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prática interdiciplinar V as diferentes práticas pedagógicas ler, literatura infantil

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VIVÊNCIAS E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
 A INFLUÊNCIA DOS CONTOS INFANTIS NO DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM INFANTIL
Josiane Soares da Silva¹
Silvane Inês Caczmareki2
Letiane Lemos Nobre3
RESUMO
O presente trabalho aborda a importância da literatura infantil no processo de alfabetização/ letramento e no desenvolvimento social da criança. O uso da literatura infantil é uma ferramenta indispensável no processo de alfabetização e letramento. A mesma deve ser utilizada pelo educador a fim de garantir uma boa seleção de livros para as crianças, visando à formação do alfabetizando, e ampliando seus saberes de forma gradativa e significativa. O objetivo geral da pesquisa é refletir sobre o universo mágico da literatura infantil, sendo a mesma um dos caminhos que facilita a socialização e o ensino-aprendizagem durante o processo de alfabetização/ letramento. O objetivo específico é analisar a importância do processo literário no desenvolvimento da criatividade, da capacidade cognitiva e no desenvolvimento das habilidades motoras de ler e escrever. O procedimento metodológico é de natureza qualitativa sendo desenvolvida através de pesquisa bibliográfica exploratória. O resultado do assunto investigado oportunizou compreender a necessidade de ensinar e aprender literatura infantil em vários contextos e com várias pessoas como, amigos, vizinhos, familiares, parentes e com a comunidade escolar, e não somente desenvolver o hábito da leitura na escola no ambiente formal. Deve-se conscientizar a população para o hábito de ler livros diariamente, pois a leitura deve ser uma atividade cotidiana tanto no contexto formal quanto no contexto informal. Conclui–se que, o grande desafio da literatura infantil no processo de alfabetização e letramento é a dificuldade encontrada pelos educadores em alfabetizar e letrar os alunos na educação infantil.
Palavras-chave: Literatura Infantil. Lúdico. Educação. Criatividade. Socialização
1. INTRODUÇÃO
A educação infantil, primeira etapa da educação básica precisa ser motivada desde cedo para o processo de aquisição de leitura, e a literatura infantil é uma das práticas mais interdisciplinar que se relaciona com outros meios de expressões (a música, a imagem, e o movimento) e isso forma a bagagem comunicativa da criança nos seus primeiros anos.
Cabem as instituições responsáveis pelos currículos escolares apresentar propostas que deem condições de serem trabalhadas nas práticas pedagógicas leituras de contos. Precisamos resgatar a cultura literária de Contação de história, pois isso possibilita o desenvolvimento cognitivo da criança. Esta prática pode permitir ao educando o gosto de estar na escola que possam ir de encontro aos anseios as suas necessidades e estimulando-os a ler, mas não como se a leitura fosse um ato mecânico com o mero objetivo de decodificar a simbologia alfabética, mas ler com vontade, com intenções de descobrir, investigar e pesquisar, despertando-lhes cada vez mais a curiosidade e o interesse pela leitura.
É essencial na formação de crianças, ouvirem histórias, pois provoca o imaginário infantil, suscita o intelecto e estimula a formação de hipóteses, assim desenvolvem as habilidades e seus potenciais. 
É primordial que o professor de Educação Infantil juntamente com a comunidade escolar, direção e supervisão e também a família, parentes, amigos e familiares apresente caminhos de renovação e qualificação na prática pedagógica relativa à leitura. Antes de garantir que as crianças tenham acesso a bons livros desde bem pequenas, é importante a organização de ambientes em sala de aula que sejam convidativos, aconchegantes e singulares para que elas possam desfrutar em situações prazerosas de interação com os colegas e professores. 
 A escolha do tema “A Influência dos Contos Infantis no Desenvolvimento da Linguagem Infantil “torna-se um meio muito importante e essencial para aquisição de saberes, é um instrumento básico para todo o sistema educativo. Porém a atividade pedagógica não pode se limitar a ensinar a ler, é necessário que se leve o aluno a criar o hábito pela leitura. 
É muito importante que a criança se envolva, se emocione e adquira uma visão de vários materiais portadores de mensagens presentes em seu contexto.
Os textos da tradição oral, relatos, causos, contos populares, parlendas, adivinhas, trava-línguas, cantigas de rodas, entre outros, sempre estiveram presentes no imaginário social. Esses textos caracterizam-se pela sua difusão através da oralidade e, recuperados pela memória, adquirem a função de encantar, divertir, entreter e cultivar valores.
A influência dos contos infantis no desenvolvimento da linguagem infantil visa recordar o mágico universo da infância, resgatando o encantamento pelas histórias infantis desenvolvendo assim a escrita, a fala, expressando as emoções os sentimentos, a socialização e os valores morais.
