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Células-Tronco: Origem e Classificações

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Células-Tronco
 O surgimento dessas células se dá da seguinte maneira o espermatozóide fecunda o óvulo, dando origem ao zigoto. O zigoto sofre mitoses dando origem a uma “bola de células”, que se diferenciam originando os folhetos germinativos, que em seguida se diferenciam em tecidos e órgãos do organismo.
 As células-tronco são encontradas em embriões, no cordão umbilical e em tecidos adultos, como o sangue, a medula óssea e o trato intestinal, por exemplo. Ao contrario das demais células do organismo, as células-tronco possuem grande capacidade de transformação celular, e por isso podem dar origem a diferentes tecidos no organismo. Além disso as células-tronco tem a capacidade de auto replicação, ou seja de gerar copias idênticas de si mesmas. 
 Com suas classificações em totipotentes, pluripotentes ou multipotentes, oligopotentes, unipotentes, adultas, embrionárias.
 As totipotentes são aquelas células que são capazes de se diferenciar em todos os 216 tecido do corpo do humano, incluindo a placenta e anexos embrionários.
 As totipotentes são encontradas nos embriões nas primeiras fases de divisão, isto é quando o embrião tem de 16 a 32 células que corresponde ao 3ª ou 4 º dia de vida.
 Pluripotentes surgem quando o embrião atinge a fase de blastocisto que é a partir de 32 a 64 células, aproximadamente do 5º dia de vida, as células internas do blastocisto são pluripotentes enquanto as células da membrana externa do blastocisto destinam se a produzir células embrionárias.
 Oligopotentes são células que se diferencia em poucos tecidos. 
 As unipotentes são células presentes no tecido cerebral adulto e na próstata. Alguns pesquisadores estão desenvolvendo algumas pesquisas, eles querem saber a ordem ou comando que determina no embrião humano que uma célula pluripotentes se diferencie em um determinado tecido especifico.
 Nas adultas é extraídas diversos tecidos humanos, tais como, medula óssea, sangue, fígado, cordão umbilical, placenta entre outras.
Nos tecidos adulto também são encontrados células troncos. Entretanto estudos aponta que sua capacidade de diferenciação seja limitada e que a maioria dos tecidos humanos não podem ser obtidas através dela.
 As embrionárias só podem ser encontradas nos embriões humanos e classificadas como totipotentes ou pluripotentes, dado ao seu alto poder de diferenciação. Estes embriões descartados são inviáveis para a implantação, que podem ser encontradas em clinicas de reprodução assistida ou podem ser produzidas através da clonagem para fins terapêuticos.
 Elas podem ser obtidas por clonagem, terapêutica, uma célula animal a ser clonadas passa por tratamento que ativa seus genes, um ovulo de outro animal tem o núcleo retirado utilizando um pulso elétrico, cientistas colocam o DNA da célula do animal a ser clonado no núcleo oco do ovulo, um segundo pulso elétrico faz com que o ovulo inicie o processo de divisão, formando um embrião, o embrião é implantado no útero de uma fêmea que funciona como barriga de aluguel. A gestação ocorre normalmente, dando origem a uma animal idêntico ao original. 
 A primeira tentativa de clonagem foi em 1996, um cientista escorces Ian Wilmut conseguiu a proeza de mostrar que era possível a partir de uma célula somática diferenciada clonar um mamífero, tratava-se de uma ovelha da raça Finn Dorset chamada de Dolly.
