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histologia dos orgãos anexos ao sistema digestório Resumo Gartner e aula

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1 Gabriella Estrela – Medicina UFBA turma 255 
Glândulas salivares
Estão divididas em dois grupos maiores e menores (as menores produzem apenas 10% do total): produz uma substância que é muito 
importante para a proteção da cavidade oral, pois é feita de glicoproteínas (mucinas) apresentando uma viscosidade característica e 
é importante para facilitar a formação do bolo alimentar, além de formar uma película protetora sobre todas superfícies da mucosa 
bucal, superfície interna da cavidade oral, inclusive os dentes; apresenta elementos associados a defesa imunológica (células acinosas 
de glândulas salivares principalmente meia lua serosas – mistas produzem grande quantidade de lisozima que fura a parede de 
bactérias – servindo de controle da microbiota oral; presença de IgA secretora é um anticorpo, produzida por linfócitos do tecido 
conjuntivo, entra em células da unidade secretora ou ductos fazendo a ligação da IgA com uma peça proteica, formando a IgA 
secretora sendo liberada na luz, conduzida junto com a secreção salivar, isso é importante para torná-la resistente a digestão na boca 
por conta dessa ligação a proteína); e início do processo digestório (pela presença de amilase salivar) 
 As células acinosas e ductais sintetizam o componente que transfere a IgA (proteína ligadora) do tecido conjuntivo para o 
lúmen do ácino (ou do ducto) → a IgA secretora forma complexos com antígenos na saliva atenuando seus efeitos nocivos 
 A salivação serosa é iniciada principalmente pelo sistema nervoso parassimpático (rica em proteínas, ajuda na mastigação) / 
e a salivação mucosa é principalmente pelo simpático (ajuda na deglutição – superfície escorregadia) 
PARÊNQUIMA unidade secretora (epitélio) + ductos e o outro é TECIDO CONJUNTIVO de sustentação chamado ESTROMA (tecido 
conjuntivo denso que divide a glândula em vários lobos, cobrindo toda unidade secretora como uma massinha de modelar); As células 
acinosas possuem uma parte acidófila e outra basófila. As hemácias coram com eosina, são acidófilas. 
 As células serosas são seromucosas, parecem pirâmides e possuem núcleos únicos arredondados e com inúmeras mitocôndrias 
em região basal; além de muitos grânulos de secreção na parte apical (amilase salivar e lisozima 
 As células mucosas são cilíndricas ou piramidais – aparece no processamento histológico pouco coradas porque produzem 
muito carboidrato que não é bem corado pela técnica de HE (núcleo achatado no polo basal, pequena quantidade de RER 
20% da proteína produzida, menos mitocôndrias e o seu Golgi é muito mais desenvolvido pois faz grande adição de carboidrato 
das mucinas, todo seu polo apical é cheio de grânulos de carboidrato que não é bem corado {branco} 
 Células mioepiteliais (em cesto) compartilham lâmina basal com as células acinosas e possui longos prolongamentos que 
envolvem o ácino secretor e os ductos intercalares; são ricas em miosina e actina sendo semelhantes a células musculares 
→ quando os prolongamentos mioepiteliais se contraem pressionam o ácino facilitando a liberação da secreção para o ducto 
da glândula. Células mioepiteliais das glândulas salivares maiores: com actina presente em seu citoplasma, essas células se 
contraem facilitando liberação do produto de secreção, e/ou impedem a excessiva dilatação dessas estruturas pelo aumento 
da pressão intraluminal, gerando uma força oposta ao aumento de pressão intraluminal, promove um tônus de contração que 
se opõe a força da pressão intraluminal para manter a integridade dessas estruturas, protegendo-o de lesões (Tônus 
importante defendido por alguns autores).. Compartilham a mesma lâmina basal das unidades 
secretoras (abraçam), vemos os núcleos bem próximos. Para ver a localização adequada fazemos 
análise histoquímica com marcadores para actina (anticorpos) 
 DUCTOS das glândulas salivares maiores são muito ramificados e vão de ductos intercalares 
(pequenos) a ductos principais muito grandes. Os pequenos ductos intercalares estão ligados aos 
ácinos e túbulos secretores, sendo constituídos por uma única camada de células cuboides, possuindo algumas células 
