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________________ *Artigo elaborado como requisito parcial para obtenção do título de Graduado em Pedagogia pela Faculdade Montes Belos FMB. **Graduanda em Pedagogia pela Faculdade Montes Belos - FMB. E-mail: cida.galdinoribeiro@outlook.com ***Graduanda em Pedagogia pela Faculdade Montes Belos- FMB. E-mail: vaniadiasdj@hotmail.com ****Graduanda em Pedagogia pela Faculdade Montes belos - FMB. E-mail: vanusacris2010@hotmail.com *****Professora especialista orientadora do artigo. E-mail: kellen-christine@fmb.edu.br A IMPORTÂNCIA DO INCENTIVO PARA FORMAÇÃO DE LEITORES NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL* Maria Aparecida Ribeiro da Silva** Vânia da Guia de Jesus Dias*** Vanusa Cristina dos Santos**** Kellen-Christine de Rezende Cruz***** RESUMO Com base em estudos teóricos, este trabalho intitulado “A IMPORTÂNCIA DO INCENTIVO PARA FORMAÇÃO DE LEITORES NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL” tem como objetivo analisar a importância do incentivo para formação de leitores nas séries iniciais do ensino fundamental ressaltando o papel dos pais e dos educadores no incentivo à leitura na infância, época em que todos os hábitos estão sendo formados. Para o desenvolvimento do hábito de ler torna-se necessário a utilização de materiais e métodos apropriados à faixa etária da criança. Observa-se que pais e educadores devem estimular e acompanhar as crianças para que desenvolvam o gosto pela leitura, isso porque é através desta que o aluno desperta para interpretação dos fatos e ainda sente-se estimulado para desenvolver a aprendizagem buscando o significado do que se lê e do que se imagina. Uma vez que a leitura é um processo que transforma a vida do ser humano, é um percurso onde o levará a libertação e a obter um escudo contra o processo de alienação. Palavras-chave:Leitura. Incentivo.Formaçãode leitores. ABSTRACT Based on theoretical studies, this work titled "THE IMPORTANCE OF STIMULATING READERS ON BASIC INITIAL GRADES TO CREATE NEW READERS" aims to analyze the importance of incentive for educating readers in the early grades of elementary school emphasizing the role of parents and educators in encouraging reading in childhood , in a time when all habits are being formed. To develop the habit of reading is necessary to useappropriate methods and materials to each age of child. It is noticed that parents and educators should encourage and track children to develop the enjoyment for reading, because through this way the student awakens to interpret the facts and still feels encouraged to develop learning seeking the meaning of that read and what to think. Since reading is a process that changes lives of human beings, is it a path that will take you to freedom and to get a shield againstthe alienation process. Keywords: Reading.Encouragement.Formation of readers. 2 1 INTRODUÇÃO O presente artigo intitulado: “A importância do incentivo para formação de leitores nas séries iniciais do ensino fundamental” foi elaborado por meio de pesquisa bibliográfica de diversos autores renomados, que fazem um estudo em relação ao incentivo da leitura na infância, e que mostra uma maneira eficaz de despertar na criança o prazer pela leitura. Entre eles: Bamberger (2010), Castle e Cramer (2001), Nabeiro (2004), Solé (1998), Fourcambert (2003), Zilberman (1998), entre outros. Tem por objetivo apresentar métodos diferenciados baseados em diversas bibliografias que serve de auxilio, para pais e professores, frente à grande necessidade de se trabalhar com a leitura dentro e fora da escola. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais o fracasso escolar está associado diretamente com a leitura e escrita, pois a maioria dos educandos não tem o hábito da leitura. E a opção por esse tema se deu diante da necessidade de conhecer e aprofundar na problemática da falta de incentivo para a formação de novos leitores nas séries iniciais. Mais especifico à leitura, Bettelheim e Zelan (1982) consideram a aprendizagem da leitura a experiência mais importante de crianças do ensino fundamental – tão importante a ponto de determinar os níveis de sucesso ou de fracasso durante todos os anos escolares (BETTELHEIM E ZELAN, 1982, p. 5 apud CASTLE; CRAMER, 2001, p. 83). O tema é de grande relevância, pois visa à contribuição para os profissionais da educação e pais no processo educacional de formação de novos leitores e tem como finalidade, propor técnicas para desenvolver o hábito e o gosto pela leitura. Espera-se que, como consequência do hábito de leitura formado, o sucesso na vida escolar do aluno seja garantido. Este artigo aponta diferenciadas formas de trabalhar o incentivo à leitura. Apresenta alguns meios que podem ser utilizados pelos professores para despertar a família para o compromisso e a sua importância no processo de formação leitora de seus filhos. Aborda sobre a importância e as formas de interação dos professores com os alunos para um melhor desempenho durante o processo educacional. Objetiva-se ainda apresentar, a importância dos ambientes de leitura que irão favorecer o leitor, ressaltando a necessidade de propiciar ambientes positivos e agradáveis ao aluno para que este consiga chegar ao encontro da leitura por um caminho prazeroso. 