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HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA Aula 3 – A produção historiográfica brasileira no início do século XX A obra de Capistrano de Abreu Aula 2 – O discurso histórico no Brasil Império HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA OBJETIVOS DESTA AULA: 1º objetivo: Identificar as principais questões abordadas por Capistrano de Abreu em suas obras; 2º objetivo: Discutir a noção de “povo” e a sua importância na obra de Capistrano de Abreu. x Aula 2 – O discurso histórico no Brasil Império HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA Nasceu em Maranguape, Ceará, em 1853. Alfabetizado em casa, mais tarde foi estudar no Ateneu Cearense, em Fortaleza. 1875: veio para a Corte. 1879: Entrou para a Biblioteca Nacional. 1883: Tornou-se professor de Corografia e História do Brasil no Colégio Pedro II. Foi membro do IHGB 1907: Escreveu Capítulos de História Colonial. Morreu em 1927, aos 64 anos. A TRAJETÓRIA DE CAPISTRANO DE ABREU Capistrano de Abreu Aula 2 – O discurso histórico no Brasil Império HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA Por meio de biografias e pequenas histórias, Capistrano foi consagrado como digno de ser alguém lembrado no presente e no futuro. Ele se tornou reconhecido unanimemente como o grande historiador de sua época. Algumas das imagens construídas sobre Capistrano: leitor voraz desde a infância, modesto, “beneditino das letras”, autodidata, sertanejo, símbolo da nacionalidade, alguém capaz de romper os limites sociais, polígrafo, irônico, mordaz, humano. CAPISTRANO NO PANTEÃO DA ISTORIOGRAFIA BRASILEIRA Aula 2 – O discurso histórico no Brasil Império HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA A GERAÇÃO DE 1870 NO BRASIL “A década de 1870 é um momento importante de reflexão sobre os problemas nacionais (...). Parte da geração que a viveu ficou conhecida através da expressão genérica de “geração 1870”, a qual se atribui um papel decisivo na conjugação de dois empreendimentos: a apropriação e divulgação do pensamento científico europeu e o desenvolvimento de reflexões e práticas políticas voltadas para a crítica das instituições imperiais” (GONTIJO, Rebeca. p. 284). Tobias Barreto (1839-1889) José Veríssimo (1857-1916) Euclides da Cunha (1866-1909) Silvio Romero (1851-1914) Aula 2 – O discurso histórico no Brasil Império HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA COMO CAPISTRANO SE POSICIONA NESSE DEBATE? “Sob a influência de Ranke, Niebhur e Humboldt, ele passará a dar ênfase aos documentos, à sua crítica e interpretação, sem buscar leis, mas a ‘compreensão’. Entretanto, apesar da influência alemã, sobrevive uma certa influência de Spencer. Mas o positivismo, ele passará a considerá-lo uma ‘camisa de força’ e a influência alemã será cada vez maior: Ranke e Ratzel. Ele recusa os determinismos geográficos, climático e racial e o evolucionismo. Historicista, ele percebe que a vida em seu mistério pede um tratamento diferenciado da natureza (...). A ação humana não se submete a regras e leis gerais”. (REIS, José Carlos. p. 69) Aula 2 – O discurso histórico no Brasil Império HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA CAPÍTULOS DE HISTÓRIA COLONIAL Uma das edições do livro Capítulos de História Colonial Atenção para todos os aspectos da vida humana: a vida econômica, a alimentação, os grupos étnicos, as condições geográficas, as crenças, os costumes. Primeiros capítulos: dados geográficos e os habitantes indígenas. Em seguida, trata dos “elementos exóticos”: os portugueses e os negros. Aula 2 – O discurso histórico no Brasil Império HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA VARNHAGEN E CAPISTRANO “Capistrano se coloca do ponto de vista do indígena e da terra do Brasil, que vêm chegar novos e desconhecidos elementos. Ele olha da praia para o oceano cheio de caravelas, quanto Varnhagen olha da caravela de Cabral para a praia e via uma terra exótica povoada por alienígenas” (REIS, José Carlos. p. 71) Varnhagen e Capistrano de Abreu Aula 2 – O discurso histórico no Brasil Império HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA O POVO BRASILEIRO A importância da guerra contra os holandeses para a formação da identidade nacional. Bandeirantes e agropecuária: a conquista do Brasil pelos brasileiros. Capistrano não faz um elogio da colonização portuguesa, tampouco enfatiza a colonização do litoral. O sujeito de sua história não é o Estado Imperial, mas um povo mestiço, que ocupa o interior do país. Detalhe da capa de uma das edições do livro “Capítulos de História Colonial” Aula 2 – O discurso histórico no Brasil Império HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA O QUE VIMOS NA AULA DE HOJE: Discutimos a importância da obra de Capistrano de Abreu, bem como a construção da sua memória como um dos grandes historiadores brasileiros; Demarcamos o lugar do povo na obra de Capistrano e associamos a produção desse historiador às questões da geração da qual fazia parte. Aula 2 – O discurso histórico no Brasil Império HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA PARA SABER MAIS SOBRE CAPISTRANO DE ABREU: Artigo do professor Ricardo Benzaquen de Araújo – “Ronda Noturna” http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/view/1936 Artigo do professor José Carlos Reis – “Capistrano de Abreu (1907). O surgimento de um povo novo: o povo brasileiro: http://revhistoria.usp.br/images/stories/revistas/138/RH-138_-_Jos_Carlos_Reis.pdf Historiografia Brasileira O discurso histórico no Brasil Colonial e no Brasil Império Historiografia Brasileira O discurso histórico no Brasil Colonial e no Brasil Império
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