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INTRODUÇÃO À PESQUISA

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INTRODUÇÃO À PESQUISA
Gabriel Sanches dos Santos
Professor Eduardo Freccia
Centro universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Bacharel em Administração (ADG FLX0514) Seminário interdisciplinar I (MOB 100)
26/11/2018
Resumo
A pesquisa vem da real necessidade em que o ser humano possui em explicar com palavras, fatos e dados, aquilo que um dia se tornou uma incógnita sobre determinado tema ou assunto, e ao qual merece atenção para ser explicado com o uso de argumentos coletados através de minuciosos estudos. Para tal realização o homem necessita elaborar um estudo específico sobre o determinado tema, fato ou assunto que busca conhecer. Com o passar dos anos, inúmeras pesquisas são realizadas por diferentes pensadores e cientistas, destas que são compartilhadas com o resto do mundo através de livros, artigos, etc. Os dados muitas vezes são coletados através de pesquisas mais elaboradas, que um pesquisador sem os métodos necessários não obteria os mesmos resultados, por este motivo, muitas vezes usamos destas informações coletadas de pesquisas já realizadas, para defender nosso ponto de vista sobre determinado assunto. Mas sabemos que é de suma importância dar créditos aos pesquisadores envolvidos, pois sem o uso de suas pesquisas realizadas, certamente não conseguiríamos expressar nosso ponto de vista sobre determinado assunto em questão.
Palavras chave: Estudos. Pesquisas.Conhecimento.Métodos.
1 INTRODUÇÃO
Podemos dizer que a pesquisa faz parte da evolução do ser humano, pois de acordo com Sócrates, filósofo grego, a nossa única certeza é a de que não sabemos, ou seja, estamos em constante aprendizado. Sabendo disso, podemos dizer que o homem jamais poderá se satisfazer com o fato de não conhecer sobre determinado assunto, e baseando se nisso, podemos associar a pesquisa científica com total relação direta sobre a evolução da humanidade. 
Com o passar dos tempos, se fez necessário o uso de métodos específicos para pesquisar determinado assunto, pois o homem como sempre sente a necessidade em defender seu ponto de vista, entretanto apenas através de palavras, não conseguiríamos provar algo concreto, pois era preciso o uso de fatos e dados coletados através de pesquisas mais elaboradas e consistentes realizadas anteriormente através de outros cientistas e pesquisadores para nos ajudar a defender nosso ponto de vista.
As pesquisas realizadas têm seus fundamentos teóricos e métodos científicos de inúmeras naturezas de pesquisa, que são utilizadas para defender um ponto de vista sobre dados ou fatos, assim como, o uso de citações, método também usado em pesquisas científicas para ajudar o autor a elaborar uma ideia consistente sobre algo.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 CIÊNCIA E PESQUISA CIENTÍFICA
Álvaro Vieira Pinto define Ciência como:
“a investigação metódica, organizada, da realidade, para descobrir a essência dos seres e dos fenômenos e as leis que os regem com o fim de aproveitar as propriedades das coisas e dos processos naturais em benefício do homem.” (VIEIRA PINTO, 1979, p. 30)
Dessa definição tem-se que a Ciência exige método para seu processamento. Por método entende-se, entre outras, a definição de Mário Bunge:
“é um procedimento regular, explícito e passível de ser repetido para conseguir-se alguma coisa, seja material ou conceitual.” (BUNGE, 1980, p. 19).
As pesquisas científicas têm um objetivo maior: o benefício do homem. Esse objetivo filosófico da pesquisa norteia eticamente o trabalho do pesquisador. Entretanto a pesquisa visa sempre que alguém aprenda alguma coisa, ou seja, a pesquisa visa gerar conhecimento sobre algo para que alguém possa conhecer tal coisa. Não se faz pesquisa sobre o já comprovado, exceto para refutar. A pesquisa científica visa à produção de conhecimento novo, relevante teoricamente, fidedigno e útil socialmente.
De acordo com Pedro Demo (DEMO, 1987, p. 23). podemos definir a pesquisa científica como sendo uma atividade científica que podemos descobrir a realidade que nos cerca. Assim como, conforme defendido por Fred Kerlinger (KERLINGER, 1973, p. 11) a pesquisa é de cunho científico, controlado e faz o uso de críticas sobre relações aos fenômenos da natureza. Ou seja, a pesquisa científica é o instrumento de investigação usado pela ciência para gerar novos conhecimentos, sobre determinados assuntos de interesse humano. 
