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Apostila_Quimica_Analítica

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Prof. Ângelo Capri Neto / Prof.ª Maria da Rosa Capri 
ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUIMICA ANALÍTICA PARA ENGENHARIA 
 
PARTE I - ANÁLISE QUALITATIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROFESSORES: 
ANGELO CAPRI NETO 
MARIA DA ROSA CAPRI 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Ângelo Capri Neto / Prof.ª Maria da Rosa Capri 
INTRODUÇÃO À QUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA 
 
A QUÍMICA PODE SER CLASSIFICADA EM quatro GRANDES ÁREAS: 
 
- QUÍMICA ORGÂNICA: química do carbono 
- QUÍMICA INORGÂNICA: reações de todo o resto, exceto o C. 
- FÍSICO- QUÍMICA: Bases teóricas (termodinâmica, mecânica quântica). 
- QUÍMICA ANALÍTICA: é a ciência que estuda os princípios e a teoria dos métodos de análise química 
que nos permitem determinar a composição química das substâncias ou misturas das mesmas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uma análise química consiste, basicamente, de duas etapas: a identificação e a quantificação de 
espécies presentes num determinado material. A QUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA é a parte da 
química analítica que é responsável pela identificação, ou seja, determina quais os elementos presentes em 
uma determinada amostra, por meio de reações químicas específicas. Quando esta determinação é feita 
através de reações em soluções aquosas, recebe o nome de análise por via úmida. A QUÍMICA 
ANALÍTICA QUANTITATIVA determina quanto tem de cada composto existente na amostra, ou seja, é 
responsável pela quantificação que são baseados na medida de alguma propriedade, química ou física, de 
átomos, moléculas ou íons. A ANÁLISE INSTRUMENTAL: pode ser qualitativa ou quantitativa. A 
determinação é feita com o auxílio de instrumentos (espectrofotômetros, cromatógrafos, etc.). 
 
Pré-requisitos para o bom desempenho do aluno: 
- Conhecer a teoria pertinente, especialmente equilíbrio químico e cálculo estequiométrico. 
- Conhecer e saber usar material de laboratório. 
- Conhecimento em preparação de soluções e equilíbrio químico. 
QUÍMICA ANALÍTICA 
ORGÂNICA INORGÂNICA 
 Qualitativa Quantitativa Instrumental 
(via úmida) (via úmida) (por meio de aparelhos) 
(via úmida) (via úmida) 
 
 Qualitativa Quantitativa Instrumental 
(via úmida) (via úmida) (por meio de aparelhos) 
(via úmida) (via úmida) 
 
 
 
Prof. Ângelo Capri Neto / Prof.ª Maria da Rosa Capri 
BASES TEÓRICAS DA ANÁLISE QUALITATIVA 
 
1- FÓRMULAS E EQUAÇÕES QUÍMICAS 
1.1 - Símbolos 
1.2 - fórmulas empíricas 
1.3 - Valência e nox 
1.4 - Fórmulas estruturais 
1.5 - Eq. Química 
 
2- SOLUÇÕES AQUOSAS DE SUBSTÂNCIAS INORGÂNICAS 
2.1 – Eletrólitos e não eletrólitos 
 Solução: é um produto homogêneo obtido quando se dissolve uma substância (soluto) num solvente 
(água). 
Eletrólitos- Substâncias que conduzem corrente elétrica quando em solução. 
Não eletrólitos- Substâncias que, quando dissolvidos em água, não conduzem corrente elétrica. 
 
- PREPARAÇÃO DE SOLUÇÕES: Medidas de concentração 
 
a) Fração molar =
mols em solução da ssubstância das totalquantidade
mols em componente um de quantidade
 
 Símbolo = f 
 
b) Molalidade = 
kilogramas em solvente do massa
mols em soluto de quantidade
 
 Símbolo = m; unidade = mol kg
-1
 
 Pouco usado pois normalmente é mais fácil medir o volume do que pesar o solvente. 
 
c) Porcentagem em volume = 
solução da volume
soluto do volume
 x 100 
 Símbolo = %v/v 
d) Porcentagem em peso = 
solução da massa
soluto do massa
 x 100 
 Símbolo = %p/p 
 
e) Porcentagem em peso/volume = 
solução da volume
soluto do massa
 x 100 
 
 
Prof. Ângelo Capri Neto / Prof.ª Maria da Rosa Capri 
 Símbolo = %p/v 
 
f) Título = 
litros em solução da volume
massa em soluto de quantidade
 
 Símbolo = Título; unidade = g L
-1 
 
g) Normalidade = 
litros em solução da volume
grama-eequivalent em soluto de quantidade
 
 Símbolo = N; unidade = Eq L
-1
 
 Fórmula útil: N = m
Eq . V( L )
 
 
h) Molaridade = 
litros em solução da volume
mols em soluto de quantidade
 
 Símbolo = M; unidade = mol L
-1
 
 Fórmula útil: M = m
Mol V ( L )
 
 
3- EXERCÍCIOS DE SOLUÇÕES: ESTÃO NO FINAL DA APOSTILA 
 
 
Prof. Ângelo Capri Neto / Prof.ª Maria da Rosa Capri 
CLASSIFICAÇÃO ANALÍTICA DOS CÁTIONS E ÂNIONS 
 
Os cátions são classificados em cinco grupos, segundo o seu comportamento frente a alguns reagentes 
específicos. 
Os cinco grupos e suas características são: 
Grupo I. Este grupo é composto pelos cátions prata, chumbo e mercúrio, cujos cloretos são insolúveis em 
água a frio e em ácido clorídrico diluído a frio. 
Grupo II. Este grupo é formado pelos íons cobre, cádmio, chumbo, mercúrio (II), bismuto, arsênio (III), 
arsênio (V), antimônio (III), antimônio (V), estanho (II) e estanho (IV). Os quatro primeiros formam o 
subgrupo IIA e os seis últimos formam o subgrupo IIB. Os cátions do subgrupo IIB são precipitados 
juntamente com os íons do subgrupo IIA na forma de sulfetos. Posteriormente, os cátions do subgrupo IVB 
são separados dos cátions do subgrupo IIA pela diferença de solubilidade dos respectivos sulfetos em 
polissulfeto de amônio ou em hidróxido de sódio. 
Grupo III. Os cátions deste grupo formam precipitados com sulfeto de amônio em meio neutro ou 
amoniacal. São caracterizados pela insolubilidade em água, de seus sulfetos e hidróxidos e pela solubilidade 
destes compostos em ácidos diluídos. Este grupo é composto dos cátions cobalto, níquel, ferro , zinco, 
manganês (II), ferro, cromo e alumínio (III). 
Grupo IV. Este grupo inclui os íons magnésio, cálcio, estrôncio e bário. Eles são caracterizados pela 
insolubilidade de seus carbonatos e pela solubilidade de seus sulfetos em água. 
Grupo V . Para os cátions deste grupo não existe um reagente específico capaz de formar precipitados com 
todos os cátions simultaneamente. Os íons deste grupo são: sódio, potássio e amônio. 
 A divisão dos grupos de I a V, pode variar em diferentes literaturas a ordem acima é citada no livro 
VOGEL, A. L. Química Analítica Qualitativa, 5ª Ed., Buenos Aires, Editorial Kapelusz, 1969. 
 Uma divisão diferente dos grupos pode ser observada no livro: “Introdução à Semimicroanálise 
Qualitativa”, N. Baccan, L. M. Aleixo, E. Stein, O. E. S. Godinho, 6a ed., Editora da UNICAMP, 1995. 
 Para análise dos ânions não existe uma marcha sistemática que permita a separação dos ânions 
comuns em grupos principais. O que se faz é tratar a solução contendo os ânions com certos reagentes que 
precipitarão alguns deles ou darão alguma reação característica. Serão estudados os ânions cloreto, 
brometo, bicarbonato, ferrocianeto, cromato, fosfato, nitrato, fluoreto, sulfato e acetato.Prof. Ângelo Capri Neto / Prof.ª Maria da Rosa Capri 
TÉCNICAS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS EM ANÁLISE QUALITATIVA 
 
- Os equipamentos mais usados pelos alunos serão o conta-gotas e a centrífuga. 
 
- Os alunos receberão frascos contendo as soluções necessárias, devidamente etiquetadas. Ácidos e bases 
concentrados e determinados reagentes permanecerão à disposição de todos na capela. Os demais reagentes 
encontrar-se-ão sobre a bancada. 
 
- A maioria das reações a serem feitas para a identificação dos íons são bastante sensíveis, isto é, dão reação 
positiva para uma quantidade muito pequena de íons em solução. Por isso, devido ao perigo de 
contaminação, todo material usado deverá ser muito bem limpo. 
 
- Os tubos e materiais de vidro devem ser lavados imediatamente após o uso com uma solução aquosa de 
detergente comum. Em seguida, passa-se água de torneira e depois água destilada. 
 