mioepiteliais. Vários ductos intercalares se unem para formar ductos estriados constituídos por uma única camada de células 
cúbicas ou cilíndricas baixas → as membranas basolaterais delas são pregueadas contendo muitas mitocôndrias em seus 
prolongamentos { essas mitocôndrias são acidófilas e marcam as estriações em rosa}, possuem a bomba Na+ATPase que bombeia 
 
2 Gabriella Estrela – Medicina UFBA turma 255 
o sódio de dentro da célula para o tecido conjuntivo {estroma}, sendo o principal responsável pela natureza hipotônica da saliva 
por conta desse bombeamento (essencialmente) CARACTERÍSTICOS DA PARÓTIDA – DIFERENCIA DO PANCREAS não entendi 
; os ductos estriados se unem e formam os ductos intralobulares que são envolvidos por mais tecido conjuntivo; esses ductos 
saem dos lóbulos formam os ductos interlobulares localizado nos septos (fica dentro de um lobo, onde há uma menor quantidade 
de tecido conjuntivo entre unidades secretoras, 2 camadas de células epiteliais) → formam os ductos intralobares → ductos 
interlobares → até desembocar no ducto principal/terminal da glândula lançando a saliva na cavidade oral. SEGUNDO A PROF: 
Os primeiros ductos a receberem a secreção das glândulas são os ductos intercalares, que vão para os ductos estriados que 
convergem para os ductos intralobulares – e depois para os ductos excretores (interlobulares) que convergem para ductos 
principais 
 Revestimento de ducto interlobular (é estratificado cúbico – ou cilíndrico) estão localizados nos septos 
 Revestimento de ducto intralobular: luz bem visível com epitélio cúbico simples, são bem menos coradas do que as 
serosas/acinosas; são mais calibrosos 
 Intercalar: é um ducto com lúmen bem mais estreito, vai de cúbico baixo á pavimentosa, células mais achatadas 
(pavimentares) e baixas; podem ter até núcleos esféricos, mas predominam os achatados; 
Pedir para a professora mostrar na imagem os dois 
DIVISÃO 
 Glândulas salivares menores estão localizadas na submucosa oral, mas contribuem com 5% do total de saliva (única 
que libera durante a noite) é importante como proteção anti-cárie, em famílias de condições mais baixas os bebês que tomam 
mamadeira com alto teor de carboidrato pela noite, acaba tendo aos poucos os dentes da criança corroídos 
 Glândulas salivares maiores: PARÓTIDAS SUBMANDIBULARES E SUBLINGUAIS são todas glândulas compostas; as 
submandibulares são as únicas que possuem composição tubuloacinosa composta; as parótidas apresentam apenas ácinos serosos 
– acinosa composta (se assemelha a composição do pâncreas); e a glândula sublingual só apresenta unidades tubulosas compostas 
sendo a maioria exclusivamente mucosa, mas apresenta também unidade secretoras mistas, não tem ácinos completos (é uma 
unidade tubulosa com um chapeuzinho seroso – meia lua serosa) - Na imagem do estroma das glândulas salivares maiores, 
vemos o parênquima, nervos, vasos sanguíneos e linfáticos: sustenta as estruturas 
 Resumo das Secreções secreções que apresentam carboidrato apresentam viscosidade proporcional; Na secreção da 
parótida que é pobre em carboidrato pois todas suas unidades secretoras são acinosas, produz secreção serosa composição 
basicamente de proteínas e água, sendo mais fluida; a secreção da sublingual é bastante viscosa pois apresenta grande 
quantidade de túbulos exclusivamente mucosos, secreção que contem água e muitas glicoproteínas (80% de carboidrato) e a 
submandibular produz uma saliva com viscosidade intermediaria, porque é uma glândula túbulo acinosa 
composta, apresentando uma quantidade de células serosas maior que de células mucosas, predominam as 
serosas. (NOMENCLATURA GARTNER não pode ser acinomucosa pois acinosa é serosa, mas está correto 
falar tubulomucoso, e glândulas mistas) 
PARÓTIDA: é fisicamente a maiorporem só produz 30% do total de saliva; Possui ácinos serosos e produz 
amilase salivar (serosa); os ductos aparecem bem mais claros, e geralmente mostram uma luz mesmo que estreita, 
seus núcleos ficam no centro ou mais próxima ao ápice (núcleos estriados, prolongamentos basolaterais); Unidades 
secretoras todas esféricas (acinosas); Epitélio cubico simples e luz ampla: classificamos como ducto intralobular; 
é o mais bem corado PERGUNTAR A PROF QUAL É NA IMAGEM 
SUBMANDIBULAR: Produz cerca de 60% de toda saliva, produzindo saliva mista com maior porção serosa. 
