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Resumão Jurídico - Comercial - Empresarial

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www.bafisa.com.br
Parao comercialistaitalianoCesareVivante,Direi-
to Comercial"é oramodo Direitoprivadoquetempor
objetoregularasrelaçõesjuridicasquesurgemdoexer-
cício do comércio".Diferencia-scdosdemaisramos,
sobretudodo DireitoCivil, porsuascaracterísticas:
a) cosmopolitismo:amatériarepresentaum fatouni-
versalesemfronteiras;
b) onerosidade:naatividademercantilsedesconhece
a gratuidade;
c) individualismo: o lucroestávinculadoao interesse
individual;
d) informalismo: porserdinâmicoeregular,dispensa
o formalismopresenteno DireitoCivil;
e) fragmentalismo:nãoapresentaumsistemajuridico
completo,masumcomplexodenormas.
Fontes do Direito Comercial
a) Código Comercial;
b) leis comerciais;
c) Código Civil;
d) usosecostumescomerciais.
ATIVIDADE EMPRESARIAL
SegundoaTeoriadaEmpresa,"considera-seempre-
sárioquemexerceprofissionalmenteatividadeeconô-
mica organizadaparaa produçãoou a circulaçãode
bensou deserviços"(art.966,CC).
O empresáriopode serpessoafísica (empresário
individual) ou juridica (sociedadeempresária); em
ambosos casos,sãorequisitos:
a) profissional: o empresáriodeveexercersuaativi-
dadede formahabitual,nãoesporádica;
b) atividade:o empresárioexerceumaatividade,que
é aprópriaempresa;
c) econômica:abuscadolucronaexploraçãodaempresa;
d) organizada: segundoFabioUlhoa Coelho,os fato-
res presentesna empresasão:o capital,a mão-de-
obra,os insumose a tecnologia;
e) produção: a fabricaçãodemercadoriasouapresta-
çãodeserviços;
f) circulação: a intermediaçãode mercadoriasou de
serviços.
Condições para ser empresário
a) maioresde 18anos,no gozodeseusdireitoscivis;
b) maioresde 16emenoresde18anos,desdequeeman-
cipados.
Não podem ser empresários
a) militaresdaativadastrêsForçasArmadasedasPoli-
ciasMilitares;
b) funcionáriospúblicoscivis (União, Estados,Terri-
tóriose Municípios);
c) magistrados;
d) médicos,parao exercíciosimultâneodamedicinae
farmácia,drogariaou laboratório;
e) estrangeirosnão-residentesnopais;
f) cônsules,salvoos não-remunerados;
g) corretorese leiloeiros;
h) falidos,enquantonãoreabilitados
Importante- A proibiçãoselimitaaoexercicioindi-
vidual do comércio,nãoseestendendoà participação
emsociedadecomoacionista,quotistaoucomanditário.
Obrigações dos empresários
Em níveisfederal,estaduale municipal,o empresá-
rio deve:
a) registrar-senaJuntaComercial;
b) manterescrituraçãoregulardeseusnegócios;
c) levantardemonstraçõescontábeisperiódicas.
. REGISTRO DE EMPRESA
O registrodeempresaséreguladopelaLei 8.934/94
- SistemaNacionaldeRegistrode EmpresasMercan-
tis, compostopelo DepartamentoNacionaldo Regis-
tro doComércio(DNRC) e pelasJuntasComerciais.
O DNRC integrao Ministériodo Desenvolvimento,
ResumãoJurídico
Indústriae ComércioExterior,cujafinalidadeconsis-
teem supervisionar,orientar,normatizar,coordenare
fixar diretrizesbásicasparaa práticadeatosregistrá-
rios acargodaJunta Comercial.
Junta Comercial
É o órgãooficial encarregadodaexecuçãoe admi-
nistraçãodosserviçosderegistro.
Atos do registro
1. Matrícula e seu cancelamento- Compreendeos
leiloeiros,tradutorespúblicose intérpretescomer-
ciais, trapicheiroseadministradoresdearmazéns.
2. Arquivamento- Refere-seàconstituição,alteração,
dissoluçãoeextinçãodesociedadesempresárias,coo-
perativas,firmasindividuais,atosrelativosaconsór-
cio egrupodesociedadeanônima,sociedadesestran-
geiras,microempresasedemaisdocumentosdeinte-
ressedo empresáriooudasociedadeempresária.
3.Autenticação - Relaciona-se aos instrumentos de
escrituração,dentreelesos livros contábeis,balan-
ços,demonstraçõesfinanceiras,etc.
Sociedade irregular
É aquelaquenãoinscreveseusatosconstitutivosno
registrocompetente.Assim, a sociedadeempresária,
antesde iniciar suasatividades,deveráprocederao
registrodeseucontratosocialnaJuntaComercial,e a
sociedadesimples,no Cartório de Registro Civil de
PessoasJuridicas (art.1.150,CC).
A faltaderegistroimplicasançõesdenaturezaadmi-
nistrativaejudicial, Umavezquccarecerádo direitode
impetrarconcordata,derequererautofalência.Porém,por
tratar-sedesociedadeirregular,estarásujeitaa falência.
Escrituração dos livros
O empresárioeasociedadeempresáriadeverãoadotar
umsistemadecontabilidade,mecanizadoounão,combase
naescrituraçãouniformedeseuslivros,deacordocoma
documentaçãorespectiva,devendolevantaranualmenteo
balançopatrimonialeoderesultado(art.1.179,CC).
Os livroscomunsobrigatóriossão:
a) diário;
b) registrodeduplicatas(sehouvervendascomprazo
superiora 30 dias);
c) registrodecompras(podesersubstituidopeloregis-
tro deentradademercadorias);
d) registrodeinventário.
O pequenoempresárioestádispensadode manter
escrituraçãocomercial(Leis8.864/94e9.317/96),valen-
do-sedo livro-caixae do inventário.
ESTABELECIMENTO
EMPRESARIAL
É areuniãoorganizadadosbenscorpóreos(balcões,
mercadorias,maquinários,etc.)e incorpóreos(ponto,
nome,marcas,etc.)parao exercíciodaempresa,por
empresárioouporsociedadeempresária(art.1.142,CC).
Ponto e locaçãocomercial
Ponto é o espaço físico onde o empresário se estabele-
ce, constituindo um dos elementos incorpóreos do estabe-
lecimento comercial. Em virtude dos investimentos pelo
empresáriodespendidosparasuaorganização,o pontogoza-
rá deproteçãodecorrenteda Lei do Inquilinato (8.245/91).
NOME EMPRESARIAL
É a identificação do sujeito parao exercício da empre-
sa (art. 1.155, CC). Não se confunde com a marca, pois
esta representaum sinal de identificação peranteo públi-
co consumidor de seus produtos ou serviços.
Espécies de nome
a) Firma individual- É aprópriaassinaturadoempre-
sário individual,tendopor baseo nomecivil (ex.:
João Silva ComérciodeDoces).
b) Firma coletivaourazãosocial- Firma-sepelonome
dossóciosda sociedade(ex.:Silva, Peixoto& Cia.
ComérciodeDoces).
c) Denominação- Identificaassociedadesporquotas
de responsabilidadelimitada e as sociedadespor
ações.É constituídapor nome fantasia,devendo
designaro objetodasociedade.
PROPRIEDADE INDUSTRIAL
O direitoindustrial,reguladopelaLei 9.279/96,asse-
guraaosempresáriososdireitoseobrigaçõesrelativos
àpropriedadeindustrial,emconformidadecomaCons-
tituiçãoFederal(art.5,XXIX).
O órgãoencarregadodeprotegerosdireitosdoempre-
sário é o InstitutoNacionalda PropriedadeIndustrial
(INPI) - autarquiafederal,sediadano Estadodo Rio.
Bens da propriedade industrial
Compreendema invenção,o modelodeutilidade.o
desenhoindustriale amarca.
Patente
É o documentoque asseguraao autoro direitode
propriedadeindustrialsobreumainvençãoouummode-
lo deutilidade.
Invençãoe modelode utilidade - A invençãoé a
criaçãodecoisanova,nãocompreendidano"estadoda
técnica"suscetiveldeaplicaçãoindustrial.Já o mode-
lo de utilidade consisteemqualquermodificaçãode
formaoudisposiçãodeobjetodeusopráticojá existen-
te,ou partedeste,dequeresulteumamelhoriafuncio-
nal emseuusoou emsuafabricação.
Requisitos para concessão:
a) novidade:a invençãoseráconsideradanovaquando
for desconhecidaportodos,no Brasil ounomundo;
b) atividade inventiva:a invençãoserádotadadeati-
vidadeinventivasempreque,paraum especialista
noassunto,nãodecorrademaneiraevidenteouóbvia
do estadodatécnica(art.13,LPI);
c) industriabilidade: denadaadiantariaa patentede
uma invençãoquenãopossaser fabricadaou pro-
duzida(art.15,LPI). A invençãonãopoderáserobje-
todepatentequandodecorrercontraamoral,osbons
costumes,a segurança,etc.
Vigência - A patentede invençãoterávalidadede
20 anos,e a demodelodeutilidade,de 15anos,con-
tadosda datado depósito(art.40, LPI). O prazo de
vigênciadainvençãonãopoderáserinferiora 10anos.
eodomodelodeutilidade,a7anos,contadosdaconces-
são.Decorridoo prazodevalidade,o objetocairáem
dominiopúblico,podendoqualquerumdeleseutilizar.