3 Os contos de fadas, à diferença de qualquer outra forma de literatura, dirigem a criança para a descoberta de sua identidade e comunicação, e também sugerem as experiências que são necessárias para desenvolver ainda mais o seu caráter (BETTELHEIM, 2004, p. 32). Aborda a importância dos contos de fadas no desenvolvimento cognitivo, emocional e social da criança. Apresenta um breve histórico da literatura infantil, a partir do final do século XVII e início do século XVIII. Ao final pretende-se responder aos seguintes questionamentos: Quando surgiram os primeiros livros para criança? De que forma a leitura contribui na vida do ser humano? Quais estratégias o educador poderá usar para incentivar a leitura. 2 HISTÓRICO DO SURGIMENTO DA LITERATURA INFANTIL Os primeiros livros direcionados ao público infantil surgiram no final do século XVII e início do século XVIII. Nessa época os livros eram tidos como mercadoria, principalmente para a sociedade aristocrática. Antes desse período os livros eram voltados para o público adulto, além disso, a infância era ignorada. Durante o século XVIII, o progresso chegou, e as técnicas de industrialização dos livros, expandiram o mercado editorial, facilitando assim uma grande produção em escala, resultando em livros mais acessíveis ao público infantil. Ocorrem então os processos de industrialização da cultura, o aumento dos meios de reprodução mecânica, e o crescimento dos grupos alfabetizados e a necessidade de estímulos ao consumo de livros. Na sociedade antiga, não havia a “infância”: nenhum espaço separado do “mundo adulto”. As crianças trabalhavam e viviam junto com os adultos, testemunhava os processos naturais da existência (nascimento, doença, morte), participava junto deles da vida pública (política), nas festas, guerra, [...]. (RICHTER, p. 36 apud ZILBERMAN, 2003, p. 36). A partir desse período a criança deixa de ser enxergada como um adulto em miniatura e começa a ser vista como criança, uma faixa etária diferenciada, que possuía interesses próprios e que necessitava de uma formação específica. Os primeiros livros para a infância foram escritos por pedagogos e professores. E apresentavam finalidade ético – didático, com intenção única de educar, apresentar modelos, moldes à criança de acordo com as expectativas dos adultos. As histórias eram criadas para4 servirem de instrumentos pedagógicos e não para despertar prazeres e entreter as crianças. Tratava-se na verdade de livros produzidos para adultos e aproveitados para criança. Mais tarde, as histórias infantis são incorporadas de fantasias. Com o surgimento dos contos de fadas, Charles Perrault no século XVII e os irmãos Grimm no início do século XIX, acrescentaram mágica e encantamento nas histórias infantis ocasionando assim ao leitor mais interesse pelo livro. O conto de fadas, como é apresentado à infância faz a criança acostumar-se, ou pelo menos deve acostumá-la, a reagir na forma conformada de sonhos, quando desenvolve impulsos que estão em desacordo com a sociedade (MERKEL; RICHTE, p. 65 apud ZILBERMAN, 2003, p. 135). No Brasil durante o século XX, a partir da década de 70 a literatura infantil passou por uma renovação, devido o surgimento de novos autores e de muitos livros para crianças. Resultando daí textos mais realistas, com o objetivo de informar a criança sobre a realidade em que se vive. O objetivo geral do livro centrou-se na emancipação da criança para que se colocassem criticamente perante a sociedade. Da década de 70 até os dias de hoje o livro evoluiu bastante, tanto na parte escrita como estética, pois os autores estão cada vez mais interessados em agradar o público infantil. Mas um dos grandes desafios da atualidade é fazer com que o livro ganhe cada vez mais espaço na vida das crianças, e que estas descubram o mundo encantado que se esconde atrás dos livros, fazendo-as tomar gosto pela leitura. Desenvolvendo assim um prazeroso hábito para toda a vida. A leitura é um processo que transforma a vida do ser humano, é um percurso onde o levará a libertação e a obter um escudo contra o processo de alienação. O hábito da leitura estimula a