Ductos estriados mais longos mostrando muitos cortes transversais desses ductos - células cilíndricas 
núcleo no centro da célula ou mais próximo ao ápice celular, pois o polo basal tem muitos prolongamentos 
basolaterais que produzem energia para o bombeamento de sódio; células cilíndricas; coloração 
intermediária. A capsula de tecido conjuntivo é extensa e forma muitos septos subdividindo a glândulas 
em lobos e lóbulos. 
 
3 Gabriella Estrela – Medicina UFBA turma 255 
SUBLINGUAL: constituída predominantemente por túbulos mucosos com algumas 
semiluas serosas e coloração mais fraca. Produz uma saliva bem viscosa! (atenção 
NOMENCLATURA GARTNER ERRADA não pode ser acinomucosa pois acinosa é serosa, 
mas está correto falar tubulomucoso, e glândulas mistas). Eletromicrografias das células 
das semiluas serosas mostram vesículas apicais de secreção, mas ao contrário das 
submandibulares e parótida não possuem uma porção central elétron-densa → produtos 
de secreção mucosa aparecem eletron-lucentes (brancas) olhar no gartner a imagem; 
não possui ducto terminal 
RESUMINDO COM A AULA: A sublingual apresenta dois tipos de unidades secretoras: 
ácinos (esféricos, formados por células piramidais – base larga e ápice mais estreito, 
núcleo esférico no polo basal, que é mais basófilo ao redor do núcleo porque contém 
RER produzindo proteínas, e no ápice contem Golgi que é mais acidófilo) e túbulos 
com meia luas serosas (alongados com chapeuzinho – as células mucosas são em sua 
maioria unidas por zônulas de oclusão, mas possui o pertuito que é um canalículo 
formado entre duas células mucosas que não são unidas por zônula de oclusão, e a 
secreção se mistura com a secreção mucosa, que permite a passagem da secreção 
serosa das meia luas para o ducto. 
APLICAÇÃO CLÍNICA : adenoma pleomorfico da parótida 
(70% dos tumores da parótida) é um tumor benigno originado a 
partir de células do ductos glandulares e células mioepiteliais, 
esse tumor é chamado de tumor misto porque tem uma diferenciação epitelial e mesenquimal, com proliferação 
de células epiteliais e quantidade variada de tecido conjuntivo frouxo (elipsoide), tecido conjuntivo frouxo e pode 
até ter produção de tecido ósseo. Não apresenta uma capsula de tecido conjuntivo denso, que protege esse 
tecido tumoral, geralmente ele vai crescendo e formando protuberâncias em forma de língua que vai invadindo 
o tecido conjuntivo normal; o cirurgião tem dificuldade de identificar os limites; além da massa tumoral, uma 
área de tecido salivar normal também deve ser removida por segurança; Tecido mais escuro que envolve o tumor 
seria o tecido parotideo normal removido por segurança(TUMOR DO SLIDE). Deve ser feito com muito cuidado 
por conta do plexo do nervo facial que passa por essa região. 
Pâncreas 
Fica na parede posterior da cavidade abdominal, e possui uma capsula frágil de tecido conjuntivo 
denso (delgada) que o envolve e forma septos que dividem os lóbulos; é um órgão associado a 
grande quantidade de enzimas digestivas – tem função endócrina e exócrina→ FUNÇÃO 
EXÓCRINA (convergem para o ducto pancreático principal e libera a secreção pancreática na luz 
do duodeno – e ocorre o encontro com o ducto colédoco – biliar comum – ampola de water tem 
o encontro desses ductos e desembocam na porção proximal do duodeno ; Produção de hormônios 
– FUNÇÃO ENDÓCRINA (insulina e glucagon); possui quatro regiões: processo uncinado, cabeça, 
corpo e cauda (faltou colo mas aqui é histologia e não anatomia ne amores gartner não é netter) 
É uma glândula acinosa composta (todas são ácinos serosos com vários ductos que convergem para um): o suco pancreático é uma 
secreção serosa, ou seja bem liquida - alcalina por conta da presença do bicarbonato que é bombeado por células dos ductos do 
pâncreas, que se mistura com o quimo ácido que chega do estômago, neutralizando-o para 
proteger as células de revestimento interno do intestino delgado, permitindo a obtenção de um 
pH ótimo para ação das enzimas pancreáticas (enquanto o suco pancreático está no pâncreas 
ele fica inativado, pois está em um pH alcalino e só ativa-se em pH neutro); As ilhotas de 
Langherans produzem uma serie de hormônios (serão estudadas em endócrino). 