~egistro
E odocumentoqueasseguraaoautoro direitodepro-
priedadeindustrialsobreWJ1desenhoindustrialoumarca.
Desenhoindustrial- E a formaplásticaornamental
deumobjeto,ouo conjuntodelinhasecoresquepossaser aplicadoa um produto,proporcionandoresultado
visualnovoeoriginala suaconfiguraçãoexternae que
possaservirdetipodefabricaçãoindustrial(art.95,LPI).
Requisitos para registro:
a) novidade: o desenhoindustrial seráconsiderado
novoquandonãocompreendidono"estadodatécni-
ca" (art.96,LPI);
b) originalidade: seráconsideradooriginalo desenho
industrialquandodeleresultarumaconfiguração
visualdistintivaemrelaçãoaoutrosobjetos.O dese-
nhoindustrialnãopoderáferiramoral,osbonscos-
tumes,a h~nra,a imagem,etc.
Marca - E consideradaum sinaldistintivo,visual-
menteperceptivel,deumprodutoouserviço(art.122.
LPI). Suafunçãoconsisteemdistinguire identificar
um produtoou serviçodeoutro idêntico,semelhante
ou afim.
a) Marca de certificação - É utilizadaparaatestara
conformidadedeumprodutoou serviçocomdeter-
minadasnormasouespecificaçõestécnicas(ex.:cer-
tificaçãoISO 9002).
b) Marca coletiva- E usadaparaidentificarprodutos
ou serviçosadvindosde membrosde determinada
entidade(ex.:"empresaamigadacriança").
Requisitos para registro:
a) novidaderelativa: a lei nãoexigenovidadeabsolu-
ta, desdequea marcase apresentenovadentroda
classeemqueo requerentequerregistrá-Ia;
~
)
.
.
Z.
f
~
~
~,...
f.
f
~
b)não-colidênciacom marca notória: marcasconhe-
cidasemseuramodeatividadegozamde proteção,
mesmosenãoforemregistradasnoBrasil,emvirtude
daConvençãoda Uniãode Parisparaa Proteçãoda
PropriedadeIndustrial.Em conformidadecom os
demaisbensdapropriedadeindustrial,a marcanão
poderáserregistradaquandodecorrentedeletra,alga-
rismoedatadeformaisolada,indicaçãogeográfica,etc.
Vigência- O registrodamarcatemprazodevigên-
ciade 10anos,contadosdadatadaconcessãodoregis-
tro, prorrogáveispor periodosiguaise sucessivos;é a
únicamodalidadededireitoindustrialprorrogávelpor
prazoindeterminado.
DIREITO SOCIETÁRIO
As sociedadessão classificadascomo simplesou
empresárias(art.982,CC). As sociedadesempresária~
têmpor objetoo exercícioda empresa;as sociedades
simples exercemuma atividadeeconômicaou não,
porémnãoorganizada.
As sociedadesempresáriasadquirempersonalidade
jurídica com o registrode seusatosconstitutivosna
Junta Comercial;as sociedadessimples,por suavez,
quandodãoinscriçãonoCartóríodeRegistroCivil de
PessoasJurídicasde suasede.
Sociedades não personificadas
. Sociedadeem comum- Não temseusatosconsti-
tutivos inscritos no registro competente(Juntas
Comercíaisou Cartóriosde PessoasJurídicas). Os
bensedividassociaisconstituempatrimônioespecial,
doqualossóciossãotitularesemcomum,aindaque
irregular.A responsabilidadedossócíosserásolidá-
ria e ilimitadapelasobrigaçõessociais.
. Sociedadeemcontadeparticipação- Nãotem
personalidadejurídica,nãopossuifirma socialnem
serevelapublicamenteaterceiros.Nelafiguramduas
categoriasdesócio:
a) ostensivo:contrataem nomeda sociedade,pos-
suindoresponsabilidadesolidáriae ilimitadapelas
obrigaçõessociais;
b) participante: nãocontrataemnomedasocieda-
de,desortequenãopossuiresponsabilidadepelas
obrigaçõessociais, porém ficará limitado aos
investimentosempregadosnasociedadepelosócio
ostensivo,nostermosdocontratosocial.
Sociedade personificada simples
A sociedadesimplesseráconstituídamediantecon-
tratoporescrito,particularoupúblico,devendoconter,
alémdascláusulaslivrementepactuadasentreos sócios:
a) nome,nacionalidade,estadocivil,profissãoeresidência
dossócios,sepessoasfisicas;firmaoudenominação,
nacionalidadeesededossócios,sepessoasjurídicas;
b) denominação,objetosocial,sedeeprazodeduração
dasociedade;
c) capitalsocialemmoedacorrente;
d) a quota-partede cadasócio no capitalsociale sua
formadeintegralização;
e) as prestaçõesde cadasócio no capital social,cuja
contribuiçãorefira-sea serviços;
f) aadministraçãodasociedadeeospoderese atribui-
çõesdecadasócio;
g) aparticipaçãodecadasócionos lucroseperdas;
h) formade responsabilidadedos sócios (subsidiária
ou não).
Sociedadepersonificadaempresária
A sociedadeempresária,comojá mencionado,éapes-
soajurídicaqueexploraaempresa,istoé,umaatividadeeco-
nômicaorganizadaparaaproduçãoouacirculaçãodebens
oudeserviços.Podeserclassificadadaseguintemaneira:
1. Quanto à responsabilidadedossócios- Uma vez
personificadaa sociedade,os sócios, via de regra,
nãorespondempelasobrigaçõesdasociedadeenquan-
tonãoexaurídoo patrimôniosocial;valedizer,ares-
ponsabilidadedossóciosserásubsidiária.A respon-
sabilidadedossóciospoderáser:
a) ilimitada: respondemdeformasolidáriae ilimi-
tadapelasobrigaçõessociais(ex.: sociedadeem
nomecoletivo);
b) limitada: respondematécertolimite da contri-
buiçãoparao capitalsocial(ex.: sociedadespor
açõese limitada);
c) mista:algunssóciosrespondemdeformailimita-
dapelasobrigaçõesdasociedade;outros,deforma
limitada(ex.:sociedadeemcomanditasimples).
2. Quanto à forma de constituiçãoedissolução:
a) contratual: sociedadeconstituídae regulamenta-
daapartirdeumcontratosocial(cx.:sociedadesem
nomecoletivo,emcomanditasimplese limitada);
RBSIIIIIãoJurídico
b) institucional: regulamentadaapartirdeumesta-
tuto social (ex.: sociedadesem comanditapor
açõeseanônima).
Sociedade em nome coletivo
É umatípicasociedadedepessoas,naqualtodosos
sóciostêmresponsabilidadesolidáriae ilimitadapelas
obrigaçõessociais(art. 1.039,CC). Somentepessoas
físicaspodemparticipar,sejamempresáriasou não.A
administraçãocompeteaossócios,nãoadmitindodele-
gaçãodepoderesaterceiros.
Constituição- Mediantecontratoescrito,particular
oupúblico,comcláusulaspactuadaspelossócios,espe-
cificando:
a) qualificaçãodossócios;
b) objetosocial;
c) sede;
d) prazodeduração;
e) capitalsocial;
f) contribuiçãodecadasócio(embensou serviços);
g)participaçãonos lucrose perdas;
h) indicaçãodo gerentee suasatribuições.
Dissolução- A sociedadepodeserdissolvida:
a) findo o prazoestipuladodesuaduração;
b)pela vontadeunânimedossócios;
c) pordeliberaçãodamaioriaabsolutadossócios,quan-
do setratardesociedadeporprazoindeterminado;
d)por faltadepluralidadedesócios;
e) porcassaçãodeautorizaçãoparafuncionar;
f) porfalência(art. 1.044,CC).
Sociedade em comandita simples
Nela háduascategoriasdesócios:
a) oscomanditados:pessoasfísicascomresponsabili-
dadesolidáriae ilimitadapelasobrigaçõessociais;
b)os comanditários:pessoasfísicasoujurídicascom
responsabilidadelimitadaaovalordesuaquota(art.
1.045,CC).
O sócio comanditárioé meroprestadorde capital
e não participa da administraçãoda sociedade.No
entanto,poderáser constituídoprocuradorda socie-
dadecompoderesespeciaispararealizardetermina-
do negócio.Uma vez consideradosócio, temdireito
de participardasdeliberaçõese de fiscalizar as ope-
raçõessociais.
Dissolução- A sociedadepodeserdissolvida:
a) pelovencimentodo prazodeduração;
b)por vontadeunânimedossócios;
c) pordeliberaçãodamaioriadossócios,quandosetra-
tardesociedadeconstituídaporprazoindeterminado;
d) porfaltadepluralidadedesócios,noprazode 180dias;
e) porcassaçãodeautorizaçãoparafuncionar;
f) por falência;
g) porfaltadeumadascategoriasdesóciopormaisde
180dias.
SOCIEDADELIMITADA
É consideradaumadassociedadesmaisusuaisno
Direitobrasileiro,umavezquearesponsabilidadedos
sóciosestárestritaaovalor de suasquotas,estabele-
cendonítidaseparaçãoentreo patrimôniodasocieda-
deeopatrimôniopessoaldossócios,quenãopodemser
atingidospelasobrigaçõessociais.
