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A sustentabilidade na indústria farmacêutica

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A sustentabilidade na indústria 
farmacêutica – visão de futuro 
e necessidade legal.
1
ACADÊMICOS: 
 Brisa Macêdo 
 Danilo Honório 
 David Alves
 Frederico Cardoso
 Larissa Mélane 
 Maria Letícia
 Paulo Brasilino
 Valéria Coelho
Professor: Frederico Mateus da Silva
2
Introdução
 A sustentabilidade como essência do negócio.
 Construção de uma nova economia sustentável a partir de iniciativas e interações de
diversos protagonistas, como governos, empresas, organizações, grupos de pessoas
e empreendimentos individuais.
 Sustentabilidade ainda é um conceito sistêmico idealizado e não muito bem
compreendido por diversas pessoas.
Sustentabilidade é a “habilidade de ser sustentável”, e sustentável é “aquilo que pode 
ser sustentado”.
3
“Ter sustentabilidade, hoje, significa assegurar o sucesso de um negocio
a médio e longo prazo, utilizando-se de uma ótica que não considere
uma empresa somente como uma geradora de lucros, mas como uma
agente de desenvolvimento e oferta de produtos e serviços de qualidade,
que promova também o desenvolvimento econômico e social de uma
comunidade, colaborando para a manutenção de um meio ambiente
saudável”.
4
Esferas da Sustentabilidade 
Empresarial
5
Sustentabilidade na Industria 
Farmacêutica
 A atividade industrial esta associada à degradação
do meio ambiente, inicialmente porque não existe
processo de fabricação totalmente limpo.
 As emissões variam com o tipo das industrias,
matéria prima utilizada, processo de fabricação,
produtos fabricados ou substancia produzidas.
 Essas demandas implicam numa maior vigilância
ambiental, exigindo de cada indústria, uma
infraestrutura adequada e controle para que os
níveis cumulativos de danos sejam averiguados.
6
 A contaminação do meio ambiente por resíduos
químicos pode ser proveniente dos chamados
grandes geradores de resíduos, que são as indústrias
químicas farmacêuticas, dos pequenos geradores,
que são as instituições de ensino e pesquisa, ou dos
micro geradores, que são as residências e fazendas
pecuárias.
 Como em outras atividades industriais, os
coeficientes de risco em indústrias químico-
farmacêuticas variam em função do espaço e do
tempo. O espaço é definidos pela segurança das
instalações ou características macro-ambientais,
enquanto o tempo é definido pela relação entre a
intensidade de agressão e recuperação.
7
 As indústrias farmacêuticas devem seguir normas e procedimentos adequados,
seguidos de padrões aceitáveis para o meio ambiente para evitar ao máximo os
impactos ambientais, avaliando os impactos gerados por seus processos e
atividades, e ainda se configura como desafio definir todos os parâmetros a serem
analisados.
 A consciência ecológica deve ser instituída em todos os tipos de grupos químicos
farmacêuticos, sejam eles pequenos ou grandes geradores de resíduos. Em se
tratando de substâncias químicas, especialmente fármacos, que são detentores de
atividade biológica, o risco associado pode aumentar muito.
8
 Os resíduos também podem, dependendo do grau de toxicidade ou reatividade
química, apresentar grande impacto ambiental. As alterações climáticas por
motivos antrópicos têm sido uma constante.
 Quase sempre essas mudanças são imperceptíveis em curto prazo, mas, com o
passar do tempo, elas podem ser ampliadas a ponto de inviabilizar as
atividades humanas no local ou na região.
9
 A poluição gerada pelas indústrias químico-farmacêuticas causa prejuízos à saúde
da sociedade, através dos resíduos descartados no meio ambiente que, se não
controlados e tratados, contaminam a água, o solo e também o ar.
 Conhecer os impactos gerados nos ecossistemas pelas operações das empresas
permite uma tomada de decisão mais profunda sobre o investimento a ser
realizado, bem como representa uma fonte de informação importante, á ser
cobrada pela sociedade, independente do setor produtivo em que essas atuem.
10
11
 Com a chegada de conceitos como a sustentabilidade empresarial e a
responsabilidade corporativa no Brasil, durante a década de 1990, inúmeras
empresas e organizações da sociedade civil apoiaram e participaram de seu
aprimoramento e aplicação.
 A participação societária foi crescente durante esta década e, motivada pela
Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento
Humano de 1992 (Rio 92), as questões ambientais foram levadas ao topo da
agenda mundial.
12
 Tecnologia, conceitos e ferramentas vêm sendo implementados a fim de
cumprir exigências legais - e éticas - provindas da sociedade. Dentre estas,
citamos as ações:
1. Fim de Tubo;
2. Produção Mais Limpa (P+L);
3. Ecodesign de produtos;
4. Avaliação do Ciclo-de-Vida de produtos e serviços, dentre outros.
13
Fim de Tubo
 Foram as primeiras a serem elaboradas buscando-se atenuar o impacto ambiental
que determinados resíduos industriais geram, fornecendo tratamento á esses.
 No caso, são tratados aqueles resíduos ou materiais que foram originados durante
o processo de produção, sendo assim uma alternativa remediadora e atenuadora.
 Esse tratamento é uma alternativa viável para empresas que buscam se adequar
frente à legislação, mas deveriam ser utilizadas, simultaneamente, outras
tecnologias que realmente visem solucionar os impactos ambientais.