Vejamos o que nos diz Andery et al. (1996, p.13):
Como uma das formas de conhecimento produzido pelo homem no decorrer de sua história, a ciência é determinada pelas necessidades materiais do homem em cada momento histórico, ao mesmo tempo em que nelas interfere. A produção de conhecimento científico não é, pois, prerrogativa do homem contemporâneo. Quer nas primeiras formas de organização social, quer nas sociedades atuais, é possível identificar a constante tentativa do homem para compreender o mundo e a si mesmo ; é possível identificar, também, como marca comum aos diferentes momentos do processo de construção do conhecimento científico, a Inter relação entre as necessidades humanas e o conhecimento produzido: ao mesmo tempo em que atuam como geradoras de ideias e explicações, as necessidades humanas vão se transformando a partir, entre outros fatores, do conhecimento produzido.
2.2 MÉTODO CIENTÍFICO
Para fazer Ciência é necessário seguir um método científico aceito. Ou seja, a pesquisa científica exige que o pesquisador siga um método, entendido como meio pelo qual se chega aos resultados, entretanto, existem inúmeros métodos a serem utilizados para tal feito, E para que a pesquisa seja considerada científica, ela terá que apresentar um conjunto de métodos e técnicas denominados Metodologia Científica. Caso isso não ocorra haverá problemas na hora da defesa do trabalho. Esse é um dos aspectos fundamentais que a banca avaliadora analisa ao ler o trabalho e verificar o que está sendo dito pelo autor da obra.
A palavra ciência é um vocábulo enganosamente amplo, que designa grande diversidade de coisas diversas, embora relacionadas entre si. É usada geralmente para indicar: (1) um conjunto de métodos característicos por meio dos quais os conhecimentos são comprovados; (2) um acervo de conhecimentos acumulados, provenientes da aplicação destes métodos; (3) um conjunto de valores e costumes culturais que governa as atividades chamadas científicas; ou, (4) qualquer combinação dos itens anteriores. (Merton,1970, p.652).
Metodologia científica é o estudo do método que o cientista vai conduzir a sua pesquisa, ou seja, é a busca pelo procedimento que deverá ser utilizado para a realização de uma pesquisa científica. Nesse estudo, são abordadas as regras e as técnicas para o desenvolvimento da pesquisa científica. Assim como os meios para elaboração do trabalho científico e os objetivos que se deseja alcançar.
Um pesquisador ao iniciar os seus questionamentos sobre um determinado assunto deverá pensar também na forma como vai conduzir a sua pesquisa a fim de chegar ao entendimento daquilo que se pretende dentro das normas técnicas.
A Metodologia, portando, é o caminho que o pesquisador escolhe para conduzir o seu trabalho. São técnicas que vão auxiliá-lo para chegar ao seu propósito que é encontrar respostas para suas dúvidas e comprová-las cientificamente com metodologia coerente para isso.
As pesquisas podem ser do tipo qualitativo ou quantitativo e também podem ter diferentes finalidades.
2. 3 PESQUISA CIENTÍFICA
Podemos descrever como sendo parte do desenvolvimento de uma pesquisa alguns passos a seguir:
Etapas do Método de Pesquisa:
2.3.1. Escolha do tema 
2.3.2 Revisão de literatura 
2.3.3. Justificativa 
2.3.4. Formulação do problema 
2.3.5. Determinação de objetivos
2.3.6. Metodologia 
2.3.7. Coleta de dados 
2.3.8. Tabulação de dados
2.3.9. Análise e discussão dos resultados 
2.3.10. Conclusão da análise dos resultados 
2.3.11. Redação e apresentação do trabalho científico 
2.3.12. Divulgação 
2.3.1 Escolha do tema
 Um aspecto ou uma área de interesse deum assunto que se deseja provar ou desenvolver, ou um assunto interessante para o pesquisador. 
