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1. Introdução ao Direito Penal Conceito: É o ramo do Direito constituído por um conjunto de normas que definem as infrações penais e combinam as respectivas sanções com vistas à proteção de bens jurídicos fundamentais em caráter fragmático e subsidiário. Objetivo: Proteger os bens essenciais à sociedade, quando esta tutela não se faz necessária, ele deve se agastar e permitir que os demais ramos do Direito assumam, sem sua ajuda, esse encargo de protegê-los (Grecco). Direito Penal Objetivo: Conjunto das normas penais; Direito Penal Subjetivo: Direito de punir do Estado; Fontes do Direito Penal: Imediatas: São as leis penais; - Normas incriminadoras: Aquelas que descrevem um crime. Possuem 2 preceitos: Primário: descreve o fato; Secundário: comina a pena; - Normas não incriminadoras: Aquelas que não incriminam; Permissivas: Vem permitir que se pratique um ato: Justificantes: Excluem a Ilicitude/antijuridicidade; Exculpantes: Excluem a culpabilidade; - Explicativa: O legislador apenas explica, conceitua; - Complementares: Uma norma que vem complementar outra; Mediatas: Servem para integrar a norma, para auxiliar o intérprete - Analogia; - Costumes; - Princípios Gerais do Direito; 2. Princípios do Direito Penal Princípio da Legalidade: Não há crime sem lei anterior que o defina nem pena sem prévia cominação legal. (art.1°, CP e 5°, XXXIX, CF). Princípio da Reserva Legal: Somente a lei pode definir os crimes e cominar nas penas. Princípio da Taxatividade: Não basta existir a norma, esta deve ser: clara, compreensível, permitindo ao cidadão comum compreender plenamente esta. Princípio da Culpabilidade: Só será penalizado quem agiu com dolo ou culpa. Princípio da Irretroatividade da Lei Penal: A lei não pode retroagir, salvo para beneficiar o réu. Princípio da Insignificância ou Bagatela: A tipicidade legal exige um mínimo de lesividade ao bem jurídico. Princípio Intervenção Mínima: O Estado só pode recorrer ao Direito Penal quando os outros ramos do Direito não conseguirem prevenir a conduta ilícita, sendo esse o último recurso. Princípio da Proporcionalidade: A pena não pode ser superior ao grau de responsabilidade pela prática do fato. Princípio da Lesividade: Só se pode punir uma conduta, se esta causar danos a terceiros. Princípio da Ofensividade: Para se considerado crime a conduta deve ofender um bem jurídico, provocando dano ou perigo. Princípio da Igualdade: Todos são iguais perante a lei. Princípio do “nebi in idem”: Ninguém pode ser punido duas vezes pelo mesmo crime. 3. Teoria Geral da Lei Penal Direito Penal no tempo Art.2, CP: “Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixar de ser considerado crime, cessando em virtude dela a execução e seus efeitos penais da sentença condenatória. §Único: a lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.” Abolítio Criminis: Deixa de ser crime - lei retroage. Novatio Legis in Mellius: Uma lei nova melhor – lei retroage. Novatio Legis in Pejus: Uma lei nova pior – lei não retroage. Nos casos de CRIME PERMANENTE (ex: sequestro) ou CRIME CONTINUADO – a lei pior vale se o fato continuar depois dela. Art.3, CP: “A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.” Temporárias: tem data para começar e para terminar. Excepcional: Elaborada para uma época excepcional e só dura enquanto durar tal situação. CARACTERÍSTICAS DESTAS: auto revogação. Art.4, CP: “Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda, que outro seja o momento do resultado.” L – Lugar U – Ubiguidade T – Tempo A – Atividade Teoria adotada: Teoria da atividade – Considera o momento da atividade do crime. Lei Penal no Espaço Art.5°CP: “Aplica-se a lei brasileira sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional.” Em regra geral aplica-se a lei penal brasileira aos fatos puníveis em território nacional, independente da nacionalidade do agente, da vítima ou bem jurídico lesado. Exceto nas convenções tratados ou regras de Direito Internacional. Art.6°, CP “Considera-se lugar do crime no lugar onde ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzi-se o resultado” Aplica-se a teoria da Ubiguidade: que considera tanto o lugar da ação quanto do resultado. Art.7°: “Ficam sujeitos a lei brasileira embora cometidos no estrangeiro I. Os crimes: a) Contra a vida ou liberdade do Presidente da República; b) Contra patrimônio ou fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado , de Território, de