande utilização dos Andaimes na construção civil para fases de serviços de 
obra bruta externa (telamento da estrutura, chapisco, reboco e/ou emboço), acabamento 
fino externo (aplicações de selador e textura e/ou revestir com cerâmica e logo após 
aplicar o rejunte), manutenções e limpeza sempre o trabalhador é alvo de sofrer 
acidentes fatais devido a não utilização correta de seus equipamentos de segurança sem 
contar que a saúde do trabalhador quando não se aparenta em boas condições é outro 
fator favorável em acontecer acidentes. 
 Em alguns casos os andaimes são encarados como meios auxiliares 
provisórios, que por isso poderiam ser montados e desmontados sem obediência a todos 
os requisitos necessários para garantir a segurança dos operários. O resultado são 
andaimes improvisados e inseguros, A não utilização, por parte do operário, dos 
equipamentos de proteção individual (cinturão de segurança com trava quedas). 
 Muitas vezes isso acontece porque o trabalhador não recebe o equipamento de 
segurança da empresa ou também porque o operário mostra resistência a sua utilização, 
o que por sua vez decorre de falta de treinamento e conscientização adequados, mas isto 
talvez possa ser melhorado com o acompanhamento por parte de pessoas habilitadas, o 
que atinge desde o projeto até a montagem e a supervisão continuada do trabalho na 
obra. 
 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
Este referencial, limita-se à apresentação dos principais conceitos teóricos necessários 
ao desenvolvimento deste trabalho. Inicia - se com a definição da NR – 18 (Condições 
e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção), onde são considerados 
exigíveis e obrigatórios a segurança do trabalhador quanto ao uso de andaimes. Em 
segundo tópico, define-se a NBR 6494, onde descrevem- se as condições estruturais que 
devem ser observadas na elaboração de projeto e construção de andaimes segundo a sua 
classificação (andaimes em balanço, andaimes suspensos, andaimes simplesmente 
apoiados). Atua como norma de desempenho quando especificam limites de 
resistência, vãos de flecha máximo desejável, auxiliando no dimensionamento e 
execução dos andaimes que devem ser projetados para resistir às solicitações a que 
estarão submetidos. 
 
11 
 
2.1 NR-18 (Norma Regulamentadora 18) – Condições e Meio Ambiente do 
Trabalho na Indústria da Construção 
 
Esta norma regulamentadora estabelece algumas diretrizes de ordem administrativa, de 
planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas de controle 
e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente 
de trabalho na Indústria da Construção Civil. 
Faz referência a muitos itens de extrema importância para o ambiente e áreas de 
vivência na construção civil. Faz recomendações sobre escoramentos, fôrmas, 
demolições, estruturas temporárias, rampas, escadas, escavações, entre outros. 
Determina e especifica parâmetros para proteções individuais e coletivas, tratando de 
proteções em aberturas de pisos, beiras e plataformas de limitação de quedas de 
materiais. 
Estabelece diretrizes para montagem e desmontagem de equipamentos de transporte 
vertical e quanto a cabos de aço. Trata de todos os aspectos relacionados com os 
trabalhos executados com todos os tipos de andaimes existentes, desde os simplesmente 
apoiados, passando pelos fachadeiros, móveis, em balanço, suspensos, até o uso de 
cadeira suspensa. 
 
 
2.2 Norma de Segurança em andaime - NBR 6494/90 
 
ABNT NBR 6494 regula a montagem dos andaimes e determina os requisitos 
de segurança para que se possa trabalhar nessas estruturas de forma segura, sem 
oferecer riscos à saúde dos trabalhadores e de outros indivíduos que estejam próximos 
ao local. 
Esta norma regula parâmetros de dimensionamento e condições estruturais para 
serem analisadas na elaboração de projetos e montagens de andaimes segundo a sua 
ordem. Atua como norma de desempenho quando especifica limites de especificação, 
lança máxima admissível e outros parâmetros para resistir ás esclarecimentos 
submetidos. 
Também apresenta resistência dos componentes e acessórios utilizados na 
12 
 
sustentação, ancoragem e montagem como cabos de aço, por exemplo. 
Esta norma se aplica aos andaimes que permitem o acesso de pessoas e 
equipamentos aos locais de trabalho, usualmente superfícies verticais auxiliando o 
desenvolvimento das construções, bem como aquele que operam em construções já 
elevadaspara efeito de reparos, reformas, acabamentos, pintura, torres de acesso, 
outros.(DRESCH, 2009). 
 
2.3 Classificação dos andaimes 
 
Plataformas necessárias à execução de trabalhos em lugares elevados, onde não 
possam ser executados em condições de segurança a partir do piso. 
Os andaimes tanto podem ser comprados ou alugados por empresas 
especializadas em monta-los na própria obra. Segundo a NR 18 citado por 
AdrianaDresch (2009) “o dimensionamento dos andaimes, suas estruturas de suspenção 
e fixação, devem ser realizados por profissional legalmente habilitado e devem ser 
dimensionados e construídos de modo a suportar, como segurança, as cargas de trabalho 
a que estão sujeitos”. 
A mesma NR 18 emenda que, para qualquer tipo de andaime a ser utilizado, o 
soalho de trabalho deve conter cobertura completa, antiderrapante, ser nivelado e fixado 
de modo seguro e resistente. Além do mais devem conter o sistema guarda-corpo e 
rodapé, inclusive nas cabeceiras, em todo o perímetro, com execução do lado da face de 
trabalhado. Os andaimes encontrados atualmente são construídos principalmente de 
madeira, material metálico ou misto, sendo este formado por suporte metálico e 
plataforma em madeira. Vale ressaltar que quando o andaime é constituído de madeira é 
necessário verificar se ela é de boa qualidade, seca, não contaminada por fungos ou 
atacada por cupins. Também não dever conter nós, pois estes submetem na resistência 
estrutural.Os andaimes usados na indústria da construção civil podem ser classificados 
em: simplesmente apoiados; fachadeiros; móveis; em balanço; suspensos mecânicos 
(pesados e leves) e cadeira suspensa. 
 