Caminho do suco pancreático: ductos intercalares – intralobulares – interlobulares que 
convergem para o ducto pancreático principal. (não tem ductos estriados) 
CARACTERÍSTICAS DO PÂNCREAS EXÓCRINO: glândula acinosa composta, que contém 
células centroacinosas {temos umas 40 células formando um ácino seroso e seu lúmen é ocupado 
por algumas células centroacinosas – que representam o início do sistema de ductos do pâncreas} 
e são desprovidas de ductos estriados; Tecido mais corado que o tecido endócrino; 
 
4 Gabriella Estrela – Medicina UFBA turma 255 
PORÇÃO SECRETORA: Ácinos serosos, contem núcleo basal e seu polo basal é basófilo (cora com hematoxilina – roxineo); no 
ápice temos vários grânulos de secreção com pró enzimas digestivas (se ativarem antes de secretar temos um quadro de pancreatite 
aguda) em sua região apical fica corado por eosina (acidófilo pela presença de grânulos de zimogênio), são firmemente unidas por 
zônulas de oclusão para evitar que as enzimas cheguem no tecido conjuntivo do pâncreas (nos cortes histológicos vemos um selamento 
perfeito entre elas, pois as enzimas devem ser conduzida exclusivamente pelos ductos para a luz do duodeno); - Observamos uma 
eletrografia de transmissão – observamos a luz de um ácino pancreático – Produz uma série de enzimas importantes (DNAases, 
lipases...) 
COLESCITOQUININA E ACETILCOLINA: apresentam receptores na membrana basal das células acinosas do pâncreas e 
sinalizam a liberação das enzimas para a luz do ácino, e para os ductos. Se um rato é mantido por um período longo de jejum e tem 
seu pâncreas analisado, observamos um grande acúmulo de grânulos de zimogênio (contém as enzimas ainda não ativadas e tem 
caráter básico) no polo apical, porque ficou sem a sinalização da liberação (tanto hormonal como nervosa) 
SECRETINA: membrana basal dos ductos intercalares possuem receptores para secretina liberada por fibras parassimpáticas. → 
induz a liberação de líquido seroso alcalino rico em bicarbonato 
COLORAÇÃO COM AZUL DE TOLUIDINA (BASICO) : cora a porção basal da célula, rico em RER 
DUCTOS: possuem epitélio cilíndrico ou cúbico; são responsáveis pelo bombeamento de bicarbonato para o suco pancreático. Os 
mecanismos de estímulo são hormonais e nervosos (parassimpática ganglionares – acetilcolina e criptas de lieberkhun – secretina). 
No corte histológico as mais fracamente coradas são as centroacinosas (com núcleo arredondado), característica do pâncreas exócrino 
(Células do início do ducto intercalar do pâncreas) ; vemos também um ducto intercalar (células baixas e pavimentosas, vemos as 
células iniciais deles parecendo que estão dentro dos ácinos); A anidrase carbônica é importante para a produção de bicarbonato, 
catalisa a formação de ácido carbônico a partir de CO2 e agua, formando H2CO3 e dentro do citoplasma acontece a quebra, e 
formação de bicarbonato e libera H+ que vai para o tecido conjuntivo. 
APLICAÇÃO CLINICA: CARCINOMA DE PANCREAS – faz a compressão do ducto colédoco (ducto biliar comum) que diminui seu 
calibre, geralmente é um adenocarcinoma com um tecidofibroso, com grande quantidade de linfócitos geralmente é pouco 
diferenciado (um tumor pouco diferenciado, se afasta muito das características do tecido sadio e um bem diferenciado é mais 
próximo do normal) +. 