Capital social
E a contribuição inicial dos sócios paraa forma-
çãodasociedade.O atoinicial paraa contribuiçãodo
capital social (ou subscrição)representaumamani-
festaçãodevontadeemtornar-sesócio dasociedade,
podendoa subscriçãoocorrerdeimediatoou ematé
180dias.
Responsabilidade dos sócios
Limitada - Cadasócio respondepelovalor desua
quota-parte,mastodossãosolidáriospela integraliza-
çãototaldo capitalsocial(art.1052,CC).
Ilimitada - O patrimôniodossóciosnãopodeser
alcançadopordívidascontraídaspelasociedade,salvo
quandoda:
a) existênciadecréditostributários(art.135,m, CTN);
b)existênciadecréditosdaSeguridadeSocial (art.l3,
Lei 8.620/93);
c) aplicaçãodaTeoriadaDesconsideração.
Subsidiária - Enquantonãoesgotadoopatrimônio
social,nãopodea execuçãorecairsobrebensparticu-
laresdossócios(art. 1.024,CC).
Deveres dos sócios
a) integralizaçãodo capitalsocial;
b) lealdade;
c) sigilo;
d) informação.
Direitos dos sócios
a) participarno resultadosocial;
b) contribuirparaasdeliberaçõessociais;
c) fiscalizaraadministração;
d) retirar-sedasociedade.
Administração da sociedade
Competeaossóciosdeterminadospelocontratosocía:.
ou aterceirosestranhosàsociedade.Assim,o adminb-
tradorda sociedadelimitadapoderáser sócioou nàc
nomeadoemcontratoou ematoseparado.
Deliberações dos sócios
As deliberaçõesdossóciosserãocomputadasconfor-
meaparticipaçãodestesnasociedade,podendoserrea-
lizadasemassembléiaou reuniãodesócios.
Assembléia- Asdecisõesquecomprometeremu
funcionamentoda sociedadelimitada só podemser
tomadasemassembléia,regularmenteconvocada(an.
1.071,CC). Esta é obrigatóriaquandoo númerode
sóciosfor superiora 10;quandoinferiorou iguala I
os sócios poderãopactuarno contratoque matéri~
serãodeliberadasemreuniãodesócios.Tantoaassem-
bléiacomoa reuniãopoderãosersubstituídasporun:
documentofirmadoentreos sócios.
A assembléiainstala-seem primeira convocaçà.
como quorumde3/4do capitalsocial,eemsegunda.
com qualquernúmero.A assembléiageralpodeser
a) ordinária: realizadanosquatroprimeirosmeses_
términodecadaexercícioanterior;
b)extraordinária (arts.1.071e 1.076,CC): realizado
semprequehouvernecessidade,paradeliberarasstn-
tosdeinteressedasociedade.
Instaladaa assembléia,os sóciosdeverãoobse",...
o quorumdedeliberação:
a) paradesignaçãodeadministradornão-sócio,enqum-
to nãointegralizadoo capitalsocial:aprovaçãounã-
mine;apóssuaintegralização:no mínimo2/3:
b)paradestituiçãodesócio administrador:2/3;
c) paramodificaçãodo contratosocial,incorporaçàr
fusão,dissolução:no mínimo3/4;
d) nomeaçãode administradorextra,bem como su..
remuneraçãooudestituiçãoepedidodeconcordala
50%+ I do capital;
e) nosdemaiscasos,naformadalei: 50%+ I dospre-
sentes.
Conselho fiscal- Composto,no mínimo, por ~
membrose respectivossuplentes,sóciosou não,elei-
tos emassembléiaordinária paraapreciaras cont~
dosadministradoresedeliberarsobreo balançopatri-
monial e o resultado econômico. Constitui órgã,
facultativo.
Dissolução da sociedade limitada
A sociedadelimitadapodeserdissolvida:
a) vencidoo prazodeduração,salvose,vencidoesIe
e semoposiçãodesócio,nãoentrarasociedadeeIJ'
liquidação,casoemqueseráprorrogadapor pr.m..
indeterminado;
b) porconsensounânimedossócios;
c) por deliberaçãopormaioriaabsolutadossócios.o-
sociedadepor prazoindeterminado;
d)por faltadepluralidadede sóciosnãoreconstituid.
no prazode 180dias;
e) por extinção,na formada lei, de autorizaçãopara
funcionar(art. 1.087,CC).
SOCIEDADE ANÔNIMA
É regida pela Lei 6.404/76,usualmenteutilizada
paraconstituiçãodesociedadequenecessitadegran-
des investimentos.Por disposiçãolegal, serásempre
mercantil, independentementede seu objeto socia
(art.2°,LSA).
Capital social
Divide-se em ações,as quaisrepresentamvaloTe<
mobiliários,que limitama responsabilidadedo acio-
nista.O limitedestaéo preçodeemissão(subscrição
Classificação
a) Sociedadeanônimaaberta- Seusvaloresmobilia-
rios encontram-seem negociaçãono mercadode
valoresmobiliários,a cargodo mercadodebalcà..
ou dasbolsasdevalores.
b) Sociedadeanônima fechada- Seusvaloresmobi-
liários não estãoem negociaçãonessesmercado-
(art.4°,LSA).
Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
É umaautarquiafederal,reguladapelaLei 6.385~f.
quetempor funçãosupervisionare controlaro merca-
do decapitaisno Brasil.
ResumãoJurídico
Mercado de capitais
Mercado primário - Operaasubscriçãodevalores
mobiliáriosemitidospelacompanhia.
Mercado secundário- Operaacompraevendade
açõespor intermédiodasbolsasdevalores.
Mercado de balcão - Opera emissãode valores
mobiliáriosdecompanhiaaberta,peranteterceiros,por
meio de um banco.Integratantoo mercadoprimário
comoo secundário.
Bolsa de valores- Pessoajurídica dedireitopriva-
do cuja funçãoé ampliaro volumede negóciosnos
mercadosdecapitais,operandoa comprae vendade
açõesou deoutrosvaloresmobiliários.
Constituição da sociedade anônima
A companhiapoderáser constituidapor escritura
públicaouparticular,devendoemambososcasosaten-
deracertosrequisitos,dentreeles:
a) subscrição,depelomenosduaspessoas,detodasas
açõesemquesedivideo capitalsocial;
b)realizaçãoinicial de 10%,no mínimo,do preçode
emissãodasaçõessubscritasemdinheiro;
c) efetivaçãododepósitodapartedocapitalemdinheirono
BancodoBrasilouemoutroestabelecimentobancário
autorizadopelaCVM; o valordaefetivaçãoemdinhei-
ropoderávariarconformeo objetodacompanhia.
Ações
Representamumaparcelado capitalsocialdacompanhia.
Aquele que adquirir uma ação será considerado acionista.
As açõespossuem valores mobiliários, emitidos pela pró-
pria companhia com a finalidade de captar investidores.
Classificação quanto à natureza
a) Ordinárias - Atribuem a seu titular os direitos
comunsdeum acionista,isto é, o direitoa votona
assembléiageral.
b)Preferenciais- Atribuemaseutitularcertavantagem,
comoo direitoadividendosmínimosde 10%acima
dosatribuídosàsaçõesordinárias.
c) De fruição - Sãoutilizadasparaa amortizaçãodas
ordináriasoudaspreferenciais.A amortizaçãocon-
sistenadistribuiçãoaosacionistas,a títulodeante-
cipaçãoesemreduçãodocapitalsocial,dosdireitos
aquefazemjus, emcasodeliquidaçãodacompanhia.
Classificação quanto à forma
a) Nominativas- Açõesemquesedeclarao nomedeseu
proprietárioemlivroderegistrodeaçõesnominativas.
b)Escriturais - Nelas nãohá emissãodecertificado.
Sãomantidasemcontadedepósito,emnomedeseus
titulares,junto aumainstituiçãofinanceira.
Principais valores mobiliários
a) Partesbeneficiárias- Semvalornominaleestranhas
aocapitalsocial,dãodireitodecréditoeventualcon-
tra a companhiana participaçãonos lucros, não
podendosersuperiora 10%.
b) Debêntures- Conferemaseutitulardireitodecré-
ditocontraacompanhiaemissora,podendosercon-
versíveisemações.
c) Bônus de subscrição- Conferemo direitodepre-
ferênciaemsubscrevernovasações.
d) Commercialpapers- Sãoidênticosàsdebêntures,dife-
renciando-sepelovencimento:ocommercialpapervence
em30a 180dias;adebênture,em8a10anos,emgeral.
Acionista
É o titulardeaçãodeumacompanhiaemissora.Seu
deverprincipal é o de pagaro preçode emissãodas
açõesquesubscrever.
Direitos essenciaisdosacionistas:
a) participaçãonos lucrossociais;
b)participaçãono acervoda companhia,em casode
liquidação;
c) fiscalizaçãodagestãodosnegóciossociais;
d) direitodepreferêncianasubscriçãodenovasações
ou valoresmobiliários;
e) direitoderetiradaou recesso.
Órgãos da sociedade anônima
Assembléiageral- Constituiumórgãodeliberativo
dosacionistas,podendoser:
a) ordinária: realizadanosquatroprimeirosmesesdo
exercícioseguinte,consistebasicamenteemaprovar
ascontasrelativasaoexercíciosocialencerradoem
31 dedezembrodo anoanterior(art. 132,CC);
b) extraordinária:realizadaaqualquermomento,con-
formeo quorumdeinstalação(art. 135,CC).
