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Competência Jurisdicional

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Competência
 Para verificar qual jurisdição terá competência para apreciar uma questão deverá ser apurada a competências territorial, objetiva ou funcional.
 Absoluta: arguição (questiona) em qualquer tempo e grau de jurisdição. Caso o juiz não se declarou incompetente e isso só for percebido em meio ao processo, e o juiz reconhecer ira encaminhar para o juiz competente, caso ele tenha tomado uma decisão e foi declarada a incompetência depois desse ato decisório o ato será anulado. Competência absoluta: Matéria, pessoa, e função do juiz.
	Relativa: momento de arguição (questiona) no prazo de resposta, caso ninguém fizer arguição (questionar) torna-se competente ao juiz, caso alguém arguir e o juiz reconhecer que não é competente porque ele deveria ter encaminhado o processo a outra comarca. Declara-se incompetente e encaminha-se ao juiz ou (comarca) competente. (território). Competência relativa: Território e valor da causa.
	Matéria de direito: o que envolve a matéria ex.: matéria de justiça comum: matéria de propriedade e, todo o resto que não for de justiça especializada. Matéria de justiça especializada: trabalho, militar, eleitoral.
Prorrogação da competência: a prorrogação consiste em fenômeno em que há ampliação da esfera de competência de certo órgão do poder judiciário, podendo se voluntaria ou legal. (Art. 114, CPC).
	Modalidades: 
Conexão: a conexão não deixa de ser uma espécie de prorrogação de competência, já que nela se da exatamente a ampliação da competência do juízo.
No caso da conexão, o vinculo das ações dá-se em torno do fato de estas possuírem o mesmo objeto e/ou a mesma causa de pedir. Assim, alguns elementos da ação devem ser exatamente coincidentes, isto é, o pedido ou a causa de pedir, mas não necessariamente as partes.
Elemento da conexão: partes: autor e réu
 Causa de pedir: direito material
Pedido: pretensão deduzida em juízo (o que se busca em juízo) 
Exemplos de ações conexas citamos o seguinte:
A existência de duas ações contra dois coobrigados diferentes, como devedor e fiador, pela mesma divida. Havendo identidade de pedidos, isto é, cumprimento da mesma divida, estamos diante de caso de conexão, a autorizar o processo e julgamento do feito pelo mesmo juízo. (um juiz julga dois processos de uma só vez, Ex: João entra com uma ação de pagamento contra José, como este demora pra ter efeito, João abre nova ação contra o fiador (avalista) de José, Antônio. Nesse caso o juiz ira montar um só processo (dos dois forma-se um), porque se trata da mesma divida). (art. 103, CPC)
Continência: Também na continência ocorre a prorrogação legal da competência. (atr. 103 e 104, CPC) aqui a ampliação da competência do juízo decorre do fato de as ações propostas possuírem a mesma causa de pedir e as mesmas partes, mas o objeto de uma deve ser mais amplo que o da outra.
Como por ex: “A” entra com uma ação contra “B” pleiteando o pagamento de uma determinada divida, e logo depois, ingressa com outra demanda pretendendo o pagamento desse mesmo valor mais os juros. distinção entre as ações, portanto, é quantitativa (CPC, Art. 104) e o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o pedido da outra
Prevenção: A competência dar-se-á inevitavelmente pela prevenção, sendo competente o juiz que primeiro conheceu da causa.

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