 
Fígado 
Tem consistência mole, pois o que predomina é o parênquima - formado por vários lobos hepáticos (a área com mais tecido conjuntivo 
denso é a cápsula de Glisson e no hilo) o restante tem muita predominância de placas de hepatócitos (células epiteliais que 
desempenham suas funções); órgão muito importante como filtro de sangue, é um intermediário entre o sistema digestório e o 
sangue. Detecta antígenos, bactérias e promove a limpeza do sangue (macrófagos – fagocitam) faz também fagocitose de hemácias 
envelhecidas – e seu produto é a bilirrubina (não é eliminada do organismo humano) portanto também faz a conjugação da bilirrubina 
tornando-a solúvel. Associado ao metabolismo de: 
▪ carboidratos (armazenamento de glicose na forma de glicogênio, e pode ocorrer sinalização para liberá-la para o 
sangue; além da gliconeogênese) 
 
5 Gabriella Estrela – Medicina UFBA turma 255 
▪ proteínas: produção de diversas proteínas como globulinas, albumina (importante para a pressão coloidosmotica – 
fluido tissular) 
▪ lipídeos – os quilomícrons chegam ao fígado por meio da artéria hepática, (através dos vasos linfáticos e 
desembocam nessa artéria hepática), e é importante também porque conduz quantidade razoável de oxigênio 
compatível com a atividade metabólica intensa dos hepatócitos; 
• Funções endócrinas (produção fator de crescimento semelhante a insulina) e exócrinas (bile – composto por ácidos 
biliares: tauocolico e glicocolico, importantes para emulsificar a gordura facilitando a ação das lipases pancreáticas; 
colesterol e também bilirrubina conjugada (por enzimas presentes no REL do hepatócito - bilirrubina com ácido 
glicurônico) – Retenção de bilirrubina gera a icterícia, em caso de obstrução de fluxo de bile pela compressão do ducto 
colédoco. 
• REL dos hepatócitos é também importante para inativar uma serie de substâncias toxicas e hormônios como drogas, ex 
barbitúricos (aumentar dosagem por conta da hipertrofia dos hepatócitos havendo um aumento da inativação dos 
medicamentos). Mutações em genes que codificam REL pode estar relacionada com a dificuldade de eliminar bilirrubina 
estrutura geral 
• Com exceção da área nua o fígado é todo coberto por peritônio (epitélio simples pavimentoso) que fica sobre a capsula 
de Glisson (tecido conjuntivo denso modelado) - essa capsula fica presa fracamente em todo fígado exceto na porta 
do fígado, onde ela penetra formando passagem para vasos sanguíneos, linfáticos e biliares {hilo}.; o tecido conjuntivo 
do fígado é escasso, isso é incomum, possui mais células parenquimatosas, os hepatócitos 
• PROFESSORA: Capsula de Glisson envolve o fígado externamente (o fígado tem 4 lobos, direito esquerdo, quadrado e 
caudado) são separados uns dos outros através de uma lâmina de tecido conjuntivo mais robusta que parte dessa 
capsula – Lóbulos hepáticos são compostos de placas de hepatócitos. Observamos os espaços porta (tec. conj. frouxo) 
sustenta vênula porta terminal, arteríola ramo da artéria hepática e ducto biliar (além dos capilares linfáticas). Tecido 
conjuntivo tendendo a denso ali no espaço porta é um sinal de alteração dos constituintes – fibrosa 
• LÓBULOS Tem formato Hexagonal – identificamos pela veia central (os hepatócitos são acidófilos por conta do seu 
citoplasma), possui 6 espaços portais (Arteríola ramo da artéria hepática + vênula porta terminal + ducto biliar + vasos 
linfáticos) 
• É o segundo maior órgão do corpo e é a maior glândula do corpo. Possui um duplo suprimento sanguíneo, 80% do sangue 
vem da veia porta (rico em nutrientes) e os 20% de sangue oxigenado vem da artéria hepática direita e esquerda → 
esses dois vasos entram pela porta do figado; sinusoides hepáticos: capilares especiais, que conduzem uma mistura de 
sangue arterial e venoso (mistura de sangue venoso e arterial); o sangue sai pela veia hepática, que é o vaso eferente. 