- Na semimicroanálise os volumes dos líquidos serão medidos em gotas. Para a medida da quantidade de 
sólido utiliza-se a espátula. Grosso modo pode-se considerar que uma espátula transfere 0,15 a 0,20 g da 
substância sólida. 
 
- Os gotejadores de frascos de reagentes devem ser mantidos acima dos frascos e não se deve deixar tocá-
los, para evitar contaminação. 
 
- Quando for necessário fazer análise em tubos de ensaio, a homogeneização deverá ser feita segurando-se 
firmemente a parte superior do tubo com os dedos polegar e indicador de uma das mãos e dar pancadas, com 
cuidado, por meio do dedo indicador da outra mão na parte inferior do tubo. Quando o volume das soluções 
for muito grande, a melhor maneira de misturá-las será sugar uma parte dela com uma pipeta Pasteur e 
expelir rapidamente no fundo do tubo. Repita a operação pelo menos duas vezes. 
 
- Em alguns casos necessita-se aquecer as soluções depois de misturadas. Todo aquecimento deve ser feito 
com muito cuidado, a fim de evitar que a solução espirre para fora do tubo. Deve-se segurá-lo com uma 
pinça apropriada, evitando dirigir a boca do tubo para si próprio ou para qualquer outra pessoa. O 
aquecimento deve ser feito ao longo do tubo próximo ao nível da solução e agitando constantemente. Nunca 
aquecer o fundo do tubo imóvel sobre a chama, senão a solução irá espirrar para fora. Quando necessitar de 
um aquecimento mais brando e prolongado, deve-se fazê-lo em banho-maria. 
 
 
 
Prof. Ângelo Capri Neto / Prof.ª Maria da Rosa Capri 
- Quando for necessário testar a acidez do meio, os papéis indicadores são os mais apropriados para este 
propósito. Para usar um papel indicador, introduza a ponta do bastão de vidro na solução sob estudo, retire-o 
cuidadosamente e toque o papel com a ponta do bastão. Tomar cuidado para não encostar o bastão nas 
paredes internas do frasco, no qual pode existir algum ácido ou base livre, o que poderá dar uma indicação 
errada do pH da solução. Os papéis indicadores nunca devem ser imersos na solução para evitar alguns 
inconvenientes, tais como perda de solução por absorção pelo papel, especialmente quando o volume for 
pequeno, e contaminação da solução com indicador e com fibras de papel. 
 
 
Prof. Ângelo Capri Neto / Prof.ª Maria da Rosa Capri 
PROCEDIMENTOS DE TRABALHO NO LABORATÓRIO 
 
1. O trabalho num laboratório químico só é efetivo quando realizado conscienciosamente e com 
compreensão da sua teoria. Além disso, toda atividade experimental requer que o experimentador SEJA 
CUIDADOSO E ESTEJA ATENTO. Mesmo um experimento aparentemente inofensivo, pode resultar 
em consequências sérias quando planejado de maneira imprópria. 
2. Todo aluno ou grupo terá um LUGAR NO LABORATÓRIO (BANCADA), QUE DEVERÁ SER 
MANTIDO LIMPO E ARRUMADO. Somente os materiais necessários ao experimento deverão 
permanecer sobre a bancada. 
3. O estudante, antes de iniciar o trabalho de laboratório deve: 
- conhecer todos os detalhes do experimento que irá realizar 
- ter conhecimento sobre as propriedades das substâncias a serem utilizadas 
- familiarizar-se com a teoria relativa ao tópico em estudo 
- ter um protocolo experimental escrito envolvendo todas as atividades a serem realizadas 
- vestir avental e óculos de segurança sempre que trabalhar no laboratório (itens de uso pessoal que devem 
ser providenciados pelo aluno). 
NUNCA REALIZE EXPERIMENTOS QUE NÃO SEJAM INDICADOS NO GUIA SEM ANTES 
CONSULTAR O PROFESSOR RESPONSÁVEL 
 
SEGURANÇA 
 
- realize todo o trabalho com substâncias voláteis na capela 
- trabalhe longe de chamas quando manusear substâncias inflamáveis 
- quando aquecer soluções num tubo de ensaio segure-o sempre com a abertura dirigida para longe de você 
ou seus vizinhos no local de trabalho 
- sempre coloque os resíduos de metais, sais e solventes orgânicos nos recipientes adequados. 
 
 
 
 
 
 
Prof. Ângelo Capri Neto / Prof.ª Maria da Rosa Capri 
 CUIDADOS NO LABORATÓRIO 
 
I- Normas de Trabalho e de Segurança 
 
 A ocorrência de acidente em laboratório, infelizmente, não é tão rara como pode aparentar. Para 
diminuir a frequência e até evitar os acidentes, torna-se necessário seguir as seguintes regras: 
1- Os trabalhos de laboratório devem ser sempre executados com todo o rigor da técnica, a fim de que os 
resultados obtidos sejam dignos de confiança. Portanto, sempre, leia cada experiência e as precauções de 
segurança. 
2- Siga sempre as instruções do professor ou do monitor; não brinque no laboratório, nem fale alto para não 
prejudicar o raciocínio dos colegas. Locomova-se o mínimo necessário para não tumultuar o ambiente de 
trabalho. 
3- Ao final de cada trabalho deixe o material limpo e seco. Passe um pano úmido sobre a bancada, recolha 
ao depósito de lixo adequado os palitos de fósforo e papéis de filtro usados, bem como os restos de tubo de 
ensaio, pedaços de rolha, etc. 
4- Não coloque seu material (agasalhos, mochilas, livros, etc.), nas extremidades da bancada. Sobre a 
mesma deverá ficar somente o material a ser utilizada experiência e seu caderno de anotações. 
5- É terminantemente proibido fumar no laboratório. 
6- Amarre cabelos longos, use um calçado fechado (preferencialmente de couro) e, calças compridas. 
Proibido entrar no laboratório trajando bermuda, short ou saia de qualquer comprimento. 
7- Proibido entrar no laboratório sem guarda-pó e sem os óculos de segurança. O guarda-pó deverá ser 
confeccionado em tecido de algodão, com mangas compridas e cerca de quatro dedos abaixo do joelho. 
8- Não beba não coma, não mastigue chicletes ou aplique cosméticos no laboratório. Evite passar a mão 
sobre os olhos ou próximo dos lábios quando estiver realizando experiências. 
9- Não jogue na pia sólidos, soluções ou líquidos. Siga as instruções e coloque as soluções e sólidos 
utilizados na prática em frascos já separados para esta finalidade e que são deixados ao lado das pias. 
10-Os frascos de reagentes das prateleiras, capelas ou armários não devem ser levados para sua bancada. 
Recolha somente junto aos armários, prateleiras ou capelas, a quantidade de reagente necessária. 
11- Leia o rótulo duas vezes antes de retirar qualquersubstância de um frasco. 
12- Faça somente o que está no procedimento da prática ou o que for orientado pelo professor. Use somente 
as quantidades recomendadas e não mais. 
13- Jamais retorne uma substância para o frasco original. 
14- Antes de utilizar uma solução, agite o frasco que a contém para homogeneiza-la, se assim for orientado pelo 
professor. 
15- Quando for testar o odor de uma substância siga as instruções no procedimento, isto é, segure o frasco (ou o 
tubo de ensaio) longe de você e abane com a mão um pouco de vapor em sua direção. Nunca leve qualquer 
 
 
Prof. Ângelo Capri Neto / Prof.ª Maria da Rosa Capri 
substância à boca para testar seu gosto, pois pode tratar-se de um veneno como o Arsênico ou o Cianeto de 
Potássio. 
16- Não introduza pipeta ou conta-gotas nos frascos de reagentes, retire para um béquer a quantidade desejada 
para evitar contaminação do líquido original. 
17- Não coloque a tampa dos frascos sobre a mesa de trabalho. Segure-a adequadamente ou coloque-a sobre a 
bancada com a boca para cima. 
18- Não se sopram as pipetas volumétricas (pipetas com bulbo) sem marca final inferior. Há um modo especial 
para fazer o escoamento. 
19- Pipetas graduadas (cilíndricas) sem marca final inferior sopram-se no fim do escoamento; se tiverem uma 
faixa fosca perto da extremidade de aspiração. 
20- Quando medir soluções tóxicas ou corrosivas use uma proveta ou uma pipeta com “pera” de borracha. 
21- Não use uma mesma pipeta para medir ao mesmo tempo soluções diferentes. 
22- Apague todos os bicos de Bunsen e qualquer outra chama, antes de usar substâncias inflamáveis como o 
álcool, por exemplo. 
23- Se um líquido contido em um frasco se inflamar acidentalmente, cubra calmamente a boca do frasco com um 
pano de algodão ou pedaço de papelão (provoca ausência de Oxigênio inibindo o fogo). 
24- Manuseie material de vidro quente com pinças ou conforme descrito no procedimento. Lembre-se que, vidro 
quente e vidro frio se parecem. 
25- Trabalhe sempre em ambiente ventilado e bem iluminado e não respire qualquer vapor ou gás produzido nas 
experiências. 
26- Saiba onde está o extintor de incêndio, as pias e todas as portas do laboratório e esteja certo de como utilizar 
o extintor. 
27- Não aqueça bruscamente qualquer corpo sólido ou líquido. 
28- Não perca de vista um aparelho que está em atividade, mas não aproxime muito os olhos dele. 
29- Tenha cuidado com as torneira de gás do laboratório. 
30- Não aqueça qualquer peça rapidamente, no início o aquecimento deve ser moderado e homogêneo. 
31- Provetas, buretas e frascos de reagentes vazios, não devem ir ao fogo porque se quebram com facilidade. Os 
próprios tubos de ensaio não devem ir à chama acima do nível do líquido. 
32- As cápsulas de porcelana e cadinhos podem ser aquecidos ao rubro, se necessário, mas não suportam 
resfriamento rápido. 
33- seja, em todo trabalho, metódico, asseado, sereno e prudente. 
 
