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O PENSAMENTO POLÍTICO NA IDADE MÉDIA; 
Santo Agostinho. 
São Tomás de Aquino. 
Ibn Kaldhun. 
O PENSAMENTO POLÍTICO MODERNO; 
O Absolutismo. 
O Iluminismo
Concepção de poder e soberania nos contratualismos de Thomas Hobbes, Jean Jacques Rousseau e de Jonh Locke.
Hoje falaremos sobre a Idade Média e Moderna, completando assim o conjunto de teóricos que vão estruturar o nascimento das ciências sociais no século XIX.
SESSÃO DE CINEMA 
EM NOME DA ROSA
POLÍTICA NA IDADE MÉDIA
Com relação à organização política, representou a descentralização do poder, quando os senhores feudais passam a exercer o domínio político, e a representar o enfraquecimento do poder central.
IDADE MÉDIA – o Estado é extremamente ligado à Igreja.
Relação entre o poder espiritual (Igreja) e o poder social (Estado).
Função ética e teleológica do Estado. 
Neste contexto, podemos destacar três pensadores e as suas idéias no período, dois no lado Ocidental e um do lado Oriental, são eles: 
Santo Agostinho; 
São Tomás de Aquino;
Ibn Kaldun.
STO AGOSTINHO
Agostinho considerava que a Filosofia seria o único meio capaz de solucionar os problemas da vida mundana.
STO AGOSTINHO 
Concentrou seu pensamento filosófico na abordagem de temas ligados a Deus e à alma humana, tendo como principais temas de sua obra o bem, o mal, a moral, etc.
Na obra Cidade de Deus defende uma concepção teocrática de poder, em que a Igreja Cristã tem toda legitimidade de jurisdição sobre a Sociedade política.
SÃO TOMÁS DE AQUINO ( influência Aristóteles) 
Segundo a teoria de Aquino, o conhecimento acontecia em dois momentos: o conhecimento sensível e o intelectual.
CONHECIMENTO SENSÍVEL: Entendido como a impressão que temos da coisa, sem ser necessária, porém, a materialidade desta. Em outras palavras, o conhecimento sensível é a idéia mental que temos do que seja uma cadeira sem que esta exista em sua materialidade.
O CONHECIMENTO INTELECTUAL: Depende da experiência sensível, mas transcende-a. Através do intelecto vemos as coisas com mais profundidade do que os sentidos.
Como Aristóteles, Santo Tomás afirma que “o homem é naturalmente um animal social” e para desenvolver-se necessita viver em sociedade.
Por ser um ser social, o homem é também um “animal político”. 
Para que haja o bem comum, é necessário o Estado e este supõe autoridade.
“toda forma de autoridade deriva de Deus, respeitá-la é respeitar a Deus; 
toda forma de governo, desde que garanta os direitos da pessoa e o bem-estar da comunidade é boa” e o Estado deve respeitar a Igreja, assim não existe conflito entre fé e razão.
O PENSAMENTO DE IBN KALDUN 
Para esse filósofo, as formas de vida social são determinadas pelo ambiente geográfico, o qual institui duas formas diferentes e antagônicas de civilização:
 Aquela que é resultante da planície fértil;
 A resultante do deserto, ambiente da vida nômade. 
MUDANÇAS NO MUNDO MODERNO
Num primeiro momento com o Renascimento e a mudança da mentalidade, as discussões sobre poder saíram da esfera divina e passaram para a esfera material. Ocorre a busca por uma legitimação estatal, sem recorrer à intervenção divina.
MUDANÇAS NO MUNDO MODERNO
Entre os séculos XVI e XVIII, observaremos duas tendências políticas, em dois momentos distintos: O Absolutismo e sua concentração na mãos dos reis.
O Iluminismo criticando a organização sócio política anterior e sugerindo mudanças efetivas na organização estatal
MUDANÇAS NO MUNDO MODERNO
 No pensamento humanístico no Renascimento vários pensadores tiveram intensa preocupação com as questões da política e do Estado, aqui vamos destacar: Thomas Hobbes e Nicolau Maquiavel.
O PENSAMENTO DE THOMAS HOBBES
Autor da famosa frase: “o homem é o lobo do homem”. Trabalha com a teoria contratualista da sociedade e escreveu o Leviatã. 
