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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Curso de Administração
AD2 – Avaliação a Distância
Disciplina: Estado e Administração Pública
Coordenador: Aluízio Belisário
 Aluno (a): 
Pólo: Matrícula: 
Data para entrega: 17/11/2007
Instruções:
A recomendação é de que escrevam, no máximo uns 3 parágrafos sobre cada questão.
1ª Questão
Com base nas observações do Módulo I, em sua opinião, é possível pensar em uma ação do Estado que, de fato caracterize-se pela democratização do processo decisório? Comente.
R: Na verdade fala-se de ação democrática, mas apresentam-se alguns aspectos que deixam de ser cumpridos, vivemos ainda uma economia capitalista e ainda temos a burocracia como meio mais poderoso de se exercer a dominação. 
A perda de legitimidade do processo decisório surge quando os círculos daqueles que tomam parte nas decisões democráticas não coincide com o círculo daqueles que estão afetados por essas decisões. Os sistemas políticos entendidos como democráticos, nada mais é do que uma identificação de grupos ou camadas sociais dominantes e os indivíduos aceitam e respeitam as normas impostas por eles.
Interessante seria se o poder público, em todas as suas esferas, partisse para condutas de transparência governamental, através da acessibilidade informacional dos seus atos e decisões, da prestação de contas acerca do erário, dos resultados alcançados nos planos de governo publicados nas campanhas políticas (em ocorrendo inadimplemento destas metas, os motivos haveriam de ser circunstanciados para o público-eleitor). Estas condutas fomentam a legitimidade de um governo frente à coletividade. Por conseqüência, criam e fortalecem a confiança que o povo a priori deveria depositar em seus governantes.
2ª Questão
Com base nas observações do Módulo II, em sua opinião, é possível pensarmos, na superação do quadro de exclusão gerado ou agravado pela globalização? E qual poderia ser o papel do Estado neste processo?
R: A exclusão social gerada pela globalização é a mais perversa em toda a história da acumulação capitalista, desde o século XVIII. Apesar dos avanços tecnológicos e das mudanças nas regras da economia, milhares de pessoas permanecem em situações de miséria, excluídas sistematicamente dos possíveis benefícios dos avanços científicos e tecnológicos. O mundo "globalizado" não acabou com as desigualdades gritantes, muito menos com a exploração. "O papel do Estado frente à globalização" induz a pensar que isto seja consenso universal e que frente a ela o único papel a ser desempenhado pelo Estado é desenvolver uma política de inserção no mundo globalizado, com eficiência. A partir das forças sociais e políticas internas é adotar medidas para conter a crescente desigualdade social. 
 O papel do Estado neste mundo em transformação serve como um agente estratégico, gerando uma contradição entre a demanda de maior participação direta dos cidadãos e a necessidade de decisões centrais estratégicas e rápidas. Neste contexto, a globalização representa uma ameaça para os Estados desarticulados, mas é também um desafio e uma oportunidade para os Estados eficientes e democráticos.
Por outro lado, o crescimento das informações em rede, o aumento da transparência e a conseqüente diminuição da burocracia estatal, aumentarão o controle social sobre o Estado, o que contribuirá para a democratização do processo decisório e para uma maior efetividade da ação governamental. 
3ª Questão
Com base nas observações do Módulo III, é possível pensarmos no exercício pleno da cidadania? E qual o papel do Estado neste processo?
R: Sim. A descentralização e a municipalização, como consolidação democrática, estão sempre ligadas à participação e mostram que a força da cidadania está no município. É no município que as situações, de fato, acontecem. É no município que o cidadão nasce, vive e constrói sua história. É aí que o cidadão fiscaliza e exercita o controle social.
Municipalização, entretanto, não pode ser vista como uma panacéia que resolveria todos os males. Também o poder local apresenta problemas. O que garante certa isenção ao poder local justamente o fato de ser o poder onde a população está mais próxima, portanto tem ação fiscalizadora mais efetiva.
Entretanto, neste processo, conhecer suas possibilidades e limites, contando com o fortalecimento do poder local representa, sem dúvida, uma real contribuição para a retomada da democracia e do exercício pleno da cidadania.

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