Quorum - O quorumde instalaçãoda assembléia
emprimeiraconvocaçãoseráde 1/4do capitalvotan-
te,oude2/3nocasodeconstardaordemdodiaarefor-
madoestatutosocial,eemsegunda,qualquernúmero.
O quorumdedeliberaçãoéamaioria,excetoquandoa
leideterminaquorumqualificado(arts.136e 129,LSA).
Diretoria- É umórgãoexecutivocomposto,nomíni-
mo,por dois membros,acionistasou não,eleitospelo
conselhodeadministraçãooupelaassembléiageral,cuja
finalidade,de modogeralé representarlegalmentea
sociedade.
Conselhodeadministração- É umórgãodelibera-
tivo composto,no mínimo,portrêsmembrosacionis-
tas,eleitospelaassembléiageralcomafmaliqadedeagi-
lizara tomadadedecisões(art.140,LSA). E obrigató-
rio nassociedadesanônimasabertas,decapitalautori-
zadooudeeconomiamista(arts.138,§ 2°,e235,LSA).Administradores - Nessacondiçãoinserem-seos
membrosda diretoriae do conselhofiscal (art. 145,
LSA), e devemserpessoasfisicas residentesno país,
desdequelegalmentenãoimpedidas(art. 146,LSA).
Assim, sãodeveresdos administradores:
a) diligênciaoucuidadocomosnegóciosdasociedade;
b) lealdade;
c) informação;
d)sigilo.
Conselho fiscal - É compostopor,no mínimo,três
membrose,nomáximo,cinco,acionistasounão(arts.
161e 162,LSA). Sua funçãoé convocar,fiscalizar,
denunciareexaminarosdocumentosdaadministração.
Demonstraçõesfinanceiras
Ao fim decadaexercício,competeàdiretoriaelaborar:
a) balançopatrimonial;
b) demonstraçãodosresultados;
c) demonstraçãodos lucrosou prejuízosacumulados;
d) demonstraçãodasorigenseaplicaçõesderecursos.
Dissolução
A dissoluçãodacompanhiapoderáocorrer:
a) deplenodireito;
b) pordecisãojudicial:
c) pordecisãodeautoridadeadministrativacompetente.
Liquidação
A liquidaçãodacompanhiapodeser:
a) extrajudicial:determinadapelosórgãosdasociedade;
b) judicial: determinadapor decisãojudicial.
Extinção
A sociedadeseextingue:
a) peloencerramentodaliquidaçãoquesesegueàdis-
solução;
b) pelaincorporação;
c) pelafusão;
d)pela cisão com versãode todo o patrimôniopara
outrassociedades;
e) apósa sentençadeclaratóriade encerramentoda
falência.
Modificação na estrutura da S/A
a) Transformação- Ocorrequandoasociedadepassa
deum tiposocietárioparaoutro(art.220,LSA).
b) Incorporação- Ato peloqualumaoumaissocieda-
dessão absorvidaspor outra,que Ihessucedeem
todosos direitose obrigações(art.227,LSA).
c) Fusão - Operaçãopelaqualse unemduasou mais
sociedadesparaformarumanova,quelhessucedeem
todosos direitose obrigações(art.228,LSA).
d) Cisão- Atoemqueacompanhiatransfereparcelasdeseu
patrimônioparaumaoumaissociedades(constituídas
paraessefimoujáexistentes),extinguindo-seaprimei-
racindida,sehouverversãodetodoo seupatrimônio,
oudividindo-seseucapital,separcial(art.229,LSA).
SOCIEDADESCOLIGADAS
Sociedadesque,emsuasrelaçõesdecapital,sãocon-
troladas,filiadasoudesimplesparticipaçãoemoutras
sociedades(art. 1.097,CC).
Sociedademiada- É aquelacujocapitaldeoutrapar-
ticipacom10%oumais,semcontro]á-Ia(art.1.099,CC).
Sociedadede simplesparticipação - Consistena
sociedadecujo capitalde outraparticipacom menos
de 10%,comdireitoa voto(art. 1.100,CC).
TíTULOS DE CRÉDITO
ParaVivante,títulodecrédito"é o documentoneces-
sárioaoexercíciodeumdireitoliteraleautônomonele
mencionado".Suasprincipaiscaracterísticassão:
a) literalidade: somenteseráconsideradoo quenele
estiverescrito;
b) cartularidade: é documentadopor uma cártula
(papel);parao possuidorexercitarosdireitosdecor-
rentesdo crédito,é necessáriasuaapresentação;
c) autonomia:representaumaindependêncianasrela-
çõesobrigacionaisquesefirmamno própriotítulo.
Classificação dos títulos de crédito
1. Quanto ao modelo:
a) livres: nãoexisteum padrãodefinido parasua
confecção,podendoseremitidosdeformalivre.
observadososrequisitosdalei (ex.:notapromis-
sóriae letradecâmbio);
b) vinculados:a lei atribuiuum padrãoespecífico.
nãopermitindosualivreconfecção(ex.: cheque
e duplicata).
2. Quanto à estrutura:
a) promessadepagamento:o títuloapresentaduas
relaçõesjurídicas, o emitente- sacador - e o
beneficiário- tomador (ex.:notapromissória):
b) ordemde pagamento:títuloemquehátrêsrela-
çõesjurídicas:adosacador- quedáaordem;ado
sacado- destinatáriodaordem;eadotomador -
beneficiáriodaordem(ex.:chequeeduplicata).
3. Quanto à emissão:
a) nãocausais:títuloscujacriaçãoindependedeuma
origemespecífica(ex.:notapromissóriaecheque):
b) causais:necessitamdeumaorigemparasuacria-
ção(ex.:duplicatamercantil).
4. Quanto à circulação:
a) aoportador: títulosemqueoemitentenãoiden-
tificaseubeneficiário;encontram-sepraticamen-
teabolidosdesdeo início dosanos90;
b) nominativos:títulosemqueo emitenteidentifi-
cao beneficiário,registrando-oemlivro próprio
(ex.:açõesnominativasdasS/A);
c) àordem: titulospassíveisdeendosso,embranco
(lança-seaassinaturasemindicara favordequem
seendossa)ouempreto(endossocomindicação
do nomedobeneficiário).
LETRADECÂMBIO
Reguladapela Lei 57.663/66e parcialmentepelo
Decreto2.044/08(Lei Uniforme),éumaordemdepaga-
mentoàvistaou a prazopelaqualo sacadordirige-se
ao sacadoparaqueestepaguedeterminadaimportân-
cia aumaterceirapessoa.
Sãopartesdaletradecâmbio:o sacador- aqueleque
dáaordemparapagamento;o sacado- aquemaordem
é dirigida;o tomador - o beneficiáriodaordem.
Aceite - A letrade câmbioé umaordemdepaga-
mentodadapelosacadoremfacedosacado.E estenão
é obrigado a obedecerà ordemcontrasuavontade:
somenteapóso atodo aceiteo sacadoestarávincula-
do aocumprimentodaobrigaçãocambial.
Endosso - É o ato cambial pelo qual o credorde
um título decréditocomcláusula"à ordem"transfe-
re seusdireitos a umaterceirapessoa.Dessaforma.
produzem-sedois efeitos:transferênciae coobriga-
ção. O endosso pode ser em branco ou em preto.
devendoser puro e simples, sendonulo o endosso
parcial (art. ]2, LU).
Cessão de crédito - O portadordo título cambial
pode não permitir suacirculaçãopor endosso,inse-
rindo,assim,cláusula"nãoàordem".Contudo,o títu-
lo aindapoderácircular,utilizando-sedacessãocivil.
emqueo cedentetransfereo créditoaum terceiro,o
cessionário.
Aval- É o atocambialpeloqualo avalistasecom-
prometeagarantiropagamentodotítulodecréditoem
favor do avalizado.Ao contráriodo endosso,o aval
pode sertotal ou parcial, isto é, o avalistagaranteo
pagamentode todaa importânciaavalizadaou apenas
deumaparte. .
Vencimento- E o atocambialpeloqualseoperaa
exigibilidadedaletra,podendoocorrer:àvista - quan-
do o sacadorecebeo titulo,devendohonrar,imediata-
mente,aobrigação;a certo termoda data - o venci-
mentocomeçaráa sercontadoda emissãoda letra;a
certo termoda vista- o prazoparacontagemdoven-
cimentoocorrerásomenteapartirdovistoou doacei-
tedo sacado;a dia certo- quandoaspartesestipulam
um dia certoe determinadoparaseuvencimento.
A faltaou recusade aceite,a falênciado sacadoou
a falênciado aceitantepoderãoensejarseuvencimen-
to por antecip~ção.
Protesto- E o atosoleneeformalpeloqualsecom-
provaodescumprimentodeumaobrigação.Encontra-se
reguladopelaLei 9.492/97.Os prazosparaprotestoda
letrade câmbiopoderãovariarconformea obrigação
assumidapelodevedor:por faltadeaceite- a letradeve
serentreguea protesto,findo o prazode apresentação
paraaceite,ou no dia seguinte,se o sacadoa recebeu
paraaceite;por falta de pagamento- a letradeveser
apresentadaa protestono prazodedoisdiasúteisapós
seuvencimento.