criatividade, aumenta o vocabulário, simplifica a compreensão do que se lê, facilita a escrita, melhora a comunicação, amplia o conhecimento, aumenta o senso crítico e ajuda na vida profissional. E é através da leitura que ele passará a compreender melhor o mundo a sua volta. “Nos tempos antigos, antes da invenção da imprensa, reservava-se a pouquíssimos o privilégio da leitura, e, mesmo depois do Século do Humanismo, ela só era acessível a uma elite culta” (Bamberger, 2010, p. 9). O incentivo à leitura para todos tem sido divulgado recentemente, pois, durante muito tempo, muitos eram excluídos, sofrendo a privação do contato com os livros, por pertencer à classe pobre e não serem alfabetizados. O contato com livros e o incentivo para lê-los, era 5 reservado apenas para uma minoria que detinham o maior poder aquisitivo. Atualmente, o governo, escolas e empresas como o Itaú, Bradesco dentre outras, juntamente com a mídia, vêm tentando mudar o quadro através de projetos que visam o incentivo à leitura. Mas percebe-se que estamos longe de sermos um país de leitores competentes, uma vez que, a cultura influência muito na formação de leitores. O lado bom de tudo isso, é que muitas instituições escolares, tem despertado, realizando um trabalho árduo e contínuo no processo educacional da criança, conduzindo-a a paixão pela leitura, e como consequência dessa dura jornada, esses alunos, podem vir a contagiar a próxima geração, transformando a partir da leitura, a cultura de país não leitor. A Lei de n° 12.244, de 2010 do Governo Federal, no Artigo 1° estabelece que as instituições de ensino públicas e privadas de todos os sistemas de ensino do país contarão com bibliotecas, nos termos desta Lei. Ela defende a universalização das bibliotecas escolares, estabelecendo a criação de bibliotecas em todas as instituições do país no prazo de dez anos. O desafio é grande, pois poucas são as escolas que possuem bibliotecas, será necessário até o ano de 2020, a construção de milhares de bibliotecas para que todas as escolas sejam beneficiadas. A criação da Lei é uma iniciativa que visa aumentar o número de alunos leitores. Mas só a criação da Lei, não significa que teremos bibliotecas em todas as escolas, será necessário, um maior empenho dos governantes com a educação, do comprometimento de professores, gestores e alunos, para que de fato essa Lei seja cumprida. 3 PAIS E PROFESSORES COMO INCENTIVADORES DA LEITURA “O educador venezuelano Dr. Luis B. Prieto fez as seguintes reflexões: ‘Professores há que, dentro da escola e fora dela, dão somente importância ao ensino sistemático, contido nos textos, matando com isso toda iniciativa, todo esforço de investigação. O texto único, muitas vezes mal redigido e incompleto, que dá uma visão estrangulada de uma ciência ou de uma arte, que sem dúvida é o causador de tanta falta de gosto pela leitura, apresentada por jovens, atitude que desde os dias escolares persiste ainda em muitos adultos’. Para tais pessoas, todos os livros são textos. Todos parecem ter por objetivo preparar matérias para um exame, ao jovem e ao homem que sentem desejo de viver, o texto não serve para nada, porque na vida o exame acontece sem texto”. (SUBERO, 1974, p. 6 apud GÓES, 1991, p.36). Sabe-se da importância de uma mudança drástica, na forma de trabalhar a leitura dentro e fora da escola. Mas para que isso venha acontecer, bom seria se a gestão escolar e professores despertassem para o efeito que ela produz no desenvolvimento intelectual, emocional e social dos seus alunos. Espera-se, que professores, tenham a consciência de que 6 ensinar somente o ensino sistemático, ou seja, o método formal gerará alunos sem interesse pela leitura e sem nenhuma disponibilidade para a investigação de novos conhecimentos. Consequentemente, a escola estará formando alunos voltados apenas para realização de avaliações, pretendendo simplesmente alcançar bons resultados. Embora o analfabetismo seja, sem dúvida, uma preocupação muito séria, a “aliteratura” pode ser um problema ainda maior do que ele. “Aliteratura” tem sido definida como uma “falta” do hábito da leitura, especialmente em leitores capazes que preferem não ler [...]” (HARRIS E HODGES, 1981, p. 11 apud CASTLE; CRAMER, 2001, p. 14). O desafio dos professores é fazer com que a criança não só aprenda a ler, que esse leitor, não fique somente nesta esfera, mas que de fato saia desta condição, e torne um leitor comprometido e apaixonado pela leitura. Com o propósito de evitar o triste quadro de leitores capacitados, que ignoram a leitura e sua eficácia. E para se combater aliteratura é necessário conduzir as crianças para a prática da leitura, portanto, só será possível a partir do momento em que instituição