 Isolando uma célula mamária congelada de uma ovelha da raça Finn Dorset de seis anos de idade e a colocaram numa cultura com baixa concentração de nutrientes. Dessa forma a célula entrou em um estado de latência parando de crescer. Foi retirado o óvulo não fertilizado de outra ovelha, da raça Scottish Blackface, de cor escura. Desse ovulo foi retirado o núcleo, transformando-o em um ovulo não fertilizado e sem núcleo. Através de um processo de eletrofusão ocorreu a união do núcleo da ovelha da raça Finn Dorset com o óvulo sem núcleo da ovelha da raça Scottish Blackface, dando início à divisão celular: uma célula em duas, duas em quatro, quatro em oito e assim por diante. Na fase de 8 a 16 células, começou a diferenciação formando uma massa de células internas originando o embrião. Após o sexto dia, esse embrião, formando-se em blastocisto com 100 células. Esse blastocisto colocado em outra ovelha da raça Scottish Blackface que funcionou como "barriga de aluguel". Após a gestação, esta ovelha que é escura deu à luz um filhote branquinho da raça Finn Dorset chamada Dolly.
 Algumas células que são fabricadas no corpo humano medula óssea, sistema nervoso e epitélio, mas possuem limitação na diferenciação dos tecidos.
 O ator Reynaldo Gianecchini teve linfoma é um tipo de câncer que se inicia da transformação de linfócitos (células responsáveis pela defesa do organismo contra infecções).
 Quando alteradas, essas células crescem de modo desordenado, se multiplicando com rapidez. A conseqüência disso é o acumulo de linfócitos nos linfonodos ( gânglios do sistema linfático) que ficam maiores que o normal. 
 O ator recebeu um transplante de medula, da própria medula, como tratamento contra o câncer, antes teve uma quimioterapia muito intensa, era uma quimio que matava a medula, Reynaldo precisou tomar suas células novamente, células salvas e sadias. Essas células foram se reproduzindo para formar uma nova medula. Apesar de ter ficado com a imunidade baixa, o transplante foi um sucesso.
 As células embrionárias são inviáveis para implantação e congeladas nas clinicas de reprodução assistida.
 Pode ser usadas em tratamento de doenças ou lesões com células tronco manipuladas em laboratório.
 As células troncos ( as células mãe do corpo), o sangue do cordão umbilical do bebê que é geralmente descartado após o seu nascimento, é extremamente valioso por ser rico em células tronco. Essas células são mais jovens que a medula óssea e ainda não sofreram qualquer exposição a vírus, bactérias e ao meio ambiente. Isso garante maior probabilidade de compatibilidade.
são obtidas de maneira não invasiva e indolor, sem a necessidade anestesia geral como ocorre no caso da medula óssea.
 Varias áreas da medicina estão utilizando esse método com o cordão, a neoangiogênese tem formação de novos vasos sanguineos a partir das células troncos está cada vez mais evidenciada.
 Cardiologia tratamentos de cardiopatas.
 Neurologia tratamentos de doenças neurodegenerativas, tratamento de lesões traumáticas.
 Ortopedia engenharia biotecidual que utiliza o rápido potencial de crescimento apresentado pelas células tronco para obtenção de tecidos.
 Endrocrinlogia usadas em pacientes diabéticos tipo 1.
 Os principais interessados, na utilização de células tronco biologia básica do desenvolvimento, estudos de doenças humanas, culturas de linhagem células especializadas, terapia gênica.
 As células troncos torna-se uma fonte renovável de células e tecidos de reposição para tratar algumas doenças como a de parkison, Alzheimer, injúrias da medula espinhal, infarto, queimadura, doenças do coração e diabetes.
 Algumas considerações finais com as intensas pesquisas realizadas em vários países, no estudo com transplantes de células tronco, os pacientes terão oportunidades de restitui suas vidas e diminuir as filas intermináveis no transplante de doações de órgãos em todo o mundo.Espera-se que células lesadas, ou com função pouco eficiente, das mais variadas categorias, possam ser substituídas em qualquer de nossos órgãos por células jovens induzidas a desempenhar as tarefas das células originais. O alcance desta nova possibilidade terapêutica parece atingir objetivos sem precedentes. As pesquisas ainda são iniciais. Há necessidade de comprovação de vários conhecimentos e técnicas ainda iniciais. 
O caminho é promissor e certamente longo.

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