2.3.2 Revisão de literatura
Pesquisa sobre assuntos semelhante. Compilação de dados já publicados.Busca de trabalhos semelhantes ou idênticos e pesquisas e publicações na área
2.3.3 Justificativa
Texto pelo qual o autor dará ênfase ao porquê da pesquisa realizada, justificando com argumentos factíveis. 
2.3.3.1 Vantagens e benefícios que a pesquisa irá proporcionar 
Importância pessoal ou cultural 
Deve ser convincente
Formulação do problema
A formulação é muito importante, pois ela guiará toda a pesquisa, as questões devem ser respondidas através do texto elaborado. 
Que respostas estou disposto a responder?
Definir claramente o problema 
Delimitá-lo em termos de tempo e espaço
Determinação de objetivos para elaborar quais os possíveis resultados que se pretendente chegar com a pesquisa. 
Objetivo geral – qual o propósito da pesquisa? 
Objetivos específicos 
abertura do objetivo geral em outros menores (possíveis capítulos).
Metodologia Forma pela qual se procederá a pesquisa, são os caminhos para se chegar aos objetivos propostos, definir: 
Qual o tipo de pesquisa? 
Qual o universo da pesquisa? 
Será utilizada a amostragem? 
Quais os instrumentos de coleta de dados? 
Como foram construídos os instrumentos de pesquisa? 
 Qual a forma que será usada para a tabulação de dados?
Como interpretará e analisará os dados e informações? 
Explicitar a metodologia de pesquisas de campo ou de laboratório é bastante importante 
Pesquisa bibliográfica – leitura como material primordial 
2.3.6.10. Indicar como pretende acessar suas fontes de consulta, fichá-las, lê-las e resumi-las, construir seu texto, etc.
Coleta de dados Definir como será o processo de coleta de dados. 
Como? 
Através de que meios? 
Por quem? 
Quando? 
Onde?
Tabulação dos dados Organização de dados obtidos. Recursos: índices, cálculos estatísticos, tabelas, quadros e gráficos.
Análise e discussão dos resultados Forma como os dados coletados serão analisados. Momento de confirmar ou refutar hipótese anunciada.
Conclusão da análise dos resultados Síntese de todos os resultados obtidos. 
Evidenciar as conquistas alcançadas com o estudo 
 Indicar as limitações e as reconsiderações 
 Apontar a relação entre fatos verificados e teoria 
2.2.10.4 Contribuição da pesquisa para o meio acadêmico, empresarial ou desenvolvimento da ciência e tecnologia.
Redação e apresentação do trabalho científico.
TIPOS DE PESQUISA
Existem diferentes tipos de pesquisa que se enquadram de acordo com os vários propósitos, objetivos e procedimentos que o pesquisador deseja utilizar como método científico do seu estudo.
Para saber qual o modelo mais adequado, o investigador precisa levar em consideração a finalidade do seu trabalho, a abordagem que deseja usar, entre outras características que condizem com o seu objeto de estudo.
2.4.1 Pesquisa científica
Engloba todos os tipos de pesquisa que se baseiam em procedimentos de caráter científico para a obtenção dos resultados. 
Todas as pesquisas feitas no âmbito acadêmico podem ser consideradas científicas, sendo que estas ainda devem ser categorizadas em diferentes metodologias, de acordo com o objetivo, finalidade e estrutura que seguem
2.4.2 Pesquisa básica
É um dos tipos de pesquisa mais comuns no âmbito acadêmico, principalmente em Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC). 
É orientada para o aprofundamento de um conhecimento científico que já foi estudado. Normalmente, o pesquisador que faz um estudo com essa finalidade busca complementar algum aspecto ou particularidade da pesquisa anteriormente feita.
Esse é um tipo de pesquisa teórica, que requer obrigatoriamente uma revisão bibliográfica e ideias apresentadas de modo sistematizado. A pesquisa básica ainda pode ser subdivida em pura e estratégica, dependendo do seu foco de análise.
2.4.3 Pesquisa Aplicada
Ao contrário da pesquisa básica, a aplicada visa produzir um conhecimento que possa ser efetivamente aplicado na vida real, ajudando a alterar uma situação, fenômeno ou sistema.
A pesquisa aplicada pode ser um complemento ou aprofundamento sobre um assunto previamente estudado. No entanto, a proposta é apresentar alternativas que ajudem a melhorar ou transformar, por exemplo, determinado aspecto do seu objeto de estudo.
