Buscar

Aula 5

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Bioenérgética e exercício
Disciplina: Fisiologia do Exercício
Prof: Cícero Freitas
*
*
Temas 
Tipos de fibras musculares
CHO, lipídeo e proteína durante o exercício
Exercício Anaeróbico 
LOGO
Introdução a bioenergética
Exercício Aeróbico 
*
*
*
*
*
*
Como atingir 44 Km/h, 12m/s, 100 m em 9’59’’ com 41 passos?
Que energia é essa?
Metabolismo
*
*
Energia
 É definida como a capacidade de realizar trabalho, mas isso não diz respeito às muitas funções biológicas que dependem da produção e da liberação de energia;
Formas de energia:
 Química
 Mecânica
 Elétrica
 Térmica
 Luminosa
 Nuclear
*
*
Leis da termodinâmica:
1ª Lei:
 A energia não pode ser criada ou destruída, ela é transformada de uma forma para outra.
2ª Lei:
 A produção de energia é ligeiramente ineficiente, pois parte dela não é aproveitável na liberação de energia, sendo assim aumentando a entropia (calor).
*
*
6CO2+6H2O+ Luz Solar
Fotossíntese
C6H12O6+6O2+Eneregia
*
*
Como fazer para manter 
a atividade física?
*
*
 Os alimentos, pricipalmente os carboidratos e as gorduras, são compostos por carbono, hidrogênio e oxigênio;
 No caso das proteínas, são formadas por nitrgênio.
Wilmore & Costill, 2001
Fontes de energia:
ciceroff@bioqmed.ufrj.br
ALIMENTOS & 
ATIVIDADE FISICA
*
*
*
*
Fontes de energia:
Carboidratos:
 Monossacarídeos
 Dissacarídeos
 Polissacarídeos 
(Glicose, Frutose e Galactose)
(Sacarose, Maltose e Lactose)
Sacarose = Glicose + Frutose
Maltose = Glicose + Glicose
Lactose = Glicose + Galactose
Amido
Glicogênio
 Armazenado nos músculos e no fígado
*
*
Carboidratos da dieta
*
*
Relação entre quantidade e velocidade de liberação de energia
*
*
*
*
Proteínas
Aminoácidos:
 Enzimas
 Transportadores e Aceptores (NAD/FAD)
 Tecido / Estrutura
Usada como fonte energética pela inanição
Em exercício prolongado podem fornecer de 5-10% da energia, ou equivalente a 1g de proteína para produzir 4 kcal.
*
*
Armazenamento de energia (Homem – 70Kg) 
Capacidade de força para sistemas fosfagênios Músculo Vastus Lateralis
*
*
Metabolismo
 A cada minuto do dia ocorrem milhares de reações químicas;
 Coletivamente, essas reações são denominadas METABOLISMO;
 Neste são incluídos vias metabólicas capazes de sintetizar moléculas (reações anabólicas), como também degradar moléculas (reações catabólicas);
 As vias metabólicas que converte a energia dos nutrientes (carboidratos, proteínas e gorduras) para energia biologicamente utilizável, é denominado Bioenergética. 