 
 
Prof. Ângelo Capri Neto / Prof.ª Maria da Rosa Capri 
 
 PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA 
 
1- Jamais realize uma experiência sem autorização. Está em jogo sua segurança e principalmente a de seus 
companheiros. 
2- Qualquer acidente envolvendo dano pessoal ou material deve ser comunicado imediatamente ao 
professor. 
3- Não aponte o tubo de ensaio para seu vizinho de trabalho ou para si mesmo quando estiver aquecendo 
substâncias. Bolhas formadas rapidamente podem ejetar o conteúdo violentamente. 
4- Quando diluir Ácido Sulfúrico coloque o ácido lenta e cuidadosamente sobre a água, com agitação 
constante. Nunca adicione água sobre o ácido, porque o calor desenvolvido é tão grande que pode formar 
bolhas de vapor e ejetar o conteúdo violentamente, na forma de respingos. 
5- Neutralização de ácidos ou bases derramados: 
 - Ácido na roupa: com Hidróxido de Amônio diluído (NH4OH) 
 - Base na roupa: com Ácido Acético diluído, seguido de Hidróxido de Amônio diluído. 
 - Ácido ou base sobre a bancada ou piso: lavar com água abundante. 
6- Quando adaptar um tubo de vidro, um termômetro ou um funil através de um rolha de borracha, 
lubrifique o tubo e a rolha com vaselina ou silicone. Segure a rolha e o tubo com uma toalha e faça a 
inserção girando o tubo em relação à rolha. 
7- Qualquer trabalho que envolva gases ou vapores tóxicos ou irritantes deve ser realizado na capela porque 
esta dispõe de exaustão para removê-los. 
8- Substâncias perigosas: 
 Cianetos: tóxicos violentos podem liberar Ácido Cianídrico, um dos gases mais letais que se 
conhece. 
 Ácidos concentrados: principalmente os ácidos Sulfúrico e Nítrico que provocam queimaduras 
violentas. 
 Gases: anidridos de ácidos (SO3 - sulfúrico; SO2- sulfuroso; nítrico- NO3- nitroso; H2S- gás 
sulfídrico; NH3- amoníaco e Cl2 - gás cloro) 
 Álcalis concentrados: NaOH, KOH, etc. 
 Soluções: compostos de Arsênio, Antimônio, Mercúrio, Chumbo, Bário, Cobre e Fluoretos. 
 Outros: Fósforo branco, Bromo, Iodo, Aldeídos, Benzeno, etc. 
9- Nunca trabalhe com substâncias das quais não conhece suas propriedades (consulte seu professor). 
 
 
 
 
 
Prof. Ângelo Capri Neto / Prof.ª Maria da Rosa Capri 
 
 
 
Prof. Ângelo Capri Neto / Prof.ª Maria da Rosa Capri 
 
 SOCORRO DE EMERGÊNCIA 
 
1. Se ácido concentrado (sulfúrico, nítrico, acético, etc.) pingar na sua pele (mãos, olhos, etc.), lave a região 
afetada com um jato de água forte (pia ou lava-olhos) por 3 a 5 minutos, e depois aplique uma bandagem 
umedecida com solução alcoólica de tanino ou uma solução aquosa de permanganato de potássio a 3%. 
Se as queimaduras forem graves, procure um médico imediatamente após os primeiros socorros. 
2. Se a sua pele tiver sido queimada por uma solução alcalina, lave-a com água até que não esteja mais 
escorregadia (sensação) e aplique uma bandagem umedecida com solução alcoólica de tanino ou uma 
solução aquosa de permanganato de potássio a 3%. 
3. Se gotas de álcali ou ácido pingarem nos seus olhos, lave-os com bastante água e procure um médico 
imediatamente. 
4. Se você queimar a pele com um objeto quente, coloque primeiro uma atadura umedecida com solução 
alcoólica de tanino ou uma solução aquosa de permanganato de potássio a 3% e depois com algum 
unguento para queimaduras (ácido pícrico, por exemplo). 
5. Quando sofrer queimaduras de fósforo, aplique na região uma atadura umedecida com solução aquosa de 
sulfato de cobre 2%. 
6. Se uma solução de ácido clorídrico cair na sua pele, lave-a com água corrente e coloque sobre a 
queimadura uma atadura de algodão embebida com solução de cloreto de cálcio 10% ou de sulfato de 
magnésio saturada. 
7. Se algum colega do seu laboratório se intoxicar com cloro, bromo, sulfeto de hidrogênio, monóxido de 
carbono, ou substâncias voláteis, leve-o para o ar livre e chame um médico imediatamente. 
8. Se você se intoxicar com arsênico, mercúrio ou cianeto procure um médico imediatamente.As precauções 
a serem tomadas com substâncias tóxicas devem sempre ser observadas quando você preparar o 
experimento. 
9. Esses são procedimentos básicos para trabalho em qualquer laboratório. Mesmo assim, observe sempre os 
rótulos dos frascos de solventes e reagentes e, em caso de dúvida, consulte sempre o professor ou o 
responsável pelo laboratório. 
 
 
 
 
Prof. Ângelo Capri Neto / Prof.ª Maria da Rosa Capri 
 
COMO USAR A CENTRÍFUGA 
 
1. Antes de conectar o plug na tomada, verificar a voltagem; 
2. Ligar o equipamento no botão “liga/desliga”; 
3. Destravar a tampa, apertando o botão “tampa”; 
4. Abrir a tampa do equipamento; 
5. Colocar os tubos; 
6. Verificar a distribuição dos tubos (é necessário que haja equilíbrio de peso entre os 
tubos colocados em posições opostas); 
7. Destravar novamente a tampa, apertando o botão “tampa”; 
8. Fechar a tampa; 
9. Aguardar 10 s até que a tampa trave novamente; 
10. Selecionar tempo e rotação no botão “selecionar programação” (2min, 1500rpm); 
11. Iniciar a programação, apertando o botão “parte”. 
 
 
 
 
 
 
Prof. Ângelo Capri Neto / Prof.ª Maria da Rosa Capri 
 
MARCHA QUALITATIVA SISTEMÁTICA DE SEPARAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE CÁTIONS 
DO GRUPO I - SEMIMICRO ANÁLISE 
 
FUNDAMENTO TEÓRICO: 
Os cátions Ag
+
, Pb
++
 e Hg2
++
 precipitam na presença de HCl dil (5N). formando cloretos insolúveis em 
meio aquoso. 
 
PREPARAÇÃO DA AMOSTRA 
 
A amostra foi preparada pela mistura de volumes iguais de soluções de AgNO3 15,8 g L
-1
, Pb(NO3)2 
16,0 g L
-1
 e Hg2(NO3)2.2H2O 14,0 g L
-1
. 
 
MARCHA ANALÍTICA SISTEMÁTICA: 
 
- Transferir 15 gotas da solução da amostra para um tubo de centrífuga; 
- Adicione cuidadosamente HCl 2N até que haja a precipitação completa dos cátions (1 a 3 gotas). 
- centrifugar e testar se a precipitação foi quantitativa. Para isso adicione no sobrenadante 1 gota de HCl 
2N e verifique se a solução permanece límpida, indicando a ausência de cátions do grupo I. 
 
PRECIPITADO 1 
 
SOBRENADANTE 1 
Pode conter cátions dos 
demais grupos (reserve-o). 
- O precipitado pode conter AgCl, PbCl2 e Hg2Cl2 
- Lave o precipitado com 3 gotas de HCl 0,5M e então 2 vezes com porções de 3 gotas de água fria e 
rejeite o produto da lavagem. Aqueça o tubo em banho-maria, adicione 10 gotas de água fervendo, 
centrifugue e separe o sobrenadante imediatamente. 
PRECIPITADO 2 SOBRENADANTE 2 
Pode conter: Hg2Cl2 e AgCl. Lave o ppt. várias 
vezes com água quente até que as águas de 
lavagem não produzam nenhum ppt. com K2CrO4, 
o que garante a completa remoção do Pb
++ 
- Adicione 10 gotas de solução de NH3 diluída 
quente (5N), agite e centrifugue. 
 