2.4.4 Pesquisa quantitativa
Esse tipo de metodologia é caracterizado por usar técnicas e ferramentas estatísticas como principal meio de análise dos dados obtidos em uma pesquisa. 
O pesquisador se limita a coletar informações que sejam quantificáveis e aplicá-las em softwares (ou outras ferramentas técnicas) que analisam esses dados. 
O investigador é um observador e não deve analisar subjetivamente os números obtidos. A sua função se limita em apresentar os resultados de modo estruturado, com ajuda de tabelas e gráficos, por exemplo.
Para obter os dados necessários em uma pesquisa quantitativa, o pesquisador utiliza questionários de múltipla escolha ou outras opções que garantam respostas objetivas e claras.Esse tipo de pesquisa costuma ser muito usual em estudos de mestrado e doutorado, principalmente na área das Ciências Exatas.
2.4.5 Pesquisa qualitativa
Nesse tipo de pesquisa o responsável por fazer a análise das informações coletadas é o próprio pesquisador. Se caracteriza por atribuir interpretações de natureza subjetiva. 
As técnicas e métodos estatísticos são dispensados nesse modelo, visto que o investigador se foca em características mais complexas e não-quantificáveis, como o comportamento, as expressões, os sentimentos, etc.
Neste caso, os meios de obter os dados são menos rígidos e objetivos. Os questionários, por exemplo, podem ter espaços para respostas subjetivas, flexíveis e de múltiplas interpretações. Essa metodologia é comum em cursos de Ciências Humanas, principalmente durante a graduação. 
2.4.6 Pesquisa descritiva
Esse tipo de pesquisa pertence a classificação que tem como parâmetro o tipo de conhecimento que o investigador deseja produzir. 
A pesquisa é descritiva quando o objetivo é esclarecer ao máximo um assunto que já é conhecido, descrevendo tudo sobre este. Neste caso, o pesquisador deve fazer uma forte revisão teórica envolvendo o seu objeto de estudo, analisar e comparar as informações. 
Por fim, cabe ao autor da pesquisa traçar a sua conclusão sobre as diferentes variáveis analisadas. A pesquisa descritiva costuma ser muito comum nos cursos de graduação, principalmente nos Trabalhos de Conclusão de Curso.
2.4.7 Pesquisa exploratória
A proposta da pesquisa exploratória é identificar algo, ou seja, um possível objeto de estudo ou problematização que poderá ser alvo de futuras pesquisas.
A pesquisa exploratória é útil quando não há muita informação disponível sobre o objeto de estudo, fazendo com que o investigador misture o máximo de referências bibliográficas com outros métodos, como entrevistas, pesquisa documental, etc.
2.4.8 Pesquisa explicativa
Esse é um tipo de pesquisa mais complexa, normalmente o "amadurecimento" de uma prévia pesquisa descritiva ou exploratória. Por esse motivo, costuma ser mais comum em teses de doutorado ou mestrado.
O principal objetivo é explicar e racionalizar o objeto de estudo. Busca a construção de um conhecimento totalmente novo. Para isso, é preciso a junção de uma grande quantidade de dados bibliográficos e resultados obtidos a partir de pesquisas experimentais, por exemplo.
2.4.9 Pesquisa bibliográfica
Partindo do ponto de vista dos procedimentos técnicos, a pesquisa bibliográfica é uma das mais comuns. É considerada obrigatória em quase todos os moldes de trabalhos científicos.
Consiste na coleta de informações a partir de textos, livros, artigos e demais materiais de caráter científico. Esses dados são usados no estudo sob forma de citações, servindo de embasamento para o desenvolvimento do assuntopesquisado.
2.4.10 Pesquisa documental
Similar à pesquisa bibliográfica, a documental não se restringe apenas a coleta de informações de caráter científico.
Na pesquisa documental qualquer documento com conteúdo informacional útil para a pesquisa pode ser usado, como jornais, revistas, catálogos, fotografias, atas, etc.
Normalmente, esse tipo de pesquisa é usado em união com a pesquisa bibliográfica. Assim, cria-se um vínculo entre o discurso teórico e a realidade apresentada nos documentos não-científicos, por exemplo. 
