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UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA AFRO- BRASILEIRA – UNILAB INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA – ICEN CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DA NATUREZA E MATEMÁTICA DISCIPLINA: Fundamentos em Educação DOCENTE: Prof. Dr. Lourenço Ocuni Cá DISCENTE: Rodolfo Ferreira de Oliveira Sociologia da Educação: Uma perspectiva geral e uma abordagem mais minuciosa sobre a Educação Brasileira Muito se têm discutido hoje em dia sobre a educação e como a mesma deve ser lidada pelos meios, aos quais lhe são pertinentes. Mas o que seria a Educação? Para quê ela serve? Ela é realmente necessária? Qual é o grande problema enfrentado pela educação em nosso país? Os inúmeros debates que se têm feito acerca dela possuem algum fundamento? O Brasil, como “Pátria Educadora” têm realmente executado ações que justifiquem e autentiquem a veracidade do que é dito no logo de sua gestão? Bem, o papel da Educação em uma sociedade poderia ser definido como o agente responsável pela transformação individual e coletiva do homem, com vista a fazê-lo se tornar um individuo mais investigativo, mais curioso e também com mais senso crítico. A educação também tem a função de assegurar a formação e o desenvolvimento cognitivo, físico, moral e comportamental do ser humano. A educação é extremamente necessária ao ser humano. Poderíamos dizer que ela é um dos pilares sustentadores da convivência humana. Uma nação que não se preocupa com a educação de seu país provavelmente possui problemas seríssimos de pobreza (miséria), violência, prostituição (principalmente a infantil) e também o trabalho infantil. Para comprovar o que se é dito acima, basta olhar nos índices demográficos e socioeconômicos dos inúmeros países do globo. Os países mais desenvolvidos (Japão, China, Alemanha, Coreia do Sul, USA) são aqueles que investem mais fortemente em dar uma educação de qualidade para a sua população. São vários os problemas que a Educação enfrenta em nosso país e em decorrência disso são vários os obstáculos que a mesma deve enfrentar para que o Brasil realmente possa ser reconhecido como “Pátria Educadora”. Até uns 2 ou 3 anos atrás a porcentagem do PIB destinada à Educação era inferior ao recomendado pela ONU (Organização das Nações Unidas). O problema começa por aí. Outro fator é a desvalorização do nosso magistério. O Brasil é um dos países que menos valoriza os seus professores, o que traz efeitos muito negativos à sua Educação e que entram em completa discordância com a “missão” assumida pelo Governo Federal, que é tornar o país uma “Pátria Educadora”. Salários esdrúxulos desestimulam muitas vezes o docente de cumprir a função que lhe fora dada, o que prejudica em maior instância os próprios estudantes. A convivência familiar também traz grandes efeitos ao rendimento educacional e também na forma que a educação é vista pelos nossos alunos. Muitos alunos muitas vezes não se mostram interessados em estudar por não verem sentido nesse processo altamente importante para a formação cidadã. Isso é culpa da família e também de outros meios, como por exemplo, a mídia. Ainda há muitos caminhos que devem ser trilhados para a solução de todos esses problemas e de outros, que nem foram citados (escolas com pouca estrutura, crianças que não estão matriculas em escola alguma, trabalho e prostituição infantil). Para que isso aconteça, é necessário que as mudanças comecem pelo Governo Federal e que essas mesmas mudanças sejam capazes de alterar para melhor a perspectiva que se têm, hoje em dia, sobre a Educação.
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