Pode conter: PbCl2: 
 
- Esfrie uma porção da solução: 
Um ppt. branco, cristalino, de PbCl2 pode ser 
obtido. Divida-o em três partes: (Caso não obtenha 
um precipitado, continue o procedimento com o 
sobrenadante). 
 
1) Adicione solução de K2CrO4 - precipitará 
PbCrO4 (amarelo) que é insolúvel em ácido acético 
diluído 
 
2) Adicione solução de KI. Precipitará PbI2 que é 
solúvel em água fervendo, levando a uma solução 
incolor que deposita cristais amarelos brilhantes por 
resfriamento. 
 
3) Adicione H2SO4 diluído, que precipitará PbSO4 
que é solúvel em solução de acetato de amônio 
presente 
PRECIPITADO 3 SOBRENADANTE 3 
Se for preto, consiste 
em Hg(NH2)Cl + Hg
0
. 
Portanto, Hg2
++
 está 
presente. 
Pode conter [Ag(NH3)2]
+
 
Divida em 2 partes: 
 
1) Acidifique com HNO3 
diluído. Precipitado 
branco (AgCl) confirma a 
presença de prata. 
 
2) Adicione algumas 
gotas de solução de KI. 
Precipitado amarelo 
pálido (AgI) confirma a 
presença de prata. 
 
 
Prof. Ângelo Capri Neto / Prof.ª Maria da Rosa Capri 
EXERCÍCIOS – CÁTIONS DO GRUPO I 
 
1- Faça um fluxograma para a separação e identificação de cada um dos cátions do grupo I. 
 
2- Quais são os cátions e o agente precipitante do grupo I? 
 
3- Explique, por meio de equações das reações químicas, a precipitação dos cátions do grupo I? 
 
4- Justifique porque o Pb++ pertence a dois grupos analíticos (Grupos I e IIA). 
 
5- Demonstre, por meio de equações, a separação da prata e do mercúrio? 
 
6- Apresente as reações de confirmação de cada um dos cátions do grupo I? 
 
7- Por que o agente precipitante do grupo I deve ser adicionado lentamente à amostra? 
 
8- O que deve ser feito para se ter certeza que todos os cátions do grupo I precipitaram? Por que é 
fundamental este procedimento? 
 
9- O reagente precipitante deste grupo poderia ser substituído? Justifique-se e dê exemplo? 
 
10- Supondo que tenha sido adicionado uma gota de HCl 5M à solução de cátions, calcule a concentração de 
cada um dos cátions no primeiro filtrado. 
 
 
 
 
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MARCHA QUALITATIVA SISTEMÁTICA DE SEPARAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE CÁTIONS 
DO GRUPO II A - SEMIMICROANÁLISE 
 
FUNDAMENTO TEÓRICO: 
Os cátions Cu
++
, Hg
++
, Bi
+++
 e Cd
++
 pelo H2S (Acido sulfídrico), em meio HCl 0,25/0,33 N, sob forma 
de sulfetos insolúveis, constituindo o grupo IIA. O Pb
++
 não precipita completamente com HCl dil, mas 
precipita como sulfeto, por isso é incluído no GIIA. Os cátions As
+3/+5
, Sb
+3/+5
 e Sn
+2/+4
 também precipitam 
e constituem o grupo IIB. 
 
AGENTE PRECIPITANTE: H2S 
 
a- Produção com aparelho de Kipp: 2HCl + Na2S  2NaCl + H2S↑ 
 
b- Obtenção no próprio meio reacional por meio de hidrólise da tioacetamida a quente: 
 b.m. 800C 
CH3CSNH2 + 2H2O  NH4CH3COO + H2S↑ (precipitação homogênea) 
H2S↑(aquoso) 
S2- 
S
2-
 + M
x+
 M2Sx↓ (M = Cu
++
, Pb
++
, Hg
++
, Bi
+++
 ou Cd
++
) 
 
MARCHA ANALÍTICA SISTEMÁTICA 
 
- Utilizar 20 gotas da solução da amostra ou todo o SOBRENADANTE 1 do grupo I; 
- teste o pH e, se necessário, adicione gotas de HCl 2N (ou NH4OH 1N) até obter pH 0,5; 
- adicionar 15 gotas da solução de tioacetamida (com agitação constante); 
- aquecer em banho-maria à cerca de 80
0
C (a solução, não o banho); 
- manter o aquecimento a 80
0
C por cerca de 15 min. e centrifugar a quente; 
- testar, no sobrenadante, se a precipitação foi quantitativa. 
PRECIPITADO 4 SOBRENADANTE 4 
(cátions dos demais grupos) 
Pode conter HgS, CuS, PbS, Bi2S3 (pretos) e CdS (amarelo): 
- adicione 10 gotas de HNO3 5N e ferva suavemente por alguns minutos; 
- centrifugue e lave o precipitado com um pouco de água (o HgS é insolúvel em HNO3 dil.). 
PRECIPITADO 5 SOBRENADANTE 5 
HgSpreto 
dissolva numa 
mistura de 4 gotas 
de NaClO 1M e 4 
gotas de HCl diluído 
(5 N); 
 
- adicione mais2 
gotas de HCl dil. e 
aqueça a ebulição 
para eliminar o 
excesso de Cl2; 
 
- adicione solução 
de SnCl2 . Ppt. 
branco, tornando-se 
cinza ou preto indica 
a presença de Hg
++
. 
Pode conter os cátions: Pb
++
, Bi
+++
, Cu
++
 e Cd
++
: 
- Adicionar excesso de NH4OH 5N (até precipitação quantitativa) 
- Centrifugar 
PRECIPITADO 6 SOBRENADANTE 6 
Pode conter: Bi(OH)3/Pb(OH)2 
- Aqueça com 5 gotas de NaOH 5N 
- Centrifugue 
Pode conter: [Cu(NH3)4]
+2
 e Cd(NH3)4]
+2 
 
Se for incolor – Não há Cu+2 na solução, então 
adicione tioacetamida e aqueça em b.m. (80º C) 
por 10 min. Ppt amarelo – Cd+ 
 
Se o sobrenadante for azul divida-o em duas 
porções: 
 
1) acidifique uma porções com ácido acético e 
adicione K4(Fe(CN)6. Um ppt. marrom 
avermelhado indica a presença de Cu
++
. 
 
2) Na outra porção adicione, gota a gota KCN 
(CUIDADO) até descoramento da cor azul. 
Aqueça com tioacetamida em b. m. (80ºC) por 
10 min. Ppt. amarelo indica presença de Cd
2+
. 
PRECIPITADO7 SOBRENADANTE7 
 - Bi(OH)3 ppt 
branco, confirma a 
presença do Bi
3+
. 
 
Dissolver o pptado 
com gotas de 
HNO3 e adicionar 
excesso de KI. A 
formação de um 
complexo 
alaranjado 
confirma a 
presença de 
Bismuto. 
[Pb(OH)4]
2
 acidifique 
com ácido acético e 
adicione K2CrO4: 
um precipitado 
amarelo indica a 
presença de Pb
++
. 
 
 
Prof. Ângelo Capri Neto / Prof.ª Maria da Rosa Capri 
 
EXERCÍCIOS – CÁTIONS DO GRUPO II 
 
1- Faça um fluxograma para a separação e identificação de cada um dos cátions do grupo II. 
 
2- Quais são os cátions e o agente precipitante do grupo II? No que se baseia a divisão do grupo IIA e II B? 
 
3- Em que pH deve-se trabalhar para a precipitação dos cátions deste grupo e por que o pH deve ser 
controlado? 
 
4- Por que é fundamental o controle da temperatura na precipitação do cátions deste grupo? 
 
5- Quais seriam as consequências se um aluno desatento ao precipitar os cátions do grupo IIA deixasse a 
temperatura exceder a 80
0
C? 
 
6- O que deve ser feito para se ter certeza que todos os cátions do grupo II precipitaram? 
 
7- Explique, por meio de equações das reações, a separação e a confirmação dos cátions do grupo IIA. 
 
8- Proponha uma metodologia de separação e identificação de Bi diferente da sugerida no laboratório (a 
partir do PRECIPITADO 6). 
 
9- Na separação e identificação do mercúrio, a adição do SnCl2 resultará em um precipitado branco que se 
tornará cinza e posteriormente em preto indicando a presença de Hg
0
. Mostre, detalhadamente, as 
equações das reações químicas diferenciando cada etapa. 
 
10- Explique detalhadamente sobre a periculosidade do KCN. Qual a sua função nesta MQS? 
 
11- Explique o que é uma precipitação homogênea e quais as vantagens deste procedimento em relação à 
precipitação convencional. 
 