14
Produção Mais Limpa 
 É uma ação preventiva que busca diminuir ao máximo os impactos ambientais
gerados por uma linha de produção, como por exemplo, através do
aproveitamento máximo das matérias-primas e energia utilizadas durante o
processo de produção.
 Segundo a OMS, ela é a aplicação contínua e integrada de uma estratégia
econômica, ambiental e tecnológica que visa aumentar a eficiência no uso de
matérias-primas, água e energia, através da não geração, minimização desta ou
ainda da reciclagem e reutilização dos resíduos que por ventura sejam gerados.
15
Avaliação do Ciclo de Vida (ACV)
 Ela analisa os impactos ambientais ao longo da trajetória total de vida de
produtos e serviços, desde o momento da extração das matérias-primas
necessárias até a eliminação dos produtos finais.
 As empresas que pensam de maneira proativa sobre essas questões e
projetam produtos e serviços considerando o ciclo de vida total destes, têm
maior probabilidade de evitar impactos negativos, custos oriundos de reparos
ou compensações, assim como prejuízos em termos de reputação.
16
Ecodesign
 São inovações empresarias, tendo foco no estágio de desenvolvimento de
produtos, visando projetá-lo de maneira a gerar os menores impactos
ambientais possíveis.
 Os produtos oriundos dessa técnica passaram a se chamar ―produtos verdes
em todas as etapas de ciclo-de-vida do produto.
17
Descarte Incorreto
 A disposição inadequada destes pode criar condições ambientais perigosas, as
quais podem comprometer seriamente a biosfera terrestre, expondo os seres
humanos, a natureza e os animais a substâncias potencialmente tóxicas ou
inviabilizando recursos hídricos e naturais, afetando, consequentemente, a
saúde humana (Manual de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde,
ANVISA, 2006).
 Diante dessa problemática, políticas públicas têm sido aprimoradas e
discutidas, e legislações a níveis internacional e nacional com vistas a garantir
o desenvolvimento sustentável e a preservação da saúde pública e do meio
ambiente.
18
 A ANVISA, os governos federais e estaduais promulgam uma série de
normativas e resoluções de modo a garantir o que a própria Constituição
Federal do Brasil, promulgada em 05 de outubro de 1988 defende:
“ Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado,
bem deuso comum do povo e essencial à qualidade de vida, impondo-se
ao Poder Público e a coletividade o dever de defende-lo e preservá-lo
para as presentes e futuras gerações”.
19
Geradores de Resíduos de Saúde 
 Engloba as indústrias;
 É exigência legal que todos os geradores de resíduos de saúde, sejam
devidamente regularizadas junto a suas entidades representativas e órgãos
reguladores: Lei nº 12.305 (Política Nacional de Resíduos Sólidos) e RDC nº
306 (Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Saúde – PGRSS).
20
A Destinação Final Ambientalmente 
Adequada 
 É um procedimento que se faz necessário e defendido por lei, englobando a
reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento
energético admitindo-se, ainda, outras destinações indicadas pelos órgãos
legislativos competentes. Ex: ANVISA
 Entende-se por disposição final ambientalmente adequada a distribuição
ordenada de rejeitos em aterros, observando normas adequadas específicas de
modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança, além de
minimizar os impactos ambientais adversos.
21
Logística Reversa 
 É um instrumento de desenvolvimento econômico e social, caracterizado por
um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e
restituição de resíduos sólidos ao setor empresarial, seguindo a rota inversa do
consumo ou venda: do consumidor final para a empresa, caracterizada neste
caso como geradora de resíduos, também responsável pelo ciclo de vida dos
produtos que fornece.
 Em geral, estes resíduos poderão ser reaproveitados, em seu próprio ciclo ou
em outros ciclos produtivos ou ainda ter outra destinação final adequada.
22
23
“Atualmente, para empresas conquistarem e preservarem uma
imagem positiva perante o mercado e a sociedade, já não basta
oferecerem produtos e serviços de alta qualidade, gerando empregos
e pagando suas contas e impostos em dia. Elas ainda devem
contribuir para o desenvolvimento sócio ambiental da comunidade
onde estão instaladas, gerando impactos sociais e ambientais
positivas, correspondendo, deste modo, às expectativas do
consumidor atual, que cada vez mais mostra consciência e valoriza
tais aspectos”.
24
Considerações Finais
 Segundo dados da ONU, em outubro de 2011, alcançaremos a incrível
população mundial de 7 bilhões de habitantes. Atualmente já encontramos
problemas com a preservação e acesso a recursos naturais, como ar, água e
combustíveis, que se encontram cada vez mais escassos.
 O desafio das próximas décadas será desenvolver novas formas de produção e
criar novos padrões de consumo. Isso necessariamente cria demandas como
tornar empresas e organizações mais sustentáveis, o que além de ser uma
obrigação moral e social, ou ainda uma oportunidade de negócios, também se
consolida como uma demanda urgente global. Não só empresas, mas a própria
maneira e lógica de viver precisarão ser mais sustentáveis, ou não teremos
condições de sustentar a existência da raça humana na Terra.
25
Referência Bibliográfica
JUNIOR, Jauri Francisco da Siqueira. Sustentabilidade no Setor Industrial 
químico-farmacêutico: Análise de conceitos gerais e de Relatórios de 
Sustentabilidade. Porto Alegre – Jun. 2010. Disponível em: 
<https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/70116/000821943.pdf?sequen
ce=1>.
26

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