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Exercícios P3 de imuno - vacinas

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Exercícios P3
Aula 13/5 – Vacinas
Questão sobre vacina. Deveria falar sobre os fenótipos que foram induzidos por cada vacina e em cada paciente; qual era a mais eficaz (e o por quê) e explicar porquê as outras não eram eficazes.
Explicar falha de 1ª e 2ª linha
A falha de 1ª linha é a ausência de moléculas de MHC capazes de apresentar uma número adequado de peptídeos antigênicos. Falha de 2ª linha: Os peptídeos apresentados são reconhecidos com baixa afinidade (geralmente em baixa concentração) pelos linfócitos T porque esses fragmentos peptídeos tem baixa afinidade para com a molécula de MHC.
Explicar vacinas de 1ª e 2ª gerações, além das suas vantagens, desvantagens e um exemplo de cada uma.
Vacinas de primeira geração: os patógenos estão inteiros, logo em ambas o risco de falhas é menor, sendo que nas com microorganismos vivos atenuados este é menor ainda.
Patógenos mortos: mortos por calor, radiação UV, produtos químicos, etc; Vantagem: pode ser administrada em imunodeprimidos. Desvantagem: não induz uma memória tão boa quanto a vacina de patógenos atenuados, porque não simula a infecção. Ex: Salk, coqueluche, febre tifoide
Patógenos vivos atenuados: atenuados por alteração genética, em meio de cultura diferente do habitual, que obriga o patógeno a se adaptar, diminuindo sua virulência, ou temperatura fora do usual, que causa o mesmo efeito. Porém, não há uma garantia de que essas mutações induzidas por adaptação ao novo ambiente permaneçam estáveis quando injetada no indivíduo. O vírus se replica mais lentamente, mas tem sua patogenicidade reduzida. Vantagem: menor risco de falhas de primeira ou segunda linha, pois apresenta todos os Ag’s possíveis para aqueles patógenos, e induz uma memória melhor e resposta mais eficiente por simular a infecção. Desvantagem: não pode ser administrada em imunodeprimidos e pode haver reversão da atenuação, causando infecção pela própria vacina. Ex: Sabin, BCG, triplice viral
Vacinas de segunda geração: vieram nos anos 40 e 50. São feitas a partir de antígenos purificados dos patógenos. A escolha o Ag é feita considerando sua capacidade de gerar uma boa resposta e ser reconhecido pela maior parte da população. Se escolhe um Ag cuja a maioria da população tenha pelo menos um alelo de MHC capaz de se ligar ao peptídeo (antígenos imunodominantes). O ideal, se possível, é usar vários antígenos para os patógenos mais soropravalentes. O Ag escolhido não pode ser tóxico. Caso o melhor Ag seja uma toxina, ela deve passar por um processo de desativação, se tornando assim um toxóide (ex: toxóide tetânico, toxóide diftérico) Para induzir uma melhor resposta inflamatória, ativar a imunidade inata e aumentar a expressão de B7 pelas APC’s pode-se utilizar adjuvantes. Quando a vacina é contra uma bactéria capsulada, associa-se a proteínas fazendo a vacina conjugada e aumentando a imunogenicidade. Isso porque os polissacarídeos capsulares não são imunogênicos e não induzem memória imunológica adequada. A proteína não pode ser do mesmo patógeno, isso não faz sentido porque quando a bactéria entra a cápsula esconde suas proteínas. Exemplos de vacinas de 2ª geração:
Toxinas purificadas inativadas (toxóides) toxóides tetânico, diftérico; 
Fragmentos subcelulares e Ags de superfície cápsulas (ex. Haemophilus influenza), flagelos, pili (gonococo, E. coli)
Obtidas por engenharia genética HBs → gene clonado em levedura
Vacinas utilizando vetores virais HBs → gene incorporado ao genoma do vírus da vaccínia
Vantagens: não oferece risco de infecção; Desvantagens: falhas de primeira e segunda linha podem ocorrer.
Qual é a diferença da Sabin e da Salk?
Ambas protegem contra o mesmo grupo de vírus (3 vírus causadores da poliomielite), e ambas são de primeira geração. Porém, a Sabin é a vacina com vírus vivos, mas atenuados e a Salk é a vacina com vírus mortos. Assim, as crianças imunodeprimidas não podem receber as gotinhas, não podem receber a Sabin. Para que elas não fiquem desprotegidas, elas recebem a Salk intramuscular. A proteção induzida pela Salk é muito pior que a da Sabin, pois ela não simula a infecção, logo a resposta será pior e a memória será menor.

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