município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou gundação instituída pelo poder público; c) Contra a administração pública, por quem está a seu serviço; d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil; II. Os crimes: a)Que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir; b) Praticados por brasileiros; c) Praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e não sejam julgados.” Contagem de Prazo Penal Art.10, CP: “O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, meses e anos pelo calendário comum.” Qualquer que seja a fração do dia que começou a cumprir pena conta como um dia inteiro na contagem do prazo penal. Mesmo que termine em dia não útil o prazo penal é improrrogável, porém não impede a suspensão (prescrição). Início do prazo penal – “A quo” Final do prazo penal – “Ad quem” Concurso Aparente de Normas Critério cronológico: A norma editada posterior passa a ter validade, em face da revogação da lei antiga; Critério hierárquico: Se dá de acordo com o sistema da pirâmide de norma; Critério da especialidade: a norma que rege a conduta de maneira mais específica que é aplicada; Conceito de Crime Conceito formal: Crime é ação ou missão proibida por lei, sob ameaça de pena; Conceito material: Crime é a violação de um bem penalmente protegido; Conceito Analítico: Crime é o fato típico Ilícito e Culpável; Conceito Analítico de Crime Adotamos a teoria tripartida que define o crime em 3 partes: fato típico, ilicitude e culpabilidade. Fato Típico: Verifica-se a: conduta do agente (dolosa, culposa, omissiva, comissiva), nexo de causalidade e a tipicidade (formal ou conglobante). Ilicitude: Verifica-se se houve: Estado de necessidade legitima defesa, estrito cumprimento do dever legal, exercício regular do direito ou consentimento do ofendido. • Imputabilidade • Potencial Consciência de ilicitude • Exigibilidade de conduta diversa • Estado de Necessidade •Estrito cumprimento do dever legal • Exercício regular do direito • Consentimento do Ofendido Culpabilidade Ilicitude • Conduta: dolo ou culpa / comissiva ou omissiva • Resultado • Nexo Causal • Tipicidade Fato TípicoCulpabilidade: Verifica-se a Imputabilidade, potencial consciência da ilicitude sobre o fato e a exigibilidade de conduta diversa. Teoria do Fato Típico Para obter um Fato Típico é necessário: uma conduta humana, que gere um resultado, que haja nexo causal e previsão legal. Conduta: A conduta é a realização material da vontade humana. Pode ser ativa ou omissiva, consciente e voluntária, sempre objetivando uma vontade. Conduta por omissão: Se caracteriza por um não fazer o que deveria ter feito. Art. 13, CP: “A omissão é penalmente relevante quando o omitente deveria e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incube a quem: a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; b) de outra forma assumiu a responsabilidade de impedir o resultado. c) com seu comportamento anterior criou o risco da ocorrência do resultado.” OmissivoPróprio: É o seu não fazer (conduta negativa); Omissivo Impróprio: Só praticado via omissão por quem tinha o dever de agir para evitar o resultado (doloso ou culposo). O seu não fazer representa um fazer. Dever de agir + poder agir Impróprio •Tipo descreve a ação; • Admite tentativa; • Doloso ou Culposo Próprio • Descreve a omissão; • Não admite tentativa; • Sempre doloso;Garantidor: Tem o dever legal de cuidado. Conduta por ação ou comissivas: Se caracteriza pela ação do agente; Resultado Não há crime sem resultado; O crime consiste na lesão ou ameaça de lesão de um bem jurídico tutelado na norma incriminadora. Poderá ser um bem abstrato como. Exemplo: honra. O crime só pode ser imputável ou atribuído a quem lhe deu causa. No Brasil adota-se a teoria do resultado naturalístico: O resultado é uma conseqüência que traz modificação ao mudo exterior. Espécies de Crime: Crime Material: São os crimes de resultado, ou seja, consumam-se o resultado naturalístico; Crime Formal: A lei prevê o resultado, mas não exige que ele ocorra para que haja a consumação do crime; Crime de mera conduta: Totalmente sem resultado previsto na lei, pois, o resultado naturalístico não ocorre; Relação de Causalidade É a busca do nexo existente entre a conduta efetuada pelo agente e o resultado típico. Em outras palavras: saber se uma determinada conduta é ou não causa de determinado resultado Art13, CP: “O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.” Teoria adotada: Teoria da Equivalência dos antecedentes causais “Conditio sine qua non”- Condição sem a qual não. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não haveria ocorrido. Para isso usa-se o processo de eliminação de Thyrén onde se deve voltar ao tempo eliminando os fatos irrelevantes, e deixando somente os relevantes para o crime. Adequação Típica É a perfeita incidência de uma conduta humana no tipo penal. Esta pode ser: Subordinação Imediata: Quando o fato se enquadra perfeitamente no tipo penal. Subordinação Mediata: Quando se faz necessário o uso de uma norma de extensão. Dolo Art.18, I: “Diz-se Crime: I: Doloso, quando agente quis o resultado ou assume o risco de produzi-lo.” É a consciência e vontade na realização da conduta típica. Podendo ser: Direto: O Agente prevê e deseja o resultado. • Dolo de Primeiro Grau: O resultado é aquele desejado pelo agente. • Dolo de Segundo Grau: Se aceita uma consequência para chegar ao resultado desejado. Quero atingir um objetivo, e para isso não me importo a quem e a quantos tenho que afetar para isso. Indireto: O agente prevê e assume o risco do resultado, para ele o resultado é indiferente. • Dolo Eventual: A pessoa prevê o resultado como possível e mesmo assim assume o risco de causá-lo. • Dolo Alternativo: A vontade do agente é direcionada de maneira alternativa em relação ao objeto ou a pessoa. Quero um resultado, mas tanto faz o que aconteça. •Dolo Geral: No Exaurimento que consumo o crime. Respondo pelo crime que quis praticar. Inter criminis: Conjunto de etapas que sucedem, cronologicamente, no desenvolvimento do delito (só para crimes dolosos) Cogitação Preparação Execução Consumação Exaurimento Culpa Art.18, II: “Diz-se Crime: II:Culposo, quando o agente deu causa ao resultado por negligência, imprudência ou imperícia.” Produção de um fato ilícito não desejado. Elementos: Conduta voluntária, imprudência, previsibilidade objetiva, ausência de previsão resultado involuntário, tipicidade. Culpa Consciente: O resultado é previsto pelo agente, que não espera que este ocorra ou acredita que poderá evitá-lo. Culpa Inconsciente: O resultado não é previsível, porém é possível. Culpa Imprópria: O agente em virtude de um erro evitável pelas circunstâncias da causa dolosamente em resultado, mas responde como se tivesse praticado um crime culposo. Tentativa Art.14, II, CP: “Diz-se crime: II. Tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.” É a não consumação de um crime por vontade alheia do agente. Amplia a figura típica e abrange situações não previstas no tipo penal. Só admitida em conduta dolosa. Elementos: Início da execução, a não consumação do delito por circunstâncias alheias a vontade do agente. Tentativa Imperfeita: O agente não pratica todos os atos executórios, não finalizando a conduta. Tentativa Perfeita: O agente pratica todos seus atos executórios, mas não consuma por circunstância alheias a sua vontade. Branca ou Incruenta: A vítima não é atingida. Cruenta: A vítima é atingida e sofre lesão. Não é admitida: em crimes Culposos (salvo culpa imprópria), Preterdolosos, Omissivos próprios ou de mera conduta, crimes habituais ou crimes puníveis pelo resultado. A teoria adotada é a Objetiva que diz que deve ser punida de forma mais branda que o crime consumado. Art.14,§Único: “Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços.” Desistência Voluntária Art.15: “O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução (...) só responde pelos atos já praticados”. Exclui a Tipicidade. O autor não responde pela tentativa, mas sim pelos atos até então praticados. O agente podia + não queria = DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA O agente queria + não pode = TENTATIVA Formula de FrankO agente pode continuar os atos executórios mas não quer, impedindo assim a consumação do crime. Arrependimento Eficaz Art.15: “O agente que, (...) desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos seus atos já praticados.” Exclui Tipicidade. O agente já produziu o suficiente para chegar ao resultado, porém se arrepende e age eficazmente de modo que evita que esse se produza. Responde somente pelos atos já praticados. Crime Impossível Art.17, CP: “Não se pune a tentativa quando , por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime. Erro sobre elementos do Tipo Art.20: “O erro constituído do tipo legal do crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo se previsto em lei” Erro de tipo: Ocorre quando alguém não conhece ao cometer um fato uma circunstância que pertence ao tipo legal. Falta