Em outras palavras, o contrato social é a forma pela qual os homens transferem seus poderes a um árbitro imparcial e desinteressado - o Estado - com objetivo de assegurar e conservar as suas vidas.
O PENSAMENTO DE THOMAS HOBBES
“O pacto social é artificial e precário. Assim, não é suficiente para assegurar a paz. Para evitar ou minimizar esse perigo, é necessário que cada homem submeta sua própria vontade à vontade de um único homem ou a uma assembléia determinada.”
Estado Absolutista 
O PENSAMENTO DE MAQUIAVEL
Revolucionou a história das teorias políticas com o seu livro O Príncipe, uma espécie de manual político.
O PENSAMENTO DE MAQUIAVEL
Segundo ele é necessário, que o governante seja dotado de virtú (virtude cívica), isso é, tenha a iniciativa e capacidade de saber o momento exato para desenvolver ações políticas dentro das circunstâncias que lhe são apresentadas. 
O PENSAMENTO DE MAQUIAVEL
O monarca deve, portanto promover o bem da humanidade, e, nesse sentido às vezes seria legítimo o uso do mal (aqui entendido como recurso à guerra, a espionagem, etc.). 
O PENSAMENTO DE MAQUIAVEL
Maquiavel faz a distinção entre os bons e os maus governantes, afirmando que os bons governantes são aqueles que fazem uso do mal porque são obrigados a isso, e os maus governantes são aqueles que usam a violência por prazer.
 De acordo com o estudado sobre as idéias de Maquiavel, como você caracterizaria um bom governante? E na atualidade poderíamos classificar os governantes? 
O PENSAMENTO ILUMINISTA
Os ideais iluministas, são concebidos numa época de transformações definitivas para o homem moderno. A Inglaterra tinha mudanças radicais na sua forma de produção material e os iluministas criticavam de forma veemente o misticismo e o poder absoluto dos reis.
O PENSAMENTO ILUMINISTA
Os iluministas influenciaram o aparecimento das ciências sociais, produziram ambiciosos e abstratos sistemas de idéias para entender o mundo humano. Assim como propuseram a aplicação de “métodos científicos”, principalmente retirados da física newtoniana, para as questões sociais.
O PENSAMENTO ILUMINISTA
Propunham novas fórmulas políticas, que iam da monarquia constitucional à república democrática, defensores intransigentes da liberdade de pensamento e da ação.
O PENSAMENTO ILUMINISTA
Os maiores representantes do iluminismo nas suas críticas condenavam: 
 O absolutismo e o mercantilismo, que limitavam a liberdade e o direito da propriedade; 
 A desigualdade de direitos e deveres entre os indivíduos.
OS PENSADORES (ILUMINISTAS) VÃO RESPONDER AS SEGUINTES PERGUNTAS?
Como é formada a Sociedade Civil ? 
Como os indivíduos se submetem ao Poder do Estado ? 
 Nos séculos XVII e XVIII a resposta a essas perguntas vão estar presentes nas teorias que compreendem o corpo político como derivado de um Contrato.
CONCEPÇÃO DE PODER E SOBERANIA - CONTRATUALISTAS
O poder nas teorias contratualistas: 
 Se torna legítimo quando se fundamenta na vontade livre do próprio indivíduo, que abdica de sua condição individual para formar o corpo político.
A LEGITIMAÇÃO DA AUTORIDADE DO ESTADO
Os indivíduos é que devem formar o corpo político legitimando a autoridade do Estado. 
A autoridade não mais advém da natureza (como no modelo aristotélico).
A LEGITIMAÇÃO DA AUTORIDADE DO ESTADO
Hipótese dos filósofos do século XVIII para legitimar o poder do governante: 
 A Noção de Pacto Social ou Contrato Social marcando a transição do Estado de Natureza para o Estado Civil (Estado Político). 
CONTEXTO HISTÓRICO
Tanto do ponto de vista econômico quanto político, a burguesia é a classe social que avança, atingindo seu ponto máximo com a revolução liberal inglesa e finalmente com a Revolução Francesa em 1789.
ESTADO DE NATUREZA X ESTADO POLÍTICO
São antagônicos. 
A pergunta é: 
 Como então, conciliar a liberdade própria de cada indivíduo com a obediência necessária ao Estado Civil ? 