Ação cambial eprescrição - A açãocambialéum
meio processualpelo qual o credorvisa a satisfazer
osdireitosdecorrentesdeumtítulo.O portadordaletra
... ~- -
deveráingressarcomaaçãocambgle:c::.=f'L -..b...
sob penade supressãodo direilOpelo decursou.:.
tempo.Assim, o prazopresericionalserá:contrao
aceitantee seuavalista,de trêsanos,a contardo
vencimento;contraos endossantese seusavalistas
e contrao sacador,deum ano,a contardo protes-
to; dosendossantes,unscontraos outros,e contra
o sacador,deseismeses,a contardo dia emqueo
endossantepagoua letraouemqueeleprópriofoi
acionado.
NOTA PROMISSÓRIA
É umapromessadiretadepagamentodadapelo
devedoremfavordocredor.Quandoemitida,ense-
ja duasrelaçõesjurídicas: emitenteou sacador -
aquelequesecomprometeapagar;beneficiárioou
tomador - aqueleaquemassisteo direitoderece-
ber.Aplica-se à notapromissóriaa legislaçãoda
letradecãmbio,no quecouber.
Prazos para apresentação- A letra deveser
apresentadaa protestono prazode dois diasúteis
apósseuvencimento.A inobservànciadoprazoacar-
retaráa perdado direito contraos coobrigados,
endossantese seusavalistas.
Ação cambial e prescrição - O prazoprescri-
cional paraa propositurada açãocambialda nota
promissóriaserá:contrao emitenteeseuavalista,de
trêsanos,a contardovencimento;contraosendos-
santeseseusavalistas,deumano,acontardopro-
testo;dosendossantes,unscontraos outros,econ-tra o emitente,de seismeses,a contardo dia em
queo endossantepagoua nota.
CHEQUE
É umaordemdepagamentoàvista,emitidacon-
traumbanco,mediantefundosdisponiveisdoemi-
tente,empoderdosacado,provenientesdedepósi-
to oudecontratodeaberturadecrédito.Previstona
Lei 7.357/85(Lei doCheque),estabeleceasseguin-
tesrelaçõesjurídicas:sacadorouemitente- aque-
le que dá a ordem;sacadoou banco - a quema
ordemé dirigida;tomador ou portador - o bene-
ficiário daordem.
Aceite - O chequenãoadmiteaceite,apesarde
serumaordemdepagamento,umavezqueo banco
(sacado)nãoéo devedordarelaçãojurídica.
Endosso - Assim comonaletradecâmbioe na
notapromissória,o chequeadmiteendossoeproduz
os mesmosefeitosjá vistos.
Aval- O pagamentodo chequepode ser garantido,
no todo ou em parte, por aval prestado por terceiro,
exceto o sacado, ou m~smopelo signatário do título.
Modalidades - Cheque visado - o sacado,a
pedidodoemitenteoudoportadorlegitimado,lança
e assina,no verso do título, visto, certíficado ou
declaraçãode suficiência de fundosparafins de
liquidação(só podeseremitidodeformanomina-
tivaenãoendossável-art.7°,LC); chequeadmi-
nistrativo- éemitidopeloprópriosacadoparaliqui-
daçãoemumadesuasagências;chequecruzado-
temdois traçostransversaise paralelosno anverso
do título (art.44, LC); chequepara se levar em
conta- oemitenteouportadorlegitimadoproíbeo
pagamentodo títuloemdinheiro,medianteinscri-
çãotransversal,noversodotítulo,dacláusula"para
sercreditadoemconta",ou outraequivalente.
Prazo para apresentação- O chequedeveser
apresentadopara pagamento,a contardo dia da
emissão,no prazode 30 dias, quandoemitidona
mesmapraça,e 60 dias,quandoemitidoempraça
diversaou no exterior.
Prazosparaprotesto- O chequedeveráserapre-
sentadoparaprotestoacartórionoprazode30dias,
a contarda emissão,quandoemitido na mesma
praça,e 60dias,empraçadiversa.
Ação cambial e prescrição- A açãodeexecu-
ção do chequeprescreveem seismeses,contados
daexpiraçãodoprazodeapresentação(art.59,Le).
Por suavez,a açãoderegressodeum obrigadoao
pagamentodo chequecontrao outroprescreveem
seismeses,contadosdodiaemqueo obrigadoefe-
tuouo pagamentoou dodia emquefoi acionado.
DUPUCATA
liu.:odecrec.:MI.r::nga::~ ~ ~
Lei5.4"'468(Leidas~,. 1m!aímalidadede
documentar as operações mercantis. E um titulo cau-
sal, pois só pode ser emitida para documentar uma
compra e venda mercantil ou uma prestaçãode servi-
ço. Representa uma ordem de pagamento que estabe-
lece asseguintesrelaçõesjuridicas: sacador ou vende-
dor; sacado ou comprador; tomador ou vendedor.
Aceite - A duplicatadeveráserenviadaaosaca-
doparaaceite,reconhecendoaexatidãodasinforma-
çõesedaobrigaçãodepagar.O aceiteéobrigatório;
o devedorse obriga ao pagamentoaindaquenão
assinea letra.O prazopararemessada duplicata
seráde 30 dias,contadosdaemissão,quandoemi-
tidapeloprópriosacador.O compradorpoderálibe-
rar-sedaobrigaçãodeaceitarsomentenashipóteses
previstasnoart.8°daLD: avariaounãorecebimen-
to dasmercadorias,quandonãoexpedidasou não
entreguespor suacontae risco; vícios, defeitose
diferençasnaqualidadeou naquantidadedasmer-
cadorias,devidamentecomprovados;divergência
nosprazosou nospreçosajustados.
Endosso- A duplicatacirculalivremente,istoé,
admiteendossoeproduzosmesmosefeitosdalegis-
laçãocambiária.
Aval- O pagamentodaduplicatapoderáserasse-
guradoporaval,sendoo avalistaequiparadoàque-
le cujonomeindicar.
Prazo para protesto- A duplicataseráentregue
a cartórioparaprotestodentrode30 dias,contados
de seuvencimento.A duplicataé protestávelpor:
faltadeaceite;faltadedevolução;faltadepagamen-
to.O protestoserátiradoconformeo caso,median-
teapresentaçãodaduplicata,datriplicataouporsim-
ples indicaçõesdo portador,nafaltadedevolução.
Casoo portadornãotireo protestodaduplicataem
formaregularedentrode 30dias,contadosdadata
deseuvencimento,perderáo direitoderegressocon-
traosendossanteseseusavalistas(art.13,§ 4°,LD).
Duplicata deprestaçãodeserviços- Ospresta-
doresde serviçospoderãoemitirfaturae duplicata
paradocumentaras obrigaçõesassumidasentreo
sacadore o sacado.
. CONTRATOS MERCANTIS
Sãocontratosqueenvolvemrelaçãoentreempre-
sários.Os contratosentreparticulares,excetoos do
trabalho,sesubmetemadoisregimes:civil edetute-
Ia deconsumidores.
Classificação doscontratos:
a) unilateral: apenasumadaspartespossuiobriga-
ções(ex.:contratodemútuo);
b) bilateral: ambasas partespossuemobrigações
(ex.:compraevendamercantil);
c) consensual: nasceda simplesmanifestaçãode
vontadedoscontratantes(ex.:o contratodecom-
praevendamercantil,o qualestaráperfeitoeaca-
bado logo queas partesacordemno preço,na
coisae nascondições);
d) real: alémdasimplesmanifestaçãode vontade,
é necessáriaa entregada coisa(ex.:contratode
mútuobancário);
e) solene:firma-seapartirdaemissãodeumdocu-
mento;
f) comutativo: as partesconseguemprevercomo
seráexecutado(ex.: contratode representação
comercial);
g) aleatório: as partesnãoconseguemprever,no
início dacontratação,comoseráexecutado(ex.:
contratodedívidadejogo);
h) tipico:osdireitosedeveresdoscontratantesestão
previstosemlei;
i) atipico:osdireitosedeveresdoscontratantesnão
estãoprevistosemlei.
Principais obrigaçõesdo vendedor:
a) transferiro domíniodacoisa;
b) responderporvícios;
c) responderporevicção.
Principais obrigaçõesdo comprador:
a) pagaro preço;
b) receberacoisa.
MODALIDADES DE COMPU
E VENDA MERCANTIL
c' .mpn.e \nkO.IJMlr. ..~ - Éaqueprod.Iz
seusefeilOSmedianteo consenrimenlodaspm1e5..as
quaisnãosesubordinamaqualquereventoposterior.
Compra e noda por atacado- O comprador
adquireamercadoriaemgrandeescala.nãoareven-
dendoempequenasquantidades.
Compra e venda por varejo - O comprador
adquireamercadoria,mesmoqueemgrandequan-
tidade,distribuindo-aempequenasparcelas.
Contrato de escambo- E amaisantigamoda-
lidadede comprae venda.As partestrocammer-
cadoriasentresi.
Contrato de consignaçãoou estimatório- O
consignanteentregabensmóveisao consignatá-
rio, que fica autorizadoa vendê-Ios,pagandoao
consignanteopreçoajustadonoprazoestabelecido,
ou poderestituira coisaconsignada.
Mútuo mercantil- Uma daspartesemprestaà
outracoisafungivel,com a obrigaçãode restituí-
Ia,quandoreclamada,nomesmogênero,quantida-
de e qualidade.O contratoassumeo carátermer-
cantilquandoo mutuáriofor empresárioe a coisa
mutuadaderivedecausamercantil.