a consciência que pratica uma infração afastando o DOLO Erro de tipo essencial: Recai sobre elementares circunstâncias ou qualquer outro dado da figura típica. Erro de tipo Invencível: Escusável, justificado e inevitável. Não pode ser evitado qualquer pessoa incidiria no erro. Exclui DOLO e CULPA. Erro de Tipo Vencível: Inescusável, injustificável e evitável. Ocorre pela imprudência ou negligência do agente. Exclui DOLO. Erro de tipo acidental: Engana-se sobre um elemento não essencial do fato ou erra no movimento da execução (não exclui nada). Erro sobre o Objeto: Achou que traficava maconha, mas na verdade era cocaína; Erro sobre a Pessoa: Com uma execução perfeita, achou que matava A, mas era B; Erro na Execução: Queria matar A, mas por um erro na execução mata B; Resultado Diverso do Pretendido: Quero cometer um homicídio, porém acabo cometendo uma lesão; Erro sobre o Curso Causal: Dolo Geral. No Exaurimento que o crime se consuma. Ilicitude Representa tudo aquilo que é contrário a lei. Excludentes de Ilicitude: Estado de Necessidade: Pratica de um fato para se salvar de um perigo atual, que não foi provocado por sua vontade, nem poderia evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício é proporcional a circunstâncias. Art. 24,§ 1° e 2°, CP: “Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. § 1º - Não pode alegarestado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo. § 2º - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços” Legitima Defesa: Repelir uma injusta agressão atual ou eminente, a direito seu ou de outrem, usando moderadamente os meios necessários. Art.25, CP: “Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.” Estrito Cumprimento do Dever Legal: Mesmo que cause lesão a um bem jurídico de terceiros desde que a lei imponha ao agente tal conduta, este não poderá ser penalizado. Só para funcionários públicos. Art. 23,III, CP: “Não há crime quando o agente pratica o fato: III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.” Exercício Regular do Direito: Uma conduta ilícita que em determinada circunstância, é permitida por lei. Consentimento do Ofendido Discriminantes Putativas O Agente acredita estar amparado por uma causa legal de antijuridicidade que não existia. Essa situação só é imaginária. Culpabilidade É a possibilidade de se considerar alguém culpado no Direito Penal Excludentes de Culpabilidade Imputabilidade: É a capacidade de compreender um fato típico - Doente mental; - Desenvolvimento mental incompleto (menoridade); - Silvícola - Embriaguez completa por caso fortuito ou por força maior; Potencial Conhecimento de Ilicitude: Acredita que sua conduta não é ilícita - Erro de Proibição Exigibilidade de Conduta Diversa: Não poderia exigir outra conduta do sujeito em questão; - Coação Moral Irresistível; - Obediência Hierárquica; Requisito: ordem de um superior hierárquico, ordem manifestamente legal, cumprimento estrito da ordem. Causas absolutamente Independente Causas Absolutamente Independente: Independente da conduta do agente vai ocorrer; O agente só responde pelo resultado de seus atos - Preexistente: Antes da conduta do agente. - Concomitante: Acontece Junto com a conduta. -Superveniente: Acontece após a conduta Causas relativamente Independente: Responde pelo resultado produzido de acordo com sua vontade. Menos quando a Causa superveniente não produzir por si só o resultado, nesse caso responderá como Causas absolutamente independente; - Preexistente: Antes da conduta do agente. - Concomitante: Acontece Junto com a conduta. -Superveniente: Acontece após a conduta. Concurso de Pessoas Ocorre o concurso de agentes quando 2 ou mais pessoas concorrem (contribuem, cooperam) para a prática do crime. Requisitos: pluralidade dos agentes e condutas, relevância causal, comunicabilidade das circunstâncias, liame subjetivo e identificação de infração penal. Teoria adotada é a teoria do domínio final do fato que diz que: AUTOR é quem realiza a conduta descrita no tipo penal. O PARTÍCIPE é o acessório. Coautoria: 2 ou mais autores concorrendo num mesmo crime; Partícipe: É o acessório, sem ele o crime ainda ocorreria, tem domínio somente de sua vontade; - Moral: Instiga - Material: auxílio material. Autor: Tem domínio sobre o fato, sem ele o crime não ocorreria; - Mediato: Usa de outra pessoa para cometer o crime. - Imediato: executa o verbo. - Intelectual: Planeja o crime. Crime Culposo: aceita somente Coautoria.
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