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Planejamento e Gestão Social - Resumo Unidade III

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Unidade III
PLANEJAMENTO E GESTÃO SOCIAL
Prof. Vanderlei da Silva
A autogestão
 A autogestão é a prática econômica de trabalhadores como 
donos das ferramentas e equipamentos de produção. 
 É também a organização do trabalho sem a existência 
de patrões. 
 Desse modo, todas as decisões, planejamento e execução dos 
projetos ficam a critério e controle dos próprios trabalhadores.
 Para o bom resultado da autogestão, o mundo do trabalho 
exige profissionais cada vez mais bem formados e com 
diversas habilidades, como a de atuar em ambientes 
dinâmicos e adversos.
As regras fundamentais para a autogestão
 Estabelecer objetivos para a vida profissional e pessoal.
 Ser sempre discreto e dar o exemplo, pois a liderança 
é condizente com as posturas e atitudes.
 Procurar ser sempre um voluntário. Tomar a iniciativa. 
Se cair, levantar-se e seguir em frente sem medo. Ao sentir-se 
despreparado ou vulnerável, continuar a caminhar, ao final do 
percurso, estará mais forte.
 Agir com humildade e confiar em quem merece. O líder 
muitas vezes vai à frente, todavia, na maioria delas, 
anda junto ao grupo.
As 12 regras fundamentais para a autogestão
 Descobrir e amar experiências e ideias novas. Buscar 
transformá-las em programas-piloto. Conhecer o ditado: 
“tudo parecia impossível até o momento em que a primeira 
pessoa o fez”.
 Procurar ser um curioso insaciável. Buscar se há 
controvérsias e questionar o porquê de tudo.
 Não abrir mão da integridade e ser sempre verdadeiro e ético.
 Procurar a beleza que existe em cada pessoa, lugar etc. 
Surpreender-se com os resultados.
 Buscar ser otimista, tolerante com as pessoas 
e intolerante com o pessimismo.
As 12 regras fundamentais para a autogestão
 Tentar evitar atitudes que direcionem para a apatia e o tédio. 
Quem age sempre do mesmo modo irá obter os mesmos 
resultados.
 Buscar conhecer a vida. Ler bastante, viajar, ouvir e aprender 
com as pessoas que encontrar. Conhecer e ser próximo de 
pessoas mais inteligentes. Procurar estar sempre inspirado.
 Importar-se com as pessoas, conhecê-las e ser interessado 
por elas. Ter compaixão e empatia, isso manterá seu lado 
humano em atenção, o que o capacita para ser escolhido 
como líder.
Controle social
 O controle social pode ser entendido como a participação 
do cidadão na gestão pública: fiscalização, monitoramento 
e controle das ações da Administração Pública.
 É um importante mecanismo de fortalecimento da cidadania 
que contribui para aproximar a sociedade do Estado, abrindo 
a oportunidade de os cidadãos acompanharem as ações dos 
governos e cobrarem uma boa gestão pública.
Participação e controle social
 Por meio da participação na gestão pública, os cidadãos 
podem intervir na tomada da decisão administrativa, 
orientando a administração para que adote medidas que 
realmente atendam ao interesse público e, ao mesmo tempo, 
podem exercer controle sobre a ação do Estado, exigindo que 
o gestor público preste contas de sua atuação.
 A participação contínua da sociedade na gestão pública 
é um direito assegurado pela CF/88, permitindo que os 
cidadãos não só participem da formulação das políticas 
públicas, mas também fiscalizem de forma permanente 
a aplicação dos recursos públicos.
Formas para se exercer o controle social
 Para ajudar a sociedade no exercício do controle social 
foram criados os Conselhos gestores de políticas públicas, 
que são representados não apenas pelos gestores, mas por 
prestadores de serviços, profissionais e, inclusive, pelos 
próprios usuários de um determinado serviço.
 Esses conselhos contribuem para o aprofundamento da 
relação Estado e Sociedade, permitindo que os cidadãos se 
integrem à gestão administrativa e participem da formulação, 
planejamento e controle das políticas públicas.
 Os Conselhos são os de Direitos e os de Políticas Públicas 
e existem nos níveis Municipais, Estaduais e Federal.
Funções administrativas
 Desde o início das Teorias da Administração, as funções 
administrativas eram: planejar; comandar; controlar; organizar 
e coordenar.