2.4.11 Estudo de caso
Ao contrário da pesquisa documental e bibliográfica, esse procedimento é empírico. Isso significa que não se restringe apenas ao levantamento de informações teóricas, mas também de observações e experiências. Consiste em uma profunda investigação sobre algum aspecto específico de determinado tema (indivíduo, fenômeno, ambiente, etc). 
2.4.12 Pesquisa experimental
Também é uma pesquisa empírica. É comum em pesquisas laboratoriais, onde o investigador tem controle das variáveis e simula situações que deverão ser observadas e analisadas. 
Normalmente, na pesquisa experimental o pesquisador compara diferentes variáveis com o objetivo de traçar um perfil, refutar hipóteses ou aprovar teorias. 
2.4.13 Pesquisa de campo
Ao contrário da pesquisa laboratorial, nesse caso o pesquisador vai até o ambiente natural do seu objeto de estudo. 
O investigador deixa de ter total controle sobre as variáveis, se limitando a observar, identificar e coletar informações sobre o seu objeto de estudo no seu contexto original de vivência.
Nos trabalhos acadêmicos, a pesquisa de campo deve ser uma etapa posterior a pesquisa bibliográfica. O investigador deve estar preparado com o máximo de informações teóricas sobre o assunto que envolve o seu objeto de estudo.
2.4.14 Pesquisa levantamento
Nesse tipo de pesquisa, o investigador se limita a verificar o comportamento / interação de determinado grupo. O uso de questionários é comum como meio de coleta de dados. 
Ao contrário do estudo de caso, a pesquisa levantamento busca generalizar um resultado com base nas respostas obtidas na pesquisa. Consiste numa pesquisa quantitativa, visto que não há o detalhamento dos dados, apenas a apresentação de seus aspectos gerais.
2.4.15 Pesquisa-Ação
É um tipo de pesquisa de campo em que o investigador se envolve diretamente com o objeto de estudo. Em outras palavras, há a interferência do pesquisador para que ocorra uma mudança no meio.
Para isso, o autor da pesquisa precisa identificar um problema (prático), criar um plano de ações para solucionar essa questão e, depois, analisar as alterações que o seu projeto trouxe para o ambiente.
2.4.16 Pesquisa participante
Ao contrário da pesquisa-ação, na participante o investigador não precisa ter um plano para interferir com a realidade do ambiente. 
Esse tipo de pesquisa é baseado na máxima integração do participante com o ambiente natural que envolve o seu objeto de estudo. Assim, o pesquisador consegue absorver melhor conhecimentos mais complexos e profundos sobre o assunto pesquisado
REFERÊNCIAS E BIBLIOGRAFIAS
Dentro de um trabalho acadêmico não podemos deixar de mencionar as referências usadas para defendermos nossa idéia, pois é de onde conseguiremosos buscar informações consistentes para defender nosso ponto de vista, através de pesquisas anteriormente já realizadas. Sabendo disso podemos descrever as informações, utilizando-se de normas específicas, a exemplo de:
2.5.1 A ABNT
É a representante oficial no Brasil das seguintes entidades internacionais: ISO (International Organization for Standardization), IEC (International Eletrotechnical Comission); e das entidades de normalização regional COPANT (Comissão Panamericana de Normas Técnicas) e a AMN (Associação Mercosul de Normalização). 
A ABNT disponibiliza uma cartilha de normas técnicas para referências de trabalhos acadêmicos, em que discorre em como fazer o referencial teórico seguindo normas simples (Disponível em: http://www.leffa.pro.br/textos/abnt.htm). Identificação das fontes Fontes de consultas: 
2.5.2 Obras de referência
São referências: (vocabulários, dicionários, enciclopédias, anuários, índices de livros, catálogos de editoras e bibliotecas, abstracts de revistas especializadas, repertórios); 
2.5.3 Fontes bibliográficas
São documentos manuscritos (códices, apógrafos, autógrafos etc.), impressos (livros de leitura corrente, revistas, jornais, folhetos, catálogos, boletins, textos legais, processos, pareceres, correspondência publicada), mimeografados (xerocopiados, microfilmes que reproduzem outros documentos, gravações de áudio e de vídeo), outras fontes: mapas, esboços, plantas, desenhos, cartazes, documentos cartográficos, fotográficos; fontes não publicadas: teses, dissertações, informações e comunicações pessoais, palestras e aulas etc., que devem ser indicadas na bibliografia segundo as normas da ABNT; 
2.5.4 Internet
Pela liberdade de acesso que temos às informações que vêm através da internet, poderíamos pensar que não é necessário dar aos artigos e sites os devidos créditos nas referências bibliográficas da sua produção acadêmica.