2.3.1 Andaimes Simplesmente apoiados 
 
Andaime empenhado na estrutura simplesmente apoiada independe da 
edificação.Podem ser leves ou pesados. 
13 
 
Os leves são muito utilizados por carpinteiros, pintores, etc., que não fornecem 
cargas pesadas sobre a plataforma de trabalho. Os pesados são para o uso de pedreiros 
em serviço de alvenaria, concretagem, montagem de peças de aço e de operários que 
trabalham com revestimento de pedra. 
A NR 18 inibe o trabalho em andaimes apoiados sobre cavaletes que possuam 
altura superior a dois metros e largura inferior a noventa centímetros, também exige que 
os andaimes cujos soalho de trabalho estejam situados a mais de um metro e cinquenta 
centímetros de altura devem ser usado de escadas ou rampas.(DRESCH, 2009). 
A norma também exige que os andaimes cujos pisos de trabalho estejam 
situados a mais de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) de altura devem ser 
providos de escadas ou rampas. (FIG. 1). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 1 – Andaime simplesmente apoiado 
 Fonte: Andaimes Rhema 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 2- Andaime simplesmente apoiado 
 Fonte: UFSC 
14 
 
2.3.2 Andaimes Fachadeiros 
São aqueles constituídos de quadro vertical e horizontal, placa de base, travessa 
diagonal, guarda-corpo, tela e escada (FIG. 3). Permitem o acesso de pessoas e 
materiais à obra, sendo muito utilizado em serviço de manutenção de fachadas e de 
construção, quando não é possível o acesso pela parte interna da obra. permite a maior 
facilidade na montagem e no manuseio, podendo ser aproveitados para os serviços de 
pinturas de fachadas e colocação de revestimentos em paredes. 
Os acessos verticais os andaimes fachadeiros devem ser feitos em escada 
incorporada a sua própria estrutura ou meio de torre de acesso. 
Possui camadas extensas de madeira ou aço em sua montagem, formando uma 
espécie de piso, que facilita o trabalho dos operários. Esses pisos são montados em 
diversos níveis do andaime, formando vários andares onde é possível ficar em pé em 
segurança, ocorrendo a circulação de pessoas e materiais,dispondo de proteção com tela 
de arame galvanizado ou material de resistência e durabilidade equivalente, desde a 
primeira plataforma de trabalho até pelo menos dois metros acima da última plataforma 
de trabalho, segundo a NR18, citada por AdrianaDresch, 2009. 
Uma opção substituta em lugar dos balancins para a execução de revestimentos 
nas fachadas dos edifícios. Para os autores Souza e Franco, 1997 citam que, em algumas 
situações, entrar com o fachadeiro durante a execução da estrutura, procurando com isto 
substituir as plataformas principais e secundárias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 3: Andaime do tipo fachadeiro Figura 4: Andaime de fachada circundando integralmente o prédio . 
Fonte: Andaimes Rhema Fonte: Andaimes Jahu 
 
15 
 
 2. 3.3 Andaimes móveis 
 
Andaimes apoiados sobre rodas e sendo metálicos (FIG 5) . Usualmente é de 
fácil montagem, o que não precisa de projeto, cuidados especiais ou de mão de obra 
especializada. Cita AdrianaDresch (2009) que este material transporta-se facilmente 
uma vez que possui grandezas reduzidas. São ajustados em empregos de instalação e 
acabamento. Deve se utilizar esse tipo de andaime em regiões planas. A NR 18 inibe o 
deslocamento de andaimes com a presença de materiais ou pessoas na plataforma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 5 - Figura evidenciando o andaime móvel 
 Fonte: Andaimes Rhema 
 
2.3.4 Andaimes em Balanço 
 
Para revestimentos de fachadas, os andaimes suspensos, também conhecidos 
como balancins, são os equipamentos mais utilizados para o transporte vertical dos 
operários na execução das tarefas. Também deveram ser calculados para suportar o peso 
das ferramentas e da argamassa depositada em carrinhos ou caixas sobre os andaimes 
antes da aplicação nas paredes. (GOMES, 2006). 
Adriana Dresch (2009) menciona que estes andaimes fora da construção são 
suportados por vigamentos ou estruturas em balanços, seja por engaste ou outro sistema 
de contra balanceamento no interior da construção, podendo ser fixos ou deslocáveis. 
Geralmente utilizados quando os andaimes não podem apoiar-se sobre o solo ou sobre 
uma superfície horizontal resistente. 
 
 
 
16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 6 - Andaime em balanço 
 Fonte: Fundacentro 
 
Maryana Giribola (2014), menciona no seu artigo que a oferta dos balancins 
elétricos tem evoluído a passos lentos no Brasil. Atualmente poucos fornecedores 
trabalham com este tipo de equipamento, o que faz com que os preços sejam altos e a 
demanda, baixa. No segmento residencial os modelos mecânicos ainda são mais 
procurados do que os elétricos. A oportunidade do equipamento elétrico 
correspondência dos custos mais altos do equipamento com redução do custo de mão de 
obra. 
Outro problema que freia a demanda pelo balancim elétrico é o índice de falhas 
em obras. Fornecendo e construtoras relatam que o equipamento é delicado e quebra 
com frequência quando submetido a operações mais bruscas ou a erros de operações. 
Por isso, o treinamento de mão de obra é indispensável para viabilizar o sistema. Com a 
mudança da NR35, que transfere para as construtoras a responsabilidade pelo 
treinamento dos operários no trabalho em altura, o cenário tende a mudar. 
Pela nova norma, para que o colaborador seja consideradocapaz de operar o 
equipamento, ele deve ter sido submetido teórico e prático para trabalho em alturas, 
com carga horária mínima de oito horas. Esse treinamento deve ser renovado em 
período bienal e também quando houver mudança nos equipamento ou retorno de 
afastamento do trabalho por período superior a 90 dias. Assim os problemas casados por 
sobrecarga de trabalho são evitados. 
Instalação, operação e manutenção. 
O projeto de instalação dos balancins elétricos deve levar em conta a formação 
17 
 
