Buscar

Roteiro Completo de Bioquímica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 43 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 43 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 43 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS – FMU 
MEDICÍNA VETERINÁRIA 
 
 
 
 
 
ROTEIRO PARA MONITORIA DE BIOQUIMICA 2013 
 
 
 
VANESSA CRISTINNE VICTOR RABAQUIM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Graduação em Medicina Veterinária 
SÃO PAULO - SP 
2013
 
 
 
 
 
 
ROTEIRO PARA MONITORIA DE BIOQUIMICA 2013 
 
 
 
VANESSA CRISTINNE VICTOR RABAQUIM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO, 2013.
Roteiro para monitoria da 
disciplina de Bioquimica referente ao 
período de 01/03 a 24/05 de 2013, sob 
orientação da Professora. Ana Cristina 
Cestari. 
II 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 9 
2. FLUXO DE ENERGIA ....................................................................................................... 10 
2.1. Autótrofos ............................................................................................................................. 10 
2.2. Heterótrofos .......................................................................................................................... 10 
3. BIOENERGÉTICA ............................................................................................................. 10 
3.1. Conceito ................................................................................................................................ 10 
3.2. Leis da Termodinâmica ....................................................................................................... 10 
3.2.1. Nada se Cria Tudo se Recria .............................................................................................. 10 
3.2.2. Tudo acontece espontaneamente ........................................................................................ 11 
3.3. Visão geral do metabolismo ................................................................................................ 11 
3.3.1. Entalpia (H) .......................................................................................................................... 11 
3.3.2. Entropia (S) .......................................................................................................................... 11 
3.3.3. Catabolismo- exergônica. .............................................................................................. 11 
3.3.4. Anabolismo- endergônica. ............................................................................................ 12 
4. ENZIMAS ............................................................................................................................. 14 
4.1. Conceito ................................................................................................................................ 14 
4.2. Função ................................................................................................................................... 14 
4.3. Características ...................................................................................................................... 14 
4.4. Fatores que afetam a atividade enzimática ....................................................................... 14 
4.4.1. Temperatura ........................................................................................................................ 14 
4.4.2. Substrato ............................................................................................................................... 15 
4.4.3. Ph ........................................................................................................................................... 15 
4.5. Inibição ................................................................................................................................. 15 
4.5.1. Irreversível ........................................................................................................................... 15 
4.5.2. Reversível .............................................................................................................................. 15 
4.5.2.1. Competitiva .......................................................................................................................... 15 
III 
 
4.5.2.2. Não competitiva ................................................................................................................... 15 
4.5.3. Alosterica .............................................................................................................................. 15 
5. ATP ....................................................................................................................................... 15 
5.1. Conceito ................................................................................................................................ 16 
5.2. Origem .................................................................................................................................. 16 
5.2.1. Fosforilação na altura do substrato ................................................................................... 16 
5.2.2. Fosforilação oxidativa.......................................................................................................... 17 
5.2.3. Reações acopladas ................................................................................................................ 17 
6. CADEIA RESPIRATÓRIA ................................................................................................ 17 
6.1. Conceito ................................................................................................................................ 17 
6.2. Importância .......................................................................................................................... 17 
6.3. Função ................................................................................................................................... 17 
6.4. Localização ........................................................................................................................... 18 
6.5. Estrutura .............................................................................................................................. 18 
6.6. Funcionamento ..................................................................................................................... 18 
6.7. Regulação .............................................................................................................................. 18 
6.7.1. Alosteica ................................................................................................................................ 18 
6.7.2. Inibidores .............................................................................................................................. 18 
6.7.3. Aceptores .............................................................................................................................. 18 
6.7.4. Desacopladores ..................................................................................................................... 19 
7. CICLO DE KREBS ............................................................................................................. 19 
7.1. Conceito ................................................................................................................................ 19 
7.2. Importância .......................................................................................................................... 19 
7.3. Função ................................................................................................................................... 19 
7.4. Localização ...........................................................................................................................19 
7.5. Estrutura .............................................................................................................................. 20 
7.6. Reações.................................................................................................................................. 20 
7.6.1. Reversíveis ............................................................................................................................ 20 
IV 
 
7.6.2. Irreversíveis .......................................................................................................................... 20 
7.6.3. Anfibolicas ............................................................................................................................ 20 
7.7. Regulação .............................................................................................................................. 21 
7.8. Alimentação do CK .............................................................................................................. 21 
7.9. Contagem .............................................................................................................................. 21 
8. CARBOIDRATOS ............................................................................................................... 21 
8.1. Conceito ................................................................................................................................ 21 
8.2. Importância .......................................................................................................................... 21 
8.3. Função ................................................................................................................................... 21 
8.4. Estrutura química ................................................................................................................ 21 
8.5. Classificação ......................................................................................................................... 22 
8.5.1. Monossacarídeo .................................................................................................................... 22 
8.5.2. Polissacarídeo ....................................................................................................................... 22 
8.5.3. Oligossacarídeo .................................................................................................................... 22 
8.5.4. Dissacarídeo .......................................................................................................................... 22 
8.6. Ligação glicosídica ............................................................................................................... 22 
8.7. Digestão ................................................................................................................................. 23 
8.8. Absorção ............................................................................................................................... 23 
9. VIA GLICOLITICA ........................................................................................................... 24 
9.1. Conceito ................................................................................................................................ 24 
9.2. Importância .......................................................................................................................... 24 
9.3. Função ................................................................................................................................... 24 
9.4. Localização ........................................................................................................................... 24 
9.5. Estrutura .............................................................................................................................. 24 
9.5.1. Primeira fase ........................................................................................................................ 24 
9.5.2. Segunda fase ......................................................................................................................... 24 
9.6. Reações.................................................................................................................................. 25 
9.6.1. Consumo de ATP ................................................................................................................. 25 
V 
 
9.6.2. Produção de ATP ................................................................................................................. 25 
9.7. Via aeróbica .......................................................................................................................... 26 
9.8. Via anaeróbica ..................................................................................................................... 26 
9.9. Contagem .............................................................................................................................. 26 
10. METABOLISMO DO GLICOGÊNIO .............................................................................. 27 
10.1. Conceito ................................................................................................................................ 27 
10.2. Função ................................................................................................................................... 27 
10.3. Importância .......................................................................................................................... 27 
10.4. Localização ........................................................................................................................... 27 
10.5. Síntese de glicogênio- glicogênese ....................................................................................... 27 
10.5.1. Estrutura .............................................................................................................................. 27 
10.5.2. Regulação .............................................................................................................................. 28 
10.6. Degradação do glicogênio- glicogenolise ............................................................................ 28 
10.6.1. Estrutura .............................................................................................................................. 28 
10.6.2. Regulação .............................................................................................................................. 29 
10.7. Metabolismo do glicogênio .................................................................................................. 29 
11. GLICONEOGENESE ......................................................................................................... 29 
11.1. Conceito ................................................................................................................................ 29 
11.2. Função ................................................................................................................................... 29 
11.3. Importância .......................................................................................................................... 29 
11.4. Localização ........................................................................................................................... 30 
11.5. Vias Da Gliconeogenese ....................................................................................................... 30 
11.5.1. Ciclo De Cori ........................................................................................................................ 30 
11.5.2. Ciclo Da Alanina ..................................................................................................................30 
11.5.3. Ciclo Do Glicerol .................................................................................................................. 30 
11.6. Regulação .............................................................................................................................. 31 
11.6.1. Hormonal .............................................................................................................................. 31 
11.6.2. Alosterica .............................................................................................................................. 31 
VI 
 