 
 
 
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MARCHA QUALITATIVA SISTEMÁTICA DE SEPARAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE CÁTIONS 
DO GRUPO III A - SEMIMICROANÁLISE 
 
DISCUSSÃO: 
Baseia-se na separação seletiva (precipitação) dos cátions Al
+3
, Cr
+3
 e Fe
+3
, em meio NH4Cl, pelo 
NH4OH, sob a forma de Al(OH)3, Cr(OH)3 e Fe(OH)3 e um pouco de MnO2.xH2O, cujos precipitados são 
insolúveis em álcalis e solúveis em ácidos minerais a quente. 
Fosfatos, silicatos, boratos, fluoretos e ânions de ácidos orgânicos devem ser previamente removidos 
pois podem interferir nas determinações dos cátions deste grupo. 
 
MARCHA ANALÍTICA SISTEMÁTICA 
 
Tomar todo o SOBRENADANTE 4 do grupo II ou 20 gotas da solução amostra contendo cátions do 
grupo IIIA isentos dos sais interferentes e adicionar uma pequena quantidade de NH4Cl sólido. Adicione 
solução de NH4OH 5 N até pH alcalino e, então, mais 2 gotas em excesso. Ferva por 1 minuto e 
centrifugue imediatamente. 
PRECIPITADO 8 SOBRENADANTE 8 
Cátions grupos IIIB, 
IV e V. 
O precipitado pode conter Al(OH)3, Cr(OH)3 e Fe(OH)3. 
Lave com 10 gotas de solução de NH4Cl a 1%. 
Adicione 5 gotas de NaOH 5N e 5 gotas de H2O2 a 3%. 
Ferva suavemente até que cesse o desprendimento de O2 (2-3 minutos). Centrifugue: 
PRECIPITADO 9 SOBRENADANTE 9 
Pode conter Fe(OH)3. Lave com um 
pouco de água quente (10 gotas). 
 
Dissolva o precipitado com HCl diluído 
e divida em duas partes: 
 
1) Numa porção adicione 2 gotas de 
KSCN. Profunda coloração vermelha 
indica a presença de Fe
+++
 . 
 
2) Na outra porção adicione solução de 
K4(Fe(CN)6). Precipitado azul confirma 
a presença de Fe
+++
. 
Pode conter CrO4
-2
(amarelo) e Al(OH)4
-
 (incolor). 
 
- Se a solução for incolor significa que o Cr
+++
 está ausente. 
Nesse caso vá para o passo 3); 
 
-Se a solução for amarela divida-a em 3 partes: 
 
1)- Acidifique com ácido acético 5N e adicione acetato de 
chumbo. Precipitado amarelo- PbCrO4. 
 
2) Acidifique com de HNO3, esfrie bem, adicione 3 gotas de 
álcool amílico e 1 gota de H2O2 a 3%. Agite bem e deixe que 
as 2 camadas se separem. Camada superior azul indica a 
presença de crômio. 
 
3) Acidifique com HCl diluído (teste em papel tornassol). 
Alcalinize com NH4OH e adicione mais 2 gotas em excesso. 
Aqueça à ebulição e centrifugue. Precipitado Branco 
gelatinoso de Al(OH)3, Al
+3 
presente 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Ângelo Capri Neto / Prof.ª Maria da Rosa Capri 
EXERCÍCIOS DO GRUPO III A 
 
1- Faça um fluxograma para a separação e identificação de cada um dos cátions do grupo III A. 
 
2- Quais são os cátions e o agente precipitante do grupo III? Apresente os cátions que formam soluções 
coloridas e suas cores correspondentes. 
 
3- Explique, por meio de equações das reações químicas, a precipitação dos cátions do grupo III A. 
 
4- Justifique a utilização do NH4OH e NH4Cl na precipitação dos cátions deste grupo. Neste caso, 
poderíamos utilizar HCl e NH3 em substituição a base e ao sal citados? 
 
5- Apresente as reações de identificação de cada um dos cátions do grupo III A . Justifique o pH em cada 
caso. 
 
6- Para que serve a adição do peróxido de hidrogênio, em meio fortemente alcalino? 
 
 
Prof. Ângelo Capri Neto / Prof.ª Maria da Rosa Capri 
MARCHA QUALITATIVA SISTEMÁTICA DE SEPARAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE CÁTIONS 
DO GRUPO III B - SEMIMICROANÁLISE 
 
Discussão: Os cátions Co 
++
, Ni
++
, Zn
++
 e o Mn
++
, formam compostos solúveis com HCl dil. , com H2S em 
meio HCl 0,3 M e com NH4OH dil. em meio NH4Cl, mas forma compostos insolúveis com (NH4)2x ou H2S 
em meio NH4OH / NH4Cl, sob a forma de CoS, ZnS, NiS e MnS em meio alcalino. 
 
- Usar todo o SOBRENADANTE 8 do III Grupo A, ou medir 20 gotas da solução da amostra. 
Adicionar 1-2 cristais de NH4Cl e aqueça à ebulição.Adicione 2 gotas de NH4OH 5N, aquecer até 
fervura e adicionar 20 gotas de (NH4)2S (po1issulfeto de amônio) e manter o aquecimento por 5 min. 
Centrifugar. 
PRECIPITADO 10 SOBRENADANTE 10 
Cátions dos grupos IV e V 
O precipitado poderá conter CoS, NiS, ZnS e MnS. 
Lavar o precipitado com solução de NH4Cl 1% contendo gotas de (NH4)2S. 
Adicione 5 gotas de água e 5 gotas de HCl 2M, agite bem, deixe repousar por 2-3 minutos. 
Centrifugue. 
PRECIPITADO 11 SOBRENADANTE 11 
Precipitado preto: Pode conter CoS e/ou NiS. 
 
Dissolva o ppt. numa mistura de 5,0 gotas de 
NaClO a 10% e 1 gota de HCl 2M. Adicione 
1,0 gotas de HCl 2M e aqueça para 
eliminação do Cl2. Esfrie e dilua, se 
necessário, até atingir um volume de 10-15 
gotas. Divida a solução em duas partes 
iguais: 
 
1) Adicione 5 gotas de álcool amílico, alguns 
cristais de NH4SCN sólido e agite bem. A 
camada de álcool amílico torna-se azul, 
confirmando a presença de Co. 
 
2) Adicione 2 gotas de solução de NH4Cl, 
alcalinize com NH4OH dil. e, então, adicione 
excesso do reagente Dimetilglioxima. Ppt. 
vermelho, confirma a presença de Níquel. 
- Pode conter: Zn
++
 e/ou Mn
++
. Ferver para eliminar o 
excesso de H2S (testar com papel de acetato de chumbo) 
- Esfrie e adicione excesso de NaOH 5N seguido de 1-2 
gotas de H2O2 a 3%. 
- Ferva por 3 min. e centrifugue. 
PRECIPITADO 12 SOBRENADANTE 12 
Pode conter principalmente 
MnO2.XH2O, mas também 
traços de Co(OH)3 e 
Ni(OH)2. 
 
Dissolva o precipitado em 5 
gotas de HNO3 1:1 (8M) e 2 
gotas de H2O2 a 3%. Ferva 
para decompor o excesso de 
H2O2 e esfrie. Adicione uma 
pitada de PbO, agite e deixe 
em repouso. Solução violeta 
de MnO4
--
 indica presença 
de manganês. 
Pode conter: [Zn(OH)4]
-2 
 
Acidifique com ácido 
acético, adicione (NH4)2S 
e aqueça. Ppt. branco 
(ZnS), confirma a 
presença de Zn. 
 
 
 
 
 
Prof. Ângelo Capri Neto / Prof.ª Maria da Rosa Capri 
EXERCÍCIOS DO GRUPO III B 
 
1- Faça um fluxograma para a separação e identificação de cada um dos cátions do grupo III B. 
 
2- Quais são os cátions pertencentes ao grupo III B e seu agente precipitante? 
 
3- Explique, através de equações das reações, a precipitação e a identificação dos cátions do grupo III B. 
 
4- Por que é utilizado o NH4SCN para confirmar a presença do Co? 
 
5- Como é preparado o papel de acetato de chumbo, pra que serve e como funciona? (Mostre com reações 
químicas). 
 
6- Por que se utiliza NaOCl e HCl diluído para a detecção do Co e do Ni ? E por que não é necessária a 
separação deles ? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Ângelo Capri Neto / Prof.ª Maria da Rosa Capri 
ANÁLISE DE ÂNIONS 
 
I- Introdução: 
 
Os métodos analíticos qualitativos de pesquisa e identificação de ânions em solução aquosa são, em 
geral, mais complexos e morosos do que os destinados à pesquisa e identificação de cátions. Entretanto, as 
propriedades da solução (aparência, odor) e a identificação do cátion presente fornecem informações 
importantes para a identificação dos ânions. Por exemplo: 
 
1- Pelas propriedades organolépticas da solução, se o cátion for incolor: 
 Solução amarela: pode ser devido à presença do ânion CrO4
--
; 
 Solução alaranjada: pode ser devido à presença do ânion Cr2O7
--
; 
 Solução violácea: pode ser devido à presença do ânion MnO4
-
 (íon permanganato); 
 Solução verde: pode ser devido à presença do ânion MnO4
--
(manganato). 
 
