Resenha do filme

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
ALUNAS:
ADRIANA SOBRENOME SOBRENOME
ROBERTA FLÁVIA SOUZA DE OLIVEIRA
Trabalho apresentado à Universidade Estácio de Sá do Rio de Janeiro na disciplina Filosofia e Ética do curso de Psicologia – 1 ° Período na Ilha do Governador.
Professor: Prof° Nelson Antonio
Rio de Janeiro
Abril 2019
Resenha do filme “a onda” dialogando com o estudo visto nas aulas de Filosofia e Ética para AV1.
O filme é bem conceitual no que se refere ao paralelo filosófico que notoriamente aparece. O texto abaixo é sobre o tema “autocracia” num trabalho escolar. Objeto de roteiro do filme e de estudo para nossa matéria.
Dentre todo o roteiro o que mais chama atenção é a construção, dia após dia, de novos valores, de uma ideologia consistente que, podem levar o indivíduo a acreditar tão veemente em uma ideia esquecendo sua própria personalidade, crenças, limites e respeito diante de outras pessoas na sociedade. Este foi o caso do filme.
Os alunos levam para fora da escola esses novos valores, confundindo a didática com um modo de vida, definindo o certo e errado num contexto geral baseado nesses novos conceitos. Alguns alunos, com a seleção natural, se recusam a fazer parte deste grupo por uma questão mínima de consciência e empoderamento e, acabam excluídos da turma e das relações de amizade e romance por não quererem se submeter.
A crença da ideologia ou a própria exclusão mencionada acima, podem mexer tão profundamente com a psiquê dos indivíduos a ponto de gerarem problemas emocionais e mentais, perda de senso e o próprio risco de vida para que seus ideias sejam defendidos. Dois exemplos do filme: 1. Um aluno compra uma arma e passa a ameaçar qualquer pessoa, dentro ou fora da escola, que não siga os ideais do grupo e acaba matando um colega; 2. Outro aluno que tem um relacionamento afetivo e bate em sua parceira por seu pensamento contrário.
Olhando para nossa atual sociedade, no Brasil, casos com o mesmo intuito acontece a toda hora, como o da Vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco, que foi executada covardemente por ter um discurso diferente de outro determinado grupo político. Existem pontos que reforçam essa criação dinâmica de ideias como, a admiração pelo ditador, o discurso verdadeiro e coerente, a sensação de pertencimento e acolhimento bem como a baixa autoestima.
	A ideologia mal conduzida pode criar muros como na Alemanha Oriental e Ocidental, campos de concentrações, falta de tolerância religiosa, homens bomba, egoísmo, desamor, desrespeito à individualidade e as leis. Todo esse perigo torna nossa evolução enquanto espécie ainda mais atrasada. O progresso é inevitável, mas o progresso consciente é fundamental.