da fachada do edifício, as cargas de trabalho a que os equipamentos estarão sujeitos, os 
detalhes dos comportamentos frequentes para a operação de montagem e desmontagem 
e, ainda, as grandezas e posições amarradas. É indispensável que os projetos sejam 
específicos para cada obra, e não adaptados a partir de projetos antigos e/ou similares. 
Durante a montagem, é preciso que haja um local adequado para o aterramento 
elétrico. O motor deve estar em área protegida das intempéries, já que pode atrair 
correntes elétricas. O projeto do edifício deve idealizar também locais adequados para 
fixar a estrutura de sustentação na cobertura, os chamados pontos de fixação ou de 
contrapeso. 
As construtoras têm repassado a responsabilidade de montagem para os 
próprios fornecedores dos balancins ou até para empresas especializadas em instalações 
e desinstalações. Nesses casos, as Anotações de Responsabilidade Técnicas (ARTs) 
emitidas são de responsabilidade das terceirizadas. Além disso, cabe à construtora 
assegurar que todo trabalho em estrutura seja realizado sobre supervisão. 
Durante a operação, é preciso respeitar o limite de peso que as plataformas 
suportam. Depositar no equipamento somente o material necessário para o uso imediato 
é um meio de evitar o sobrepeso, que pode causar problemas operacionais nos 
balancins. Ao final do dia de trabalho é preciso verificar a integridade dos dispositivos 
de suspenção e deixar o equipamento limpo, principalmente os cabos, motores e 
plataformas. Antes de iniciar os trabalhos, alguns itens devem ser chegados, como a 
amarração dos cabos de suspenção, a fixação dos motores, o sistema de sustentação das 
vigas e os freios de segurança. Os cabos de sustentação, além de limpos, devem ser 
mantidos lubrificados. 
 
2.3.5 Andaimes suspensos mecânicos 
O andaime suspenso é o equipamento regularmente classificado pelas 
construtoras do país para o revestimento de fachadas de edifícios de múltiplos 
pavimentos raramente são constatadas as opções por outros equipamentos não 
suspensos, por exemplo, andaime fachadeiro ou plataforma de trabalho com sistema de 
movimentação vertical em pinhão e cremalheira, o andaime fachadeiro proporciona 
maior segurança ao trabalhador do que os suspensos, porém estes possuem maior 
rapidez na instalação e desinstalação (GOMES, 2006). 
De acordo com AdrianaDresch (2009), os sistemas de fixação e sustentação e 
as estruturas de apoio dos andaimes suspensos deverão ser iniciados por projeto 
18 
 
elaborado e acompanhado por profissional legalmente apto, este deverão obter placa de 
identificação em local visível, onde registra a carga máxima de trabalho permitida. 
Sendo fornecido para serviço de revestimento externo, emboço, colocação de 
pastilhas, mármores, cerâmica e serviços de pedreiro, alcançando sempre alta 
produtividade e grande redução de custos. 
Andaimes, pesados ou leves, em que o estado é sustentado por travessas 
metálicas ou de madeira, suportando por meio de cabos de aço, movimentando-se no 
sentido vertical com auxílio de guinchos. Os andaimes pesados têm formação e aspectos 
que permitem suportar cargas de trabalho de 400 Kgf/m² no máximo, considerando os 
valores de segurança de cada um dos seus componentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 7: Equipamentos Utilizados: andaime suspenso 
 Fonte: Andaimes Jahu 
 
 
 
 
19 
 
 
Os Andaimes leves têm formação e aspectos que permitem resistir carga total 
máxima de trabalho de 300 kgf, também considerando os fatores de segurança de cada 
um dos seus componentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 8: Vista frontal de um andaime leve (à esquerda) e de um pesado (à direita) 
 Fonte: UFRGS 
A sua suspensão só poderá ser sustentada ou fixada em elemento estrutural do 
edifício e deverá ser feita por meio de vigas, afastadores ou outras estruturas metálicas. 
A encosta do dispositivo de sustentação, voltada para o interior da construção, deve ser 
adequadamente fixada, considerando essa particularização do projeto propagado. 
Atualmente a NR 18 não especifica os andaimes suspensos leves ou pesados. 
Todos os procedimentos descritos na norma servem para ambos os equipamentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 09 : Exemplo de sistema de fixação 
 Em caso de sustentação em platibanda ou beiral da edificação, essa ser precedida de 
 estudos de verificação estrutural, resistência da platibanda ou beiral aos esforços 
 solicitantes, sob responsabilidade de profissional legalmente habilitado. 
 Fonte: Sintracon 
20 
 
 2.3.5.1 Andaimes suspensos mecânicos leves 
2.3.5.1.1 Definição 
Para melhor compreensão do sistema de montagem, é de fundamental 
importância entender a definição, partes componentes e modo de operação dos 
andaimes suspensos mecânicos leves. Essa circunstancia podem sofrer dissociação de 
empresa para empresa, devido à variedade e criatividade das empresas do setor. Adriana 
Dresch(2009) descreve a NR18 abortando a definição sobre a variação de andaimes 
mecânicos suspensos leves para pesados, está na carga que cada um deve suportar, 
sendo de 300 kgf para o leve e 400 kgf para pesado. 
Neste equipamento, a transmissão de dispositivo (block-Stop), que trava o 
movimento de cabo de aço específico para segurança quando o equipamento fica 
desnivelado. O mecanismo de trava é acionado quando o desnível do equipamento 
atinge 15graus, atendendo as normas legais para o equipamento. 
O guincho isolado, suporte de suspensão e viga de suspenção são os 
componentes do equipamento, a plataforma não é entregue totalmente concluída, sendo 
necessária no canteiro a união de montagens para a sua utilização. Para esta função é 
necessário o emprego de tábuas.(GOMES, 2006). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 10 - Representação esquemática das partes constituintes do andaime suspenso mecânico leve, bem como equipamentos de segurança 
individuais e coletivos. (Jahu, como é comumente chamado o andaimes suspenso mecânico, é uma marca e não um modelo de andaime) 
 Fonte: Andaimes jahu 
 