escolar e família andarem juntas na mesma direção e com o mesmo objetivo. Maricato (2005. p, 18) afirma que “quanto mais cedo histórias orais e escritas entrarem na vida da criança, maiores as chances de ela gostar de ler”. O incentivo à leitura inicia-se desde a infância, quando ainda seus hábitos estão começando a se formar. É através do contato com livros que a criança terá a chance de despertar e perceber o prazer que a leitura produz. Para uma possibilidade maior dessa criança se tornar leitora, o papel dos pais é de fundamental importância, são eles que devem iniciar o processo do relacionamento da criança com os livros. Sem dúvida, é dever da família e do educador estimular no educando o interesse pela leitura, pois, tanto a escola quanto a família tem papel importantíssimo na formação de alunos leitores. Certamente que, a criança que tem contato com a leitura em casa, tem mais chance de se tornar leitora. Para que se inicie o prazer pela leitura de forma espontânea é melhor que comece a ser despertado no ambiente familiar por meio do exemplo dos pais. A leitura não é tarefa apenas da escola. E por isso também que a formação dos professores deve incluir contato com os pais, com bibliotecade bairros e de empresas com associações, de maneira a estabelecer intercâmbio entre as ações de informações e formação (FOUCAMBERT, 1994. p, 11). Ao contrário que muitos pensam, não compete apenas à escola incentivar o hábito pela leitura, é responsabilidade de todos que estão ligados diretamente com a educação, 7 principalmente a família. A escola através de projetos que envolvam a união, dos pais, da comunidade, e empresas que tenham interesse em investir na educação, podem juntos seduzir o leitor. Odden relatou uma concordância entre pesquisadores de que, quando os professores demonstram atitudes positivas em relação a seus alunos, acreditando serem aprendizes capazes, os alunos, de fato, obtêm mais sucesso em suas atividades (ODDEN, 1987 apud CASTLE; CRAMER, 2001, p. 81-82). Para que de fato o professor consiga que seus alunos caminhem em direção ao amor pela leitura, ele deve trabalhar de forma a valorizá-los, transmitindo confiança, levando-os a acreditar que são capazes de aprender. E o professor como peça fundamental, precisa ter a consciência disso para obter resultados positivos. Quando o professor, é um leitor efetivo e seus alunos percebem isso, aguçam-lhes a curiosidade, conduzindo-os a descobrir o porquê desse prazer pela leitura e que tipo de benefício pode trazer para uma pessoa leitora. O professor que é exemplo como leitor consegue mesmo sem perceber, contagiar seus alunos. Os professores devem ter consciência das formas verbais e não verbais, como comunicam seus sentimentos em relação à leitura aos alunos, porque é através de interação e emulação que os alunos passam a aceitar o valor que cada professor dá a leitura e a considerar o meio como a mensagem (CASTLE; CRAMER, 2001, p. 167). Como um dos principais agentes para a formação de leitores, o professor deve levar em consideração, sua postura em relação à leitura, o valor a ela dedicado e o que é expresso para seus alunos. Porque dependendo do entusiasmo ou não do professor esse aluno será contagiado de forma positiva ou negativa. E precisa conscientizar-se que quando um professor decide trilhar o caminho do ensino efetivo, ele deve levar em consideração em primeira instância, o seu entusiasmo e o seu afeto pela leitura. Lembrando que sua postura está em constante observação pelos seus alunos e que a própria prática do professor é um convite para seus alunos. “A base de qualquer ambiente de aprendizado é um caloroso convite a aprender” (Castle; Cramer, 2001, p. 85). Usando o poder da criatividade o professor consegue chamar a atenção dos alunos, encanta-los, e influencia-los, conduzindo-os positivamente para a leitura. E quando se é um modelo de leitor para os alunos, deve ter em mente que na verdade tem uma ferramenta em mãos, e utilizar para demonstrar no dia a dia, em sala de aula que a leitura serve tanto para fins funcionais quanto para propiciar prazer. Conduzindo-a a compreensão de que a leitura, 8 serve para estudar para prova, fazer trabalho escolar, pesquisa de textos para realização de tarefa, quanto para se divertir com diferenciadas formas de leituras, como os contos de fadas por exemplo. “Se ensinarmos uma criança a ler, mas se não desenvolver o gosto dela pela leitura, todo nosso ensino é em vão. Teremos produzido uma nação de “alfabetizados analfabetos” - aqueles que sabem ler, mas não lêem” (Huck 1973, p. 203 apud Castle; Cramer, 2001, p. 221). Urge, pois a necessidade de se trabalhar meios para despertar o interesse da criança para a prática da