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FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA CRISTIAN PEREIRA DOS SANTOS ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA DA DISCIPLINA FISIOLOGIA HUMANA Vitória da Conquista-BA 2018 Disciplina: Fisiologia Humana Professor: Antônio Sérgio Alves de Almeida Júnior Tutora: Kamilla Rodrigues Período: 01/10/18 a 15/12/18 Em nossos estudos vimos que a acalasia de esôfago de causa desconhecida é uma doença rara, atingindo 1:100.000 da população geral, sendo que apenas 4 a 5% desses casos são descritos em crianças. É uma perturbação devida a uma alteração do sistema nervoso de causa desconhecida que pode interferir com dois processos: com as ondas rítmicas de contração do esôfago que empurram os alimentos para a sua parte inferior (ondas peristálticas) e com a abertura do esfíncter esofágico inferior. Existe uma dificuldade de passagem do alimento pela transição esofagogástrica sem que haja uma verdadeira estenose orgânica ou compressão extrínseca. O espectro de sintomas é amplo, variando desde regurgitação até pneumonias aspirativas de repetição. Tendo lido o exposto acima, comente sobre a importância dos movimentos gastrintestinais. O trato gastrointestinal é um grande tubo que começa na boca vai até o anus. A principal função do trato gastrointestinal é a digestão e absorção dos nutrientes que estão presentes nos alimentos que ingerimos. Para que isso ocorra, todas as partes do trato gastrointestinal têm a função de motilidade, a capacidade de um órgão executar movimentos autônomos, que irão impulsionar os alimentos sempre na direção boca anus. Esse movimento é denominado de peristáltico. Os movimentos peristálticos são tão eficazes que, mesmo que fiquemos de cabeça para baixo, o alimento segue na direção correta. Os movimentos peristálticos são fundamentais para que o processo de digestão ocorra de maneira adequada. Eles ocorrem graças à movimentação de músculos lisos encontrados em porções do esôfago, estômago e intestino que garantem que o bolo alimentar chegue ao estômago e que o bolo fecal seja eliminado do corpo. Os músculos lisos encontrados no sistema digestório possuem nervos do sistema nervoso autônomo (a parte do sistema nervoso relacionada com a comunicação interna do organismo). O sistema nervoso autônomo pode ser dividido em sistema nervoso simpático e sistema nervoso parassimpático. Enquanto o sistema parassimpático garante o aumento do peristaltismo, o simpático diminui esse processo. No esôfago, os movimentos peristálticos atuam como movimentos ondulados e de contração que fazem com que o bolo alimentar seja levado lentamente em direção ao estômago. Além de garantir que o alimento siga em direção ao estômago, o movimento permite que o bolo alimentar seja misturado com os sucos digestivos. No intestino delgado, os movimentos peristálticos podem ser de dois tipos: ondas lentas e ondas rápidas. As ondas lentas são limitadas a pequenos segmentos do intestino, enquanto as ondas rápidas permitem que a massa alimentar percorra longas porções intestinais. Assim sendo, podemos perceber que a função dos movimentos peristálticos no intestino delgado é, principalmente, garantir a propulsão do alimento. Vale frisar que os movimentos peristálticos e outros movimentos realizados pelo intestino permitem também que o quimo seja transformado em quilo. Essa transformação ocorre porque o material recém-chegado do estômago (quimo) acaba sendo misturado às enzimas e à bile pelas contrações, transformando-se, assim, em quilo. Referências: https://sereduc.blackboard.com/webapps/blackboard/content/contentWrapper.jsp? content_id=_149720_1&displayName=Fisiologia+do+sistema+gastrintestinal&cour se_id=_2305_1&navItem=content&href=%2Fwebapps%2Fdych-tle- BBLEARN%2FViewContentBody%3Fcontent_id%3D_149720_1%26course_id%3 D_2305_1 https://www.youtube.com/watch?v=0OPvU59F3yc
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