Mandato mercantil - Contrato em que um
empresário(mandante)confiaadeterminadapes-
soa (mandatário) a gestãode um ou maisnegó-
cios.A procuraçãoé o instrumentodo mandato.
. Responsabilidadesdo mandantee do man-
datário - O mandanteseráresponsávelpelosatos
praticadospelomandatárioseestesestiveremem
conformidadecomos poderesa eleatribuídos.O
mandatário responderáperante o mandantese
excederos poderesdo mandato,causarprejuízos
a terceirosou incorreremculpa,dolo, simulação
e negligência.
. Extinção do mandatomercantil- O manda-
to mercantilextingue-se:
a) pelarevogaçãooupelarenúncia;
b)pela morteou interdiçãodeumadaspartes;
c) pelamudançadeestadoqueinabiliteomandantea
conferirospoderesouo mandatárioaexercê-Ios;
d) pelotérminodo prazo;
e) pelaconclusãodonegócio.
Comissãomercantil- Contratoemqueumadas
partes(comissário) se obriga a praticaratosem
nomepróprio,por contadeoutra(comitente).
. Responsabilidadesdo comissário- O comis-
sárionãorespondepelainsolvênciadaspartescom
quemcontratou,excetonoscasosdeculpaou sedo
contratoconstaracláusula"de/credere",pelaqual
o riscododescumprimentodasobrigaçõestransfe-
re-sedo comitenteparao comissário.
. Extinção - A comissãomercantilextingue-se:
a) pelarevogaçãoou pelarenúncia;
b)pela morteou interdiçãodeumadaspartes;
c) pelamudançadeestadoqueinabiliteo comitente
aconferirospoderesouo comissárioaexercê-Ios;
d)pelotérminodoprazo;
e) pelaconclusãodonegócio.
Representaçãocomercial- SegundoFransMar-
tins, "entende-sepor contratode representação
comercial aquele em que uma partese obriga,
medianteremuneração,arealizarnegóciosmercan-tis,emcaráternãoeventual,emfavordeoutra.A pes-
soaqueseobrigaa agenciarpropostasou pedidos
em favor da outratemo nomede representante
comercial; aquelaem favorde quemos negócios
sãoagenciadosé o representado".
. Rescisãodo contrato - Quandofirmadopor
prazoindeterminado,podeserdenunciadoporqual-
queruma daspartes.Se existehá menosde seis
meses,não cabenenhumaindenização.Se vigora
há mais tempo,só podeserrescindidosemculpa
daspartes,medianteavisopréviode 30 diaspelo
interessadoou pagamentoda indenizaçãocorres-
pondente,devidamentecalculadapelamédiadas
comissõesrecebidasnostrêsúltimosmeses.Haven-
do culpado representado,o valor mínimo devido
ao representanteseráde 1/12do totaldascomis-
sõesrecebidasduranteo tempodeduraçãodo con-
trato,acrescidodecorreçãomonetária.
Contrato deagência- É aqueleemqueumdos
contratantes(agente) assume,sem vínculos de
dependênciae em caráternão eventual,a obriga-
ção depromover,à contado outro(proponente),
medianteretribuição,a realizaçãodecertosnegócios
emzonadeterminada.
Contrato de distribuição - É o contratopelo
qualo fabricante compromete-sea venderprodu-
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lei I
ResumãoJurídico
tos,comvantagensespeciais,aodistribuidor, para
revendaemzonadeterminada.
Contrato deseguro- Segundoo professorFábio
UlhoaCoelho,"seguroéo contratoemqueumadas
partes(asociedadeseguradora)assume,mediante
o reconhecimentodoprêmio,aobrigaçãodegaran-
tir interesselegítimodaoutra(segurado),oua ter-
ceiro(beneficiário),contrariscospredeterminados".
. Principais obrigaçõesdo segurado:
a) pagaro prêmio;
b) guardar,naconclusãoenaexecuçãodocontrato,
a maisestritaboa-fée veracidadea respeitodo
objeto,comodascircunstânciase declaraçõesa
eleconcernentes;
c) prestarinformaçõesverdadeirase nãoomiti-Ias,
quandonecessáriasparaaceitaçãodapropostaou
nataxadoprêmio,sobpenadeperderagarantia;
d) nãoagravarintencionalmenteo risco objetodo
contrato,sobpenadeperdero direitoàgarantia;
e) comunicaraosegurador,imediatamente,o inciden-
tesuscetíveldeagravarconsideravelmenteo risco
coberto,sobpenadeperdero direitoàgarantia;
f) tomarprovidênciasparadiminuirasconseqüên-
ciasemcasodesinistro.
. Principais obrigaçõesdo segurador:
a) indenizaro segurado;
b) guardar,naconclusãoenaexecuçãodocontrato,
a maisestritaboa-fée veracidadea respeitodo
objeto,comodascircunstânciase declaraçõesa
eleconcernentes;
c) reduziro valordoprêmio,casoo seguradodimi-
nuao risco deformaconsiderável;
d) pagar,emdinheiro,oprejuízodoriscoassumido,
salvoseconvencionadaareposiçãodacoisa;
e) emcasodemoranopagamento,acresceraatua-
lizaçãomonetária.
. Resseguro- Contratopeloqualasseguradoras
transferempartedoriscoassumidoàsresseguradoras.
Fiança mercantil- É o contratoemqueumadas
partes(fiador) seobrigaperanteumcredorasatis-
fazero débitodo devedorempresário(afiançado)
casoestenãoo pague,desdequea obrigaçãoderi-
vedecausaempresarial.O afiançadodeveserempre-
sário,e a obrigaçãoassumidaderivade causalida-
deempresarial(art.818,CC).
Penhor mercantil - SegundoFransMartins,"o
penhormercantilé o contratosegundoo qualuma
pessoadáaoutracoisamóvelemsegurançaegaran-
tiadocumprimentodeobrigaçãocomercial".A pes-
soa que ofereceo bem temo nomede dador ou
devedor;a querecebe,credor pignoratício.
Franquia - ReguladopelaLei 8.955/94,éo con-
tratopeloqualumadaspartes(franqueador) cede
a outra(franqueado)o direitodeusodemarcaou
patente,associadoaodireitodedistribuiçãoexclu-
siva ou semi-exclusivade produtose serviçose,
eventualmente,aodireitode usode tecnologiade
implantaçãoeadministraçãodenegócioousistema
operacionaldesenvolvidosoudetidospelofranquea-
dor,medianteremuneração.
. Principais obrigaçõesdo franqueador:
a) fornecerao interessadofranqueadoa"circularde
ofertadefranquia",contendoasprincipaisinfor-
maçõessobreseunegócioeessenciaisàcelebra-.
çãodo contratodefranquiaempresarial;
b) descriçãodetalhadadafranquia,donegócioedas
atividadesqueserãodesempenhadaspelo fran-
queado;
c) indicaçãodoqueéefetivamenteoferecidoaofran-
queadopelofranqueador,noqueserefereasuper-
visãoderede,serviçosdeorientaçãoetreinamen-
to do franqueadoe deseusfuncionários,auxílio
na análisee escolhado ponto,layollte padrões
arquitetônicosnasinstalaçõesdo franqueado.
. Principais obrigaçõesdo franqueado:
a) pagamentodataxadeadesão;
b) pagamentodeumaporcentagemdofaturamento;
c) vendadeprodutosexclusivosindicadospelofran-
queador;
d) vendadeprodutosconformetabeladepreçosfor-
necidapelofranqueador. .
Alienaçãofiduciária emgarantia- E o contrato
peloqualsetransfereaocredoro domínioresolúvel
eaposseindiretadobemalienado,independentemen-
tedatradiçãoefetivadobem,tornando-seo alienan-
teoudevedorpossuidordireitoedepositáriodobem.
Arrendamentomercantilou leasing- Regulado
pelaLei 6.099/74epelaResoluçãodoBancoCentral
2.309/96,aproxima-sedeum contratode locação,
mascaracteriza-sepor ofereceraoarrendatário,no
términodo prazo,a opçãoda comprado bem,sua
devoluçãoouprorrogaçãodocontrato.Podeserlea-
sing financeiro,oufinanciamentoparaaquisiçãode
--
bens- contratoemquenãohávalorresidualexpres-
sivo,casoo arrendatáriofaçaa opçãodecomprado
bem-, ou leasillgoperacional- contratoemquea
empresaproprietáriadácertosbensemarrendamen-
to à pessoa,medianteo pagamentodeprestações
determinadas,incumbindo-sedeprestarassistência.
FALÊNCIA
É umaexecuçãocoletivamovidacontraumdeve-
dor,empresárioou sociedadeempresária,atingindo
seupatrimônioparaumavendaforçada,partilhando
o resultado,proporcionalmente,entreoscredores.
Elementos do estado de falência
Para a caracterizaçãodo estadode falência, é
necessárioqueo devedorapresente-seinsolvente.
A insolvênciaocorreráquandoos bensdo devedor
não foremsuficientesparagarantiras obrigações
contraídas.No Brasil, a insolvênciasepresume:
1. Impontualidade- Nãobastao devedorestarem
atraso;é preciso que sua impontualidadeseja
injustificada(art. 1°,LF).