leitura, principalmente pelo fato da leitura ser indiscutivelmente tão importante, pois ela instrui, informa, inspira, e transforma a vida do leitor. E é necessário que o professor busque inspiração e entusiasmo para trabalhar com seus alunos, tomando o cuidado de não se ver satisfeito apenas em ensinar a criança a ler somente para fins funcionais, mas de uma maneira que vá ajudar a desenvolver o seu afeto pela leitura. Porque só o fato da criança aprender a ler não é suficiente para o seu desenvolvimento, mas conseguir desenvolver nela o gosto pela leitura para que a transformação seja efetivada. Lembrando que se o professor não trabalhar voltado para esse olhar, corre o risco dele ver todo o seu trabalho sem nenhum significado para o aluno. Ao trabalhar a leitura, o professor deve usar a espontaneidade das crianças despertada durante a realização da atividade. Elas não devem ser forçadas a aprender e participar das mesmas, lembrando sempre que está trilhando o caminho da leitura afetiva que produz prazer, por meio do imaginário, do encanto, e da emoção. É evidente que o professor é a peça chave para formação de leitores, e como formador de opiniões, deve aproveitar para inserir a leitura diariamente na vida das crianças, incorporando pouco a pouco na vida social de cada um. “Bettelheim e Zelan descobriram que a forma como as crianças são ensinadas a ler é vital para o sucesso delas” (Bettelheim e Zelan, 1982, p. 5 apud Castle; Cramer, 2001, p. 83). Dentro do ambiente escolar um dos primeiros passos a ser dado pelo professor é a busca por uma maior interação com os alunos, porque através do bom relacionamento produzirá resultados satisfatórios e um ambiente harmonioso pronto para se iniciar qualquer processo educativo. Ressaltando que o professor deve ter cautela para não ser contagiado pela falta de motivação dos alunos, e se estes são influenciados ou não dentro de seus lares por seus familiares uma vez que o seu papel é buscar meios diferenciados e atrativos para motivá-los, demonstrando a eles o vital valor que a leitura tem para o sucesso de cada um. E para que isso aconteça é preciso dar um salto da teoria para a prática. Sobretudo o educador deve ser um 9 incentivador da leitura e, de fato, ser um bom leitor, levando esse encanto através da criatividade na exposição de livros confeccionados pelas crianças, visita as bibliotecas, palestras, produções de histórias e textos, leitura em voz alta, dramatizações, leitura coletiva e diversas outras atividades que podem ser realizadas para promover a participação de novos leitores. 4 AMBIENTES ESCOLARES E ESTRATÉGIAS QUE INFLUENCIAM A LEITURA “Eu espero que este espaço dê prazer a muitos leitores, a muitos alunos, e que eles possam realmente ter no livro, a alegria e o prazer, porque o livro, antes de mais nada, é uma coisa prazerosa, nê?... Que não encare o livro como uma obrigação, como um a tarefa, mas seria bom que os frequentadores deste espaço conseguissem encarar sempre o livro como uma curtição, que eles podem carregar para o resto da vida sem depender de ninguém, de mais nada – tão à mão sempre, tão fácil de pegar (...), de modo que este espaço possa iniciar este caminho pra muitos leitores” (BOJUNGA, 1994 apud BALDI, 2009, p.17). É necessário propiciar um ambiente positivo e agradável ao aluno para que este consiga chegar ao encontro da leitura por um caminho prazeroso. Em meio a tantas distrações competindo com a leitura, não é mais possível um professor conseguir resultados com um simples convite a leitura. Exige-se muito mais que isso, principalmente quando levamos em consideração, que quando uma criança busca realizar alguma atividade, ela é direcionada pelo prazer, não havendo nenhum prazer, logo essa atividade será descartada. Da mesma forma é a leitura, para que um aluno decida ler algum texto, livro ou mesmo um gibi, ele buscará dentro de si algum afeto pela leitura, não encontrando, ele descarta toda possibilidade de leitura, e quando é necessário realizar algum tipo de leitura, é direcionado apenas pela obrigação de se realizar aquela atividade. Para que o aluno possa chegar a uma compreensão e ao aprendizado ou até mesmo a condição de se ler por prazer, o caminho quese deve traçar é a aplicação de estratégias, que tem o papel de facilitar a leitura de qualquer texto, contribuindo para formação de leitores autônomos. Dentre muitas estratégias podemos citar: contação de histórias de contos de fadas, contação de histórias com a transformação do contador com roupas e objetos característicos, uso de fantoches, o uso da música para se trabalhar textos, cantinho da leitura, recitação de poesias, propaganda do livro literário, leitura em voz alta, utilização de um ambiente agradável de sala de aula para proporcionar um bom relacionamento da criança com o livro, para que consiga fazer a leitura com maior interesse. 