 Cada filósofo elabora uma resposta ao problema
BARÃO DE MONTESQUIEU
A principal obra de Montesquieu é O espírito das leis, que considera a existência de diferentes formas de governo: a democracia, a monarquia e o despotismo.
Ele também é o responsável por elaborar a teoria da separação
dos poderes executivo, legislativo e judiciário, sendo cada um desses poderes independentes entre si.
CONCEPÇÃO DE CONTRATO SOCIAL PARA JONH LOCKE
Essência do homem: 
todos os homens, ao nascer, tinham direitos naturais - direito à vida, à liberdade e à propriedade
 vivem na absoluta liberdade, no Estado de Natureza;
 Vivem na lei Natural da razão e têm como princípio básico a preservação da vida. 
 Possuem bens no Estado da Natureza: 
 O corpo e capacidade para o trabalho. 
 Propriedade privada um direito natural. 
E o Estado Civil (em sociedade) onde entra nessa História ? 
 É uma conseqüência natural do Estado de Natureza, que nasce para garantir os direitos naturais dos cidadãos.
A CONCEPÇÃO DE CONTRATO SOCIAL – JONH LOCKE
O porque da necessidade da existência do Estado civil (político) : 
Se o homem no Estado de Natureza tem liberdade e acesso a propriedade para que o Estado Civil : Estabelecer um poder capaz de arbitrar e fazer justiça a medida em que a sociedade vai se tornando mais complexa.
JONH LOCKE
O Pacto Social para Locke: 
Não é uma pacto de submissão para garantir a segurança do homem;
É um consentimento entre indivíduos que instituem leis comuns para preservar aquilo que já possuem no Estado de Natureza.
O poder do Estado deve ser limitado. 
É a garantia dos Direitos Individuais. 
John Locke
Qual origem do Estado: 
Nasce de um contrato que representa o consentimento de todos os indivíduos em sua instauração.
Locke: um dos fundadores do Liberalismo que legitima a Burguesia, no lugar da Nobreza, como classe social dominante politicamente e economicamente. 
O liberalismo consolidou-se com as revoluções liberais inglesas e com a Revolução Francesa, que pôs fim ao chamado Antigo Regime, caracterizado pelas monarquias absolutistas.
JEAN JACQUES ROUSSEAU
Criticava não somente o absolutismo, mas também a sociedade burguesa, defendendo uma sociedade baseada na justiça e na soberania do povo.
Suas principais idéias estão expostas no Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens e em O contrato social. 
No Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens, este acusava a propriedade privada de ter destruído a liberdade, promovendo o despotismo e a corrupção da sociedade.
Segundo Rousseau, antes da existência da propriedade privada, os homens viviam no estado de natureza, no qual não havia desigualdade. O estado de natureza teria sido destruído quando foi instituída a PROPRIEDADE PRIVADA e as LEIS.
O HOMEM NASCE BOM, A SOCIEDADE O CORROMPE.
A SOBERANIS POLÍTICA PERTENCE AO CONJUNTO DE MEMBROS DA SOCIEDADE
A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO 
 O ESTADO DE NATUREZA
Sendo assim, Rousseau vai criticar veementemente a propriedade privada, o que assustará enormemente a burguesia. Rousseau também defende a democracia DIRETA, pregando o fim do Estado.
ROUSSEAU
Segundo ele: “O interesse de um representante sempre é privado e não poderá expressar o que os outros têm a dizer. A representatividade é concebida como uma idéia absurda, originária da sociedade civil corrompida, não podendo haver democracia se essa não for direta e as leis que não forem ratificadas pelo próprio povo são consideradas nulas”. 
ROUSSEAU
A noção de liberdade é central na sua obra. Liberdade é a qualidade essencial da própria natureza humana, pois todos os homens nascem livres.
Porém a verdadeira liberdade só existiria se não houvesse mais a desigualdade entre os homens, se não houvesse mais soberano e súditos.
A concepção rousseauniana é essencialmente democrática. Para ele, toda autoridade e toda soberania devem estar vinculadas com o povo
A SOBERANIA é inalienável, indivisível, infalível, absoluta. 
MARX (SEC. XIX)
Teoria negativa do Estado.
Base socialista.
O Estado é produto da sociedade. 
O Estado como instrumento de dominação, representa os interesses hegemônicos da classe dominante ( a classe dos proprietários privados dos meios de produção).
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