Todo material online citado, deve ser devidamente referenciado pelas regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas. A ABNT tem normas para sistematizar as referências online: NBR 6023.
É de suma importância obedecer às normas pré-estabelecidas de referência, pois se um autor estiver no início de sua carreira, ele pode usar de informações em seus textos através de citações de pesquisadores mais experientes, caso tenha alguma dificuldade em defender uma ideia, teoria ou conceito. Também é um recurso utilizado caso o autor não queria se submeter a assumir a autoria de afirmações mais polêmicas sobre determinado assunto. (CERVO; BERVIAN; SILVA,2007). 
Sabendo disso podemos demonstrar a seguir os tipos de citações mais usados em trabalhos acadêmicos: 
2.5.6 Citação direta
Trata-se de uma citação que, conforme a NBR 10520 (2002, p.2) revela ser a “Transcrição literal da parte da obra do autor consultado”. Nesse sentido, o recomendável é que todos os elementos textuais, tais como a ortografia, sinais gráficos, pontuação, entre outros, sejam rigorosamente respeitados, funcionando como uma espécie de cópia fiel das ideias reveladas pelo autor em questão.
2.5.7 Citação direta curta
Tal modalidade deve obedecer ao limite máximo de três linhas, bem como deve ser inserida entre aspas no interior do parágrafo. 
Quando inserida no parágrafo: sobrenome do autor (ou dos autores), acompanhado da data e do número da página consultada, e quando expressa no final da citação: SOBRENOME DO AUTOR (OU DOS AUTORES) seguido da data e do número da página em referência.
2.5.8 Citação direta longa
As citações diretas com mais de três linhas devem aparecer em um parágrafo distinto, com espacejamento simples de entrelinhas, recuo de 4cm da margem esquerda e descrito em fonte 10. 
2.5.8 Citação indireta
A citação indireta se caracteriza como uma espécie de paráfrase das ideias de um determinado autor, ou seja, o pesquisador, por meio de suas próprias palavras, interpreta o discurso de outrem, contudo, mantendo o mesmo sentido. Outro aspecto que deve ser levado em conta é a necessidade de o autor (ou os autores) e o ano em que a obra foi publicada serem mencionados.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O entendimento dos diferentes tipos de estudos científicos e suas classificações são fundamentais para que se possa obter um resultado satisfatório ao final de uma pesquisa. Este estudo buscou a compreensão dos processos metodológicos introduzidos em uma pesquisa científica. Enfatizando as etapas de construção de um trabalho bem elaborado, dentro das normas legais da ABNT e enfatizando o uso de informações coletadas através de pesquisas já realizadas, pelo meio de citações e referências. Conclui-se que sua estrutura não se diferencia de demais trabalhos de cunho acadêmicoou apenas de pesquisa científica, pois o uso destas ferramentas usadas de forma correta, contribui para um conhecimento mais amplo sobre determinados assuntos e enriquecemos com isso a ciência que nos cerca, embora seja ela ilimitada nos termos do conhecimento para o homem.
REFREÊNCIAS
VIEIRA PINTO, Álvaro. Ciência e existência. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
BUNGE, Mario. Epistemologia. São Paulo: Edusp, 1980.
DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. São Paulo: Atlas, 1981.
KERLINGER, Fred N. Foundations of behavioral research. New York: Holt, Rinehart &Winston, 1973.
ANDERY, Maria Amália Pie Abib et.al. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. 5. ed. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo, 1994
MERTON, Robert K. Sociologia: teoria e estrutura. São Paulo: Mestre Jou, 1970.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. 6. Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação – referências – elaboração. São Paulo: ABNT, 2000. 
BONONO, Robson. Metodologia da Pesquisa Científica. Disponível em: http://www.unifal.edu.br/Bibliotecas/MTPA.pdf. Acesso em: 20 de dezembro 2012.

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