10 É ideal que a escola possua um local apropriado e que este local possa ser uma biblioteca ou sala de leitura, pois isso contribui positivamente, bem como no uso de estratégias de leitura, para que através desse meio influencie na sua formação. Incentivar a leitura não é tarefa fácil e deve ser contínua, sabendo que o gosto do leitor se forma lentamente. Entretanto o professor deve contar com a ajuda de ambientes que estimulem e cativem o leitor. O ambiente deve ser aconchegante e confortável. É necessário possuir iluminação adequada, ventilação, assentos confortáveis, espaço e se possível tapetes e almofadas. O importante é fazer com que a criança se sinta bem no ambiente e opte por frequentá-lo. Mas não esquecendo que o local deve ser silencioso, tranquilo, pois a leitura é uma atividade intelectual e para fazê-la é preciso concentração. O local deve contar também com cadeiras e mesas para estudo individual, mesas redondas para estudo coletivo, de forma que possa proporcionar conforto ao leitor no momento de lazer. A principal deficiência de muitas bibliotecas escolares é não oferecerem escolha suficiente. As crianças têm de pegar o que encontram, e, quando o livro não se ajusta aos seus interesses, sentem-se decepcionados; em lugar de desenvolver-se, os hábitos de leitura são prejudicados (BAMBERGER, 2010, p. 78). Este ambiente deve ser bem organizado, de maneira que vá atrair um número maior de leitores. Por isso é importante que o primeiro contato com o livro, seja visual e para isso é necessário deixar que alguns livros fiquem com a capa voltada para frente para despertar o interesse e a curiosidade dos leitores. Dessa forma é necessária a organização, tendo a consciência de que é muito importante para que os alunos se sintam acolhidos. A composição do acervo escolar deve ser o mais diversificado possível e em bom estado de conservação, pois o mais importante é o livro e este deve estar em bom estado para o bom desenvolvimento da leitura, porque o livro mal conservado dificulta a leitura e naturalmente impossibilita a compreensão do leitor. “Devemos todos trabalhar juntos para desenvolver ambientes educacionais que venham a incentivar o amor dos estudantes pela leitura” (Castle; Cramer, 2001, p. 7). A organização e decoração desse ambiente devem contar com a ajuda dos leitores e da comunidade escolar. Para que possa tornar esse ambiente mais envolvente e com a cara do público que irá frequentá-lo. É muito importante compartilhar todo esse processo com os envolvidos que frequenta este ambiente, tornando-os mais familiarizados com o local. 11 Solé (1998, p. 90), “A única condição é conseguir que a atividade de leitura seja significativa para as crianças, corresponda a uma finalidade que elas possam compreender e compartilhar”. Para que o educador consiga, que a leitura seja significativa para seus alunos, é necessário que ele chegue a uma finalidade que eles possam compreender e compartilhar, além de diversas estratégias que foram citadas acima, é necessário, que o trabalho seja voltado para o incentivo ao hábito da leitura, não levando em consideração a faixa etária da criança, ou seja, o incentivo é para todas as idades. Ressaltando que o incentivo ao hábito da leitura deve ser começado o mais cedo possível. É importante, associar atividades que proporcionam prazer e satisfação com a leitura. Como por exemplo: através de textos lidos pelas crianças, conduzi-los a expressarem em forma de brincadeiras, apresentando os fatos do texto, trabalhar textos que expressam a realidade do mundo e em forma de fantasias, de forma a trabalhar e incentivar a imaginação criadora da criança. Organizar piqueniques, com momentos reservados para a leitura, associando assim o prazer com a leitura. Solé (1998, p. 100) “[...] Gostaria de lembrar que sempre é preciso ler com algum propósito e que o desenvolvimento da atividade de leitura deve ser relacionado com algum propósito”. Um dos objetivos da leitura é levar os alunos a situar de forma histórica e socialmente. Por isso a necessidade de se trabalhar textos que retratem o meio em que vivem, no seu tempo e sociedade. É de vital importância que se trabalhe com objetivos e estratégias para que se consiga sucesso durante o processo de leitura, se torna necessário que os alunos entendam o porquê da leitura. Faz-se necessário que a leitura esteja vinculada a uma atividade, e que o professor transmita aos alunos a importância da leitura para realização da mesma. Durante ou após a leitura é importante que se faça uma discussão e que todos comentem dando seu ponto de vista. O professor poderá propor atividades em que o aluno: reconte a história, ilustre-a, aponte o personagem preferido, recrie ou complete a história mudando o final, levante os pontos importantes da história, entre outras atividades. Portanto é necessário que o professor oriente o aluno a construir seu próprio significado da leitura. 