2. Prática de atos de falência - Caracteriza-sea
falência(art.2°,LF) seo empresário:
a) executado,nãopaga,nãodepositaa importân-
cia ou nãonomeiabensà penhoradentrodo
prazolegal;
b) procedeà liquidaçãoprecipitadaoulançamão
demeiosruinososou fraudulentosparareali-
zar pagamentos;
c) convocacredorese propõedilação,remissão
decréditosou cessãodebens;
d) por atosinequívocos,realizaou tentarealizar
negóciosimuladooualienaçãodeparteou da
totalidadedeseuativoaterceiro,credorounão;
e) transferea terceirosseuestabelecimentosemo
consentimentodetodososcredores,salvoseficar
combenssuficientesparasolverseupassivo;
f) dágarantiarealaalgumcredorsemficar com
bens livres e desembaraçadosequivalentesa
suasdívidas;
g) abandonao estabelecimento,seescondeou se
ausentasemdeixarumrepresentantehabilita-
do paraadministraro negócioecomrecursos
suficientesparapagaros credores.
Sujeitos à falência
A falênciaatingeo empresárioe a sociedade
empresária,bemcomooespóliododevedorempre-
sárioeaquelesque,emboraexpressamenteproibi-
dos,exercematividadesempresariais.
Autofalência
O empresárioque,semrelevanterazãodedirei-
to,nãopagarnovencimentoobrigaçãolíquidadeve,
dentrode30dias,requereraojuiz suaautofalência,
expondoascausaseo estadodeseusnegócios.
Legitimidade ativa
Estãoautorizadosarequereraexecuçãocoletiva:
a) o própriodevedorempresário(autofalência);
b)qualquercredor,se empresárioou provara con-
diçãoderegular;
c) o cônjugesobrevivente;
d) os herdeirosdo devedor;
e) o inventariante;
fi o sócioouacionistadasociedade;
g) o credorcomgarantiareal,searenunciarou,que-rendomantê-Ia,seprovarqueos bensnãoche-
gamparaasoluçãodeseucrédito;
h)o credornão domiciliado no Brasil, desdeque
prestecaução.
Hipóteses em que não será declarada
a) falsidadedotítulo;
b) prescriçãodo direito;
c) nulidadedaobrigaçãoou dotítulo;
d) pagamentodadívida,emboradepoisdoprotesto,
antesderequeridaa falência;
e) requerimentode concordatapreventivaanterior
à citação;
fi depósitojudicial daimportânciaexecutada;
g) cessãodoexercíciohámaisdedoisanos,compro-
vadapelodistratosocialdevidamenteregistrado
naJunta Comercial;
h) qualquermotivoqueextingaoususpendao cum-
primentoda obrigaçãoou excluao devedordo
processodafalência;
i) liquidaçãoe partilhado ativodasociedadeanô-
nima;
j) decorridosmaisdeumanodamortedo devedor.
Responsabilidadedos sócios
Ossóciossolidáriaeilimitadamenteresponsáveispelas
obrigaçõessociaisnãosãoatingidospelafalência,mas
ficamsujeitosaosdemaisefeitosjuridicosqueasentença
declaratóriaproduzaemrelaçãoàsociedadefalida.Em se
tratandodecessãodequotasdesócioderesponsabi-
lidadesolidária,esteficarásujeitoaosmesmosefei-
tos dasentença,salvose afastadoda sociedadehá
maisdedoisanosouse,naépoca,tinhasolvidosuas
obrigações(art.5°,LF). Comoo sujeitodedireitose
deveresé asociedadeempresáriaenãoseussócios,
a falênciaatingirásomenteaquela,masproduzirá
efeitostambémnestes,sejaoadministradorouo'quo-
tistadesociedadelimitada,sejao diretorouacionis-
tadeS/A, eassimsucessivamente.
Juizo falimentar
O juizo competentepara o processamentoda falên-
cia seráo do principal estabelecimentodo devedor(art.
7°, LF), ou seja, o local onde o devedor contratou
com o maior número de credores,sejamatriz ou filial.
Protesto
Na falência, o protestoé sempreobrigatório.
Mesmo títulosnão sujeitosa protestoobrigatório
devemserlevadosa cartórioparasuaefetivação.
Rito falimentar
O processofalimentarsegueritosdiferentesem
razãodopedido.Serequeridopeloart.1°daLF (impon-
tualidade),o processamentoocorreránostermosdo
art.I]. Quandorequeridopeloart.2°(atosdefalência),
ojuiz prosseguiráconformeoart.12.A principaldife-
rençaentreelesestánadefesaaseralegadapelodeve-
dor:noprimeirocaso,épossívelelidira falênciacom
o depósito;nosegundo,nãoexisteapossibilidade.
Defesa do devedor impontual
Uma vezcitado,o devedorpoderá:
a) depositara importânciaequivalentea seudébito,
semcontestar(extingue-seoprocessodeexecução);
b) depositare apresentardefesa(tambémseextin-
gueo processodeexecução);
c) não depositar,limitando-sea apresentardefesa
(terá,então,suafalênciadeclarada- art. I], LF).
Sentença declaratória
Recebidase cumpridasas diligências,o juiz, no
prazode24horas,proferiráasentença,declarandoou
nãoa falência(art. ]4, LF). A sentençadeclaratória
defalênciadesafiadoisrecursos:I. oagravoporins-
trumentocontraasentençafundadanaimpontualida-
deou nosatosdefalência(arts.17e 18,LF); 2. os
embargos,quesomenteserãoadmitidosdasentença
proferidacombasenaimpontualidade(art.18,LF).
Recurso da sentença denegatória
Na sentençadenegatóriadefalência,ojuiz apre-
ciou o méritoe julgou improcedenteo pedidodo
credor.O recursocabívelseráo deapelação.
Termo legal
Proferidaa sentença,o juiz fixaráo termolegal
dafalência,considerandosuspeitosos atospratica-
dospelofalido.O termolegalpoderáretroagir,no
máximo,60dias,contadosdoprimeiroprotestopor
faltadepagamento,do despachoou requerimento
inicial dafalênciaou dadístribuiçãodo pedidode
concordatapreventiva(art. 14,m, LF).
Efeitos da sentença declaratória
A sentençadeclaratóriadefalênciaproduzuma
sériedeefeitos.
1. Quanto aosdireitosdoscredores- Vencimento
porantecipação,salvoaquelespordisposiçãolegal.
2. Quantoàpessoadofalido- Impõeinúmerasobri-
gações,dentreas quais:depositaremcartórioos
livrosobrigatóriosparaserementreguesaosíndi-
co;entregar,depronto,todososbens,livros,papéis
edocumentosaosíndico;prestarverbalmenteou .
por escritoas informaçõesreclamadaspelojuiz,
síndico,representantedoMinistérioPúblicoecre-
dores;auxiliaro sindicocomzelo e lealdade.O
falido, entretanto,temo direitode: fiscalizar a
administraçãodamassa;requererprovidênciascon-
servatóriasdosbensarrecadadoseoqueforabem
deseusdireitose interesses;intervir,comoassis-
tente,nosprocessosemqueamassasejaparteou
interessada;e, senecessário,interporrecursos.
3. Quanto aos bensdo falido - A falênciaatinge
todos os bensdo devedor,inclusivedireitos e
ações,tantoosexistentesnaépocadesuadecla-
raçãocomoosqueforemadquiridosnocursodo
ResumãoJurídico
processo(art.39,LF), salvoos bensimpenhoráveis
e os bensinalienáveis.
4. Quanto aoscontratosdo falido - Contratosuuila-
terais (nos quaissó umadaspartespossuiobriga-
ções)seresolvemcomafalência- seo falidoédeve-
dor, vencempor antecipação;se credor,permane-
ceminalterados.Contratosbilateraisnãoseresolvem
comafalênciaepodemserexecutadospelosindico,
seacharconvenienteparaamassa(ar!.43,LF). Con-
tratosdeconta-corrente,emborasejambilaterais,se
resolvemcomafalência,devendoserencerrados.
Revogação de atos
Alguns atospraticadospelofalido antesda falência
poderãoserrevogados,tenhaounãoo contratanteconhe-
cimentodasituaçãoeconômicado falido.Se revogados
pelojuiz, osbensdevemserrestituídosàmassa,emespé-
cie,comtodososacessórios;emnãosendopossível,deve-
ráo falidoprovidenciara indenizaçãocorrespondente.
Aç~orevocatória
E instrumentoadequadoparareaveros benstransferidos
a terceiros.Deveserpropostapelo síndico dentrode 30 dias
seguintesà publicação do aviso que dá início à liquidação;
se não o for, poderá serpropostapor qualquer credor.
Administração da falência
Seráexercidapelosíndico,soba imediatadireçãoe
superintendênciadojuíz (art.59, LF). O síndicoserá
escolhidoentreos maiorescredoresdo falido e seus
principaisdeveressão:
a) arrecadaros bense livrosdo falido;
b) administraramassafalida;
c) apresentarrelatórios;
d) prepararaverificaçãoecIassíficaçãodoscréditos;
e) promovera liquidaçãodoativo;
f) realizaro passivo.
Restituição e embargos
O síndico,quandonomeado,providenciaráa arre-
cadaçãodosbensdofalidoemfavordamassa.Há situa-
çõesem que partedessesbensencontra-seprotegida
por direito real ou decorrentede contrato.Uma vez
arrecadadososbens,ensejarãoo pedidoderestituição
ou embargosde terceirospelo legítimoproprietário,
mesmoquejá alienadosaterceiros(art.76,LF).