21 
 
2.3.5.2 Partes componentes de bancada de trabalho 
2.3.5.2.1 Bancada metálica 
Estruturada em perfis metálicos de seção tubular quadrada, distinguida por 
formar um monte sobremodo leve, em comparação com esferas mais volumosas. 
Apresenta como uma grande desvantagem o fato do processo corrosivo iniciar na parede 
interna do tubo, necessitando de uma manutenção periódica em curtos ciclos de vida 
útil. 
Grande parte dos metais inclina-se a se oxidar quando manifesto ao ar, 
principalmente em ambientesúmidos. Entre as várias atuações fornecidas para evitar ou 
retardar a oxidação, os mais comuns são a aplicação de pintura protetora, a formação 
deligas com outros elementos que reduzam ou eliminem tal tendência e a conexão a 
polis elétricos que inibem a ocorrência do fenômeno. 
As barras metálicas são compostas por parafusos e porcas sextavadas, em aço 
inoxidável e, em outros pontos, unidas por processos de soldagem. 
O comprimento total de 1m a 5m, podendo ser composto por módulos, unidos 
por parafusos na parte inferior lateral. Sua largura geralmente é de 0,70m. 
A cabine do balancim é constituída para suportar a carga de trabalho de 2 
operários, peso médio de 45 kg cada adicionada de equipamentos, ferramentas e 
insumos de recuperação, bem como do peso próprio da bancada ( aproximadamente 
100kg) total não ultrapassa a carga de 300 kgf.(DRESCH, 2009). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 11. Croqui da bancada metálica e suas partes componentes. 
 Fonte: Andaimes Jahu 
 
 
22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 12: Andaime suspenso leve com plataforma de trabalho, guarda-corpo e corrimão. 
 As plataformas podem ser metálicas (2 e 3 ) ou de madeira (2,3 e 4 m). 
 Fonte: Andaimes Jahu 
 
2.3.5.3 Andaimes suspensos mecânicos pesados 
 
Equipamento constituído pelo conjunto de múltiplos guinchos, através de 
estrados de madeira. O acionamento é manual por catraca simples e não é composto de 
dispositivo de travamento da queda, conforme usado no andaime leve. 
A montagem de andaimes suspensos pesados é mais trabalhosa que a dos 
outros tipos pelo fato de a plataforma ser montada no canteiro e a necessidade de maior 
número de cabo de sustentação. Na loja, as peças componentes dos equipamentos são 
separadas, junto com acessórios originais, em vigas de sustentação e guinchos. Alberto 
Ronald Gomes (2006) explica que as vigas de sustentação são içadas para a laje 
indicada, regularmente a de cobertura, onde são fixadas. O guincho e estrados de 
cantoneiras que, unidos através de peças de madeira formarão as plataformas dos 
andaimes, são assiduamente montadas sobre as plataformas de segurança no primeiro 
pavimento. A etapa final da montagem dos andaimes chega no iça mento dos cabos dos 
guinchos e fixação nas vigas de sustentação. Para a segurança nos trabalhos de canteiro, 
faz-se necessária a formação de procedimentos de acordo com trechos de andaimes no 
projeto específico. 
 
23 
 
 
 
FIG. 13- Andaimes Suspensos Mecânicos também conhecidos por Balancim Manual 
 Fonte: IW8 Equipamentos 
 
 
2.3.5.4 Andaimes suspensos motorizados 
Para o autor Alberto Ronald GOMES (2006), o andaime suspenso motorizado, 
também chamado de plataforma de trabalho elétrica, é provido pelo painel de comando 
ou botoeira de operação, com possibilidade de acionamento manual na falta de energia. 
No comando de operações sobe desce do equipamento são aplicadas por botões 
individuais de pressão contínua. Ainda conta com o botão para o nivelamento, botão de 
emergência para parada de movimento e a chave geral, liga e desliga. 
As plataformas de trabalho são distribuídas pelos fornecedores em intensidade, 
que unidos podem formar plataformas de até 9,00m de extensão. O peso próprio e a 
capacidade de carga útil para cada composição. 
Além do cabo de tração para a movimentação do equipamento, um segundo 
cabo passa por dispositivo de segurança, também usado no andaime suspenso leve, que 
paralisa o movimento do andaime quando ocorre um desnivelamento excessivo da 
plataforma de trabalho. Este desnivelamento pode significar o início de queda do 
andaime por ruptura do cabo. 
A segurança dos operários nos andaimes suspensos é complementada pelo uso 
de cinto de segurança tipo paraquedista, ligado a um mecanismo trava-quedas de 
segurança, preso no cabo de fibra sintética. A fixação deste cabo deverá ser feita em 
ponto de estrutura do edifício, independente do ponto de fixação dos andaimes. 
Com viso, o equipamento utiliza dois cabos de aço, sendo um necessário ao 
24 
 
movimento e outro que passa por mecanismo que impede a caída em caso de queda da 
plataforma. Os dois cabos são mantidos esticados por meio de contrapeso em suas 
extremidades inferiores. 
 
 
 
FIG.14- Andaimes suspensos motorizados 
Fonte: Albiz 
 
2.3.6 Andaimes de Madeira 
2.3.6.1 Usos da madeira na construção civil 
Não é tão recente a criação dessas estruturas com a finalidade de promover o 
acesso à alturas elevadas. Desde a Antiguidade, gregos, egípcios e outros povos já 
utilizavam um tipo de estrutura bem parecido com o andaime no formato que 
conhecemos hoje, porém os materiais para sua montagem eram um pouco diferentes e 
bem menos resistentes, como o bambu e a madeira, que garantiam uma baixa segurança. 
 
FIG. 15- Andaime de madeira FIG. 16- Andaime de bambu 
 Fonte: planetasustentavel/obrassustentaveis 
 
 
25 
 
O uso em estruturas de cobertura são utilizadas peças simplesmente serradas, 
como vigas, caibros, pranchas e tábuas. Tais produtos são comercializados em lojas 
especializadas, conhecidas como depósitos de madeira. 
Nos usos na construção civil os principais centros demandantes de madeira 
serrada, localizados nas Regiões Sul e Sudeste, se abasteceram durante décadas com o 
pinho-do-paraná (Araucariaangustifolia) e a peroba-rosa (Aspidospermapolyneuron), 
explorados nas florestas nativas dessas regiões. 
Com o esgotamento dessas florestas, o suprimento de madeiras nativas passou 
a ser dividido em parte, a partir de países limítrofes, como o Paraguai, porém de forma 
mais significativa a partir da Região Amazônica. As madeiras de pinus (Pinus spp.) e 
eucalipto (Eucalyptus spp.), geradas nos reflorestamentos implantados nas Regiões Sul 
e Sudeste, também passaram a atender construções habitacionais. 
 Tais mudanças têm provocado a substituição do pinho-do-paraná e da peroba-
rosa por outras madeiras desconhecidas dos usuários, às vezes importuno ao uso 
desejado. A instalação de medidas enxergando o uso racional e sustentado do material 
madeira deve-se considerar desde a minoração dos impactos ambientais da exploração 
florestal centrada 22 em poucos tipos de madeira, passando pelas medidas para 
diminuição de geração de resíduos e reciclagem dos mesmos, até a ampliação do ciclo 
de vida do material pela escolha correta e pelos procedimentos secagem e preservação. 
 