2- Pelos produtos insolúveis que o cátion produz em meio aquoso: 
 Se o cátion identificado for o Ag+, elimina, na solução da amostra, a presença dos ânions 
Cl
-
, Br
-
, I
-
, F
-
, CN
-
 e SCN
-
, etc., por formarem compostos insolúveis de prata em meio 
aquoso. 
 A presença do íon bário, elimina a presença dos ânions SO4
--
e CO3
--
. 
 
3- Pelo desprendimento de gás no meio reacional: 
A adição de ácidos minerais às soluções contendo CO3
--
ou HCO3
-
 provocará efervescência no 
meio reacional por formação e desprendimento de CO2. 
 
II – Preparação da amostra, contendo metal pesado, para pesquisa de ânions: 
 
1- Ferver cerca de 2 gramas da amostra ou volume que contenha 2,0 gramas, com 25 mL de solução 
de Na2CO3 a 16%; 
 
2- Manter a fervura por 10 minutos, em frasco de erlenmeyer com funil colocado na boca; 
 
3- Filtrar e lavar o precipitado com água quente. O filtrado não deve ser superior a 40 mL após as 
adições das águas de lavagens; 
 
4- A eliminação dos metais pesados se dá sob a forma de carbonatos. 
 
5- Exemplo: 2Al+++ + 3Na2CO3  Al2(CO3)3 + filtrado (A
-
) 
100
0
C - 10’ 
 
6- Desprezar o precipitado e prosseguir a M.Q.S. ânions, usando todo o filtrado (A-). Este filtrado é 
chamado comumente de solução sodada ou extrato de soda ou ainda, solução Preparada (SP) 
 
 
 
 
Prof. Ângelo Capri Neto / Prof.ª Maria da Rosa Capri 
ANÁLISE DE ÂNIONS 
 
ÂNION 
(SP) 
TUBO 1 TUBO 2 
RESULTADOS DOS 
TESTES NOS TUBOS 1 E 2 
TESTES COMPLEMENTARES NOS TUBOS (3) E (4) 10 gotas de SP + 
 10 gotas de BaCl2 
10 gotas de SP + 
 10 gotas de AgNO3 
F
- Precipita Não precipita 
(1) BaF2 – Ppt. Branco 
Solúvel em HNO3 
(3) SP + MgCl2  MgF2 – Ppt. branco gelatinoso 
(4) SP + CaCl2  CaF2 – Ppt. branco 
SO4
-- Precipita Não precipita 
(1) BaSO4 – Ppt. Branco amarelado 
Insolúvel em HNO3 
(3) SP + Pb(NO3)2  PbSO4 – Ppt. branco 
Br
- Não Precipita Precipita 
(2) AgBr - Ppt. Amarelo claro 
Insolúvel em HCl 
(3) SP + Pb(NO3)2  PbBr – Ppt. branco 
Cl
- Não precipita Precipita 
(2)AgCl - Ppt. Branco 
Insolúvel em HNO3 
(3) SP + Pb(NO3)2  PbCl2 – Ppt. branco 
OBS: colocar excesso de solução de chumbo, gota a gota. 
[Fe(CN)6]
-4 Não precipita Precipita 
(2) Ag4[Fe(CN)6] - Ppt. Branco 
Insolúvel em HNO3 
(3) SP + FeCl3  Fe4[Fe(CN)6]3 - Ppt. Azul 
CrO4
-- 
SP amarela 
Precipita Precipita 
(2) Ag2CrO4– Ppt. Vermelho 
(1) BaCrO4– Ppt. Amarelo claro 
(3) SP + Pb(NO3)2  PbCrO4 – Ppt. amarelo 
PO4
--- Precipita Precipita 
(2) Ag3PO4 - Ppt. Amarelo 
(1) Ba3(PO4)2 – Ppt. Branco 
Solúvel em HNO3 
(3) SP + CuSO4  Cu3(PO4)2 – Ppt. Azul claro 
(4) SP + HgCl2  Não reage 
HCO3
-
 Precipita Precipita 
(2) AgHCO3 - Ppt. Branco “sujo” 
(1) Ba(HCO3)2 Ppt. Branco 
+ HNO3 = CO2
(3) SP + MgSO4  Não reage 
(4) SP + HgCl2  Não reage 
NO3
- Não precipita Não precipita ========================= 
(3) SP + gotas de H2SO4 conc.+ Brucina = Coloração vermelha 
(4) Adicionar SP SOBRE A difenilamina cuidadosamente = anel azul 
CH3COO
- 
Não precipita Não precipita ========================= (3) SP + FeCl3 = Coloração vermelha intensa – OBS: colocar excesso 
 
 
EXERCÍCIOS DE SOLUÇÕES 
 
1) Seja uma mistura de 2 mols de álcool com 3 mols de água e cinco mols de acetona. 
Calcular a fração molar de cada componente da soluçãoResposta: 0,2; 0,3 e 0,5 respectivamente 
 
2) Calcular a concentração (M e N) de uma solução formada pela diluição de 5 mL de 
ácido sulfúrico concentrado (98% de pureza, d=1,81 Kg/L) à 250 mL em água. Mol 
H2SO4 = 98 
Resposta: 0,72 N 
 
3) Mostre que N = kM, onde k= massa molar/massa do equivalente-grama 
 
4) Calcular a quantidade de HCl conc. (37% p/p, d = 1,19) necessária para preparar 100 
mL de uma solução de HCl 0,1 M. Mol HCl = 36,5 
Resposta: 0,83 mL 
 
5) Calcular a normalidade de Cl
-
 em uma solução formada pela mistura de 100mL de 
uma solução 0,1 M de HCl com 250 mL de uma solução 0,01 M de CaCl2. 
Resposta: 0,043 N 
 
6) Calcule a concentração de H
+
 em uma solução formada pela mistura de 50 mL de 
NaOH 0,5 M com 300 mL de HCl 0,2 M. 
Resposta: 0,1 M 
 
7) Durante uma aula experimental de química analítica qualitativa, você necessita de 300 
mL de uma solução 0,5M de H2SO4. Na bancada do laboratório existe somente uma 
solução de 200 mL de uma solução 18 M. Explique detalhadamente o procedimento 
necessário para a obtenção desta solução. 
 
8) Supondo que numa aula experimental de química analítica quantitativa você precise 
de 30 mL de uma solução 0,5 M de H2SO4. No laboratório existe somente um frasco de 
1L de ácido sulfúrico concentrado (98% de pureza, d=1,81 Kg/L). Explique 
detalhadamente o procedimento necessário para a obtenção desta solução. 
 
9) 300 mL de uma solução de H2SO4 0,2 M são misturados com 200 mL de outra solução 
de H2SO4 0,5M. Determine a molaridade da solução resultante. 
Resposta: 0,32 M 
 
10) Determine a normalidade de uma solução de H2SO4 sabendo-se que 30 mL desta 
solução tratados por uma solução de BaCl2 origina um precipitado branco que lavado, 
seco e pesado acusa 0,501 g. 
Resposta: 0,14 N 
 
11) Determine a concentração em mols L
-1
 do sulfato férrico e dos íons férricos e sulfato 
em 500 mL de uma solução que contém 10 g de sulfato de ferro III que se encontra 100% 
dissociado. 
Resposta: M Fe2(SO4)3 = 0,05 mol L
-1
; M Fe
+3
 = 0,10 mol L
-1
; M SO4
-2
 = 0,15 mol L
-1 
 
 
 
12) Quantos mols de Na
+
 estão presentes em 4 litros de uma solução aquosa de Na2SO4 
que contém 4,760g do composto? Qual a concentração, em mols por litro, da solução de 
sulfato de sódio? Se retirarmos uma alíquota de 10 mL desta solução e a diluirmos à 250 
mL, qual será a concentração final desta solução? 
Resposta: 8,38x10
-3
 mol/L e 3,35x10
-4
 mol/L 
 
13) Se a concentração de SO4
--
 em solução é 2,5X10
-3
 mols/l, quantos gramas de SO4
--
 
estão presentes em 1 litro? 
Resposta: 0,24 g 
 
14) Uma solução de Al2 (SO4)3 contém 2 x 10
-4
 mols/l de Al
3+
. Quantos gramas de SO4
2-
 
ela contém por litro? 
Resposta: 0,029 g 
 
15) Quando se dissolve em água 1 x 10 
–7
 mol de cloreto de cálcio, CaCl2, quantos mols 
de íons se formam ? 
(a) 1 x 10 
–7
 (b) 2 x 10 
–7
 (c) 3 x 10 
–7
 (d) 4 x 10 
–7
 (e) 5 x 10 
–7 
Resposta: (c) 
 
16) Qual é a molaridade de uma solução de etanol, C2H5OH, em água, se a fração molar 
de etanol for 0,05? Suponha que a densidade da solução seja 0,997 g/ml. 
Resposta: 2,57 M. 
 