12. VIA DAS PENTOSES ......................................................................................................... 31 
12.1. Conceito ................................................................................................................................ 31 
12.2. Importância .......................................................................................................................... 31 
12.3. Estrutura .............................................................................................................................. 31 
12.3.1. Fase oxidativa ....................................................................................................................... 31 
12.3.2. Fase não Oxidativa .............................................................................................................. 32 
12.4. Localização ........................................................................................................................... 32 
12.5. Função ................................................................................................................................... 32 
12.6. Regulação .............................................................................................................................. 33 
13. VIA DOS LIPÍDIOS ............................................................................................................ 33 
13.1. Conceito ................................................................................................................................ 33 
13.2. Função ................................................................................................................................... 33 
13.3. Importância .......................................................................................................................... 33 
13.4. Estrutura química ................................................................................................................ 33 
13.5. Lipogênese ............................................................................................................................ 34 
13.5.2. Classificação dos Ácidos Graxos. ....................................................................................... 35 
13.5.2.1. Saturados .............................................................................................................................. 35 
13.5.2.2. Insaturados ........................................................................................................................... 35 
13.5.3. Reações dos ácidos graxos. .................................................................................................. 36 
13.5.3.1. Hidrogenação ....................................................................................................................... 36 
13.5.3.2. Halogenação ......................................................................................................................... 36 
13.5.3.3. Esterificação ......................................................................................................................... 36 
13.6. Classificação de Lipídios. .................................................................................................... 36 
13.6.1. Simples .................................................................................................................................. 36 
13.6.1.1. Acilglicerois .......................................................................................................................... 36 
13.6.1.2. Cerídeos ................................................................................................................................ 36 
13.6.2. Composto .............................................................................................................................. 37 
13.6.2.1. Fosfoglicerolipidios .............................................................................................................. 37 
VII 
 
13.6.2.2. Esfingolipídios ...................................................................................................................... 37 
13.6.2.3. Colesterol .............................................................................................................................. 37 
13.7. Localização ........................................................................................................................... 37 
13.8. Digestão ................................................................................................................................. 37 
13.9. Transporte ............................................................................................................................ 37 
13.10. Lipolise .................................................................................................................................. 37 
14. CILCO DE LYNEN ............................................................................................................. 38 
14.1. Conceito ................................................................................................................................ 38 
14.2. Importância .......................................................................................................................... 39 
14.3. Estrutura .............................................................................................................................. 39 
14.4. Localização ........................................................................................................................... 39 
14.5. Reações.................................................................................................................................. 39 
15. CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 41 
16. REFERENCIAS ................................................................................................................... 42 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VIII 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
1. INTRODUÇÃO 
A Bioquímica estuda a estrutura molecular, os mecanismos e processos químicos 
responsáveis pela vida. 
Para manter a vida os organismos vivos, dependem da sua capacidade de obter, 
armazenar e utilizar energia. Sem energia o ser vivo é incapaz de manter-se. 
Na bioquímica estudamos as estruturas, organização e atividades destas moléculas, na 
tentativa de entender a manutenção da vida. 
Os organismos vivos são estruturas complexas e diversificadas, porem muitas 
características são comuns a todos, fazendo assim o uso das mesmas moléculas complexas 
extraindo energia do meio ambiente para suas funções. 
Apesar da grande diversidade dos processos bioquímicos envolvidos na mantença e 
perpetuação da vida, a ordem biológica é conservada pelos processos de síntese de 
biomoléculas, transporte de íons e moléculas através das membranas, produção de energia e 
movimento e remoção de produtos de excreção e substancias toxicas. O ser vivente é 
constituído por processos químicos catalisadospor enzimas. 
Este trabalho foi elaborado para exemplificar e roteirizar as reações bioquímicas 
auxiliando no aprendizado, lembrando que este trabalho foi elaborado para auxiliar na 
monitoria de bioquímica. 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
2. FLUXO DE ENERGIA 
Os seres vivos caracterizam-se pelo alto nível de complexidade, essa capacidade se 
mantem graças a capacidade de extrair energia do meio em que vivem. 
O fluxo de energia temos a transformação da energia eletromagnética em energia 
química, a qual absorvemos e transformamos em energia mecânica, térmica, elétrica... 
2.1. Autótrofos 
Absorvem energia eletromagnética (REM) através da fotossíntese, esta energia é 
transformada em energia química e armazenada nas ligações químicas entre carbonos da 
Glicose, a quebra destas ligações é chamada de glicólise. 
2.2. Heterótrofos 
Absorvem energia através de nutrientes adquiridos através da alimentação, a dieta é 
basicamente composta de Carboidrato, Lipídios e proteínas, passa pelo processo de digestão, 
absorção, glicólise, produção de energia. 
3. BIOENERGÉTICA 
3.1. Conceito 
É o estudo da origem, processamento, armazenamento, utilização e transformação da 
energia no ser vivo. 
3.2. Leis da Termodinâmica 
3.2.1. Nada se Cria Tudo se Recria 
Toda energia do nosso universo não é perdida, ela transformasse, assim como o ser 
autótrofo faz quando absorve REM e transforma em energia química, nós também 
absorvemos a energia química e transformamos ela em mecânica, térmica, elétrica, de acordo 
com a nossa necessidade. 
 
 
11 
 
3.2.2. Tudo acontece espontaneamente 
O Universo tende a desordem, para manter a ordem consumimos energia, ou seja tudo 
tende a desorganizar-se um exemplo disso é o metal (Fe) que exposto ao tempo tende a 
enferrujar . 
3.3. Visão geral do metabolismo 
3.3.1. Entalpia (H) 
Um sistema organizado com grande quantidade de energia, para manter um sistema 
organizado é utilizado muita energia, portanto um sistema que tenha muita energia é um 
sistema organizado ou com alta entalpia. 
3.3.2. Entropia (S) 
Um sistema com baixa quantidade de energia , ou seja um sistema desorganizado com 
alta entropia. 
3.3.3. Catabolismo- exergônica. 
Desprende energia, reação exergônica quando um sistema passa da entalpia para 
entropia, é chamado de processo exergônico, pois libera energia. 
 