2.3.6.2 Construção civil leve externa e leve interna estrutural 
 
Reúne as peças de madeira serrada na forma de tábuas e pontaletes empregados 
em usos temporários (andaimes, escoramento e fôrmas para concreto) e as ripas e 
caibros utilizadas em partes secundárias de estruturas de cobertura. A madeira de pinho-
do-paraná (Araucariaangustifolia) foi a mais utilizada, durante décadas, neste grupo. 
 
 FIG.17 – Madeira serrada para andaimes 
26 
 
 
 FIG. 18 - Madeira serrada para bandejas de proteção 
 
 
 FIG. 19- Madeira serrada para escoramentos 
 
2.3.6.3 Os produtos de madeiras 
 
Os produtos de madeiras utilizados na construção variam desde peças com 
pouco ou nenhum processamento – madeira roliça – até peças com vários graus de 
beneficiamento, como: madeira serrada e beneficiada, lâminas, painéis de madeira e 
madeira tratadacom produtos preservativos. 
 
 
2.3.6.3.1 Madeira roliça 
 
A madeira roliça é o produto com menor grau de processamento da madeira. 
Consiste de um segmento do fuste da árvore, obtido por cortes transversais (traçamento) 
ou mesmo sem esses cortes (varas: peças longas de pequeno diâmetro). Na maior parte 
dos casos, sequer a casca é retirada. Tais produtos são empregados, de forma 
temporária, em escoramentos de lajes (pontaletes) e construção de andaimes. Em 
construções rurais, é frequente o seu uso em estruturas de telhado. 
 Neste tipo de produto também se enquadra a madeira roliça derivada dos 
27 
 
postes de distribuição de energia elétrica, em geral tratados com produtos preservativos 
de madeira, que é empregada em estruturas de edificações, assim como a madeira roliça 
empregada na pré-fabricação das chamadas log homes. 
A madeira roliça na região centro-sul do país é proveniente de 
reflorestamentos, principalmente daqueles realizados com as diversas espécies de 
eucalipto (Eucalyptus spp.). 
Madeiras nativas na forma roliça são empregadas somente nas regiões 
produtoras, como na Amazônia, onde se destaca a acariquara (Minquartiaguianensis), 
pela sua resistência mecânica e alta durabilidade natural. 
 
 FIG.20 - Madeira roliça tratada 
 Fonte: Albiz 
 
 
2.3.7 Risco de queda em altura 
 
 De acordo com a NR 35 citado por Edilene CristinaGribeler (2012), a 
profissão em altura, tende ser toda ocupação efetuada acima de dois metros do 
nivelamento inferior, onde há risco de queda. 
Redigido a esta norma é aplicável a qualquer trabalho realizado acima de dois 
metros de altura do piso, em que haja risco de queda do trabalhador, tanto em elevação 
ou em profundidade. 
As principais causas deste tipo de acidente são: 
* Devidas à perda de equilíbrio do trabalhador à beira do espaço sem proteção; 
 * Falta de proteção; 
* Falha de uma instalação ou de um dispositivo de proteção (quebra de suporte ou 
28 
 
ruptura de cabo de aço); 
* Métodos impróprios de trabalho; 
* Trabalhador não apto ao trabalho em altura (problemas de saúde); 
* Contato acidental com condutor de tensão elétrica. 
 
2.3.8 Dicas de segurança 
2.3.8.1 Dicas na hora de alugar um andaime: 
Ao selecionar um andaime, algumas questões como o projeto do edifício especificado, a 
forma do andaime e sua localização de montagem devem ser consideradas. A 
capacidade da estrutura metálica de escoramento de se adaptar aos contornos da 
estrutura deve também ser levada em conta, especialmente se um andaime modular for 
utilizado. Além disso, a finalidade para a qual o andaime será empregado é outro tópico 
importante a considerar no planejamento. 
Veja abaixo algumas dicas para alugar um andaime: 
- Procure uma empresa especializada e de confiança no mercado. Lembre-se que 
essas estruturas precisam ser de boa qualidade para não causar acidentes que 
podem ser até fatais. 
 
- Esclareça todas as suas dúvidas técnicas com o atendente. Explicite qual 
utilização você dará para o andaime (que tipo de obra), o tamanho necessário etc 
e veja qual é o tipo de andaime mais apropriado para o seu caso. 
- Verifique se a empresa está devidamente registrada no CREA. 
 
- Coloque o nome da empresa nos buscadores e veja se há algum consumidor 
relatando algum problema que teve com esta empresa. Se tiver, leia atentamente 
e questione a empresa a respeito antes de contratar o serviço. 
 
- Não se apegue somente a um bom preço: nem sempre o aluguel mais caro é o 
melhor, mas desconfie de alugueis com preço muito abaixo do mercado, pois a 
qualidade das estruturas pode não ser tão boa, comprometendo a segurança. 
 
- Peça indicações a amigos ou familiares que já precisaram alugar andaimes ou 
procure saber qual empresa aluga estas estruturas para grandes obras, como 
condomínios etc. 
 
- Procure conhecer as normas que regulam a fabricação, montagem e utilização 
dos andaimes e veja se a empresa conhece bem essas normas. 
 
- Pergunte se a empresa oferece também todos os equipamentos de segurança 
necessários para a utilização do andaime, bem como se possuem profissionais 
29 
 
qualificados para realizar a montagem da estrutura no local da obra. 
 
- Antes de alugar, veja as condições dos materiais usados, observando se estão 
em bom estado. 
 
2.3.8.2 Dicas de segurança na utilização de andaimes 
A queda de altura é a maior causa de mortes no setor da construção. No Brasil, a falta de 
segurança na utilização de andaimes e cadeiras suspensas, levando à queda de operários, 
provoca um grande número de acidentes graves e fatais. Por isso, é muito importante 
tomar certos cuidados com este tipo de estrutura, tanto na hora de alugar quanto na hora 
de utilizar. No tópico anterior, explicamos quais são os cuidados necessários na hora de 
alugar este tipo de equipamento, levando em consideração uma série de fatores. Agora, 
neste tópico, iremos abordar os cuidados necessários durante a utilização dos andaimes, 
seja ele de que tipo for. 
Veja abaixo algumas dicas de segurança para utilização de andaimes: 
 Apenas utilize andaimes que foram montados por empresas e profissionais 
qualificados para este serviço, pois só eles podem garantir uma montagem 
perfeita a ponto de assegurar a segurança dos operários. 
 
 Utilize sempre os equipamentos de proteção individual, também chamados de 
EPIs. No caso dos andaimes, um dos itens mais importantes dos equipamentos 
de proteção individual é o cinturão de segurança com trava quedas, preso à 
estrutura da edificação. É ele quem garantirá sua segurança caso haja algum 
problema com a estrutura, evitando uma possível queda. Use também outros 
itens importantes, como capacetes e luvas. 
 
 Muitas vezes, as próprias empresas não fornecem os equipamentos de segurança 
necessários para esses operários que trabalham em grandes alturas ou suscetíveis 
a qualquer outro tipo de risco. Além disso, acontece também do próprio 
funcionário se negar a utilizar os equipamentos, por falta de conhecimento ou 
por mera negligência. Em ambos os casos, é preciso conscientizar patrões e 
empregados sobre a importância dos EPIs, resultando em uma diminuição dos 
casos de acidentes deste tipo na construção civil. 
 
 Certifique-se de que o andaime está estável. Muitas vezes, eles são apoiados em 
bases de sustentação irregular (terrenos irregulares), causando instabilidade e 
acidentes. A NR 18 exige que os montantes dos andaimes devem ser apoiados 
em sapatas sobre base sólida e capaz de resistir aos esforços solicitados e às 
cargas transmitidas. 
 
30 
 
 Não utilize andaimes apoiados sobre cavaletes, pois os mesmos não possuem 
boa sustentação. 
 
 É imprescindível a utilização de guarda-corpos e rodapés em andaimes que 
utilizam plataforma tipo passarela, pois eles oferecem maior segurança ao 
trabalhador. 
 
 Confira se o andaime está em bom estado, bem conservado e sem ferrugens ou 
soldas mal-feitas. 
 
 Utilize cinturão de segurança e cabo guia. Em alguns casos, o cinturão é preso 
na própria estrutura do andaime, o que não garante a segurança do trabalhador 
em caso de queda. 
 
 Não sobrecarregue a estrutura, colocando mais operários nos andaimes do que o 
mesmo comporta. Pergunte ao fabricante quantos quilos o equipamento suporta 
com segurança. Verifique também a carga suportada pelo piso. 
 
 A NR 18 diz que a área sob a plataforma de trabalho deverá ser devidamente 
sinalizada e delimitada, sendo proibida a circulação de trabalhadores dentro 
daquele espaço. A circulação de pessoas em volta dos andaimes ofereceriscos 
ao pedestres e ao próprio operário. 
 
 Deve haver a proteção com tela dos andaimes, para aparar a queda eventual de 
materiais, bem como com plataforma de proteção na altura do primeiro pé-
direito. 
 
 Tenha cuidado com andaimes móveis, que possuem rodas. Isso porque a falta de 
dispositivos de travamento das rodas pode causar deslocamentos indevidos e 
acidentais. Além disso, a NR 18 proíbe o deslocamento de andaimes com a 
presença de materiais ou pessoas na plataforma. Ela precisa estar totalmente 
vazia durante o deslocamento. 
 
 Tenha muita atenção também com as redes elétricas. Como a altura dos 
andaimes é bem grande, corre-se o risco de ficar muito próximo a fiações e 
postes. Por isso, o risco de descargas elétricas é alto. Para evitar, certifique-se 
antes da montagem de que o andaime não alcançará ou ficará muito perto dessas 
redes. 
 
 Cuidado com os objetos e ferramentas. Martelos, soldas e outras ferramentas 
utilizadas na construção civil são pesadas e podem causar graves acidentes ao 
caírem dos andaimes. Além disso, podem também desequilibrar o operário que 
as manuseia. 
 
 Toda a movimentação vertical de componentes e acessórios para a montagem 
e/ou desmontagem de andaimes deve ser feita através de cordas ou sistemas 
31 
 
próprios deiçamento. Não é permitido lançar peças em queda livre 
 
 Toda a sobra de material deve ser retirada, acondicionada adequadamente ou 
através da utilização de dutos de descarga. 
 
 Fique atento com as roupas, que podem enroscar nos equipamentos e causar 
quedas ou ferimentos. 
 
 Sob mau tempo, como chuvas e ventos fortes, evite a utilização de andaimes, 
especialmente os que são suspensos. 
 
 Após um longo período não- utilizado, peça para um profissional especializado 
averiguar as condições estruturais da estrutura. 
 
 Ao sinal de qualquer mal estar, como pressão baixa, vertigem, enjôo, labirintite 
etc, peça imediatamente ajuda e desça do andaime. 
 
 
3 MATERIAL E MÉTODOS 
Este trabalho será desenvolvido por meios de referências bibliográficas, consulta das 
leis em vigor do Ministério do Trabalho e levantamentos dos dados, o presente trabalho 
é centrado na prevenção de acidentes contra quedas de altura através dos sistemas de 
proteção coletivos e individuais descritos nas normas regulamentadoras, NR 18.13 
(Medidas de Proteção Contra Quedas de Altura), propondo-se ações para reduzir os 
acidentes de trabalho no setor da construção civil em busca da melhoria contínua dos 
processos e estudo sobre a utilização dos andaimes na construção civil. 
 
 
3.1 Andaimes utilizados na Construção civil tipos e segurança. 
 
3.2 Local: 
Serão realizados em Dois canteiros de obras particulares: 
Na primeira obra serão analisados os andaimes de madeira custos e 
proteção. 
Na segunda obra serão analisados os andaimes metálicos, seus custos e 
proteção. 
 
32 
 
3.3 Estatística: Descrever os diferentes tipos de andaimes utilizados para cada tipo de 
construção, se numa construção houver dois tipos de andaimes, verificar qual é o 
mais seguro e qual tem menor custo. 
 