A partir da explanação este trabalho apresenta a seguinte pergunta? Quais os métodos que o professor deve utilizar para que a criança se sinta envolvida e encantada pela leitura?
Acredita-se que realizar rodas de conversas após as Contações, mudar o final das histórias já conhecidas, realizar dramatizações das histórias com a ajuda dos alunos e uso de materiais concretos, como fantoches, cenários entre outros contribui para fazer com que estas práticas se tornem atraentes e prazerosas.
A partir de pesquisas realizadas, o presente trabalho tem como objetivo geral pesquisar e refletir sobre o universo mágico da literatura infantil, sendo a mesma um dos caminhos que facilita a socialização e o ensino-aprendizagem durante o processo de alfabetização/ letramento.
O objetivo específico é analisar a importância do processo literário no desenvolvimento da criatividade, da capacidade cognitiva e no desenvolvimento das habilidades motoras de ler e escrever.
2- REFERENCIAL TEÓRICO
A prática da leitura é primordial em todos os aspectos da formação do ser humano, contribui para a construção de uma sociedade mais equilibrada e consciente. E com a literatura infantil não podia ser diferente, pois auxilia diretamente na construção do conhecimento em diferentes contextos. Sendo assim, percebemos que a literatura tem grande importância na vida das crianças, pois é por meio dela que muitos deles têm a chance de experimentar novos conhecimentos, de descobrirem o mundo na descrição de autores e da vida dos personagens contados nos livros, Abramovich afirma:
Ler, pra mim, sempre significou abrir todas as comportas para entender o mundo através dos olhos dos autores e da vivencia dos personagens... Ler foi sempre maravilha, gostosura, necessidade primeira e básica, prazer insubstituível... E continua, lindamente, sendo exatamente isso! (ABRAMOVICH, 1997, P.14).
 Essa declaração nos mostra que os profissionais da educação infantil têm uma importante missão ao realizarem o contato entre os alunos e os livros, pois é na infância que as crianças começam a ter os primeiros contatos com as histórias infantis. Dessa forma, os professores devem procurar estratégias capazes de despertar nas crianças o prazer e a curiosidade, sempre respeitando a faixa etária em que vão trabalhar e o ambiente no qual vão desenvolver suas atividades. Cabe então ao docente exercer o seu papel de desenvolver em seus alunos o interesse pela leitura, e para que isso ocorra é necessário que o próprio educador tenha anseio pelo que faz e paixão pelo que ensina, tornando-se exemplo. Desenvolvendo o interesse dos educandos, eles se sentem motivados a conhecer e a participar deste processo. Se não for assim, como os docentes incentivam as crianças a fazerem algo que nem mesmo eles têm o interesse e não julgam importante? 
A literatura infantil é algo que deve despertar o imaginário da criança, fazendo com que ela possa entrar em um mundo mágico, para que desse mundo, possa pensar, criar, aprender de forma mais prazerosa e por meio do seu pensamento possa viajar, em que a realidadee a fantasia estarão diretamente interligadas. Percebe-se que desde cedo a criança começa o seu processo de descoberta de mundo, por meio dos primeiros contatos com a sociedade, ouvindo histórias contadas pelos mais velhos, interagindo com o mundo, sendo assim logo começa a dar significado e a assimilar o que o cerca, desta forma, percebe-se que é um processo de aprendizagem social, em que se desenvolve na interação com o outro, que mesmo sendo um processo simples, é rigoroso. Neste sentido, explica Corsino que:
A formação do leitor se inicia nas suas primeiras leituras de mundo, na prática de ouvir histórias narradas oralmente ou a partir de textos escritos, na elaboração de significados a partir de textos ouvidos e na descoberta de que as marcas impressas produzem linguagem. (CORSINO, 2009, p. 57)
As crianças, que estão iniciando o processo de alfabetização, e ainda não possuem o domínio da leitura, mas trazem de casa um conhecimento prévio referente à linguagem, podem despertar o prazer em ler por meio da escuta. Entende-se que este interesse em ouvir histórias contadas por terceiros desperta a vontade de aprender a ler, e por si mesmo, viajar pelo mundo imaginário e real que a universo da leitura proporciona, e essa seria a maior justificativa da necessidade das Contações de histórias.
De acordo com Piaget (1975), as crianças adquirem valores morais não só por internalizá-los ou observá-los de fora, mas por construí-los interiormente através da interação com o meio ambiente. Nesta fase, ouvir histórias (principalmente os contos), entre outras atividades, é possibilidade real de desenvolvimento e aprendizagem.
Segundo Scarpa, “é nos livros que temos a chance de entrar em contato com o desconhecido”. É primordial em meio à globalização incentivar a formação dos leitores, garantindo assim uma convivência pacífica com as diversidades que nos cerca.
Nos últimos anos, a literatura infantil tem sido motivo para diversos debates. Na teoria a maior parte dos professores apoia a sua utilização, porém ao levar para prática, poucos a utilizam visando de fato o contexto do que é a literatura, esquecendo-se assim dos benefícios que ela pode fornecer principalmente nesse processo de construção de identidades e de percepção de mundo.
A literatura infantil deve ser utilizada nas escolas visando melhorar o desenvolvimento cognitivo e a aprendizagem dos alunos, para isso o educador deverá analisar as necessidades dos alunos, respeitando sempre suas peculiaridades, ou seja, a etapa de desenvolvimento em que eles se encontrem. Outro ponto interessante que o professor deve atentar é que o aluno entenderá o texto conforme sua realidade cultural, social, sendo assim deverá buscar aquela que mais se encaixe no perfil do aluno, elevando gradativamente seu nível de amadurecimento. Para Carvalho (2009), a criança necessita de um impulso no seu imaginário, e cabe a uma boa literatura dar esse impulso.
A criança é criativa e precisa de matéria-prima sadia, e com beleza, para organizar seu “mundo mágico”, seu universo possível, onde ela é dona absoluta: constrói e destrói. Constrói e cria, realizando tudo o que ela deseja. A imaginação bem motivada é uma fonte de libertação, com riqueza. É uma forma de conquista de liberdade, que produzirá bons frutos, como a terra agreste, que se aduba e enriquece, produz frutos sazonados. (CARVALHO, 2009, p.21)
A prática da leitura vai muito além de tapar buracos, deve ser algo prazeroso, um período que faça parte da rotina escolar, que o professor seja no primeiro momento o mediador, o auxílio e o suporte, para que posteriormente o aluno consiga a sua autonomia na escolha dos seus livros e que assim possa se sentir bem em realizar essa prática com frequência e sem apoio. Esse processo de mediação consiste em ajudar o aluno a se encontrar no processo da leitura e para isso é fundamental o apoio da escola e principalmente do professor. Para Silva (2003, p. 76):
Mediar a leitura na escola é estar alerta para que não reproduzamos as frases feitas, os preconceitos e ações que coíbam o fluir da leitura na escola, de modo que a criança seja respeitada nesse processo e tenha liberdade em seus primeiros passos rumo à leitura e que o professor seja o promotor desse 14 encontro. No entanto, cabe ao professor ter subjacente a intencionalidade de levá-la a experimentar de pouco em pouco os diversos sabores da leitura.
Estamos em uma era em que a cada dia mais os alunos estão perdendo o interesse por livros e se tornando amantes da tecnologia, e a leitura em si ficando em segundo plano. Cabe aos educadores fazer com que essa prática se torne um hábito, para que a leitura não seja algo aterrorizante ou maçante, e isso deve ser feito desde os mais pequenos para que na vida dos adolescentes e adultos seja diferente do que atualmente encontramos em nossa sociedade
3. MATERIAIS E MÉTODOS
O mesmo tema foi abordado no Estagio Curricular Obrigatório – Educação Infantil I, onde foram realizadas as observações e regências totalizando 20 horas de observação e 20 horas de regência. O estágio foi feito na Escola Municipal de Ensino Fundamental Catulino Pereira da Rosa, localizada na cidade de Dom Feliciano R/S onde trabalhou-se mais na prática da literatura infantil e a Contação de histórias. Nos momentos onde estas práticas foram desenvolvidas, procurou-se trabalhar métodos diferenciados para que os mesmos chamassem a atenção das crianças.
Os métodos trabalhados a as práticas diferenciadas ocorreram durante 2 regências. Na primeira regência foi abordado o tema Páscoa, pois coincidiu com a semana que antecedeu essa data. Para dar um significado mais relevante, usou-se de figurino, como algumas partes da vestimenta da coelha, e vários animais confeccionados em EVA que formaram juntamente com o titulo da história uma animação diferente, o que possibilitou através destes momentos que ao utilizar-se destes meios conseguiu-se uma atenção bem maior por parte dos alunos, o que já foi um avanço significativo. 
Confeccionou-se duas sacolinhas da leitura para que os alunos a levassem todos os dias, e como isso foi importante, cada dia um aluno leva a sacolinha e tem a responsabilidade de cuidar dela e de pedir ajuda aos pais para lerem o livro, pois as crianças ainda não sabem ler. Trata-se de alunos com 5 anos estando todos no pré-escolar B, foi combinado com a professora regente e a direção da escola que seria dada a continuidade desta prática pedagógica.
O tema pedagógico abordado na escola para trabalhar-se durante o ano todo é sobre a Lagarta Comilona. Na última regência fez-se outra Contação de história incluindo a metamorfose da lagarta, mostrada através de um vídeo e após a história contada. Utilizou-se de vários modelos de animais confeccionados em EVA, onde através da voz da Estagiária interagiam entre si em momentos de descontração, usos de diferentes entonações de voz, o que fez com que prendesse a atenção dos alunos. Mostraram bastante interesse em relação a metamorfose e fizeram muitas perguntas.
O trabalho está articulado em referências bibliográficas onde utilizou-se de livros e periódicos de sites confiáveis.
FONTE: EMEF Catulino Pereira da Rosa – Regência com alunos Educação Infantil
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os professores reconhecem a importância da literatura infantil, porém por medos, por falta de estrutura e por conta do desinteresse acabam não desenvolvendo tal trabalho da maneira como deveria. Também se observou um acervo de livros muito pequeno. As crianças convivem com estes livros na sala de aula, e mesmo não sabendo ler, olham os livros e acabam decorando os desenhos, a capa do livro. “Acervo insuficiente para a faixa etária na escola”; “Falta do material apropriado”; “Falta de momentos voltados ao trabalho com a literatura”; “Acervo de livros da escola com pouca variedade (muitos livros inadequados para a idade na educação infantil)”.
 Mesmo estando diante dessa realidade os benefícios que a leitura promove em nossa sociedade são inúmeros, oresgate da cidadania, desenvolvimento de um olhar crítico e competências, a integração social, a ampliação de seus horizontes e de seu vocabulário além de profissionais capacitados e competentes. A leitura deve complementar o domínio da escrita e cabe ao professor e aos pais a estimular o pensar, o refletir, o participar e o agir destes indivíduos. A leitura é um dos meios mais importantes para as novas aprendizagens, possibilitando a construção e o fortalecimento de ideias e ações, ninguém se torna um leitor por obrigação, ninguém nasce gostando de leitura. A influência dos adultos, ou seja, os pais, são muito importantes à medida em que eles são vistos lendo ou escrevendo perto dos pequenos.
Os desafios para a prática perfeita da leitura são muitos, entretanto só é possível alcançar resultados diferentes quando os educadores assimilarem a leitura como algo que vem pra ajudar, uma ferramenta que contribui com eficácia na evolução do desenvolvimento dos alunos, mas só será possível quando os professores saírem da sua zona de conforto.
5. CONCLUSÃO
 Através das pesquisas feitas sobre a literatura infantil pode-se concluir que a literatura estando no contexto do processo educativo desde a educação infantil e sendo utilizada de forma provocativa pelo educador, leva a criança a questionar, levantar hipóteses, argumentar, comparar o conteúdo das histórias com os de sua vivência, ajudando assim na construção de um indivíduo autônomo e confiante em si, acima de tudo, vivendo sua infância de forma natural. Mas, para que tudo isso aconteça naturalmente é necessário que criança e escola tenham um relacionamento muito íntimo com a leitura. É claro que esse envolvimento entre aluno-escola-leitura, vai depender de muito trabalho e esforço por parte dos educadores e também da família, que deverá colaborar para que ao longo do tempo a criança adquira prazer pela leitura. É preciso ter a clareza de que a leitura é sempre um meio, nunca um fim, é necessário que a criança tenha oportunidade de fazer suas próprias descobertas, e a sua curiosidade é um forte aliado, vindo ao encontro do lúdico. O bom educador deverá reconhecer o valor da literatura na formação da criança e sempre estar atento para inovar com atividades que chamem a atenção da criança, que sejam realmente prazerosas.
A criança que houve história desde cedo, que tem o contato direto com os livros e que é estimulada por amigos, vizinhos e familiares, certamente essa criança terá um desenvolvimento cognitivo favorável ao seu vocabulário, bem como a prontidão para a leitura por ser estimulada desde pequenina com métodos significativos de ensino-aprendizagem.
REFERÊNCIAS
ABROMOVICH, F. Literatura Infantil: Gostosuras e Bobices. São Paulo, 1997.
CORSINO, Patrícia. Prática Educativa da Língua Portuguesa na Educação Infantil. Curitiba: IESDE Brasil/A. 2009.
CARVALHO, Barbara Vasconcelos, (2009). A literatura infantil – visão histórica e crítica – 6 Ed. São Paulo: Global.
Regina Scarpa, consultora pedagógica da revista Nova Escola.
SILVA, Ana Araújo. Literatura para bebês. São Paulo: Pátio, 2003.
PIAGET, J. A Formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagens e representações. RJ: Zahar Editores, 1975c.
1 Josiane Soares Da Silva
2 Silvane Inês Caczmareki
3 Letiane Lemos Nobre
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (PED 1790) – Prática do Módulo V – 09/05/2019
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