 1+6=7 moléculas 6+6=12 moléculas 
 Entalpia entropia 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
3.3.4. Anabolismo- endergônica. 
Processo que utiliza energia para organizar, da deserdem para ordem, da entropia para 
entalpia, processo endergônico, pois absorve energia. 
 
6+6=12 moléculas 1+6=7 moléculas 
 Entropia Entalpia 
 
 
 
3.4. Visão do metabolismo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Armazena energia moléculas complexas 
CELULA 
ANABOLISMO 
glicogenio 
lipídio 
Proteína 
enzima 
hormônios 
Ac.nucleico 
glicose 
AC.graxo 
aminoácido 
Moléculas precursoras 
estrutura 
Síntese 
ALMENTO DAENTALPIA 
13 
 
 CH GLICOSE 
ALIMENTO LIPIDIO GLICEROLAC.GRAXO DIGESTÃO/ABSORÇÃO 
 PROTEINA AMINOACIDO (A.A) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Glicose AC.piruvico(piruvato) lactato 
Glicerol, AC.graxo direto pra acetil passando ou ñ por piruvato acetil-coa 
Aminoácido 
 
Ciclo de 
Krebs 
Começa o 
ciclo 
Produz 
produz 
degradação 
Ciclo de 
reações Ciclo de 
uréia 
Cadeia 
respiratória 
Reduz o 
respiratório 
Libera calor e 
produz ATP 
NADPH 
 
ENERGIA 
coenzima 
Libera uréia 
É eliminado pelo 
sistema renal 
CÉLULA 
CATABOLISMO LIBERA 
ENERGIA QUE É USADO NO 
ANABOLISMO 
 
14 
 
4. ENZIMAS 
4.1. Conceito 
Enzimas são proteínas terciarias em forma helicoidal. Toda enzima é uma proteína 
porem nem toda proteína é uma enzima. 
4.2. Função 
Catalisar reações do substrato (S) que sofre transformação até o produto (P) produto 
final da reação. A regulação metabólica é feita através das enzimas. 
A enzima reduz a quantidade de energia necessária para ativar um processo, reduz a 
energia de ativação. 
4.3. Características 
Tem potencial de regeneração ou seja ela atua na reação mas no fim do processo ela 
regenera-se na integra para participar de uma nova reação, os íons da enzima não é integrado 
ao produto final. 
A enzima tem um tempo de duração podendo variar de horas a minutos de acordo com a 
sua função. 
As variações exergônicas e endergônicas são as mesmas na presença da enzima. 
A presença da enzima não altera o sentido da reação. 
4.4. Fatores que afetam a atividade enzimática 
As reações tem que ser termodinamicamente possível, se esta reação não for possível, 
na presença da enzima também não o será. 
4.4.1. Temperatura 
Por ser uma proteína a variação da temperatura afeta o funcionamento da enzima da 
catalisação, ou seja, a enzima só funciona com temperatura ótima. Caso a temperatura esteja 
baixa a enzima é inativada, se a temperatura estiver alta ela sofre desnaturação (perde aa 
função). 
15 
 
4.4.2. Substrato 
A quantidade de substrato não pode superar a quantidade de enzimas, pois ocorre 
saturação do sistema, ou seja, a reação ocorrera em uma velocidade reduzida. 
4.4.3. Ph 
Como é uma proteína só funciona em Ph ideal para o meio em que esta, se ocorrer 
alteração drástica de Ph ela sofre desnaturação. 
4.5. Inibição 
4.5.1. Irreversível 
Quando o agente inibidor interage com o sitio ativo enzimático de forma permanente. 
4.5.2. Reversível 
Quando o agente inibidor interagem com o sitio ativo enzimático de forma reversível 
sendo degradado e possibilitando que a enzima volte a sua atividade normalmente. 
4.5.2.1. Competitiva 
Quando o inibidor tem forma parcialmente parecida com o substrato e disputa o sitio 
ativo enzimático. 
4.5.2.2. Não competitiva 
Quando o inibidor tem forma indefinida mas liga-se a molécula fora do sitio ativo e 
impede que o substrato ligue-se ao sitio. 
4.5.3. Alosterica 
Quando o produto final da via aumenta de forma demasiada, é enviado um sinal para 
enzima marca passo que controla a velocidade da via, fazendo com que a enzima reduza a 
velocidade da via ou iniba a via momentaneamente. 
5. ATP 
Adenosina Trifosfato 
 
16 
 
5.1. Conceito 
Composto rico em energia, que armazena a energia de 10 kcal/mol nas ligações entre o 
fosfato e a adenosina, é a principal fonte de energia do metabolismo e pode ser facilmente 
mobilizada pela célula de acordo com sua necessidade. 
5.2. Origem 
5.2.1. Fosforilação na altura do substrato 
Não há consumo de oxigênio portanto é um processo anaeróbico. 
Onde o ATP é gerado pela transferência de um grupamento fosfato de alta energia a 
partir de um composto fosforilado ao ADP. Esta ligação rica em energia geralmente é 
adquirida na reação onde o substrato foi oxidado. 
 
 
 
 
 
Reação de 
fosforilação 
Reação de 
desfosforilação 
17 
 
5.2.1.1. Reação de oxirredução 
Oxidação é a liberação de elétrons 
Redução é o recebimento de elétrons 
Substancias doadoras de elétrons são redutoras 
Substancias receptoras de elétrons são oxidantes 
A capacidadede doar e receber elétrons são conhecidos como potencial redox. 
5.2.2. Fosforilação oxidativa. 
É um processo aeróbico ocorre na mitocôndria na cadeia respiratória. 
5.2.3. Reações acopladas 
Reações químicas que utilizam um intermediário em comum sequencialmente de modo 
que o produto da primeira reação seja o substrato para segunda reação. O intermediário 
comum serve como um transportador de energia entre as reações. 
Ocorreduas reações no mesmo tempo uma endergônica e uma exergônica, ou seja, uma 
reação que consome energia e uma que libera energia, portanto uma ocorre em conjunto com 
a outra para isso é usado o intermediário comum que normalmente é o ATP. 
6. CADEIA RESPIRATÓRIA 
6.1. Conceito 
É um conjunto de substancias transportador de Prótons e elétrons localizados na 
mitocôndria que liberam Hidrogênio e Oxigênio resultando em água. 
6.2. Importância 
Produz ATP, reduz meio oxigênio e forma água em uma reação de oxirredução. 
6.3. Função 
Produzir ATP e formar água. 
Para formar a água ocorre varias reações, pois se ela for feita de uma única vez pode 
explodir, nisto surge a Cadeia Respiratória que reduz aos poucos, passando de um potencial 
18 
 