*
*
Reações Acopladas
*
*
Enzimas
Função catalizadora:
 Reduz a energia de ativação
Fatores que regulam a atividade enzimática:
 Temperatura
pH
Interage com substratos específicos:
 Cada enzima possui sulcos e saliências específicos (encaixe das moléculas específicas)
*
*
Efeito da Temperatura 
na atividade enzimática
Efeito Q10:
 Para cada mudança de 10º na temperatura, a taxa de reação enzimática dobra
*
*
Efeito da temperatura na atividade enzimática
*
*
Efeito do pH na atividade enzimática
*
*
Enzima limitadora da velocidade (Alostérica)
Ação da enzima limitadora
Enzima 1
Enzima 2
Enzima 3
*
*
Metabolismo energético
Fontes de Energia (Carboid., Lipídeo, Proteína)
Armazenamento 
Vias de produção de ATP (Regulação das vias de produção de ATP)
PCr
Glicólise
Oxidação
Manutenção da glicemia
Músculo x Fígado
*
*
Bioenergética
Formação do ATP:
 Degradação da CP (creatina fosfato)
 Degradação glicose (glicólise) e do glicogênio (glicogenólise)
 Fosforilação oxidativa do ATP
Vias Anaeróbias:
 Não envolvem O2
 CP e Glicólise
Vias Aeróbias
 Requerem O2
 Fosforilação oxidativa
*
*
Vários desportos e seus sistemas energéticos predominantes
*
*
*
*
*
*
*
*
ciceroff@bioqmed.ufrj.br
Contração Muscular
ciceroff@bioqmed.ufrj.br
*
*
ciceroff@bioqmed.ufrj.br
Pontes Cruzadas
ciceroff@bioqmed.ufrj.br
*
*
Fosfato de alta energia
 ATP – Adenosina Trifosfato
- Composto de adenina, ribose e três grupos fosfatos
 Formação
ADP + Pi 
 Degradação
ATP + H2O
ATPase
ADP + Pi + Energia
ATP
*
*
ATP
*
*
*
*
Sistema Fosfagênios
 Utilização de ATP imediata
6mMol / Kg-1
2-3” Contração
Adenilato quinase
*
*
Sistema Fosfagênios
ADP + ADP ATP + AMP
ATP + H2O ADP + Pi + Energia
Adenilato quinase
 O AMP é um importante ativador das enzimas alostéricas Fosforilase (Glicogenólise) e Fosfofrutoquinase (Glicólise) 
ATPase
*
*
PCr
Vias de produção de ATP
CK (músculo esquelético, cardíaco e cérebro)
ATP ATPase ADP + Pi + H+
PCr + ADP + H+ CPK ATP + Cr
	
24mMol / Kg-1
8-12” Contração
*
*
Lançadeira PCr
PCr + ADP 		ATP + Cr
ATP ADP
CPK
mitocôndria
sarcoplasma
PCr 		Cr
CPK
ADP 		ATP
ATPase
*
*
ciceroff@bioqmed.ufrj.br
ciceroff@bioqmed.ufrj.br
*
*
Resumindo
*
*
Precisamos de outras fontes de energia para manter a atividade física por mais tempo!
ciceroff@bioqmed.ufrj.br
ciceroff@bioqmed.ufrj.br
*
Intensidade
 Oxidação de CHO
*
*
DURAÇÃO 
 Oxidação de CHO
Depleção de glicogênio 
hepático e muscular
Intensidade do exercício diminui
*
*
Glicólise anaeróbia
*
*
ciceroff@bioqmed.ufrj.br
Produção de ATP da PCr e Glicólise
*
*
Utilização de ATP anaeróbico e poder de reposição durante 30 s de sprint
*
*
Contribuição da sintese de 
ATP em 2 sprints de 30 s
Anaeróbica
Aeróbica
Aeróbica
Anaeróbica
ATP
ATP
*
*
Metabolismo durante o sprint
Glicólise
*
*
PCr
ATP
*
*
Lactato
ATP
Fosfocreatina
Pi livre
*
*
*
*
Regulação da Glicólise
Carga de energia é o primeiro regulador
PFK (phosphofructokinase) primeira enzima limitante
		Estimuladores
		Inibidores
		Pi
		ATP
		ADP
		PCr
		F-2,6-P
		H+ 
		EPI
Ca++
		
*
*
glicose
ATP
ATP
PFK
 4 ATP
piruvato
lactato
acetil CoA
mitocondria
glicogênio
sarcolema
sangue
glicolise
Regulação durante o exercício
Fosforilase
+Ca2+, EPI, Pi, ADP 
+Ca2+, insulina
+Pi, ADP, EPI
rápido
lento
-H+
*
*
PIRUVATO
H+
NADH
LACTATO
DESIDROGENASE
NAD+
LACTATO
*
*
PIRUVATO
H+
NADH
LACTATO
DESIDROGENASE
*
*
LACTATO
DESIDROGENASE
NAD+
LACTATO
*
*
*
*
Remoção do Lactato
 Tampão Sangüíneo
 Oxidado no Coração e no Músculo
 Oxidado no Fígado
 - Bicarbonato de Sódio
 - Ressíntese de glicose e glicogênio (ciclo de cori - cori)
 - Ressíntese de Piruvato pelo MCT1 e LDH
*
*
Remoção do Lactato
 Oxidação no coração e no músculo esquelético 
*
*
Remoção do Ácido Láctico
*
*
MÚSCULO
GLICOSE
PIRUVATO
LACTATO
FÍGADO
LACTATO
PIRUVATO
GLICOSE
CICLO DE CORI
*
*
MÚSCULO
GLICOSE
PIRUVATO
LACTATO
MÚSCULO
(Fibras tipo I)
MÚSCULO
CARDÍACO
FÍGADO
LACTATO
*
*
Produção Aeróbia de ATP
*
*
Ciclo de Krebs
Formação de 2 ATP
Oxi-redução 6 NADH e 2 FADH
6 CO2
*
*
Cadeia de Transporte de Elétrons
*
*
Ciclo ATP
Glicogênio
Glicólise
Glicose
CP
*
*
Glicogênio
Glicólise
Glicose
CP
Ciclo ATP
*
*
Ciclo ATP
Glicose
CP
*
*
Glicogênio
Glicólise
Glicose
CP
Ciclo ATP
*
*
Metabolismo e duração
*
*
ciceroff@bioqmed.ufrj.br
Fazer exercício faz bem!!!!!