 Porém, ao longo dos últimos anos, mesmo com todas 
as transformações no estudo da teoria da administração, 
o tema controle tem sido cada vez mais enfatizado como 
uma necessidade para se conseguir resultados.
 Inclusive, na administração pública existem diversos 
dispositivos constitucionais que têm o objetivo de controlar 
as ações do Estado e dos gestores públicos no exercício de 
suas atribuições.
Controles implícitos na Constituição Federal
 Legalidade.
 Moralidade.
 Finalidade pública.
 Motivação.
 Impessoalidade.
 Publicidade.
 Princípio da eficiência.
Constituição Federal de 1988, Artigo 165
No ordenamento jurídico brasileiro, o controle também é 
viabilizado pela sistematização na elaboração do orçamento 
federal. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
I. o plano plurianual;
II. as diretrizes orçamentárias;
III. os orçamentos anuais.
 O Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias 
(LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) são as três leis que 
regem o ciclo orçamentário. 
 Elas formam um sistema integrado de planejamento 
e orçamento reconhecido na Constituição Federal que deve 
ser adotado pelos Municípios, pelos Estados e pela União.
Interatividade
Como é denominada a prática econômica de trabalhadores 
como donos das ferramentas e equipamentos de produção?
a) Terceiro setor.
b) Associação.
c) Fundação.
d) Controle social.
e) Autogestão.
Lei de licitações (Lei 8.666/93)
 Outro instrumento importante de controle público 
é a Lei de Licitações (Lei 8.666/93). 
 A Constituição Federal de 1988 estabeleceu que obras, 
serviços, compras e alienações fossem contratados mediante 
processo de licitação pública (artigo 37, inciso XXI). 
 Com base nesse artigo foi editada a Lei de Licitações, que 
estabelece normas gerais de licitação. Por meio desse 
dispositivo legal, busca-se assegurar o interesse público 
mediante seleção da proposta mais vantajosa para a 
administração, baseando-se em princípios como 
moralidade, impessoalidade e publicidade.
Os objetivos principais dos sistemas 
de controle nas organizações
 Proteger os ativos da organização dos erros intencionais 
ou não e das irregularidades que se possam produzir, pois 
podem ocorrer diversas formas de omissões nos 
procedimentos, inadequações, cálculos errados etc.
 Ocorre a obtenção de informações corretas e seguras que 
permitam a tomada de decisões acertadas tanto no âmbito 
interno como no externo.
 Conseguir adesão às políticas gerais da organização.
 É preciso que os recursos e as pessoas estejam engajados 
nas políticas gerais da companhia, promovendo 
uma melhor combinação de esforços.
Os objetivos principais dos sistemas 
de controle nas organizações
 Visa a atingir as metas e programas da organização.
 Ou seja, o controle deve procurar levar a organização a atingir 
os fins que justificam sua existência como instituição.
 Promover a eficiência e eficácia nas operações da 
organização por meio de uma utilização racional dos 
recursos disponíveis. Esse objetivo está vinculado 
a todos os anteriores. 
 A proteção dos ativos da organização aliada a um conjunto 
de informações corretas e seguras, às políticas gerais e ao 
cumprimento de metas e programas leva a uma utilização 
mais racional e, portanto, mais eficiente dos recursos.
Consequências da ausência de controle
A ausência de controle gera os seguintes cenários:
 as metas não são corrigidas;
 os objetivos fundamentais muitas vezes ficam 
em segundo plano;
 hádesperdício e inadequação no uso dos recursos;
 quando prevalece a má-fé, ocorrem também 
roubos e desmandos;
 um maior esforço da sociedade para arcar com 
os custos de tantas impropriedades.
Critérios de classificação dos controles públicos
 A informação.
 A transparência da administração pública.
 A iniciativa popular de projeto de lei.
 A participação popular.
 O acesso às contas públicas junto ao Poder Legislativo.
 A denúncia de irregularidades e ilegalidades perante os 
tribunais de contas e junto ao Ministério Público.
 A Lei de Responsabilidade Fiscal.
Tipos de controle para a administração pública
Controle administrativo
 É exercido por órgão administrativo e é o poder de 
fiscalização e correção que a administração pública 
exerce sobre seus próprios atos. 
 Na administração direta decorre do poder de autotutela, 
que permite à administração rever quando seus atos são 
inoportunos, ilegais ou inconvenientes.
 Na administração indireta, decorre do poder de tutela 
sobre essas entidades e só é exercido nos limites 
estabelecidos em lei.
Tipos de controle para a administração pública
Legislativo: é exercido pelo poder Legislativo, dá apoio ao 
sistema de controle interno de cada poder e pode possuir 
duas formas:
 Controle político: previsto em vários pontos da Constituição 
Federal, com competências exclusivas do poder Legislativo, 
atuando nos atos da administração pública em sentido amplo;
 Controle financeiro: previsto como conteúdo do artigo 70 
da Constituição Federal, define a competência do Congresso 
Nacional na fiscalização contábil, financeira, orçamentária, 
operacional e patrimonial da União.
Tipos de controle para a administração pública
Judicial 
 É exercido por órgão judiciário e baseado no Estado 
de direito e no princípio da legalidade dos atos públicos.
 O poder Judiciário ainda conta com a jurisdição una, que 
remete ao monopólio da função jurisdicional no país, o que 
significa que o poder Judiciário deve apreciar, com força de 
coisa julgada, a lesão ou ameaça de lesão a direitos 
individuais ou coletivos, qualquer que seja o autor 
da lesão, mesmo que seja o poder público.
Momentos em que o controle pode ser realizado
Controle prévio
 Pressupõe uma análise prévia do ato antes deste 
produzir seus efeitos, evitando-se que se cometa 
erros e desmandos.
Controle concomitante 
 É o que alguns autores chamam de controle preventivo, se 
implementa no acompanhamento da execução orçamentária 
e ainda na fiscalização dos programas de governo durante 
sua execução.
Controle posterior 
 Visa à análise posterior do ato, buscando-se 
confirmá-lo, corrigi-lo ou desfazê-lo.
Controle de processos ou de resultados
Controle de processos 
 Caracteriza-se pela ênfase na análise dos processos 
e por pouca ou nenhuma vinculação com os resultados 
a serem atingidos.
Controle de resultados 
 Busca sempre objetivos mais amplos da organização, 
priorizando os resultados.
 A necessidade de se estabelecer mecanismos eficientes 
de controle da administração evidencia as diferentes 
possibilidades do controle social.
Interatividade
Como é denominado o controle exercido por meio do poder 
de fiscalização e correção que a administração pública exerce 
sobre seus próprios atos? 
a) Controle judicial.
b) Controle legislativo.
c) Controle administrativo.
d) Controle social.
e) Controle político.
Orientações básicas dos controles na administração 
pública gerencial
Orientação técnica
 Percebe a mudança de foco do controle dos procedimentos 
para o controle de resultados.
Orientação econômica 
 Identifica o controle por quase-mercados ou competição 
administrada como o principal instrumento 
da administração gerencial.
Orientação política 
 Soma aos controles de resultados e de competição 
administrada e define a forma de controle direto pela 
sociedade como uma das principais características 
da reforma gerencial.
A flexibilização na administração pública
 Conseguir flexibilizar a administração com autonomia e 
descentralização de atividades é intrinsecamente um ganho 
sob a ótica puramente administrativa.
Formas para flexibilização na administração pública
 Com base no aumento da eficiência e, nesse sentido, 
há apenas os benefícios administrativos.
 Considerando a eficiência como razão motivadora
da flexibilização. 
 Nesse sentido, a busca pela eficiência é uma solução 
superficial e sem análise mais profunda do processo.
Vantagens de se ter instituições descentralizadas
O princípio é deixar a unidade de administração local com mais 
autonomia e liberdade para seus gestores, pois assim elas:
 serão mais flexíveis que as instituições centralizadas;
 responderão com mais rapidez a mudanças 
nas circunstâncias;
 responderão com mais rapidez às necessidades dos clientes;
 serão mais eficientes que as centralizadas;
 serão mais inovadoras que as centralizadas;
 serão mais comprometidas e produtivas.
Definição de planejamento
Planejar é
 Definir objetivos ou resultados a serem alcançados.
 Definir meios para possibilitar a realização 
de resultados desejados.
 Interferir na realidade para passar de uma situação 
conhecida a outra situação desejada dentro de um 
intervalo definido de tempo.
 Imaginar e trabalhar para construir uma situação 
nova que não resultaria da simples evolução dos 
acontecimentos presentes.
Objetivo do planejamento
 Definir objetivo, avaliar alternativas para realizá-lo 
e escolher um curso específico de ação.
 Visa a orientar ou reorientar os negócios e os produtos 
da organização, de modo que gerem lucro 
e crescimento satisfatórios.
 Isso deve ocorrer por meio de uma adequação razoável 
entre objetivos e recursos da empresa e mudanças de 
oportunidades de mercado.
Tipos de planejamento
Planejamento estratégico 
 Relaciona-se com objetivos de longo prazo e com estratégias 
e ações para alcançá-los.
Planejamento tático 
 Relaciona-se a objetivos de curto prazo e suas estratégias 
e ações visam a otimizar determinada área de resultados.
Planejamento operacional 
 É a formalização, por meio de documentos escritos, 
das metodologias de desenvolvimento 
e implantação estabelecidas.
O planejamento como ferramenta de gestão
 O planejamento é um instrumento administrativo que 
permite analisar a realidade, avaliar os meios e estabelecer 
referenciais, organizando a tramitação adequada de todo o 
processo a que o planejamento se destina, com 
posterior reavaliação. 
 Trata-se de um processo de deliberação que escolhe e 
organiza ações, antecipando os resultados esperados. 
 Essa deliberação busca alcançar, da melhor forma possível, 
alguns objetivos predefinidos. 
 É importante que o planejamento seja entendido como um 
processo cíclico e prático das determinações do plano.
Planejamento social
 Planejamento é o exercício de racionalidade e ordenação 
das ações próprias do ser humano.
 Já o planejamento social busca utilizar de forma harmônica 
o planejamento estratégico, ampliando a participação dos 
vários níveis profissionais existentes na sociedade.
 Nesse sentido, a tomada de decisão se torna elemento 
fundamental, pois corresponde às diferentes escolhas 
dentro do processo. 
 Um elemento importante no planejamento social 
é a operacionalização, que relaciona as atividades 
necessárias para efetuar as decisões tomadas.
Planejamento social e serviço social
 O planejamento social é um instrumento de fundamental 
importância para o desenvolvimento de trabalho do 
profissional de Serviço Social, pois este tem necessidades 
de conhecer e compreendera realidade do planejamento 
para que consiga realizar intervenções com qualidade. 
 O assistente social deve acompanhar a implantação, 
o controle e a avaliação do planejamento do projeto 
social que for implantar em determinada instituição 
pública ou privada. 
O planejamento como instrumento imperativo
na organização das ações do assistente social
Competências do assistente social, Lei de Regulamentação 
da Profissão em seu artigo 4º:
 “[...] II. Elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, 
programas e projetos que sejam do âmbito do serviço 
social, com participação da sociedade civil;
 VI. Planejar, organizar e administrar benefícios e serviços 
sociais;
 VII. Planejar, executar e avaliar pesquisas que possam 
contribuir para a análise da realidade social e para subsidiar 
ações profissionais;
 X. Planejamento, organização e administração de serviços 
sociais e unidades de serviço social. [...]”
Interatividade
Qual é o planejamento que busca utilizar de forma harmônica o 
planejamento estratégico, ampliando a participação dos vários 
níveis profissionais existentes na sociedade?
a) Planejamento social.
b) Planejamento tático.
c) Planejamento operacional.
d) Planejamento financeiro.
e) Planejamento político.
O processo de planejamento
 Coleta de dados, informações, definição de modelos 
e técnicas de planejamento.
 Análise e interpretação dos dados, buscando identificar 
elementos que tenham importância em uma tomada 
de decisão.
 Identificação de alternativas para lidar com necessidades, 
ameaças, oportunidades e com situações previsíveis 
e imprevisíveis no futuro.
 Avaliar alternativas e escolher um curso 
de ação – objetivo.
Planejamento participativo
 Foi desenvolvido para instituições, grupos e movimentos 
que não têm como principal objetivo a missão de aumentar o 
lucro, competir e sobreviver no mercado, mas sim contribuir 
para a construção da realidade social.
 Propõe-se uma ferramenta para que instituições, grupos e 
movimentos possam ter uma ação direcionada e influir na 
construção externa da realidade.
 Inclui distribuição do poder, propiciando a interferência na 
decisão sobre o que fazer, para que fazer, como fazer e com 
que fazer.
Os passos para o planejamento participativo
1. Marco referencial
Inclui uma dimensão política, ideológica, de opção coletiva, 
e divide-o em três partes para: 
 compreender a realidade global na qual se insere a instituição 
planejada (marco situacional); 
 propor um projeto político-social de ser humano 
e de sociedade (marco doutrinal); 
 firmar um processo técnico ideal para contribuir com 
a construção desse ser humano e dessa sociedade 
(marco operativo). 