redox intermediário para outro de modo que a transferência de elétrons seja gradativa. Os 
componentes intermediários são NADH2 ou FADH2. 
6.4. Localização 
Cristas mitocondriais. 
6.5. Estrutura 
NADH2-FMN-COQ-CITOB-CITOC-CITOA-1/2 O2 
FADH2-COQ-CITOB-CITOC-CITOA-1/2 O2 
6.6. Funcionamento 
A CR é acionada por NADH2 ou FADH2 provenientes do Ciclo de Krebs. Com o 
NADH2 a CR produz 3ATP’s e 3 Calor, uma H2O e reduz meio oxigênio 
FADH2 a CR produz 2ATP’s e 2 Calor, uma H2O e reduz meio oxigênio, pois ele pula 
a reação FMN e inicia a cadeia direto em COQ deixando de reduzir portanto deixando de 
liberar energia. 
6.7. Regulação 
6.7.1. Alosteica 
A regulação alosteria é dependente da quantidade de ATP disponível no meio, ou seja 
quanto maior a quantidade de ATP menor a velocidade da CR, pois se o produto final da CR é 
ATP se já temos no meio o ATP necessário não precisamos produzir mais. Portanto quanto 
menor a quantidade de ATP maior é a velocidade da CR, pois esta faltando ATP. 
6.7.2. Inibidores 
São substancias que bloqueiam a cadeia respiratória interrompendo de maneira 
irreversível o funcionamento da CR. Sendo estas CO, CN... Estes componentes agem na 
ultima reação da CR entre o CITOA e a redução do O2. 
6.7.3. Aceptores 
19 
 
Tem potencial redox intermediário igual aos componentes da CR, reduz à velocidade da 
via, ele normalmente encaixa-se onde temos a formação de calor, funcionando como um 
degrau a mais na CR. 
6.7.4. Desacopladores 
São substancias que não intervém no transporte de elétrons, porem impede a formação 
de ATP, desacoplando a fosforilação instalando-se no canal proteico no final da CR, inibindo 
a ATPase ou seja a formação de ATP. 
Como não impede o funcionamento da CR ele consome o substrato e reduz o oxigênio. 
7. CICLO DE KREBS 
7.1. Conceito 
Conhecido como CK ou ciclo do acido cítrico, é uma sequencia cíclica de reações, onde 
a molécula de Acetil-CoA é totalmente degradada em moléculas de CO2 e H2. 
7.2. Importância 
É o mais eficiente mecanismo de produção de energia, degrada a molécula de Acetil-
CoA, produz compostos ricos em H2 para iniciar a CR. 
7.3. Função 
Produção de NADH2 e FADH2. 
7.4. Localização 
Localiza-se na matiz mitocondrial. 
 
 
 
 
 
 
20 
 
GTP=ATP 
 
 2H+ ->NADH2 2H
+ -> NAD + AH+-> NADH2 
 SCoA 
 SCoA 
7.5. Estrutura 
Acetil-CoA 
Oxaloacetato 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7.6. Reações 
7.6.1. Reversíveis 
Citrato – Isocitrato 
Isocitrato- Alpha cetoglutarato 
SuccinilCoA – Succitanato 
Succinato- Fumarato 
Fumarato- Malato 
Malato- Oxaloacetato 
7.6.2. Irreversíveis 
Acetil-CoA- Citrato 
Alpha cetoglutarato- SuccinilCoA 
7.6.3. Anfibolicas 
O Ciclo de Krebs é um ciclo Amfibolico, pois tem reações tanto anabólicas como 
catabolicas. 
 
Citrato isocitrato - cetoglutamato Succinil-CoA succinato 
CO2 CO2 
SCoA 
Fumarato 
2H+ -
>FAD
H2 
Malato oxoloacetato 
H2O 
2H+-NADH2 
Irreversível enzima 
citratosintelase 
reversível 
enzima alonitase 
reversível enzima 
isocitratodesidrog
enase 
produz NAD e CO2 
Irreversível enzima 
 cetoglutamatodes
idrogenase produz 
NAD e CO2 
Reversível 
prod. ATP e 
lib. SCoA.E-
Tioquinase 
reversível 
enzima 
succinatodesidr
ogenase 
produz FAD 
reversível 
enzima 
fumarase 
entra H2O 
reversível enzima 
malatodesidrogenase 
produz NAD 
O aumento dão citrato inibe a degradação da 
glicose e participa da síntese de lipidios 
21 
 
7.7. Regulação 
A regulação do CK é alosterica, ou seja, quanto mais ATP tivermos menor a velocidade 
do ciclo. Através de um sinal para a enzima marca passo do CK a enzima 
isocitratodesidrogenase. 
7.8. Alimentação do CK 
O CK é iniciado pela molécula de Acetil- CoA proveniente de qualquer via metabólica 
sendo a principal a via Glicolitica. 
7.9. Contagem 
3 NADH2; 1 FADH2; 4 CR; 2 CO2; 4 H20; 1 ATP na altura do substrato; 12 ATP’S. 
8. CARBOIDRATOS 
8.1. Conceito 
São biomoléculas abundantes na natureza constituídas principalmente por Carbono, 
Hidrogênio e Oxigênio, podendo apresentar nitrogênio, fosforo ou enxofre na sua 
composição. 
8.2. Importância 
Libera energia que é utilizada na síntese de ATP. 
8.3. Função 
Fornecer energia para o metabolismo. 
Armazena energia em forma de glicogênioe amido 
Faz parte da estrutura dos ácidos nucleicos 
São sinalizadores da membrana celular quando associados a lipídios 
8.4. Estrutura química 
Polihidroxialdeido ou poli-hidroxicetona 
 
 
22 
 
8.5. Classificação 
8.5.1. Monossacarídeo 
Não sofre hidrolise- Glicose, Frutose, Galactose 
8.5.2. Polissacarídeo 
Quando colocado em agua libera mais de oito monossacarídeos 
Glicogênio, amido 
8.5.3. Oligossacarídeo 
Quando colocado em agua libera mais de três e menos de oito monossacarídeos 
8.5.4. Dissacarídeo 
Quando colocado em agua libera dois monossacarídeos 
8.6. Ligação glicosídica 
É uma ligação covalente resultante da reação de condensação entre uma molécula de 
um carboidrato com um álcool, que pode ser outro carboidrato. 
Especificamente, o que ocorre é combinação da hidroxila de um carbono anomérico 
(Carbono ligado ao oxigenio central e a uma hidroxila livre) de um monossacarídeo ( 
grupo hemiacetal) com a hidroxila de um álcool ou com a hidroxila de qualquer carbono de 
outro monossacarídeo, produzindo água. As valências livres de ambas as moléculas se unem 
produzindo a ligação glicosídica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como a dupla ligação foi quebrada, o oxigênio se liga ao carbono 
formando um anel 
Quebra uma ligação 
Tenciona a dupla ligação – quebra a dupla e fica no lugar do oxigênio 
Alifática- hemiacetilica 
uma hidroxila que foi transformada (hidroxílica anomérica poder 
redutor doa elétron 
 