5 O TRABALHO DO PROFESSOR E A PARTICIPAÇÃO DOS PAIS DURANTE A FORMAÇÃO LEITORA DA CRIANÇA 12 [...] “ajudar crianças a escolher livros” refere-se aos importantes aspectos relacionados a criar leitores para toda a vida. Uma preocupação, naturalmente, é conseguir fazer com as crianças optem pela leitura acima de outras possibilidades – ou, pelo menos, junto com outras possibilidades – como um instrumento para a aprendizagem autodirigido ou como uma busca prazerosa tanto dentro como fora da escola (CASTLE; CRAMER, 2001, p. 166). A responsabilidade dos pais e educadores é orientar o educando a escolha do livro apropriado a sua faixa etária, dessa forma o envolvimento e interesse desse aluno serão maiores. O livro infantil ocupa um espaço muito importante, o texto e sua ilustração fazem a junção da arte, da palavra e da forma e é através dessa junção que a compreensão e eficácia do livro são aumentadas. Quando uma criança ouve ou lê um livro, ela passa a ter a capacidade de comentar sobre a história que leu, a indagar, a duvidar ou discutir sobre ela. E esse é um dos caminhos que faz com que a criança desenvolva a imaginação, emoções e os sentimentos de forma prazerosa e significativa. Enquanto diverte a criança, o conto de fadas a esclarece sobre si mesma, e favorece o desenvolvimento de sua personalidade. Oferece significado em tantos níveis diferentes, e enriquece a existência da criança de tantos modos que nenhum livro pode fazer justiça à multidão e diversidade de contribuições que esses contos dão à vida da criança (BETTELHEIM, 2004, p. 20). Os contos de fadas, além de comover, encantar, estimular e divertir as crianças contribui na compreensão das fases de sua vida, no desenvolvimento cognitivo, emocional e social, e ajuda a moldar o seu caráter através da transmissão de valores. Através dos contos de fadas as crianças aprendem a lidar com diversos tipos de sentimentos, alegria, angústia, medo, perca, raiva, tristeza, trabalhando assim o lado emocional da criança, preparando - à para o convívio em sociedade, ajudando à compreender-se a si mesma e o outro. A aplicação da leitura dos contos fadas diariamente, seja por meiodos pais ou educadores, fará com que a criança adquira o hábito da leitura através do contato constante com os livros. Assim é importante, que os assuntos escolhidos correspondam ao mundo da criança e ao seu interesse; facilitem progressivamente suas descobertas e sua entrada social e cultural no mundo dos adultos e lhe forneçam elementos de julgamento nesse campo; levem em conta as condições de vida da criança e a diversidade de regiões, países (GÓES, 1991, p. 23). As histórias infantis, os contos de fadas têm um determinado momento para serem introduzidos no desenvolvimento da criança, variando de acordo com o grau de complexidade de cada história. As crianças na idade de dois a três anos, os livros devem conter histórias rápidas, com pequeno texto, poucos personagens, e aproximação máxima com a vivência da 13 criança. As ilustrações devem ser com gravuras grandes e com poucos detalhes. Na faixa etária de três a seis anos, os livros adequados a essa fase devem propor vivências radicadas no cotidiano familiar da criança. Os textos devem ser breves, deve haver o predomínio absoluto da imagem. Na fase dos seis aos sete anos, o trabalho é feito com figuras de linguagem que explorem o som das palavras. Estruturas frasais mais simples sem longas construções. Ampliação das temáticas com personagens inseridas na coletividade, favorecendo a socialização, sobretudo na escola. A ilustração deve integrar-se ao texto a fim de instigar o interesse pela leitura, com o uso de letras ilustradas, palavras com estrutura diferenciada. É um excelente momento para inserir poesia, pois brinca com as palavras, sílabas e sons. As crianças passam por fases de leituras, fase inicial dos livros de gravura e dos versos infantis, idade de leitura de realismo mágico, fase da leitura fatual centrada no concreto, e fase da história de aventura e do realismo aventuroso. Se o professor não incentivar as crianças à leitura de acordo com as fases, não levando em conta a faixa etária de cada uma, contribuirá para que essas crianças percam o interesse pela leitura. “O professor também desempenha um papel importante na educação dos pais, prestando-lhes informações nas “noites dos pais” e em