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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
 
Avaliação a Distância – AD1 
Período – 2010/1º 
Disciplina: Comércio Exterior 
 
 
ATIVIDADE 1 
 
Leia com atenção o seguinte texto: 
 
A recente crise econômica mundial levou os mais diversos países, inclusive o 
Brasil, a diminuírem drasticamente as suas importações, em escala global. 
 
PERGUNTA: 
Em sua opinião, que resultados imediatos podem ser esperados em um 
ambiente dessa natureza? 
 
DICAS: 
Além do livro texto, você pode utilizar as seguintes fontes, para dar suporte à 
sua resposta: 
 
1) o artigo intitulado “Desemprego vai manter a onda protecionista até 2011, 
avalia Lamy”, publicado em 19/01/2010, no Jornal Valor Econômico. 
 
2) informações estatísticas referentes ao comércio exterior do Brasil (balança 
comercial e corrente de comércio) que podem ser encontradas no seguinte 
endereço eletrônico: 
 
http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=1078
&refr=1076 
 
Selecione “Balança Comercial por Unidade da Federação” e, em seguida, 
“Brasil”. Assim procedendo, você terá acesso ao valor das variáveis destacadas 
 
3) Monte uma tabela contendo as seguintes informações: 
 
Tabela – Saldo da Balança Comercial e da Corrente de Comércio do Brasil 
(US$ milhões) 
 
 
 2 
Discriminação Ano Variação % 
(2009/2008) 2008 2009 
Exportações (A) 
Importações (B) 
Saldo (A – B) 
Corrente de Comércio (A + B) 
 
4) A sua análise deverá abordar as principais variáveis que serão afetadas pela 
retração do comércio internacional. 
 
Outras fontes também podem ser utilizadas, desde que sejam citadas. 
 3 
Desemprego vai manter a onda protecionista até 2011, avalia Lamy 
 
Cristiane Perini Lucchesi, de Paris 
19/01/2010 
A "pulsão protecionista" que se intensificou com a retração no comércio internacional 
em 2009 e o aumento do desemprego vai se manter neste ano e no próximo, na visão 
do diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Pascal Lamy. Segundo 
ele, o protecionismo tem forte relação com a situação nos mercados de trabalho, que 
deverão continuar a piorar em 2010 e 2011. "Sou prudente em relação ao futuro", disse 
ele durante palestra na Conferência de Risco País realizada pela seguradora francesa 
Coface, no Pavillon Ledoyen, no centro de Paris. 
"Essa tendência protecionista em meio à crise é normal e legítima, mas precisamos 
continuar a resistir a ela", afirmou. Lamy clamou a todos os países participantes da 
Rodada Doha de negociação para o livre comércio que se empenhem para conclui-la 
ainda neste ano, de forma a ajudar a combater as tendências mais protecionistas. "As 
negociações vão voltar a acontecer no final de março e mais de 80% do trabalho já está 
feito", afirma. Doha, com foco em subsídios agrícolas, começou em 2001 e estava 
prevista para acabar em 2006. 
Lamy vê um novo "descolamento" dos países emergentes em relação aos países mais 
ricos no que diz respeito à queda no comércio internacional neste ano. Em 2009, os 
emergentes já foram melhor: na comparação com 2008, o tombo foi de 10%, no 
comércio global, com os países em desenvolvimento apresentando tombo de 6% e os 
países ricos, de 12%. "No pior momento de crise, em meio ao choque, a queda chegou 
a 30% no valor e 20% no volume", afirmou ele. 
Ele destacou a retração no comércio de produtos manufaturados, que registraram 
retração de vendas de 20% em 2009 na comparação com 2008. "A recuperação do 
comércio será mais provável nos países emergentes", disse. 
O diretor-geral da OMC destacou que a crise financeira atingiu em cheio o crédito ao 
comércio exterior, ajudando na retração das importações e exportações no mundo todo. 
Segundo ele, o acordo de Basileia II, que regulamenta a alavancagem dos bancos, 
também não ajuda, pois o peso do comércio exterior no balanço dos bancos passa a 
ser o mesmo que dos "produtos tóxicos". 
Lamy sugeriu que organismos multilaterais, como o Banco Mundial e o FMI, e que as 
agências de crédito à exportação dos países ricos tenham uma atuação mais ativa no 
crédito aos países mais pobres, que mais sofreram com a crise. Seria uma forma, diz 
ele, de reduzir o clima de rivalidade crescente entre os países em desenvolvimento e os 
países ricos, que criaram a bolha de endividamento e foram dessa forma os grandes 
responsáveis pela crise. 
 
 4 
RESPOSTA (1,0 ponto) 
 
Em uma situação de forte retração do comércio mundial, tem-se, via-de-regra, 
um efeito multiplicador negativo sobre o crescimento econômico dos países. 
A prevalência de medidas protecionistas desencadeia uma espiral de retaliações 
dos diversos parceiros comerciais, fazendo com que a tendência de importar 
menos se intensifique. 
 