H 
23 
 
8.7. Digestão 
Digestão do carboidrato(CH)- transformação de poligo /oligo em monossacarídeo 
Alimento carboidrato polissacarideo 
 Lipídio oligossacarídeo BOCA 
 Polissacaridoe dissacarídeo e monossacarídeo ação mecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8.8. Absorção 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTOMAGO 
PH super acido 
PH- 2 ou 3 
 
inibe a amilase 
salivar no estomago 
para(cessa) o 
processo de digestão 
Enzima amilase 
salivar (ptialina) 
Poli/oligo 
PH- alcalinoQuanto mais 
tempo o 
alimento fica na 
boca mais a 
ptialina vai a 
atuar 
INTESTINO 
DUODENO 
JEJUNO 
Secreta enzima que 
estimula o pâncreas a 
produzir bicarbonato 
 
Aumenta o PH do bolo 
alimentar para que a 
amilase pancreática seja 
ativada 
 
AMILASE PANCREÁTICA 
 
Atua sobre os oligo e 
polissacarídeos de maneira 
inespecífica e aleatoria 
Inibição da DISSACARIDOSE 
Atuação especifica sobre os 
dissacarídeos 
Três importantes 
 
Sacarase 
Isomaltase 
Lactase 
Sacarose 
 
Maltose 
 
Lactose 
 
MONO 
Glicose 
 
Frutose 
 
Glicose 
 
Glicose 
 
Glicose 
 
Galactose
 
Transporte ativo 
secundário 
Fim da 
digestão 
Eritrócito 
Glut5 
Glicose aclopada ao NA+ 
Glicose + NA 
K 
 
glicose 
frutose 
frutose 
K 
CELULA 
Glut 
24 
 
9. VIA GLICOLITICA 
9.1. Conceito 
Sequência metabólica composta por um conjunto de dez reações catalizadas por 
enzimas livres no citosol, na qual a glicose é oxidada produzindo duas moléculas de piruvato. 
É uma via Hipoglicemiante. 
9.2. Importância 
A glicólise é uma das principais rotas para geração de ATP nas células e está presente 
em todos os tipos de tecidos. 
A importância da glicólise em nossa economia energética é relacionada com a 
disponibilidade de glicose no sangue, assim como com a habilidade da glicose 
gerar ATP tanto na presença quanto na ausência de oxigênio. 
9.3. Função 
Degradação da glicose 
Produção de ATP 
Produção de substrato para o metabolismo intermediário. 
9.4. Localização 
Citoplasma celular único ambiente capaz de degradar a glicose. 
9.5. Estrutura 
9.5.1. Primeira fase 
A primeira fase da VG é importante pois ativa a glicose formando Glicose-6-P 
impermeabilizando ela a membrana celular, esta fase consome 2 ATP’s. 
9.5.2. Segunda fase 
A segunda fase da VG produz ATP, NADH2 e H2O, é contada duas vezes, pois inicia 
com dois produtos da primeira fase. Tem como produto final o Piruvato e pode iniciar via 
anaeróbica e via aeróbica. 
25 
 
9.6. Reações 
9.6.1. Consumo de ATP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9.6.2. Produção de ATP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
célula 
Glicose 
sangue 
glicose Glicose 6P Frutose 6P Frutose 1,6 bifosfato 
gliceraldeido Hidroxicetona P 
ATP 
ADP 
ATP 
ADP 
 Irreversível 
Enzima 
hexoquinase 
No fígado 
glicoquinase 
Ocorre isomeria 
Enzima 
fosfoglicoseisome
rase 
Facilita a quebra 
da molécula 
Irreversível 
Enzima fosfofrutoquinase (FFK) 
enzima marca passo alosterica-inibe 
+ATP;+AMP;+CITRATO 
hormonal- inibe glucagon 
aldolase 
Fosfotriaseisomerase 
O gliceraldeido se transforma em hidroxicetona-P 
se transformando em um reservatório , o 
gliceraldeido demora para degradar por isso tem 
que ser aos poucos 
Quando tem muito glicose 6P a 
hexoquinase é inibida porque ocorre o 
aumento da frutose 
A partir daqui se conta duas 
vezes o produto 
Enzima G-3-P Desidrogenase 
Enzima quinase 
Enzima mutose 
Reação irreversível 
Enzima piruvatoquinase (PR) 
H2O 
2X 
2X 
2X 
26 
 
9.7. Via aeróbica 
O produto final é CK,Co2, CR,H2O e ATP O2é consumido., nesta via o Nadh é contado 
ele aciona a CR. Do piruvato para o Accetil-coa a reação é irreversível , a enzima é 
piruvatodesidrogenase , é produzido Nadh e Co2. 
9.8. Via anaeróbica 
O produto final é Lactato . Nesta via o Nadh produzido no gliceraldeido 3P não é 
contado como fonte de energia pois vai ser utilizado na transformação de piruvato para lactato 
a enzima responsável é lactato desidrogenase (LHS). 
9.9. Contagem 
Para uma molécula de glicose 
 Anaeróbica Aeróbica 
ATP’S consumidos 02 02 
ATP’S produzidos 04 40 
Balanço energético 02 38 
Numero ATP’s (substrato) 04 06 
Numero de NADH produzido 02 10 
Numero de FADH produzido 00 02 
CR aciona 00 12 
CK aciona 00 02 
Produção de H2O 02 14 
Produção de Co2 00 06 
Consumo 02 00 06 
 
 
 
 
27 
 
10. METABOLISMO DO GLICOGÊNIO 
10.1. Conceito 
Reserva limitada de glicose. Cadeia ramificada em forma helicoidal, localizada no 
citoplasma celular. 
10.2. Função 
Fonte de glicose quando o período de jejum é prolongado 
10.3. Importância 
Controla o nível de glicose sanguínea. 
Glicogênio Hepático- responsável por manter a glicemia em todas as células. 
Glicogênio Muscular- o glicogênio produzido é para consumo próprio. 
10.4. Localização 
Ocorre no fígado onde temos o período absortivo e pós –absortivo. 
E no tecido muscular onde temos o período de atividade (pós-absortivo) e o período de 
repouso (absortivo). 
10.5. Síntese de glicogênio- glicogênese 
Via hipoglicemiante responsável pela síntese de glicogênio cadeia ramificada em forma 
helicoidal. 
A síntese de glicogênio se faz com a incorporação de unidades de glicoses sobre 
“resíduos” de glicogênio (ou primer) pré-existente na célula. Tem inicio na G-6-P.Via 
Anabolica. 
10.5.1. Estrutura 
Inicia na G-6-P, através da enzima fosfoglicomutase forma G-1-P, sendo esta reação 
reversível. Para uma nova ativação ela recebe um UDP formando UDPG e PPi através da 
ação da enzima UDPG-Pirofosforilase. A UDPG esta ativada e portanto liga-se ao Pirmer 
sendo catalisada pela enzima glicogênio sintetase (masca passo). Esta ligação é 1-4 e libera 
28 
 
UDP. Estas ligações vão sendo feitas prolongando a cadeia de glicogênio, com o auxilio de 
uma enzima ramificadora vai transferindo unidades de glicose para um ponto de ramificação 
formando uma ligação de 1-6 tornando a cadeia mais estável. 
10.5.2. Regulação 
A glicogênese é ativada alostericamente pelo aumento da glicose do ATP e da G-6-P no 
metabolismo, que envia um sinal de ativação para glicogênio sintetase, por ser uma via 
hipoglicemiante é ativada pela presença do hormônio hipoglicemiante Insulina. 
Esta via é inibida pela hormônio Glucagon por ser um hormônio hiperglicemiante e 
alostericamente é inibida pela falta de Glicose, ATP, e G-6-P. 
10.6. Degradação do glicogênio- glicogenolise 
Via Hiperglicemiante responsável pela degradação do glicogênio, a medida que a célula 
requisite de seus depósitos de glicogênio ocorre a degradação do glicogênio. Via Catabolíca. 
10.6.1. Estrutura 
O glicogenoliso ocorre em três etapas. 
1º Utilizando uma enzima que libere os resíduos de glicose 1,P enzima glicogênio 
fosfatase enzima marca passo da via. 
2º Quando sobra 3 resíduos alem do principal, ela pega os 3 resíduos e joga para a 
cadeia principal enzima trasferase e libera um fosfato. 
3º Para tirar o resíduo desramificação (pato remanescente- ligação muito forte) é preciso 
uma enzima desramificadora. 
A enzima desramificadora junto com a transferaseliberam 90% de G.1P e 10% glicose. 
A G.1.P é revertida pela enzima G.6 fosfatase voltando a ser glicose , que volta para o 
sangue. 
 
 
29 
 
10.6.2. Regulação 
A glicogenolise é ativada alostericamente pela ausência de Glicose, ATP e G-6-P, que 
envia um sinal de ativação para a enzima glicogênio fosforilase (marca passo). Por ser uma 
via hiperglicemiante ela é ativada na presença do glucagon e da adrenalina (tecido muscular) 
e inibida pela presença da insulina. 
10.7. Metabolismo do glicogênio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11. GLICONEOGENESE 
11.1. Conceito 
A gliconeogênese é um termo usado para incluir o conjunto de processos pelos quais o 
organismopode converter substâncias não glicídicas (como aminoácidos, lactato, piruvato, 
glicerol) em glicose ou glicogénio.11.2. Função 
Produzir glicose endógena, para suprir a necessidade das células que somente 
funcionam com glicose, como as células neurais. 
11.3. Importância 
Produção de glicose endógena 
 
 
 
 
 
 
Insulina 
 
 
Glucagon 
Adrenalina 
A 
L 
O 
S 
T 
R 
I 
C 
A 
 
H 
A 
L 
O 
S 
T 
 
H 
O 
R 
M 
O 
HIPOGLICEMIANTE 
MANTEM A GLICOSE HIPERGLICEMIANTE 
LIBERA GLICOSE 
M.P GlicogenioSintetase 
GLICOGENESE 
M.P GlicogenioFosforilase 
GLICOGENOLISE 
G.6.P G.1.P 
+ 
+ 
- 
- 
30 
 
11.4. Localização 
Ocorre em sua maior parte no fígado 90% e em sua menor parte no cortex renal 10%. 
Esta apoiada na via glicolitica porem não pode ser considerada um reversão da via glicolitica, 
pois para reverter a VG a Gliconeogênesefaz caminhos diferentes. 
11.5. Vias Da Gliconeogenese 
11.5.1. Ciclo De Cori 
Como a reversão de piruvato em fosfenolpiruvato é impossível pois é necessário uma 
grande quantidade de ATP, o ciclo de cori faz uma volta gastando menos energia 
O piruvato se transforma em oxaloacetato consumindo um O2 e umCO2( enzima 
piruvatocarboxilase) o oxaloacetato se trasnforma em Malato consumindo um NADH. O 
malato atravessa a membrana mitocondrial se transformando novamente em Oxaloacetato 
liberando um NADH. OOxaloacetato se transforma em FosfenolPiruvato liberando um GTP e 
um CO2. (enzima carboxiquinase) 
11.5.2. Ciclo Da Alanina 
O aminoácido mais presente no tecido muscular é a alanina. 
O músculo consome lactato produzindo piruvato , o piruvato se associa ao glutamato se 
transformando em alanina e alpha-cetoglutarato, como o músculo não faz gliconeogenese ele 
não consegue transformar a alanina em glicose, por isso a alanina é enviada para o fígado , e 
ocorre o processo contrario.... a alanina se associa com o alpha- cetoglutarato formando 
glucamato e piruvato ... opiruvato segue para via glicolitica iniciando o ciclo de cori e o 
glutamanto forma uréia. 
11.5.3. Ciclo Do Glicerol 
Degrada lipídioformando glicerol que se transforma em glicerolfosfato liberando um 
GTP.. glicerolfosfato se transforma em dihidroxicetona liberando um NADH .. 
adihidroxicetona reverte em 3 glicerolP dando inicio a via glicolitica . 
31 
 
