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Aula_05 2015

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HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA
Aula 5 – A produção historiográfica no Brasil República a partir de 1930
A influência do culturalismo e do historicismo: a obra de Sérgio Buarque de Holanda
Aula 5 – A produção historiográfica no Brasil República a partir dos anos 30
HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA
HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA
OBJETIVOS DESTA AULA:
1º objetivo:
Compreender a importância da obra de Sérgio Buarque de Holanda para a historiografia brasileira.
2º objetivo:
Atentar para a influência do pensamento alemão na obra de Sérgio Buarque.
3º objetivo
Analisar algumas das principais categorias utilizadas por Sérgio Buarque em suas obras. 
Aula 5 – A produção historiográfica no Brasil República a partir dos anos 30
HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA
HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA
Nasceu em 1902, em São Paulo.
Formou-se em direito.
Atuou como jornalista e crítico literário.
Viajou pela Europa inúmeras vezes. Na Alemanha,entrou em contato com a literatura e a sociologia produzida no país.
Participação indireta na Semana de 22.
Publicou Raízes do Brasil (1936), Caminhos e Fronteiras (1957) e Visão do Paraíso (1959).
Professor da USP entre 1958 e 1969.
Morreu em 1982.
SÉRGIO BUARQUE DE HOLANDA
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HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA
‘RAÍZES DO BRASIL’ E ‘VISÃO DO PARAÍSO’
Livros produzidos em momentos distintos (1936 e 1959).
Raízes do Brasil: têm como grande referência a obra de Weber. Procura entender qual passado deveria ser superado pela sociedade brasileira. Ao examinar o passado, procura perceber seu impacto no presente.
Visão do Paraíso: tese que o levou à cátedra de história da civilização brasileira na USP. Contribuição a uma história das representações mentais. Trata do imaginário do paraíso terreal na colonização ibérica e o precoce abandono das motivações edênicas pelo colonizador português.
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O SEMEADOR E O LADRILHADOR
Espanhóis = colonização urbana, criação de núcleos urbanos cuidadosamente planejados e construídos, presença forte da Coroa, fundação de universidades, vontade de construir. Ladrilhador.
Portugueses = as cidades confundem-se com o relevo e a paisagem, a colonização é simples local de passagem, irregular, sem método, desleixada. Semeador.
A cidade que os portugueses construíram na América não é produto mental, não chega a contradizer o quadro da natureza, e sua silhueta se enlaça na linha da paisagem. Nenhum rigor, nenhum método, nenhuma previdência, sempre esse significativo abandono que exprime a palavra “desleixo” – palavra que o escritor Aubrey Bell considerou tão tipicamente portuguesa quanto “saudade” e que, no seu entender, implica menos falta de energia que uma íntima convicção de que “não vale a pena...”. (HOLANDA, S.B. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1984. p. 76). 
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O HOMEM CORDIAL
“Já se disse, numa expressão feliz, que a contribuição brasileira para a civilização será de cordialidade – daremos ao mundo o “homem cordial”. A lhaneza no trato, a hospitalidade, a generosidade, virtudes tão gabadas por estrangeiros que nos visitam, representam, com efeito, um traço definido do caráter do brasileiro, na medida, ao menos, em que permanece ativa e fecunda a influência ancestral de padrões de convívio humano, informados no meio rural e patriarcal”. (HOLANDA, S.B. Raízes do Brasil. p. 107).
Da esquerda para a direita: Cícero Dias, Gilberto Freyre, Sérgio Buarque, José Américo de Almeida, Rodrigo Melo Franco de Andrade e António Bento. Década de 1930. Imagem: prossiga.bvgf.fgf.org.br
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A IMPORTÂNCIA DE SÉRGIO BUARQUE PARA A HISTORIOGRAFIA
 Em seu livro Visões do Paraíso, tratou de muitos aspectos que serão retomados posteriormente.
Tem um lugar importante nos estudos sobre a colonização ibérica.
Possui uma interpretação seminal acerca do impacto das concepções, instituições e formas de viver gestadas pelos antepassados para o presente do país e para a identidade brasileira em construção.
Sérgio Buarque. Desenho de Flávio de Carvalho, 1970.
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O QUE VIMOS NA AULA DE HOJE:
Discutimos a importância da obra de Sérgio Buarque para a historiografia brasileira, destacando suas principais obras e conceitos.
Analisamos a influência alemã na obra de Sérgio Buarque.
3. Atentamos para a interpretação deste autor acerca do passado brasileiro.
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PARA SABER MAIS SOBRE SÉRGIO BUARQUE:
 “O mal-entendido da democracia. Sergio Buarque de Holanda, Raizes do Brasil, 1936” – Artigo de Leopoldo Waizbort, disponível em http://www.scielo.br/pdf/rbcsoc/v26n76/03.pdf
 Assista ao filme “Raízes do Brasil”, do cineasta Nelson Pereira dos Santos
http://www.youtube.com/watch?v=etUEsguoUx4
- Assista também ao programa “De lá pra cá” dedicado a Sérgio Buarque: http://www.youtube.com/watch?v=XqbkBfC7XBk
Historiografia Brasileira
O discurso histórico no Brasil Colonial e no Brasil Império
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