ciceroff@bioqmed.ufrj.br
*
*
Interação das vias energéticas
 A interação entre a produção aeróbia e anaeróbia de ATP está relacionada com e duração e a intensidade do exercício
Atividades de curta duração e alta intensidade
 Maior contribuição das vias anaeróbias
Atividades
de longa duração e baixa intensidade
 Maior contribuição das vias aeróbias
*
*
Determinação do substrato
Quociente respiratório (QR)
Carboirdratos
Gorduras
129ATP
RQ= 6CO2
6O2
 = 1,0
RQ= 16CO2
23O2
= 0,71
RQ= VCO2
VO2
.
.
*
*
Interação das vias energéticas
*
*
 Deficit de O2
Transição do repouso ao exercício
*
*
 Indivíduos treinados possuem um déficit de O2 menor em comparação a indivíduos não treinados
 Após atingir o estado estável a necessidade de ATP é satisfeita pelo metabolismo aeróbio
Deficit de O2
Causas:
 Rápido aumento no consumo de O2
 O aumento não imediato, sugere a contribuição anaeróbia de energia
*
*
Causas das três fases da cinética
Em altas intensidades, esta tem sido comumente descrita pelo somatório de três funções exponenciais: 1) componente cardiodinâmico: atribuído ao aumento no fluxo de sangue venoso alveolar; 2) componente primário (rápido): atribuído principalmente à extração e consumo de O2 pelos músculos ativos e; 3) componente secundário (lento): tem início após cerca de 2-3 min, correspondendo a um aumento superior à taxa de requisição de trabalho (Bearden; Moffatt 2000, Engelen; et al. 1996).
*
*
Recuperação do exercício
Débito de O2
EPOC (Excess post-exercise oxygen consumption)
*
*
Recuperação do exercício
Débito de O2
 Possui 3 fases 
 Fase I (ressíntese):
 - Ressíntese de ATP-CP
 - Reposição das reservas de O2 no músculo e no sangue
 Fase II (remoção):
 - Remoção de hormônios do estresse (catecolaminas)
 - Remoção metabólicos teciduais (H+, lactato, CO2…)
Ajustes circulatório e respiratório
Ajustes térmicos
Reposição de glicogênio
*
*
 Fase III (mioplasticidade e neuroplasticidade):
Recuperação do exercício
 Aumento das adaptações (específico)
- Aumento de enzimas glicolíticas 
- Aumento de enzimas oxidativas 
- Aumento do número de mitocôndrias
- Aumento do número de proteínas transportadoras (NAD, FAD)
- Aumento do número de proteínas contráteis (actina, miosina)
*
*
Estudo Dirigido
Descreva as vias metabólicas aeróbicas e anaeróbicas e em que atividades físicas essas vias estão mais ativadas.
Explique o mecanismo de ativação da produção de lactato durante exercícios de alta intensidade e a relação com o limiar aeróbico. Descreva sobre o mecanismo de remoção do lactato pelo fígado e coração.
Descreva como os carboidratos e lipídios são utilizados em função do aumento da intensidade e da duração do exercício
Explique o que é EPOC. Descreva sobre o débito de oxigênio. 
Descreva as 3 fases da recuperação após o exercício.
*
*
*
Blood flow was occluded in both of these experiments, thus, all ATP was from anaerobic sources.
*
There was a 49% difference in anaerobic ATP utilization between measurements at 6 and 30 s, however the decrease in power was only 28%.
*
Power decreased by 18% for Sprint 2, however there was a 43% decrease in glycolysis and 25% decrease in PCr breakdown.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais