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PAPER RIO+20

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2
Análise sobre os resultantes da “Rio+20”
Gustavo Vieira
 Hallan Mendonça
 Rafael Guimarães
 Vinicius Antônio Caldas 
Prof. Orientador: Agnaldo Acácio Pereira
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Curso (GAM 283) – Prática do Módulo I
25/06/15
RESUMO
Rio+20 foi uma grande conferência entre a maioria das nações juntamente a ONU, ficou assim conhecida por marcar os 20 anos da “ECO-92, a Rio+20 teve por objetivo definir metas para o desenvolvimento sustentável futuro, que teve como principais temas: A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza e A estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável. Debatido não somente pelos lideres de governo, como também pela sociedade na conhecida “Cúpula dos Povos”, a conferência foi marcada por vários pontos contraditórios, tais quais a falta de comprometimento e investimento das nações, que por fim fizeram com que ficasse somente mais confuso toda as principais “regras” as quais iriam ser discutidas.
Palavras-chave: Rio +20. Sustentabilidade. ONU. 
1. INTRODUÇÃO
A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, foi realizada de 13 a 22 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro. Representantes dos 193 países das Nações Unidas se encontrarão nessa histórica conferência que se dedica, principalmente, à sustentabilidade e ao combate à pobreza mundial visando prever como estará o planeta nas próximas duas décadas. A última edição, também no Rio de Janeiro, aconteceu em 1992, quando houve a elaboração da Agenda 21, que envolveu organizações e governos de vários países.
Como dito acima, o tema em pauta na RIO +20 é a sustentabilidade, com ênfase em três questões: o combate à fome, a economia verde e a governança global.
O evento na verdade são dois, como foi na ECO 92. Um oficial, dos líderes de governo, onde as decisões precisam ser por consenso e ainda dependem do aval dos cinco maiores e mais poderosos países. O outro é organizado pela sociedade civil, com o pé no chão da realidade, e que pressiona pelo mundo melhor que merece e que sabe que e possível.
2. DESENVOLVIMENTO
A Rio +20 teve como principais temas, o combate à fome, a economia verde e a governança global, nos quais poucos tiveram um resultado, em adjunto houve também a Cúpula dos Povos que foi um evento paralelo à Rio+20, organizado por entidades da sociedade civil e movimentos sociais de vários países, com o objetivo de discutir as causas da crise socioambiental, apresentar soluções práticas e fortalecer movimentos sociais do Brasil e do mundo. 
O evento recebeu quase 23 mil inscritos, dos quais foram selecionados 15 mil representantes da sociedade civil, vindos de várias partes do mundo, em especial das Américas, Europa e norte da África.
 A programação da Cúpula dos Povos foi dividida em vários eventos. O principal espaço político foi a Assembléia Permanente dos Povos, onde foram realizadas atividades propostas por organizações ou movimentos sociais. Essas ações foram desde seminários, debates e oficinas até palestras, rodas de conversa e encontros. As ações da cúpula foram norteadas por três eixos. Com a vertente de discussão das causas estruturais das crises e de falsas soluções, o evento tratou os problemas sociais e ambientais chamando atenção para o poder de interferência das corporações e da iniciativa privada nas negociações da Rio+20.
 Na opinião dos movimentos sociais envolvidos na Cúpula dos Povos, a pauta prevista para a Rio+20 oficial, a chamada economia verde, foi considerada insatisfatória para lidar com a crise ambiental. Esse evento paralelo teve como objetivo dar voz às comunidades diretamente ligadas às regiões mais afetadas pelos problemas socioambientais da atualidade.
 O segundo eixo foi focado na apresentação de soluções e novos paradigmas dos povos. Para isso, foi montado um segundo espaço, chamado de Território do Futuro. Nele, entidades e comunidades trocaram saberes e educação popular e apresentam experiências e práticas como solução para crises globais e construção da justiça social e ambiental. 
 Por fim, por meio do terceiro eixo, de estimulo à articulação de organizações e movimentos para a luta social pós-Rio+20, a cúpula incentivou os grupos a integrarem agendas e campanhas. 
2.1 O QUE É DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL? 
2.1.1 De acordo com o Relatório de Brundtland (1987) Desenvolvimento sustentável é o modelo que prevê a integração entre economia, sociedade e meio ambiente. Em outras palavras, é a noção de que o crescimento econômico deve levar em consideração a inclusão social e a proteção ambiental. 
“desenvolvimento sustentável é um processo de transformação no qual a exploração dos recursos, a direção dos investimentos, a orientação do desenvolvimento tecnológico e a mudança institucional se harmonizam e reforça o potencial presente e futuro, a fim de atender às necessidades e aspirações futuras... é aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem as suas próprias necessidades.” (Relatório Brundtland, 1987)
Os dois temas centrais da Rio+20 – a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza e a estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável – foram aprovados pela Assembléia Geral das Nações Unidas de forma consensual entre os 193 países que integram a ONU. Nas reuniões do processo de preparação, os países apresentaram propostas sobre esses temas, buscando resultados que pudessem ser adotados na Conferência.
2.2 A ECONOMIA VERDE NO CONTEXTO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL DA ERRADICAÇAO DA POBREZA: 
2.2.1 	A “economia verde” constitui um instrumento para a aplicação de políticas e programas com vistas a fortalecer a implementação dos compromissos de desenvolvimento sustentável em todos os países da ONU. Para o Brasil, a “economia verde” deve ser sempre enfocada no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza, uma vez que os temas de economia e de meio ambiente (“verde”) não podem ser separados das preocupações de cunho social.
O debate sobre “economia verde” apontou para oportunidades de complementaridade e de sinergia com outros esforços internacionais, englobando atividades e programas para atender às diferentes realidades de países desenvolvidos e em desenvolvimento. É importante relembrar que a redução das desigualdades, é fundamental para a plena realização do desenvolvimento sustentável no mundo, de acordo com Michael Epelbaum (2012) sobre a economia verde “[...] reconheceu-se somente a sua importância e exortou-se a cada país a considerar a possibilidade de implantar políticas no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza, de maneira a impulsionar o crescimento econômico e a criação de empregos sustentáveis.” 
2.3 ESTRUTURA INTITUCIONAL PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL: 
2.3.1 As discussões sobre a estrutura institucional buscaram formas para melhorar a coordenação e a eficácia das atividades desenvolvidas pelas diversas instituições do sistema ONU que se dedicam aos diferentes pilares do desenvolvimento sustentável (econômico social e ambiental). Os países debateram, principalmente, maneiras pelas quais os programas voltados ao desenvolvimento econômico, ao bem-estar social e à proteção ambiental podem ser organizados em esforços conjuntos, que realmente correspondam às aspirações do desenvolvimento sustentável.
Algumas das propostas apresentadas propuseram a reforma da Comissão sobre Desenvolvimento Sustentável (CDS), com o objetivo de reforçar seu mandato de monitoramento da implementação da Agenda 21, adotada durante a Rio-92, e seu papel de instância de coordenação e de debate entre representantes dos países e da sociedade civil. Quanto à reforma das instituições ambientais, vários países apontaram a importância de que sejam fortalecidas as capacidades de trabalho do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), aumentandoa previsibilidade dos recursos disponíveis para que essa instituição apóie efetivamente projetos em países em desenvolvimento. A reforma da estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável observou o equilíbrio entre as questões sociais, econômicas e ambientais.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Rio+20 terminou marcada por um abismo entre as expectativas da sociedade civil e o que os governos e seus diplomatas foram capaz de produzir politicamente. O documento final da conferência, batizado oficialmente de “O Futuro que Queremos”.
A falta de compromissos financeiros foi um dos pontos mais criticados do documento, descrito como fraco e pouco ambicioso pela sociedade civil e até por várias das delegações que concordaram com o texto final. Os negociadores brasileiros tiveram sucesso em produzir um texto de consenso, mas para isso tiraram do documento vários pontos polêmicos que eram considerados essenciais para dar significado prático às decisões.
Um dos principais temas da conferência foi o conceito de uma “economia verde”, ou melhorar o bem-estar humano e a equidade social enquanto se reduz os riscos ambientais, que poderia ser um caminho comum para o desenvolvimento sustentável.
O acordo reafirmou que cada país poderia seguir seu próprio caminho para alcançar uma “economia verde”. O texto dizia que poderia fornecer opções para a tomada de decisões políticas, mas que não deveria ser um conjunto rígido de regras.
REFERÊNCIAS
Rio+20. O que é e quais os objetivos da Rio+20 (Louredo, Paula)disponível em: http://www.brasilescola.com/biologia/rio-20.htm 
Afinal, qual foi o resultado da Rio mais 20? disponível em:
http://www.opovo.com.br/app/opovo/cienciaesaude/2012/06/30/noticiasjornalcienciaesaude,2868490/afinal-qual-foi-o-resultado-da-rio-mais-20.shtml
Um Resumo da Rio +20 – Críticas, Avanços e Práticas: Será o Futuro que Queremos? (Arbache, 2012) disponível em:
http://www.arbache.com/blog/2012/06/um-resumo-da-rio-20-%E2%80%93-cr%C3%ADticas-avan%C3%A7os-e-pr%C3%A1ticas-ser%C3%A1-o-futuro-que-queremos.html
RIO+20 – O futuro que queremos... sem compromisso (Epelbaum, Michael, 2012)  disponível em: http://www.osetoreletrico.com.br/web/colunistas/michel-epelbaum/888-rio20-o-futuro-que-queremos-sem-compromisso.html

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