3.4 Comparação dos benefícios entre os andaimes utilizados em construção, com suas 
características e peculiaridades, sendo assim, cada um é indicado para um caso 
diferente, contudo é o caso dos andaimes metálicos. 
 
3.5 Verificar qual procedimento tomará com os andaimes de madeira após seu uso nas 
obras, qual o seu destino, pode ocorrer reutilização, descarte ou outros fins. 
 
3.6 Verificar como serão locados os andaimes, por unidades (peças) e/ou por metro, 
pois são os casos dos andaimes de madeira. 
 
 
4 RECURSOS 
 
4.1 Recursos humanos: 
 
Participarão da realização do presente trabalho, 04 componentes do grupo (alunos), 01 
professor /orientador, para apêndice: 01 engenheiro, 01 técnico, 01 encarregado de 
obras, 01 pintor, 01 pedreiro e 01 ajudante em geral. 
 
 
4.2 Recursos materiais: 
Para a realização deste trabalho, será necessário: Notebook Acer ES1-411 –C8 FA Intel 
Quad Core 4 GB 500 GB Tela Led 14”- com acesso a internet; impressora jato de 
tinta, Projetor Datashow BS275 2700 Lumes e materiais de consumo (sulfite, tintas, 
pendrive e pasta, ). 
 
33 
 
4.3 Recursos financeiros: 
 
DESCRIÇÃO VALOR 
Notebook Acer ES1-411 –C8 FA Intel 
Quad Core 4 GB 500 GB Tela Led 14” 
R$ 1.179,00 
Impressora HP Deskjet R$ 391,02 
Serviços de Terceiros (Internet) R$ 70,00 
Projetor Datashow BS275 2700 Lumes R$ 1.249,90 
Materiais de consumo R$ 103,50 
TOTAL: R$ 2.993,42 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
5 CRONOGRAMA 
 
DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO ANDAIMES UTILIZADOS NA 
CONSTRUÇÃO CIVIL 
 
Atividades J F M A M J J A S O N D 
Definição do Tema e Equipe X X 
Otimização do Projeto X X 
Treinamento das técnicas de análise X X 
Análises do andaime no primeiro canteiro 
De obra (madeira). X X 
Análises do andaime no segundo canteiro 
De obra (metálica). X X 
Análises do andaime no terceiro canteiro 
De obra (madeira e metálica). X X 
Recurso financeiro da obra 
(Materiais, funcionários, aluguel do andaime, 
Etc.) X X 
Análise dos dados do uso de cada material X X 
Análise dos resultados finais X X 
Discussão/Conclusão X X 
Redação do Trabalho X X 
Apresentação Oral X X 
Entrega do Trabalho definitivo X X 
 
 
 
 
35 
 
 
 
6 CONCLUSÃO 
 
 
A Constituição Federal determina que o trabalhador tem direito a proteção de sua saúde, 
integridade física e moral e segurança na execução de suas atividades. O trabalho deve 
ser executado em condições que contribuam para a melhoria da qualidade de vida e a 
realização pessoal e social. A segurança e a saúde do trabalhador são de 
responsabilidade do empregador e dos profissionais envolvidos no ambiente de 
trabalho. 
A discussão aqui apresentada visa buscar a melhoria das condições de trabalho e saúde 
dos operários como forma de dar-lhes cidadania e dignidade, através da melhoria do 
ambiente de trabalho. Com este trabalho procurou-se apresentar os problemas e as 
medidas a serem adotadas para diminuir a incidência de acidentes de trabalho com 
andaimes na construção civil. 
O presente trabalho, portanto, contribui para que se tenha uma visão mais abrangente 
dos dispositivos utilizados em trabalho em altura, bem como atentar para os critérios 
que se deve se ter no momento da aquisição, montagem, utilização e manutenção dos 
mesmos no canteiro de obras, objetivando a otimização e racionalização dos processos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
 
 
7 REFERÊNCIAS 
 
ARAÚJO, Nelma Mirian Chagas; MELO, Maria Bernadete F. 
Vieira;Custos da implantação do PCMAT (Programa de Condições e Meio 
Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção) em obras de edificações 
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Produção), p.03-05, 1998. Disponível em: 
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39 
 
APÊNDICE A – PERFIL DO TRABALHADOR. 
 
QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO–PERFIL DO TRABALHADOR 
EMPREENDIMENTO LOCALIZAÇÃO 
 
Idade: 
Sexo: ( )feminino ( ) masculino 
Grau de escolaridade: 
Tem planos de estudar? ( ) sim ( ) não 
Renda familiar mensal: 
Seu salário é a única renda familiar? ( ) sim ( ) não 
Estado civil: ( ) solteiro ( ) casado ( )outro 
Possui filhos , ( ) sim ( ) não ( ) quantos ? 
Conhece o significado de EPI e EPC? ( ) sim ( ) não 
Conhece a norma NR-18? ( ) sim ( ) não 
Recebeu algum treinamento, qual? ( ) sim ( ) não 
 Tem medo de perder o emprego? ( ) sim ( ) não 
Conhece alguém que sofreu acidente? ( ) sim ( ) não 
 Você já sofreu algum acidente? ( ) sim ( ) não 
 
 
 
 
40 
 
APÊNDICE B– ROTEIRO DE ENTREVISTAS TRABALHADORES 
Trabalha em atividades com altura faz: 
( ) Menos de 6 meses ( ) De 6 meses a 1 ano ( ) Mais de 1 ano 
Participou de treinamento teórico e prático específico sobre trabalho em altura em 
altura? 
( ) Não Participou ( ) Menos de 6 meses ( ) De 6 meses a 1Ano ( ) Mais de 1 ano 
Em sua última avaliação médica do trabalho o médico perguntou sobre: medo de altura 
desmaios ou tonturas? 
( ) Sim ( ) Não 
Toma remédios para pressão alta, coração ou diabetes? 
( ) Sim ( ) Não 
Tem procedimento(s) escrito sobre como executar seu trabalho em altura de modo 
seguro? 
( ) Nunca ( ) Algumas Vezes ( ) Maioria das Vezes ( ) Sempre 
É informado sobre os riscos e cuidados antes de iniciar um trabalho em altura? 
( ) Nunca ( ) Algumas Vezes ( ) Maioria das Vezes ( ) Sempre 
Tem supervisão de alguém quando realiza trabalhos em altura? 
( ) Nunca ( ) Algumas Vezes ( ) Maioria das Vezes ( ) Sempre 
 