17) Calcular quantos mililitros de KMnO4 0,10M são necessários para reagir 
completamente com 0,01 mols do íon oxalato, C2O4
-2
 segundo a reação: 
2 MnO4
-
 + 5 C2O4
-2 
+ 16 H
+
 → 2Mn+2 + 10 CO2 + 8 H2O 
Resposta: 40 mL. 
 
18) Ácido nítrico concentrado contém 69% em peso de HNO3 e tem uma densidade de 
1,41 g/mL a 20°C. Qual o volume e qual o peso de ácido nítrico concentrado necessários 
para preparar 100 ml de ácido 6M ? 
Resposta: 54,78 g e 38,85 mL. 
 
 
 
Prof. Ângelo Capri Neto / Prof.ª Maria da Rosa Capri 
EXERCÍCIOS DE EQUILÍBRIO QUÍMICO 
 
1) O,365 g de HCl foram dissolvidos em 1,0 X 10
8
 L de água. Qual o pH desta solução? 
Resposta: pH = 7,0 
 
2) Qual a concentração de uma solução que tem o pH igual a zero? 
Resposta: 1mol/L 
 
3) Qual o pH de uma solução 2 M de HCl? 
 
4) Qual o pH de uma solução 0,045 M de NH4OH, sabendo –se que Kb=1,8X10
-5
? 
Resposta:10,95 
 
5) Equacionar as reações de hidrólise, se houver, dos seguintes sais, indicando o caráter da 
solução resultante (neutra, ácida ou básica). Calcule os valores de Kh. 
Dado: Kb = 1,8X10
-5
, Ka = 5,6X10
-4
 e Kw = 1,0X10
-14 
a) NH4NO3, 
b) NaHCO3, 
c) KClO4. 
 
6) Haverá formação de precipitado de Ag2SO4 se misturarmos 500 mL de uma solução de 
0,01 M de AgNO3 com 500 mL de uma solução 0,01 M de Na2SO4. Dado: Kps = 4,8X10
-5
. 
Resposta: Não 
 
7) Determine o Kps do sulfato de bário sabendo que sua solubilidade em água é de 0,0091g 
dm
-3
 a 25
0
C. 
Resposta: 1,52x10
-9 
 
8) Qual a solubilidade molar do AgCl em água, a 25
0
C. Dado: Kps = 1,7X10
-10
. 
Resposta: 1,3x10
-5 
 
9) Determine as concentrações de Ag
+
 e CrO4
-2
, em uma solução saturada de Ag2CrO4 a 
25
0
C? Dado: Kps = 1,9 X10
-12
. 
Resposta:[ Ag+]=1,56x10-4 mol/L e [CrO4
-2]=7,8x10
-5 
 
10) A solubilidade do Ca3(PO4)2 em água, a 18
0
C, é igual a 10
-5
 mol/L. Calcule o seu Kps 
nessa temperatura. 
Resposta: 1,08x10
-23 
 
11) Qual o pH de uma solução de concentração hidrogeniônica igual a 0,00002M? 
Resposta: 4,7 
 
12) Sabendo-se que os KPS para o Mg (OH)2 é de 8,8.10
-12
 mols/l, a que pH a precipitação do 
hidróxido começa para Mg
2+
 = 0,06M? 
Resposta: 9,08 
 
13) Calcule a solubilidade de fluorita (CaF2), sabendo-se que o KPS = 10
-10,5
. Exprima a 
solubilidade em mols/l, g/l e ppm. 
Resposta: 1,99x10
-4 
mol/L 
 
14) Qual é a solubilidade da anidrita (CaSO4) em água pura (KPS = 10
-4,5
). Na água do mar a 
solubilidade aumenta ou diminui? 
 
 
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Resposta: 5,6x10
-3 
 
15) Se a uma solução 0,16 M de Pb
2+
 adiciona-se HCl, até obter uma concentração 0,1 M de 
íon cloreto, e 99% de Pb
+2
 é removido da solução, qual o produto de solubilidade (Kps) do 
cloreto de chumbo? 
Resposta: Kps = 1,6 x 10
-5 
 
16) O produto de solubilidade do fluoreto de magnésio, MgF2, é 8,0x10
-8
. Qual a solubilidade 
deste sal em água pura? Qual a solubilidade do mesmo sal em uma solução 0,05M de NaF? 
Resposta: [Mg
2+
]H2O = 2,7 x 10
-3
 M; [Mg
2+
]NaF = 3,2 x 10
-5
 M 
 
17) O ácido cianídrico, HCN, tem constante de dissociação, Ka = 4,93x10
-10
 a 25
o
C. 
a) Calcule o pH de uma solução de HCN 1,0x10
-2
 M. 
b) Qual será o pH de uma solução de HCN 1,0x10
-10 
M? Justifique. 
Resposta: b) pH = 5,66 c) pH = 7,0 
 
18) Escreva a reação de hidrólise do cianeto de sódio (NaCN). Calcule o pH de uma solução 
1,0M de NaCN. Dados: Ka(HCN) = 4,0x10
-10
. 
Resposta: pH = 11,70 
 
19) Considere as soluções 1 M de KCN, NH3 , CH3COOH e CH3COONH4 a 25°C. 
Classifique cada solução conforme seu caráter ácido, básico ou neutro, e escreva as reações 
envolvidas para justificar suas respostas. 
Dados: Ka(HCN) = 4x10
-10
 Kb(NH3) = 1,8x10
-5
 Ka(CH3COOH) = 1,85x10
-5 
Determine o Ka do ácido periódico em uma solução 2M de HIO4 cujo pH é igual a0,31.Resposta: Ka = 0,16 
 
20) Qual o pH de uma solução de ácido acético 5,00% (p/p), cuja densidade é 1,0072 Kg/L? 
Dado: pKa = 4,7 
Resposta: pH = 2,4 
 
21) Determine o pH de uma solução saturada de ácido benzóico (C6H5COOH, pKa=4,21), 
cuja solubilidade em água é igual a 3,4g/L a 25
0
C. 
Resposta: pH = 2,9 
 
22) O íon cianeto (CN
-
), quando na forma de ácido cianídrico (HCN), é um agente tóxico, 
não somente originado dos sais iônicos utilizados em processos industriais, mas também 
naturalmente da hidrólise da “amigdalina”, substância presente em sementes de maçã, ameixa 
e pêssego. A partir dessa informação, considere o equilíbrio químico descrito abaixo 
HCN(g) + H2O(aq)  CN
-
 (aq) + H3O
+
 (aq); Ka = 1 x 10
-10
. 
Assinale a alternativa correta. 
a) A elevada acidez do HCN é destacada pelo valor de pKa = 10. Em soluções com valores de 
pH acima de 10, há o favorecimento da formação do HCN. 
b)O HCN é considerado um ácido forte, e o valor de Ka justifica as mais elevadas 
concentrações de íons CN
- 
e H3O
+
 comparativamente ao HCN, no equilíbrio. 
c) O íon cianeto é uma base relativamente forte, razão pela qual reage prontamente com 
ácidos fracos ou fortes para formar o cianeto de hidrogênio. 
d) HCN é considerado um ácido fraco, que, em soluções com valores de pH muito abaixo de 
10, ocorre majoritariamente na forma dissociada. 
 
