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Aula 04 - Plano de cera

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Plano de cera
Sinónimo: Chapa de prova, base experimental e prótotipo.
A base de prova é a base provisória da prótese total, durante as fases para captar e registar os movimentos mandibulares com a finalidade de transportá-los ao articulador. As bases de prova são confeccionadas sobre o modelo de trabalho visando servir de base tanto para acomodação dos rodetes de cera e provas estéticas
Requisitos da base de prova
Rígidas
Estáveis
Retentivas
Excelente adaptação ao rebordo
Objetivos:
Construção dos arcos de oclusão
Registro da distância vertical de oclusão e relação central
Posicionamento dos modelos em articulador
Montagem dos dentes artificiais
Teste estéticos e fonéticos
	Moldeira individual
	Base de prova
	Modelo de estudo
	Modelo de trabalho
	2 a 3 mm de distancia do fundo de saco
	Precisa ser fiel e ir até o fundo de saco
	Moldagem preliminar
	Protótipo de protese
	Alivio das zonas de transmissão de forças – Alivio em cera
	Alivio das areas retentivas
Confecção
Alívio de áreas retentivas e isolamento do modelo (com resina ou gesso)
Manipular a resina acrílica (3 para 1) em um pote de vidro com tampa a aguardar fase plástica. Pôr nas placas de vidros vaselinadas (anteparo 1mm) e acabamento com broca de tungstênio maxicut, minicut ou vulcanite (igual a moldeira individual)
Desta vez fica na segunda linha desenhada no modelo, até fundo de saco. Arredondar e aliviar freios e bridas.
Adaptação da resina acrílica ao modelo de trabalho
Recorde de excessos 
Pressionar a resina sobre o modelo
Aguardar a polimerização
 
Plano de cera e ajuste do plano – Plano de orientação 
 Objetivos:
Suporte para montagem dos dentes
Reestabelecer uma posição mandibular
Provas estéticas e funcionais.
Como realizar?	
Sanfonamento da cera com 1cm de largura
Altura do rodete de cera superior aproximadamente 20mm (da borda da base de prova a até a borda incisal), e inferior 16 mm. Próximo a papila retromolar deixar 0cm. Deixar conforme a curva de spee. 
Confecção de plano de cera superior
Sanfona de cera 7 plastificada com 1cm de largura
A cada dobra plastificar
Posicionar o rodete sobre a base de prova centralizando-o segundo a crista do rebordo, mantendo-o levemente inclinado para vestibular, pois há uma reabsorção de dentro para fora desta região
Aquecer o conjunto com uma espátula para fixar à base de prova
Individuação do plano de cera superior;
Obedecem a parâmetros estéticos
Objetivo principal: recuperar a sustentação dos tecidos do terço inferior da face, perdida com as extrações dos dentes naturais.
Suporte labial
Compensação da perda óssea alveolar ântero-superior. Contorno adequado do plano de cera para dar suporte à musculatura e facilitar a montagem dos dentes. A linha glabela, espinha nasal anterior e o mento deve ser convexa.
Altura incisal
Determinação da porção visível dos dentes em posição de repouso. Mulher mostra mais. Na confecção de uma prótese total à altura incisal nunca deve ficar acima do nível do lábio superior em repouso para que o suporte labial seja mantido. (Se não o lábio “entra”, fica invertido)
Linha do sorriso
Os dentes naturais formam uma curva suavemente ascendente que acompanha a borda superior do lábio inferior (curva de Spee).
Se o plano oclusal é posicionado posteriormente mais baixo, ou superior mais alto ficará antiestético e anti-funcional. 
Plano de Camper: linha imaginária que une pório a espinha nasal anterior
A orientação correta do plano oclusal, paralela ao plano de Camper e à linha bi pupilar, em geral produz automaticamente uma linha do sorriso em harmonia com o lábio inferior do paciente. Linhas devem estar paralelas ou levemente para cima. Independente do uso da régua de FOX o plano deve acompanhar o lábio. Usa-se a régua de fox para medir essa orientação e conseguir a curva de spee. 
Em visão frontal as réguas devem ficar paralelas. Em visão lateral devem ficar paralelas ou levemente inclinadas para tragus. Limitação do uso da régua é no caso de assimetria facial.
Linha alta do sorriso
Linha do sorriso forçado. Guia para altura dos dentes. Pedir para o paciente sorrir o máximo possível.
Linha dos caninos
Determina largura dos dentes anteriores. Marcar asa do nariz (mesial) ou comissura labial, com lábios relaxados, para distal.
Corredor bucal
Espaço existente entre a superfície vestibular dos dentes posteriores e a mucosa interna da bochecha, em formato de triangulo. É influenciado pela sombra da mesma. Este espaço deve ser criado no plano de orientação e visualizado quando o paciente sorrir. 
Linha média
Ponto médio da distância entre as comissuras labiais em sorriso forçado. Ponto de apoio visual, que coincide com o contato proximal entre as faces mesiais dos incisivos centrais superiores;
O crescimento igual dos processos maxilares direito e esquerdo resulta numa face simétrica, linha média reta e alinhamento simétrico dos dentes ântero-superiores.
Porém, os crescimentos desiguais destes ossos produzem assimetria da face, linha média defletida, posicionamento irregular dos dentes;
Conseguir um arranjo harmônico. Em 70% dos indivíduos a linha média coincide com uma linha imaginária que divide o filtro do lábio.
Individuação do plano de cera inferior
Os ajustes do plano de cera inferior estão essencialmente relacionados ao restabelecimento da posição da mandíbula em relação à maxila. O objetivo não é estabelecer exatamente a posição mandibular original, devido as alterações ósseas que ocorreram.

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