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UM NOVO PONTO DE VISTA DA TEORIA DE KELSEN

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UM NOVO PONTO DE VISTA DA TEORIA DE KELSEN
ROCHA, Stwart Cruz 
Estudante do Curso de Graduação em Ciências Jurídicas
Stwart_lirou3@hotmail.com
Resumo 
Os trabalhos completos deverão ser remetidos, em texto padrão Word, contendo entre 12 e 18 páginas numeradas, em letra Times New Roman com título em caixa alta e negrito (TNR 14), seguido de resumo de 10 linhas em português e em inglês, com 3 palavras-chave, em TNR 11, espaço simples, seguido do texto do artigo em TNR 12, espaço 1,5 - citações em TNR 11, espaço simples e recuo de 4cm -, sistema autor-data para as referencias, admitindo-se até 2 coautorias. Os trabalhos originais poderão ser remetidos em português, espanhol ou inglês. Se os textos estiverem em português ou em espanhol devem conter abstract em inglês. Se os textos forem remetidos em inglês devem conter resumo em português.
Palavras-chave: Resumo. Artigo. Texto
ABSTRACT (Texto em Times New Roman, letra 11, espaçamento simples, justificado)
Full papers should be sent in standard text Word, containing between 12 and 18 numbered pages in Times New Roman font with title upper case and bold (TNR 14), followed by a summary of 10 lines in Portuguese and in English, with 3 keywords in TNR 11, single space, followed by the text of the article in TNR 12, space 1.5 - quotes in TNR 11, single spacing and 4cm - author-date system for references, assuming up to 2 co-authorship.
Key-words: Abstract. Article. Text
	A idéia de Kelsen ao desenvolver a teoria pura do direito visava uma teoria jurídica pura isenta de ideologias políticas, sociais, e de elementos da ciência natural; veremos que esta é uma vertente já mais desenvolvida do positivismo. Sabemos que o positivismo tem sua precursão em August Comte, que declarou que os conhecimentos religioso e metafísico tenderiam a desaparecer, e que o último estágio do conhecimento seria o científico. Assim sendo, os conhecimentos advindos de qualquer outra fonte que não fosse a científica não seria confiável e seria abandonada com o passar do tempo.
	Outra contribuição importante contribuição de Hans Kelsen para o direito foi a conclusão de que o ordenamento jurídico estava organizado como uma pirâmide, ou seja um sistema hierarquizado, e a Constituição do país estaria, portanto, no topo desta pirâmide; fazendo jus que todas as demais normas lhe obedeçam.
Kelsen, embora demonstrasse simpatia pelas idéias positivistas, mostrou que a teoria geral do direito então adotada por todo sistema jurídico, não poderia ser considerada como científica, pois ainda se via presa a valores éticos, morais e políticos. Faz-se necessário entendermos um pouco da biografia de Kelsen e da corrente filosófica positivista, a fim de compreendermos melhor o contexto em que este estava inserido e que podem ter influenciado este autor.
A VIDA DE KELSEN
Filho de pais judeus, nascido em 11 de outubro de 1881, na cidade de Praga. Hans Kelsen iniciou os seus estudos jurídicos sob a influência de Otto Weininger na Universidade de Viena. Mais tarde se converteu ao catolicismo. Kelsen casou-se em 1912 com Margareth, e teve duas filhas. 
Durante a guerra, Kelsen teve experiências nas áreas militares. Em 1918 assumiu o cargo de professor da Faculdade de Direito da Universidade de Viena, e neste viés auxiliou na elaboração da Constituição da República. Já em 1933 teve que fugir da Alemanha sob a acusação de ser marxista e judeu. Nessa época foi publicado o livro Teoria Pura do Direito.
Em 1944, Kelsen lançou a sua segunda obra de valor: Teoria Geral do Direito e do Estado. Esta obra visava elucidar a linguagem da obra Teoria pura do direito, buscando explica-la de forma mais simples.
POSITIVISMO DE AUGUSTE COMTE
O positivismo é um termo amplo que abrange várias visões filosóficas e científicas do século XIX; o pai desta corrente filosófica é Auguste Comte, e muitos de seus ensinamentos continuam válidos até a presente data. Comte via o positivismo como uma evolução sociológica do iluminismo advindos da revolução francesa.
Para Comte, o positivismo consistia na observação dos fenômenos, se opondo ao racionalismo e idealismo. Ele tinha como fundamento a Lei dos Três Estados, que afirmava que o homem passa por três estágios em suas concepções: o teológico que explicava a realidade por meio de entidades sobrenaturais buscando responder questões emblemáticas onde buscava-se o absoluto; o metafísico, que estaria entre a teologia e a positividade, buscando o absoluto através da busca da razão e do destino das coisas; o positivo que ao invés de se preocupar o porquê das coisas, preocupava-se como as coisas aconteciam.
TEORIA PURA DO DIREITO
O principal fundamento da teoria formulada por Hans Kelsen para explicar o surgimento, a aplicação e a obrigatoriedade das normas jurídicas é a pureza, e esta deveria ser pautada a fim de ser resguardada a sua autenticidade. Porem, garantir esta pureza em relação a outros valores não é tarefa fácil, e inclusive, entendida por alguns estudiosos como impossível, pois entendem que não é possível existir uma ciência jurídica totalmente desvinculada das outras ciências, sejam elas a sociologia e até mesmo a história. Este entendimento ocorre, pois segundo os estudiosos, o direito surgiu com a missão de mediar os conflitos e regular as relações entre os indivíduos, procurando se adaptar às modificações ocorridas na sociedade.
Hans Kelsen (1998) sustenta acerca da pureza da teoria do direito que:
A Teoria pura do direito é uma teoria do direito positivo – do direito positivo em geral, não de uma ordem jurídica especial. É teoria geral do estado, não de interpretação de particulares normas jurídicas, nacionais ou internacionais. Contudo, fornece uma teoria de interpretação.
Como teoria, quer única e exclusivamente conhecer o seu próprio objeto. Procura responder a esta questão: o que é e como é o direito? Mas já não lhe importa a questão de saber como deve ser o direito, ou como deve ele ser feito. É ciência jurídica e não política do direito.
Quando a si própria se designa como “pura” teoria do direito, isto significa que ela se propõe garantir um conhecimento apenas dirigido ao Direito e excluir deste conhecimento tudo quanto não pertença ao seu objeto, tudo quanto não se possa, rigorosamente, determinar como direito.
II CONINTER – Congresso Internacional Interdisciplinar em Sociais e Humanidades 
Belo Horizonte, de 8 a 11 de outubro de 2013
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