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Plano de cera Sinónimo: Chapa de prova, base experimental e prótotipo. A base de prova é a base provisória da prótese total, durante as fases para captar e registar os movimentos mandibulares com a finalidade de transportá-los ao articulador. As bases de prova são confeccionadas sobre o modelo de trabalho visando servir de base tanto para acomodação dos rodetes de cera e provas estéticas Requisitos da base de prova Rígidas Estáveis Retentivas Excelente adaptação ao rebordo Objetivos: Construção dos arcos de oclusão Registro da distância vertical de oclusão e relação central Posicionamento dos modelos em articulador Montagem dos dentes artificiais Teste estéticos e fonéticos Moldeira individual Base de prova Modelo de estudo Modelo de trabalho 2 a 3 mm de distancia do fundo de saco Precisa ser fiel e ir até o fundo de saco Moldagem preliminar Protótipo de protese Alivio das zonas de transmissão de forças – Alivio em cera Alivio das areas retentivas Confecção Alívio de áreas retentivas e isolamento do modelo (com resina ou gesso) Manipular a resina acrílica (3 para 1) em um pote de vidro com tampa a aguardar fase plástica. Pôr nas placas de vidros vaselinadas (anteparo 1mm) e acabamento com broca de tungstênio maxicut, minicut ou vulcanite (igual a moldeira individual) Desta vez fica na segunda linha desenhada no modelo, até fundo de saco. Arredondar e aliviar freios e bridas. Adaptação da resina acrílica ao modelo de trabalho Recorde de excessos Pressionar a resina sobre o modelo Aguardar a polimerização Plano de cera e ajuste do plano – Plano de orientação Objetivos: Suporte para montagem dos dentes Reestabelecer uma posição mandibular Provas estéticas e funcionais. Como realizar? Sanfonamento da cera com 1cm de largura Altura do rodete de cera superior aproximadamente 20mm (da borda da base de prova a até a borda incisal), e inferior 16 mm. Próximo a papila retromolar deixar 0cm. Deixar conforme a curva de spee. Confecção de plano de cera superior Sanfona de cera 7 plastificada com 1cm de largura A cada dobra plastificar Posicionar o rodete sobre a base de prova centralizando-o segundo a crista do rebordo, mantendo-o levemente inclinado para vestibular, pois há uma reabsorção de dentro para fora desta região Aquecer o conjunto com uma espátula para fixar à base de prova Individuação do plano de cera superior; Obedecem a parâmetros estéticos Objetivo principal: recuperar a sustentação dos tecidos do terço inferior da face, perdida com as extrações dos dentes naturais. Suporte labial Compensação da perda óssea alveolar ântero-superior. Contorno adequado do plano de cera para dar suporte à musculatura e facilitar a montagem dos dentes. A linha glabela, espinha nasal anterior e o mento deve ser convexa. Altura incisal Determinação da porção visível dos dentes em posição de repouso. Mulher mostra mais. Na confecção de uma prótese total à altura incisal nunca deve ficar acima do nível do lábio superior em repouso para que o suporte labial seja mantido. (Se não o lábio “entra”, fica invertido) Linha do sorriso Os dentes naturais formam uma curva suavemente ascendente que acompanha a borda superior do lábio inferior (curva de Spee). Se o plano oclusal é posicionado posteriormente mais baixo, ou superior mais alto ficará antiestético e anti-funcional. Plano de Camper: linha imaginária que une pório a espinha nasal anterior A orientação correta do plano oclusal, paralela ao plano de Camper e à linha bi pupilar, em geral produz automaticamente uma linha do sorriso em harmonia com o lábio inferior do paciente. Linhas devem estar paralelas ou levemente para cima. Independente do uso da régua de FOX o plano deve acompanhar o lábio. Usa-se a régua de fox para medir essa orientação e conseguir a curva de spee. Em visão frontal as réguas devem ficar paralelas. Em visão lateral devem ficar paralelas ou levemente inclinadas para tragus. Limitação do uso da régua é no caso de assimetria facial. Linha alta do sorriso Linha do sorriso forçado. Guia para altura dos dentes. Pedir para o paciente sorrir o máximo possível. Linha dos caninos Determina largura dos dentes anteriores. Marcar asa do nariz (mesial) ou comissura labial, com lábios relaxados, para distal. Corredor bucal Espaço existente entre a superfície vestibular dos dentes posteriores e a mucosa interna da bochecha, em formato de triangulo. É influenciado pela sombra da mesma. Este espaço deve ser criado no plano de orientação e visualizado quando o paciente sorrir. Linha média Ponto médio da distância entre as comissuras labiais em sorriso forçado. Ponto de apoio visual, que coincide com o contato proximal entre as faces mesiais dos incisivos centrais superiores; O crescimento igual dos processos maxilares direito e esquerdo resulta numa face simétrica, linha média reta e alinhamento simétrico dos dentes ântero-superiores. Porém, os crescimentos desiguais destes ossos produzem assimetria da face, linha média defletida, posicionamento irregular dos dentes; Conseguir um arranjo harmônico. Em 70% dos indivíduos a linha média coincide com uma linha imaginária que divide o filtro do lábio. Individuação do plano de cera inferior Os ajustes do plano de cera inferior estão essencialmente relacionados ao restabelecimento da posição da mandíbula em relação à maxila. O objetivo não é estabelecer exatamente a posição mandibular original, devido as alterações ósseas que ocorreram.
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