Vasos Aferentes → artéria hepática e veia porta, que se ramificam progressivamente até desembocarem na luz dos 
sinusoides hepáticos 
• Sinusoides hepáticos tem paredes muito permeáveis, porque tem necessidade de 
contato íntimo do plasma com os hepatócitos (tem contato direto do sangue com os 
hepatócitos V); apoiada em uma lâmina basal descontinua (mas as hemácias não passam 
para fora, mas passa plasma). Convergem para a veia/vênula central que ficam no meio 
do lobo hepático – veias sublobulares drena esse sangue que passou pelos sinusoides e 
pela veia central – ate chegar no vaso EFERENTE que é a veia hepática (sai pela parte 
posterior do fígado) 
• Os hepatócitos estão arranjados de forma hexagonal (lóbulos hepáticos 
clássicos), no local onde 3 lóbulos hexagonais entram em contato temos o 
espaço porta (onde o tecido conjuntivo é mais abundante) além dos vasos 
linfáticos esses espaços contém: Arteríola ramo da artéria hepática + vênula 
 
6 Gabriella Estrela – Medicina UFBA turma 255 
porta terminal + ducto biliar (ductos biliares interlobulares – epitélio simples 
cubico); esses espaços porta são isolados do parênquima pela placa limitante 
(estreita faixa de hepatócitos modificados) → um estreito espaço, o Espaço 
de Moll, separa a placa limitante do tecido conjuntivo dos septos e do espaço 
porta. 
• De cada arteríola ramo da artéria hepática originam-se arteríolas distribuidoras que 
seguem para os espaços porta vizinhos → a partir das arteríolas distribuidoras ramificam-
se as arteríolas de entrada. As vênulas são de dois tamanhos as vênulas distribuidoras 
(maiores) e as de entrada (menores). Tambem existe um plexo vascular peribiliar (ao 
redor dos ductos biliares interlobulares) 
Arteríolas distribuidoras – se ramificam em De entrada – que desembocam nos 
sinusoides; 
• No centro de cada lóbulo hepático tem a veia centrolobular {ou veia central} (tributária inicial da veia hepática) que recebe o 
sangue de todos sinusoides → ao sair do lóbulo forma a veia sublobular → que se unem umas as outras e formam veias 
coletoras que formam por sua vez as veias hepáticas. 
• ESSES vasos sanguíneos se ramificam em arteríolas distribuidoras e de entrada, (bem como vênulas) o que corre paralelamente 
as vias distribuidoras são canais de HERING (epitélio cúbico) está descendo e os colangíolos estão descendo 
• Só vamos tratar dos lóbulos clássicos o que tem a veia central no meio e as placas de hepatócitos convergindo para esse 
vaso central (ignorem oq tem no Gartner) 
• Veias centrais são drenadas pelas veias sublobulares 
• DUCTOS HEPÁTICOS : sistema constituído de colangiolos, canais de Hering e ductos biliares → que depous 
terminam nos ductos hepáticos direito e esquerdo. Os canalículos biliares se anastomosam e formam um labirinto, ao se 
aproximar da periferia dos lóbulos se unem com os conlangíolos (hepatócitos + células cuboides baixas→ a bile dos colangiolos 
entra nos canais de Hering (que são ramificações dos ductos biliares interlobulares formados por células cuboides baixas) e 
vao paralelamente às arteríolas e vênulas de entrada. Os ductos biliares interlobulares se unem e formam condutos cada vez 
maiores → unem-se e formam os ductos hepáticos direito e esquerdo; As células epiteliais cuboides dos conlangíolos, canais 
de Hering e ductos biliares interlobulares secretam fluido rico em bicarbonato que ajudam o fluido do pâncreas a neutralizar 
o quimo ácido que entra no duodeno 
• Ducto hepático direito e esquerdo UNEM-SE → hepático comum que junta com o ducto pancreático → COLÉDOCO 
• Músculo liso associado ao ducto colédoco (Esfíncter de Oddi, permite a passagem de bile para a vesícula biliar ou para a 
luz do duodeno) deve estar relaxado e o musculo liso da vesícula biliar deve estar contraído paraexpelir a bile 
• Bile flui do centro para a periferia (ao contrário do sangue que tem de vir da periferia para o centro) dos canalículos 
biliares, conlangíolos .... 