 
 
 
 
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23) Calcule o pH de uma mistura constituída por 20,00 ml de NH4Cl 0,05 M e 30,00 mL de 
NH3 0,20 M. 
Dado: NH3 + H2O  NH4
+
 + OH
-
 Kb = 1,8. 10
-5
. 
Resposta: 10,03 
 
24) Arsênio, As, pode ser extraído de seus minérios, primeiramente tratando o minério com 
oxigênio para formar As4O6 sólido, e em seguida reduzindo-se este óxido com carvão, como 
mostra a equação química: 
As4O6(s) + 6C(s)  As4(g) + 6CO(g) 
Prever a direção do deslocamento do equilíbrio em resposta a cada uma das modificações 
abaixo: 
a- Adição de monóxido de carbono 
b- Adição ou remoção de carvão 
c- Remoção de arsênio gasoso 
 
25) A constante de equilíbrio da reação de dissociação da água, Kw é 2,42x10
-14
 a 37
o
C. Qual 
o pH da água pura nesta temperatura? A temperaturas superiores a 25
o
C a água pura é um 
ácido ou uma base? Explique sua resposta. 
Resposta: 6,8 
 
26) Escreva a reação de hidrólise do cianeto de sódio (NaCN). Calcule o pH de uma solução 
1,0M de NaCN. Dados: Ka(HCN) = 4,0x10
-10
. 
Resposta: 11,70 
 
27) Recolheu-se uma amostra de água da chuva e verificou-se que apresentava pH 5 . Se 
quisermos neutralizar 1 L desta amostra com uma solução de KOH 0,01 M, qual o volume de 
base será consumido? 
Resposta: 9,9x10
-4
 L 
 
28) Para neutralizar completamente 100 mL de uma solução 0,1 mol/L de ácido sulfúrico, que 
massa de hidróxido de cálcio com 50 % de pureza é necessária ( em gramas)? 
(a) 1,12 (b) 0,72 (c) 0,36 (d) 0,56 (e) 1,48 
Resposta: (e) 
 
29) Para preparar uma solução de hidróxido de sódio 2 M, deve-se: 
(a) Diluir aproximadamente 33 mL de solução 6 M com água e completar a 100 mL. 
(b) Diluir aproximadamente 50 mL de solução 3 M com água e completar a 100 mL. 
(c) Dissolver 100 g de hidróxido de sódio puro em água e completar a 1 L. 
(d) Dissolver 60 g de hidróxido de sódio puro em água e completar a 250 mL. 
(e) Dissolver 4 g de hidróxido de sódio puro em água e completar a 100 mL. 
Resposta: (a) 
 
30) Um litro de uma solução contém 0,1 mol de NaCl e 0,2 mol de CaCl2. As molaridades 
dos íons Na
+
, Ca
+2
 e Cl
-
 são respectivamente: 
(a) 0,001 - 0,02 - 0,05 (b) 0,01 - 0,02 - 0,04 (c) 0,1 – 0,2 – 0,4 (d) 0,1 – 0,2 – 0,5 
(e) 0,2 – 0,4 – 0,4 
Resposta: (d) 
 
 
 
 
 
 
 
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31) O suco produzido pelo estômago durante o processo de digestão apresenta ácido 
clorídrico numa concentração de 1 x 10 
–2
 mol/L. Sabendo-se que durante a digestão são 
produzidos cerca de 100 mL de suco gástrico, qual a massa, expressa em grama, de ácido 
clorídrico nesse volume ? 
(a) 73 (b) 36,5 (c) 3,65 (d) 0,0365 (e) 0,0730 
Resposta: (d) 
 
32) Dissolve-se 1,56 g de Al(OH)3 em 100 mL de solução. As concentrações molares dos 
íons Al
+3
 e OH
–1
 são, respectivamente: 
(a) 0,6 M e 1,8 M (b) 0,2 M e 0,6 M (c) 0,3 M e 0,9 M (d) 1,8 M e 0,6 M (e) 0,6 M 
e 0,2 M 
Resposta: (b) 
 
33) Qual a concentração em mol / L de 4,0 gramas de NaOH em 250 mL de solução deste 
reagente ? 
Resposta: 0,4 mol/L 
 
34) a) Se o produto de solubilidade do iodato de cálcio Ca(I03)2, é 6,4 X 10 
-9
 quantos 
miligramas do sal dissolvem-se em 500 mL de água? 
b) Quantos miligramas de cátions Ca
2
+ permanecem dissolvidos em 500 mL de uma 
solução que é 0,20 M em íons iodato? 
Resposta: 228 mg 
 
 
35) Uma solução é preparada pela dissolução de 0,200 mol de formiato de sódio, HCO2Na, e 
0,25 mol de ácido fórmico, HCO2H, em 200ml de H2O. Calcule as concentrações de H
+
 e OH
-
. A constante de dissociação do ácido fórmico é 1,8x10
-4
. 
Resposta: [H+]=2,25x10
-4 
 
36) 1,0 mol de ácido acético e 1,00 mol de acetato de sódio são dissolvidos em água. O 
volume da solução é de 1,00 litro e seu pH igual a 4,74. 
Se à solução forem adicionados 0,050 mols de HCl, o pH passa a ser 4,27. A mesma 
quantidade de HCl adicionada um litro de água pura faria o pH variar de 7,00 para 1,30. 
O sistema de ácido acético e acetato de sódio constitui uma solução-tampão, na qual ocorre o 
equilíbrio representado pela equação: 
CH3COOH (aq) + H2O ↔ H3O
+
 (aq) + CH3COO
- 
a-) Levando em conta esse equilíbrio, explique como a solução - tampão impede uma grande 
variação de pH quando se adicionam a ela pequenas quantidades de ácido. 
b-) Explique como a solução - tampão reagirá à adição de pequenas quantidades de base. 
 
37) A uma solução que contêm 0,10 M de Ca
+2
 e 0,10 M de Ba
+2
 adiciona-se, lentamente, 
sulfato de sódio. Os produtos de solubilidade de CaSO4 e BaSO4 são 2,4x10
-5
 e 1,1x10
-10
, 
respectivamente.Qual é a concentração do íon sulfato no instante em que o primeiro sólido 
precipitar? Qual é este sólido? Desprezando a diluição, calcular a concentração do íon bário 
presente quando ocorre a primeira precipitação de CaSO4. Será possível separar Ca
+2
 e Ba
+2
 
por precipitação seletiva dos sulfatos? 
Resposta: [SO4
-2
]=1,1x10
-9
; O sólido é o BaSO4; [Ba
+2
]=4,58x10
-7
; Sim. 
 
 
 
 
 
 
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38) Um bom uísque possui, em média, um teor alcoólico de 40% volume por volume. Sabe-
se, ainda, que o limite de álcool permitido legalmente no sangue de um motorista, em muitos 
países é de 0,0010 g/mL. 
a-) Calcule, em gramas, a massa total de álcool que deve estar presente no sangue de uma 
pessoa para produzir uma concentração de 0,0010 g/ mL. Sabe-se que o volumemédio de 
sangue em um ser humano é de 7,0 L. 
b-) Calcule o volume total de álcool, em mL, que corresponde à massa calculada no item a-). 
A densidade do álcool é de 0,80 g/ mL. 
c-) Calcule o volume, em mL, de uísque necessário para provocar o teor alcoólico de 0,0010 
g/ mL. Sabe-se que cerca de 13% do álcool ingerido vai para a corrente sangüínea. 
Resposta: c-) V uísque=168,3 mL 
 
39) Uma solução saturada de iodato de lantânio, La(IO3)3 , em água pura tem concentração de 
íon iodato igual a 2,07x10
-3
 mol/litro, a 25°C. 
a-) Qual é a concentração de La
+3
 ? 
b-)Qual o produto de solubilidade do La(IO3)3 ? 
c-) 600 mL de solução 1 mol/L de La
+3
 foi misturado com 200 mL de solução 1 mol/L de 
iodato. Calcule as concentrações de La
+3
 e IO3
- 
. 
Resposta: [La
+3
]=0,69x10
-3
; Kps=6,12x10
-12
; [La
+3
]=0,67 M e [IO3
-
]=2,09x10
-4 
 
40) Uma amostra foi preparada pela mistura de volumes iguais de soluções de AgNO3 15,8 
g/L, Pb(NO3)2 16,0 g/L e Hg2(NO3)2.2H2O 14,0 g/L. 
Supondo que tenha sido adicionado 1 mL de HCl 5M à 25 mL dessa solução de cátions, 
calcule a concentração de cada um dos cátions no primeiro filtrado. 
 
DADOS: MM AgNO3 = 169.91; Pb(NO3)2 = 331.22; Hg2(NO3)2.2H2O = 561,26 
 Kps: AgCl = 1,5 x 10
-10
; PbCl2 = 2,4x10
-4
; Hg2Cl2 = 3,5x10
-18
 
 
RESPOSTA: [ Ag
+
]=1,30x10
-9
 M; [Pb
+2
]=1,80x10
-2
; [Hg2
+2
]=2,61x10
-16
 
 
 
 
 
 
 
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2- BIBLIOGRAFIA 
1) VOGEL, Arthur Israel. Química analítica qualitativa. São Paulo: Mestrejou, 1981. 
 
2) VOGEL, Arthur I. Análise química quantitativa/ G. H. Jeffery; J. Bassett; J. Mendham; R. 
C. Denney. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992. 
 
3) BACCAN, Nivaldo; ANDRADE, João Carlos de; GODINHO, Oswaldo E.S.; BARONE, 
José Salvador. Química analítica quantitativa elementar. São Paulo: Edgard Blücher - 
Instituto Mauá de Tecnologia, 2005-2007. 
 
4) BACCAN, Nivaldo et al. Introdução à semimicroanálise qualitativa. Campinas:Editora da 
UNICAMP, 1988. 
 
2.1. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 
 
SKOOG, Douglas A. et al. Fundamentos da química analítica. São Paulo: Editora Thomson 
Learning, 2006-9. 
 
ALEXEYEV, V. Análise Qualitativa. Porto: Editora Lopes da Silva, 1982. 
 
HARRIS, Daniel C. Análise Química Quantitativa. 6. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e 
Científicos, 2005.

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