Em conseqüência, todo o sistema econômico se enfraquece, pois exportar 
menos significa auferir menor renda, o que diminui o poder aquisitivo das 
nações. A diminuição do poder aquisitivo provoca o encolhimento da demanda 
agregada, levando à redução das vendas no próprio mercado interno de cada 
país, o que gera menor produção e, consequentemente, menor necessidade de 
utilização de mão-de-obra, o que provoca desemprego. 
 
No caso do Brasil, embora a balança comercial tenha apresentado, em 2009, 
uma evolução de 1,54%, em relação a 2008, a corrente de comércio apresentou 
um decréscimo expressivo da ordem de 24,3%, no mesmo período, pois tanto as 
exportações quanto as importações apresentaram fortes quedas, conforme pode 
ser observado na tabela a seguir: 
 
Tabela – Desempenho da Balança Comercial e da Corrente de Comércio do Brasil 
(US$ milhões) 
 
Discriminação Ano Variação % 
(2009/2008) 2008 2009 
Exportações (A) 197,947 152,995 (22,7) 
Importações (B) 172,985 127,647 (26,2) 
Saldo (A – B) 24,962 25,348 1,54 
Corrente de Comércio (A + B) 370,932 280,642 (24,3) 
 
 
 
 5 
ATIVIDADE 2 
 
O site http://www2.uol.com.br/canalexecutivo/notas10/1901201013.htm 
disponibilizou, em 19/01/2010, o seguinte artigo: 
Simplificação do drawback pode beneficiar pequenas empresas 
O governo federal deve publicar até o fim de janeiro uma portaria simplificando o regime 
especial de importação chamado drawback, instrumento que permite a suspensão de 
tributos federais sobre as importações vinculadas a um compromisso de exportação. 
A portaria será publicada pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) e Secretaria da 
Receita Federal do Brasil (SRF). 
Desde que foi criado, o drawback aplica-se indistintamente a todas as empresas, 
independentemente do porte. Mas as exigências burocráticas têm feito a desoneração 
tributária beneficiar praticamente apenas grandes ou médias com departamentos 
específicos para assuntos de comércio exterior. Com as mudanças que serão 
anunciadas, como simplificação nos processos de comprovação dos insumos utilizados, 
o sistema especial poderá abranger também micro e pequenas empresas. 
A portaria regulamentará os artigos 12,13 e 14 da Lei nº 11.945, sancionada pelo 
presidente Luiz Inácio Lula da Silva em junho de 2009. A nova regulamentação reduzirá 
as exigências em vigor, informa a Assessoria de Imprensa do MDIC. Os termos da 
portaria continuam em estudo pela Receita. 
Os artigos mencionados estabelecem que as aquisições no mercado interno ou externo 
de bens empregados ou consumidos na fabricação de produtos exportáveis poderão ser 
realizadas com suspensão do Imposto de Importação, IPI, PIS e Cofins. Essa 
suspensão significa uma redução nos custos de produção de em média 30%, o que 
representa um grande fator de competitividade externa para produtos brasileiros. 
De acordo com o texto da lei sancionada, os benefícios do drawback serão aplicados, 
também, sobre a aquisição no mercadointerno ou externo, de maneira combinada ou 
não, de bens empregados em reparos, criação, cultivo ou atividade extrativista de 
produtos exportáveis. 
O cumprimento dos atos concessórios de drawback é comprovado com a exportação 
das mercadorias nos volumes e valores acordados. No entanto, considerada a variação 
cambial das moedas de negociação, o artigo 14 da lei diz que, em determinadas 
situações, a comprovação dos atos concessórios poderá ser feita com base no volume 
exportado (“fluxo físico”) e nos valores obtidos com a exportação, desde que a empresa 
informe as alterações e haja agregação de valor. (Agência Sebrae). 
Leia-o atentamente e, utilizando as informações constantes no site 
http://www.desenvolvimento.gov.br/arquivos/dwnl_1250536365.xls, calcule: 
 
Qual a participação das micro e pequenas empresas no universo das empresas 
exportadoras sediadas no Brasil, em 2008, em termos de quantidade e de valor. 
Houve variação significativa, em relação a 2007? 
 6 
RESPOSTA 
 
Em termos de quantidade, as micro e pequenas empresas, em conjunto, 
participaram com cerca de 48% do total, no ano de 2008, enquanto, em 2007, tal 
participação se situou em torno de 51%. Em termos de valor, em 2008, a sua 
participação quase atingiu a marca de 1,2%; tendo sido de 1,9%, em 2007 
 
Houve, portanto, uma perda de participação das empresas integrantes não 
apenas desse segmento, mas também dos setores constituídos pelas médias 
empresas e pelas pessoas físicas, em benefício das empresas de grande porte 
 
Desta forma, a medida governamental assume grande importância, já que 
empresas desse porte são grande empregadoras de mão-de-obra.

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