11.6. Regulação 
Quando a via glicolitica estiver ativada a gliconeogênese estará desativada. 
11.6.1. Hormonal 
Por conta da Gliconeogenese ser uma via hiperglicemiante o Glucagon ativa a frutose 
1,6 difosfatase a marca passo da via que por sua vez ativa a carboxiquinase. Iniciando o 
processo de produção de glicose endógena. 
11.6.2. Alosterica 
A gliconeogenese é ativada com o aumento do ATP e aumento de citrato e de acetil-coa 
pois o citrato inibe a FFK e ativaa F1,6Difosfatase. 
12. VIA DAS PENTOSES 
12.1. Conceito 
A via das Pentoses uma via alternativa de oxidação de glicose-6-fosfato, que leva à 
produção de 3 compostos, a ribulose-5-fosfato, CO2 e oNADPH.É uma via anaeróbica e não 
tem produção de ATP. 
12.2. Importância 
Alternativa para oxidação da glicose, produção da pentose para biossíntese de 
nucleotídeos, e produção de NADPH agente redutor utilizado na biossíntese de ac. graxos e 
do colesterol e seus derivados. 
12.3. Estrutura 
12.3.1. Fase oxidativa 
Nesta fase temos a produção das pentoses. 
Todas as reações são irreversíveis e produz ribulose 5P, 2 NADPH e um CO2. 
Glicose 6P se transforma em 6P glicolactona produzindo 1 NADPH (enzima G6PD 
marca passo), 6P glicolactona se transforma em 6P Glucanato consumindo uma água, o 6P 
Glutanato se transforma em Ribulose 5P produzindo um NADPH e um CO2. 
32 
 
Esta fase deve ocorrer três vezes para ativar a fase não oxidativa. 
12.3.2. Fase não Oxidativa 
Interconversão das pentoses em intermediários da via glicolitica. 
Todas as reações são reversíveis, para iniciar essa fase é preciso 6NADPH, 3ribulose 
5P, 3CO2, e 15 carbonos, ou seja a fase oxidativa deve ocorrer três vezes, no fim dessa fase 
ainda teremos 15 carbonos. 
Cada ribulose tem ação de uma enzima, duas ribuloses pela enzima epnerase formando 
xilulose 5P e uma pela isomerase formando ribose 5P, a enzima trancetase transfere dois 
carbono da xilulose para ribose formando gliceral 3P e septoheptulose , a transaldose transfere 
três carbonos da septoheptulose para gliceral 3P formando frutose 6P e eritrose (4c) a 
trancetolase transfere um carbono da eritrose para xilulose 5P formando Frutose 6P e 
gliceraldeido 3P. 
No final da via teremos duas Frutose 6P e um Gliceraldeido 3P... é preciso dois 
acionamentos da fase não oxidativa para degradar uma molécula de glicose produzindo assim 
12NADPH, 6 Ribulose 5P, 6 CO2 produzindo 2G3P e 4F6P. 
12.4. Localização 
A síntese redutiva ocorre em varias células do corpo, variando de acordo como substrato 
a ser reduzido. 
Acido graxo que ocorre no tecido adiposo. 
Colesterol que ocorre no fígado. 
Esteróides que ocorre nas gônadas suprarrenais. 
Glutationa que ocorre nas hemácias. (a deficiência nessa via pode ocasionar uma 
deficiência na produção de glutationa surgindo uma anemia hemolítica). 
12.5. Função 
Síntese redutiva de ac. Graxo, esteroides, produção de pentose e NADPH. 
33 
 
12.6. Regulação 
A via das pentoses é ativa quando as taxas glicémicas são altas; os níveis altos 
de insulina resultantes acarretam, no tecido adiposo, aumento da permeabilidade à glicose e, 
no fígado, intensa síntese de glicocinase. Essas duas condições propiciam a síntese de ácidos 
graxos, que também é estimulada pela insulina. Então: A entrada de Glicose-6-P na via 
glicolítica ou na via das Pentoses-fosfato é basicamente determinada pelas concentrações 
relativas de NADP+ e NADPH. Quanto maior a concentração de ATP a via das pentoses será 
ativada. 
13. VIA DOS LIPÍDIOS 
13.1. Conceito 
São compostos insolúveis em H2O, porem solvente em solventes orgânicos. 
13.2. Função 
Fonte energética fornece mais energia que os carboidratos, porém estes são 
preferencialmente utilizados pela célula. Primeiro temos o consumo de Glicose para depois os 
lipídios serem consumidos. 
Estrutural, pois os fosfolipídios são os principais componentes das membranas 
celulares. Sinalizador e transportador. 
Isolante térmico, pois auxiliam na manutenção da temperatura corporea por meios de 
uma camada de tecido denominado hipoderme, a qual protege o indivíduo contra as variações 
de temperatura mantendo a homeostasia corpórea. 
13.3. Importância 
É fonte secundaria de energia para o metabolismo. 
13.4. Estrutura química 
 Biomoléculas compostas por carbono (C), hidrogênio (H) e oxigênio (O) 
 
34 
 
13.5. Lipogênese 
È o processo de síntese endógena de acido graxo, o complexo enzimático chamado de 
Acido Graxo Sintetase ocorre com duas substancias primordiais: AcetilCoA e MelonilCoA. 
13.5.1. Reações da Lipogênese 
Primeira reação: Condensação em que o acetil se condensa com o Melanil com a enzima 
cetoacilsintase, libera um carbono e forma uma cetona de quatro carbonos. 
Segunda reação: Redução da cetona pela enzima cetoredutase, formando um álcool. É 
consumido um NADPH 
Terceira Reação: Desidratação o álcool desidrata por meio da enzima desidrase, 
liberando H2O insaturando os carbonos 2 e 3. 
Quarta reação: Redução através da enzima enoilredutase, formando um composto acil 
com quatro carbono (acido graxo inicial de quarto carbonos). È consumido mais um NADPH 
onde a enzima tioesterase transfere o grupo acil do Melanil para o Acetil, liberando o Melanil 
para um novo ciclo. 
Este ciclo repete-se indefinidamente, cada ciclo ocorre a adição de dois carbonos aoacido graxo, o consumo de duas moléculas de NADPH e duas moléculas de ATP (uma para 
formar o AcetilCoA a partir do citrato e outra para formar MelanilCoA a partir do AcetilCoA. 
35 
 
 
13.5.2. Classificação dos Ácidos Graxos. 
A classificação é feita de acordo com o numero de carbonos quanto menor o numero de 
carbonos mais solúvel em agua e o tipo de ligação química entre carbonos. Cada dois 
carbonos do ac. Graxo um acetil-CoA é formado. 
13.5.2.1. Saturados 
Ligação simples molécula totalmente distendida girando em torno de um único eixo. 
Gordura animal , mais compacta, menos coesa, maior quantidade de energia para 
degradar, tem elevado ponto de fusão. 
13.5.2.2. Insaturados 
36 
 