Os passos para o planejamento participativo
2. Diagnóstico 
 É a ponderação entre a proposta ideal e a proposta 
de prática tangível. 
 Nesse sentido, o diagnóstico é a avaliação contínua sobre a 
prática para verificar a distância em que ela está da proposta 
ideal estabelecida em seu referencial. 
 No planejamento participativo, o plano não começa 
com um diagnóstico, mas com um referencial.
Os passos para o planejamento participativo
3. Marco situacional
 É a descrição da realidade e da prática.
4. Programação
 Propõe-se a fazer mudanças, fazendo-as, refletindo 
e reprogramando.
 A construção coletiva necessita de processos rigorosos que 
incluem trabalho individual, trabalho em pequenos grupos e 
plenários para reencaminhamentos.
 Há, no planejamento participativo, um conjunto de técnicas 
e de instrumentos para que se chegue ao que é o pensamento 
coletivo e para evitar discussões polarizadas.
O planejamento como estratégia de inclusão social
 Planejar o desenvolvimento na perspectiva da inclusão social 
não é desafio fácil e exige o envolvimento e o empenho de 
amplas e diferentes forças sociais e políticas presentes na 
sociedade civil, no Estado e, em particular, no governo.
 Não é possível se ter ilusões quanto às possibilidades de 
redução das desigualdades sociais sem a forte presença 
do Estado. 
 É improvável que o mercado, espaço de competição 
exacerbada, possa ser, paradoxalmente, o lugar da satisfação 
das necessidades humanas e da justiça social.
A inclusão social depende de bons governos 
e boa sociedade civil
 Bom governo é aquele que, sentindo-se um comissário 
do povo, governa no interesse da coletividade. 
 A boa sociedade civil é aquela que, valendo-se de dinâmicas 
democráticas e de mecanismos participativos, ao eleger os 
governantes, o faz sem abdicar da autoridade 
que lhe foi delegada.
 Portanto, a sociedade delega poder, mas não perde 
a autoridade para fazer escolhas. 
 Dessa forma, cabe ao povo a fiscalização sobre as ações do 
governo, pois essa atitude é a forma mais segura para evitar 
usurpação e predomínio do interesse privado sobre o 
interesse coletivo.
Planejar a inclusão social
 A expressão “planejar a inclusão social” subentende 
que o planejamento do desenvolvimento é uma condição 
necessária, porém insuficiente para assegurar inclusão social.
 Duas premissas são fundamentais para o sucesso do 
planejamento com inclusão social, a primeira é a existência de 
uma sociedade civil politicamente ativa, civicamente convicta, 
mobilizada e cooperativa. 
 A segunda é a existência de governantes democráticos, 
afeitos ao diálogo responsável, moralmente honrados, 
política e eticamente comprometidos com a justiça social 
e com o ideal de cidadania.
O papel dos diferentes conselhos
 Os conselhos foram concebidos com a finalidade de 
democratizar a gestão das políticas públicas e com o desafio 
de impor limites ao poder autárquico dos governantes, por 
isso possuem papel significativo em gestões descentralizadas 
e participantes.
 O ideal de democracia participativa que fundamenta 
a existência deles parece adquirir vitalidade teórica e prática, 
nas mais singelas experiências favorecedoras do diálogo 
entre o governo e a sociedade.
 Nesse sentido, os conselhos representam uma importante, 
embora limitada, novidade no processo de gestão das 
políticas públicas em nossa sociedade.
Os desafios dos conselhos
 Um dos grandes desafios que os conselhos enfrentam para 
se credenciarem como experiências inovadoras nas relações 
democráticas entre o governo e a sociedade civil é a 
conversão deles em câmaras politizadas, em ambientes para 
o exercício de ações propositivas e de trabalho fiscalizador. 
A resolução desse desafio exige a superação de um problema 
relevante e persistente: 
 a baixa representatividade de amplas camadas da população 
da maioria dos seus membros.
Interatividade 
Com relação ao planejamento participativo, qual das alternativas 
corresponde à avaliação contínua sobre a prática para verificar 
a distância em que ela está da proposta ideal estabelecida em 
seu referencial?
a) Marco referencial.
b) Marco situacional.
c) Diagnóstico.
d) Programação.
e) Orçamento.
ATÉ A PRÓXIMA!

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