Assim, podeser pedidaa restituiçãoquandoseja
devidaemvirtudede:
a) direitorealsobrea coisa;
b) contrato;
c) coisasvendidasacréditoeentreguesaofalidonos15
dias anterioresao requerimentoda falênciaou da
concordata,seaindanãoalienadaspelamassa;
d) alienaçãofiduciária.
Verificação dos créditos
Na sentençadeclaratóriadafalência,ojuiz marcará
o prazode,no mínimo, 10e, no máximo,20 diaspara
oscredoreshabilitarem-senoprocessofalimentar,apre-
sentandoemcartórioasdeclaraçõese os documentos
justificativosdeseuscréditos(art.80,LF).
Classificação dos créditos
Os créditossãoclassificadosconformesuaorigem,
naseguinteordem:
a) créditosporacidentedetrabalho;
b)créditostrabalhistas;
c) créditostributários;
d) encargosdamassa;
e) dívidasdamassa;
f) créditoscomdireitosreaisdegarantia;
g) créditoscomprivilégioespecialsobredeterminadosbens;
h) créditoscomprivilégiogeral;
i) créditosquirografários.
Inquérito judicial
Na fasede inquéritojudicial, o síndico apresentarárela-
tório, em duasvias, expondo ascausasda falência e o pro-
cedimentodo falido antese depoisdasentençadeclaratória,
especificando, sehouver,os atosqueconstituemcrime fali-
mentar,indicando os responsáveis.Os credorespoderão,no
prazo decinco dias,requerero inquéritoe o queentenderem
convenienteparasua instrução.Findo o prazo,os autosserão
levadosà vista do representantedo Ministério Público para
que, dentrode trêsdias, se manifestea respeito.
Se não houver provas a realizar, ou realizadas as defe-
ridas, os autos serão feitos com vista ao representantedo
Ministério Público, que, no prazo de ínco dias, pedirá sua
apensação aoprocesso da falência ou oferecerá denún-
cia contra o falido ou os responsáveis (art. 108, LF). Se
recebida a denúncia ou queixa, o juiz, em despacho fun-
damentado, determinará a remessa dos autos ao juízo
criminal competente para instauração da ação penal.
Liquidação
Nessafaseocorreráarealizaçãodoativoparapaga-
mentodo passivodo devedorfalido.
Encerramento da falência
Terminadaa liquidação,com a vendadosbense a
distribuiçãoproporcionaldo dinheiro,o síndicoapre-
sentaráemjuízo seuterceiroeúltimo relatório,pres-
tandocontasde suaadministração(art. 131,LF). O
juiz encerrará,por sentença,o processode falência,
que,salvonoscasosdeforçamaior,devidamentecom-
provado,nãopoderáexcederdedoisanos,acontarde
suadeclaração.Porém,paraqueo falido possareabi-
litar-seà práticadasatividadesempresariais,aindaé
necessárioque sejamjulgadas extintassuasobriga-
çõescivis e penais.
CONCORDA TA
A doutrinaconsideraa concordatacomoum favor
legalconcedidoaodevedorempresárioou sociedade
empresária,oferecendoaestesumaremissãoparcialou
a dilaçãodo prazodepagamentode suasobrigações.
Modalidades
Concordata preventiva- Seuobjetivoé impediro
requerimentode falênciaporpartedoscredores.
Concordata suspensiva- Seuobjetivoésuspender
o processodefalência,permitindoaodevedorretomar
a administraçãodeseusbens.
Impedimentos
De acordocomo art. 140daLF, nãopodemimpe-
trarconcordata:
a) quemdeixoudearquivar,registrarou inscreverno
registrodocomércioosdocumentoselivrosindispen-
sáveisaoexercíciolegaldaatividadeempresarial;
b) quemdeixouderequerera autofalênciano prazode
30dias,contadosdovencimentodeobrigaçãolíquida;
c) condenadoporcrimefalimentar,furto,roubo,apro-
priaçãoindébita,estelionatoe outrasfraudes,con-
corrênciadesleal,falsidade,peculato,contrabando,
crimecontrao privilégiodeinvestigaçãooumarcas
deindústriaecomérciooucrimecontraaeconomia
popular;
d) quem,há menosde cinco anos,houverimpetrado
igualfavorounãotivercumpridoconcordatahámais
tempo;
e) quemnãoapresentaraquitaçãodetodosos tributos
relativosasuaatividadeempresarial(art.191,CTN).
Créditos atingidos
Seconcedida,aconcordataatingirátodosos credo-
res quirografários,comerciaisou civis, admitidosou
nãoaopassivo,residentesno paísou foradele,ausen-
tesouembargantes(art. 147,LF).
Hipóteses de rescisão
A concordatapoderáser rescindidapelo juiz se o
devedor:
a) nãopagarasprestaçõesnasépocasdevidas;
b) pagarantecipadamenteaunscredores,comprejuízos
deoutros;
c) abandonaro estabelecimentoempresarial;
d) venderos bensdoativoapreçovil;
e) for negligentenacontinuaçãodeseunegócio.
Concordata preventiva
O devedorpodeevitaradeclaraçãodafalênciareque-
rendoaojuiz competenteparadecretá-Iaquelheseja
concedidaconcordatapreventiva.
Condiçõespara concessão- De acordocomo art.
158da LF, nãoocorrendoos impedimentos(art. 140,
LF), cumpreaodevedorsatisfazeras seguintescondi-
çõesparafazerjus àconcordatapreventiva:
a) exerceraatividadedecomércio(empresarial)hámais
dedoisanos;
b) possuirativocujovalorcorrespondaa maisde50%
deseupassivoquirografário;
c) nãoserfalido ou,seo foi, estaremextintassuasres-
ponsabilidades;
d) nãotertítuloprotestadoporfaltadepagamento;
e) comprovaraojuiz a viabilidadedeseunegócio.
Formasdepagamento- Preenchidostaisrequisitos,
o devedor,em seupedidode concordatapreventiva,
deveofereceraoscredoresquirografários,porsaldode
seuscréditos,o pagamentonomínimode:
a) 50%,sefor àvista;
b) 60%emseismeses;
c) 75%em 12meses;
d) 90%em 18meses,sendo2/5no primeiroano;
e) 100%ematé24 meses,sendo2/5no primeiroano.
Juntamentecom a petiçãoinicial, o devedorapre-
sentaráos livros obrigatórios,que serãoencerrados.
por termosassinadospelo juiz. O escrivão,por sUa
vez, certificará nos autosa formalidadede encerra-
mento dos livros, os quais ficarão depositadoseU'
cartório paraseremdevolvidosao devedorse deferi-
da a concordata(art. 160, LF). Cabe ao devedor
recolhimentodas custase despesasprocessuais.Se
atendidosos requisitos,o juiz determinaráque sej..
processado,proferindo despacho,o qual produz os
seguintesefeitos:
a) suspensãodasações;
b) suspensãodasprescriçôes;
c) convocaçãodoscredoresinteressados;
d) nomeaçãodocomissário;
e) vencimentopor antecipação.
Concordatasuspensiva
O devedorfalidopoderequererasuspensãodafalên-
cia, impetrandoa concordatasuspensiva(art. 177,LF).
O pedidodeveserfeitoemcincodiasapóso vencimen-
to doprazoparaa entrega,emcartório,dorelatóriodo
síndico.
Formas depagamento- O devedor,emseupedido.
deveofereceraoscredoresquirografários,por saldode
seuscréditos,o pagamentomínimode:
a) 35%,sefor àvista;
b) 50%, sefor a prazo,o qual nãopoderáexcederde
dois anos,sendo2/5no primeiroano.
Atendidas as formalidadeslegais,o juiz mandará
publicaremedital,intimandoos credoresparaque,em
cincodias,oponhamseusembargosà concordata(arts.
142a 146,LF). Senegadaaconcordata,o síndicopro-
videnciaráapublicaçãodoavisodeliquidação,paraini-
ciar arealizaçãodo ativoepagamentodopassivo,
Encerramento da concordata
Pagosos credorese cumpridasas obrigaçõesassu-
midaspeloconcordatário,deveráesterequereraojuiz que
sejajulgadacumpridaaconcordata,instruindoseureque-
rimentocomas respectivasprovas.Apreciadoo reque-
rimento,ojuiz mandarápublicaremcdital,na impren-
saoficial ouemoutrojornal degrandecirculação,mar-
candoo prazodedezdiasparaeventuaisreclamaçõesdos
interessados.Decorridoo prazo,o juiz julgará cumpri-
daou nãoaconcordata.Depoisdeouvir o devedore o
representantedo Ministério Público,prolatarásuasen-
tença.Da sentençaquejulgar cumpridaa concordata
cabeapelaçãoe, dasentençaquejulgar nãocumprida.
podeo concordatárioagravardo instrumento.Termina-
daafaserecursal,asentençaquejulgarcumpridaacon-
cordatadeclararáa extinçãodas responsabilidadesdo
devedor,encerrandoa falência.
ResumãoJurídico
A coleçêoResumãoJuridicoé umprojetoeditorialda
Barros,Fischer&AssociadosLtda.emparceriacomo Exard.
Institutode OrientaçãoparaReciclagememDireito.
11
DIREITOCOMERCIAL
1. edição Maio.20C)4
Autor: VanderBrussoda Silva.advogado,mestreem Educação
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Arte: MauricioCioffi
Revisão: MárciaMenin
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