Ligações duplas giram em torno de vários eixos, menos compactas necessitando de 
maior espaço, mais coesa menor energia para degradar tem baixo ponto de fusão. 
13.5.3. Reações dos ácidos graxos. 
13.5.3.1. Hidrogenação 
Adição de um hidrogênio para quebrar a dupla ligação, alterando assim o ponto de 
fusão, ou seja, o pondo de fusão é elevado. 
13.5.3.2. Halogenação 
Um átomo de hidrogênio é substituído por um átomo de halogênio, pode também ser 
definida como uma reação química que incorpora um átomo de halogênio em uma molécula. 
Uma descrição mais específica pode ser feita de acordo com o halogênio substituído: 
fluoração, para o flúor; cloração, para o cloro; bromação, para o bromo e iodação, para o iodo. 
Quebra da dupla ligação alterando o pontoo de fusão. Ponto de fusão elevado. 
13.5.3.3. Esterificação 
Formação do Lipidio. 
Álcool + Acido Graxo-> Éster + H2O 
Na reação de esterificação quando o AG liga-se ao álcool ele perde totalmente a parte 
polar ficando totalmente apolar 
13.6. Classificação de Lipídios. 
13.6.1. Simples 
Compostos apenas por C;O;H. Tem importância para o metabolismo energético 
13.6.1.1. Acilglicerois 
O álcool da molécula é o glicerol podendo interagir com até três moléculas de ac. 
Graxo. (triglicedes). 
13.6.1.2. Cerídeos 
Proteção contra H2O e elevado tempo de fusão. 
37 
 
13.6.2. Composto 
Compostos por C;O;H;N;P. Tem importância estrutural 
13.6.2.1. Fosfoglicerolipidios 
Formado por dois ácidos graxos, dois glicerol, e um fosfato. 
13.6.2.2. Esfingolipídios 
Formado por um álcool aminado esfingosina, acido graxo, fosfato. 
13.6.2.3. Colesterol 
Não é um lipídio é um esterioide (hormônio), é precursor da progesterona. 
13.7. Localização 
A metabolização dos lipídios ocorre no fígado. 
13.8. Digestão 
As lipases quebram os lipídios em ácidos graxos livres e monoglicerídeos, catalisando a 
hidrólise dos triglicerídeos com a formação de dois monoglicéridos e dois ácidos graxos. Os 
ácidos graxos são os principais mecanismos de produção de energia. Isto ocorre no duodeno. 
13.9. Transporte 
As micelas são os principais veículos no movimento dos ácidos graxos e glicerol da luz 
para a superfície das células e mucosas intestinais onde ocorre a absorção. 
13.10. Lipolise 
Na β-oxidação, a acil−coa graxo é oxidado em um ciclo repetido de quatro reações 
enzimáticas: (1)Desidrogenação: formação de ligação dupla trans−α,β, produzindo 
umFADH2, pela enzima Acil-CoA-Desidrogenase. (2) Hidratação da ligação dupla, um 
hidrogênio da agua liga-se ao carbono alpha e a hidroxila liga-se ao carbono beta formando 
álcool, através da enzima enil-CoA-Hidratase. (3) Oxidação da l−β−hidroacil−coa produzindo 
uma NADH por meio da enzima 3-L-Hidroxiacil-CoA-desifdrogenade formando uma cetona 
38 
 
do carbono Betae (4) formação de acetil−coa, através da quebra da cetona pela enzima beta-
acil-CoAtiolase . Voltando ao inicio do ciclo. 
 
14. CILCO DE LYNEN 
14.1. Conceito 
Os ácidos graxos livres no sangue se associam a proteína albumina plasmática 
formando lipoproteína com destino a tecidos consumidores como o músculo e o fígado, onde 
os graxos livres se separam da albumina plasmática para entrar nas células e sofrerem a β-
oxidação. 
39 
 
14.2. Importância 
Degrada acido graxo. 
14.3. Estrutura 
 
Figura retirada do site:http://desenvolvimentovirtual.com/bioq/InfOnline2/5-metab_lip/conteudo.html 
 
14.4. Localização 
Na mitocôndria ocorrera o ciclo de lynen que gradativamente vai quebrando os ácidos 
graxos livres e liberando acetil-coA que ativara o ciclo de krebs para a produção de ATP 
14.5. Reações 
Dentro do tecido adiposo ocorre a lipase, produzindo ácidos graxos e glicerol. Os ácidos 
graxos vão para a corrente sanguínea, encontram proteínas que fazem o transporte para a fibra 
muscular, dentro da fibra age com a enzima acilCoAsintase virando acilCoA, que é 
transportada para dentro membrana mitocondrial pela CTP-I transformando-se em 
acilcarnitina que reage com a CTP-II entrando na mitocôndria da célula, que com a ajuda de 
uma CoA-SH volta a virar acetilCoA. 
40 
 
Assim começa o ciclo de Lynen, que faz a quebra de carbonos através da ação da FAD, 
NAD, H2O e enzimas. Depois o acetilCoA, agora com menos 2C, vai para o ciclo de Krebs 
passando por ações de mais enzimas se transforma em Citrato – Isocitrato – alfacetoglutarato 
– SuccinilCoA – Succinato – Fumarato – Malato e Oxalacetato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 
 
15. CONCLUSÃO 
A bioquímica, entre outras disciplinas do curso de medicina veterinária, tem como 
característica principal a sua complexidade, pois é uma disciplina em sua maior parte teórica 
e, portanto, necessita de um bom aprendizado de matérias básicas ensinadas no colegial. Por 
isso, os alunos veem uma maior dificuldade em sua compreensão. 
A monitoria desta disciplina auxilia o aluno com maiores dificuldades em fixar a 
matéria, pois o mesmo tem maior facilidade de expressar suas dúvidas para uma pessoa que 
também é aluno e que tem uma maior disponibilidade de tempo do que o professor durante o 
período de uma aula, além de a monitoria ser, na maioria das vezes, em particular, deixando o 
aluno mais a vontade para expressar-se. 
O principal objetivo da monitoria é esclarecer as dúvidas de sala de aula, auxiliar na 
resolução dos exercícios propostos, ajudar a fixar a matéria com a pintura do mapa caso esta 
não tenha sido feita em atividades com o professor em sala. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
42 
 
16. REFERENCIAS 
 
FERREIRA, C.P.; JARROUGE, M.G.; MARTIN, N.F..Bioquímica básica. 9. ed.São 
Paulo: MnpLtda, 2010. 1 v. 356 p. 
 
NETTO, A.U.. Lipogênese. Disponível em: 
<http://www.slideshare.net/JuciVasconcelos/bioqumica-ii-10-lipognese-arlindo-netto>. 
Acesso em: 10 jan. 2013. 
 
NETTO, A.U.. Lipólise. Disponível em: 
<http://www.slideshare.net/JuciVasconcelos/bioqumica-ii-11-lipolise-arlindo-netto>. Acesso 
em: 10 jan. 2013. 
 
HORNINK, G.G.. Informações básicas - metabolismo de lipídios.Disponível em: 
<http://desenvolvimentovirtual.com/bioq/InfOnline2/5-metab_lip/conteudo.html>. Acesso 
em: 10 jan. 2013.

Outros materiais