• Células estreladas (Células de Ito) produzem as fibras de colágeno tipo III que são fibras conjuntivas reticulares que 
sustentam essas placas de hepatócitos; em formação da fibrose produz colágeno tipo 1 para substituir os hepatócitos que 
morreram; acredita-se também que armazena vitamina A 
• Células de Kuppfer (fagocitam) estão associadas a células de revestimento endotelial dos sinusoides. São macrófagos que 
removem bactérias e também hemácias envelhecidas; tinta nanquim absorvidas nessas células ficam pretas 
• Célula endotelial tem núcleo achatado voltado para a luz do sinusoide; e os núcleos do hepatócito (pode ser 1 ou 2) centrais; 
• Canalículo biliar é formada por membranas dos hepatócitos adjacentes (não é formado por membrana própria) 
 
7 Gabriella Estrela – Medicina UFBA turma 255 
• Espaço porta → DUCTO BILIAR, ARTERIOLA DA ARTERIA HEPATICA E VÊNULA PORTA (maior 
diâmetro); os vasos linfáticos aparecem irregulares 
• HEPATÓCITO é enorme, acidófilo pois contém muitas mitocôndrias; REL e RER muito 
desenvolvido; possui grânulos de glicogênio e gotículas lipídicas (associadas ao metabolismo), 
citoplasma com aspecto esponjoso devido a esses grânulos e gotículas (não coram bem em HE) 
• ESPAÇO DE DISSE – SEPARA AS CÉLULAS DE REVESTIMENTO DOS 
SINUSOIDES DOS HEPATÓCITOS → é um microespaço que não é visto em 
microscopia de luz (somente eletromicrografia) entre o hepatócito e a célula 
endotelial (se apoia na lâmina basal descontinua e tem vários poros/fenestras 
e não tem junções de oclusão – peneira ) – microvilos de hepatócitos se 
projetam nesse espaço ; é nele também que ficam as Células de Ito (células 
estreladas) produzem as fibras reticulares de colágeno III, fatores de 
crescimento (relacionados com a capacidade regenerativa do fígado – 
hepatócito, epidérmico e etc. ) também armazenam grande quantidade de 
vitamina A que é importante para visão. Apesar de possuir colágeno tipo III, 
não possui lamina basal. 
• APLICAÇÃO CLÍNICA: HEPATITE AGUDA VIRAL - diferenciar uma 
lamina de fibrose com uma normal ; Fígado de um paciente portador da hepatite B só que 
todas as características microscópicas são inespecíficas (aparecem também em Hepatite C) 
o diagnostico histopatológico de hepatites virais não é muito boa; Fígado com áreas 
esverdeadas é o acumulo de bilirrubina que não foi eliminada; Patológico: muito tecido 
conjuntivo (colágeno do tipo I) ao redor dos lóbulos e o normal seria Tipo III entre os 
hepatócitos (mas no espaço porta tbm tem colágeno tipo I) Tecido conjuntivo denso com 
infiltrado inflamatório (linfócitos, plasmócitos e macrófagos), presença de grânulos fortes 
relacionados com o aprisionamento de bilirrubina conjugada; falha na bomba de Na+ 
acumulando muita agua no citoplasma e fica um hepatócito gigante (turgido) 
Vesícula biliar 
É um pequeno órgão em formato de pêra que é abraçada pelo fígado (tem adventícia) e possui 
uma parte que se projeta para a cavidade peritoneal (revestida por uma serosa – conjuntiva com 
mesotélio); na remoção de vesícula o cirurgião consegue puxar a vesícula biliar e ela se solta do 
fígado facilmente, a conexão não é tão firme; o ducto seccionado para a remoção é o ducto 
cístico; 
▪ Estrutura: sua mucosa vazia é bem pregueada, o lúmen da vesícula é revestido por um 
epitélio simples cilíndrico (com células que possuem núcleos ovais e basais; e ocasionalmente 
o citoplasma supranuclear apresenta grânulos de mucinogênio; sua região basal é rica em mitocôndrias; sua lamina própria (tecido 
conjuntivo frouxo vasacularizado) rico em fibras elásticas e colágenas; musculatura lisa basicamente oblíqua; embora a adventícia 
de tecido conjuntivo da vesícula biliar esteja aderida a capsula de Glisson do fígado ela pode ser separada com facilidade; a 
superfície não-aderida esta revestida por peritônio → serosa lisa com um epitélio simples pavimentoso 
▪ Armazena e concentra a bile, e a libera no duodeno quando necessário. Faz transporte de Na+ Cl- e H2O. 
Resumo com a aula: revestimento de Epitélio cilíndrico alto com núcleos ovais situados no 
citoplasma basal das células, possuem microvilosidades - tem receptores para 
colescitoquinina (ao mesmo tempo que estimula o relaxamento do esfíncter de Oddi – ducto 
colédoco – contração da vesícula biliar e a liberação de enzima para o sistema de ductos)

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