Realiza inspeção na condição dos EPIs, acessórios e sistemas de ancoragem? 
( ) Nunca ( ) Algumas Vezes ( ) Maioria das Vezes ( ) Sempre 
 
 
41 
 
APÊNDICE C- ROTEIRO DE ENTREVISTAS A GERÊNCIA DE OBRA E 
SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
Qual a sistemática adotada para liberação e planejamento do trabalho em altura 
(Permissão de trabalho, Análise de risco, Procedimento operacional)? 
Como é realizada a liberação dos trabalhos em altura? 
É realizado arquivamento dessa documentação de liberação de trabalho em altura e de 
Análise de risco? 
Os trabalhos em altura tem supervisão na operação por parte de alguém? Quem? 
Como é realizada a supervisão dos trabalhos em altura? 
São realizadas inspeções nosEPIs, acessórios e sistemas de ancoragem? De que forma e 
com que freqüência ? 
São registradas as inspeções formalmente? 
Os trabalhadores que executam trabalho em altura tem treinamento específico? Como é 
feito o controle deste quesito? 
Os trabalhadores que executam trabalho em altura tem liberação médica para tal 
atividade? Como é feito o controle deste quesito? 
Em caso de emergência com atividade em altura existe algum plano de contingência? 
Qual é o procedimento? 
 
42 
 
ANEXO A–NORMA REGULAMENTADORA 
NR-35 TRABALHO EM ALTURA Publicação D.O.U. Portaria SIT n.º 313, de 23 de 
março de 2012 27/03/12 35.1. 
 
Objetivo e Campo de Aplicação 
 35.1.1 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho 
em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a 
segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade. 
35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) 
do nível inferior, onde haja risco de queda. 
 35.1.3 Esta norma se complementa com as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos Órgãos 
competentes e, na ausência ou omissão dessas, com as normas internacionais aplicáveis. 
35.2. Responsabilidades 
35.2.1 Cabe ao empregador: 
a) garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma; 
b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a emissão da Permissão 
de Trabalho - PT; 
c) desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em altura; 
 d) assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura, pelo 
estudo, planejamento e implementação das ações e das medidas complementares de segurança 
aplicáveis; 
 e) adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de proteção 
estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas; 
 f) garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de controle; 
g) garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas de 
proteção definidas nesta Norma; 
h) assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de risco 
não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível; 
 i) estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em altura; 
43 
 
j) assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será definida 
pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade; 
k) assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta Norma. 35.2.2 
Cabe aos trabalhadores: 
a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive os 
procedimentos expedidos pelo empregador; 
b) colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta Norma; 
c) interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências 
de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando 
imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis; 
d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações 
ou omissões no trabalho. 
35.3. Capacitação e Treinamento 
35.3.1 O empregador deve promover programa para capacitação dos trabalhadores à realização 
de trabalho em altura. 
 35.3.2 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e 
aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas, cujo 
conteúdo programático deve, no mínimo, incluir: 
a) normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura; 
b) análise de Risco e condições impeditivas; 
 c) riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle; 
d) sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva; 
e) equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção, inspeção, conservação 
e limitação de uso; 
f) acidentes típicos em trabalhos em altura; 
g) condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de primeiros 
socorros. 
35.3.3 O empregador deve realizar treinamento periódico bienal e sempre que ocorrer quaisquer 
das seguintes situações: 
44 
 
 a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho; 
 b) evento que indique a necessidade de novo treinamento; 
c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias; 
 d) mudança de empresa. 
 35.3.3.1 O treinamento periódico bienal deve ter carga horária mínima de oito horas, conforme 
conteúdo programático definido pelo empregador. 
35.3.3.2 Nos casos previstos nas alíneas “a”, “b”, “c” e “d”, a carga horária e o conteúdo 
programático devem atender a situação que o motivou. 
35.3.4 Os treinamentos inicial, periódico e eventual para trabalho em altura podem ser 
ministrados em conjunto com outros treinamentos da empresa. 
 35.3.5 A capacitação deve ser realizada preferencialmente durante o horário normal de 
trabalho. 
 35.3.5.1 O tempo despendido na capacitação deve ser computado como tempo de trabalho 
efetivo. 
35.3.6 O treinamento deve ser ministrado por instrutores com comprovada proficiência no 
assunto, sob a responsabilidade de profissional qualificado em segurança no trabalho. 
35.3.7 Ao término do treinamento deve ser emitido certificado contendo o nome do trabalhador, 
conteúdo programático, carga horária, data, local de realização do treinamento, nome e 
qualificação dos instrutores e assinatura do responsável. 
35.3.7.1 O certificado deve ser entregue ao trabalhador e uma cópia arquivada na empresa. 
35.3.8 A capacitação deve ser consignada no registro do empregado. 4. Planejamento, 
Organização e Execução 
35.4.1 Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por trabalhador 
capacitado e autorizado. 
 35.4.1.1 Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele capacitado, cujo 
estado de saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade e que 
possua anuência formal da empresa. 
 35.4.1.2 Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos trabalhadores que exercem 
atividades em altura, garantindo que: 
45 
 
 a) os exames e a sistemática de avaliação sejam partes integrantes do Programa de Controle 
Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, devendo estar nele consignados; 
b) a avaliação seja efetuada periodicamente, considerando os riscos envolvidos em cada 
situação; 
c) seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão originar mal súbito e queda 
de altura, considerando também os fatores psicossociais. 
35.4.1.2.1 A aptidão para trabalho em altura deve ser consignada no atestado de saúde 
ocupacional do trabalhador. 
35.4.1.3 A empresa deve manter cadastro atualizado que permita conhecer a abrangência da 
autorização de cada trabalhador para trabalho em altura. 
 35.4.2 No planejamento do trabalho devem ser adotadas, de acordo com a seguinte hierarquia: 
 a) medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo de execução; 
b) medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na impossibilidade de execução do 
trabalho de outra forma; 
 c) medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda não puder ser 
eliminado. 
35.4.3 Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela 
análise de risco de acordo com as peculiaridades da atividade. 
35.4.4 A execução do serviço deve considerar

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