conversações” (Bamberger, 1986, p. 76). Para que os pais se conscientizem a respeito da responsabilidade de contribuir com a escola para desenvolvimento intelectual de seus filhos é preciso que a escola juntamente com o professor, busque meios para trabalhar com a família, mostrando em todas as oportunidades de reunião, a importância da sua participação. Utilizando temas importantes, como a importância que a leitura tem na formação intelectual da criança, que tipos de livros os pais podem comprar para despertar o interesse de seus filhos? De que forma os pais podem contribuir para a formação leitora de seus filhos? Transmitindo a esses pais que a preocupação com o desempenho de seus filhos enquanto alunos, não devem restringir apenas na vida escolar deles, mas no interesse em vê-los comprometidos com a leitura. Batendo sempre na mesma tecla, do benefício que a leitura produz para eles, durante todo percurso de sua vida. O não comprometimento dos professores e da família, com os alunos em relação à formação deles como leitores resultarão na aversão pela leitura. Entretanto, se ambos conscientizarem a respeito de seu importante papel como principais agentes nessa jornada conseguirão através da influência positiva, fazer de seus filhos leitores apaixonados e autônomos. 14 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS É necessário que a escola proporcione condições à criança de se apropriar da leitura, pois, o sujeito que adquire hábitos de leitura possui uma capacidade crítica de analisar seu contexto e tomar decisões certas quando necessário. Basta pensar que são poucos os que conseguem se sobressair sem a condição de letrados, pois a sociedade cobra um indivíduo leitor. A participação dos pais junto aos filhos é a primeira associação possível entre o mundo da família e o da escola, é aquela entre a socialização primária e a socialização secundária. O ambiente familiar representa um papel importante no desenvolvimento do ser humano, especialmente na formação de atitudes e hábitos, mas isso não significa que, a escola não possa abordar os valores e os conceitos que normalmente seriam apreendidos em casa. Retirar de seus ombros a responsabilidade é uma forma errônea do sistema educacional de justificar a falta de projetos interessantes que trabalhem a leitura. Em relação às dificuldades de aprendizagem da leitura não basta que a escola aponte culpados sejam eles a família ou a sociedade. A escola é, por princípio, um lugar de mudanças, de interferência na realidade e quando a família ou a sociedade se mostram incapazes de favorecer a aprendizagem de seus sujeitos, cabe à escola privilegiar esse aspecto. O que não pode acontecer é simplesmente delegar culpa e responsabilidade, mas não se fazer nada para modificar essa condição. A influência do meio no indivíduo é inegável e ao fazer parte de uma comunidade leitora, a tendência é que a criança passe a ser também uma leitora. No entanto, existem escolas que matam os leitores que vivem dentro de seus alunos, pois acreditam que a leitura deve ser trabalhada apenas com os rigores formais dos relatórios ou das infindáveis e cansativas dramatizações ou até mesmo das fichas questionários que sempre acompanham os livros. O preparo do profissional é imprescindível para o trabalho com a leitura e os recursos utilizados por estes precisam ser selecionados de forma que a abordagem possa ser contextualizada e prazerosa para o aluno. Ler é de suma importância. O indivíduo que não possui contato com a leitura se torna incapaz de interferir na realidade. No entanto, é necessário que se reflita que a realidade não será modificada apenas porque isso está previsto no programa escolar, essa realidade se 15 modifica a partir do momento em que o indivíduo se mostra pronto para atuar de forma crítica no contexto do qual faz parte. A metodologia de abordagem da leitura deve apresentar propostas criativas e contextualizadas, caso contrário perde o significado para o aluno e passa a ser cansativa. Não existem fórmulas prontas que garantam o sucesso do professor em sala de aula quando o trabalho é voltado para a aquisição de leitura. Na verdade, a sala de aula tende a se transformar em um grande laboratório onde as experiências serão feitas e descartadas conforme não apresentem os resultados pretendidos. No entanto, é notório que a parceria entre escola e família é fundamental para a formação de leitores que realmente venham a contribuir com a sociedade. O futuro da criança depende do como ela vê, interpreta e age sobre o mundo. A sua vida então está relacionada com a sua capacidade interpretativa que só é adquirida com o hábito da leitura. 16 REFERÊNCIAS ABNT. NBR6022: informação e documentação: artigo em publicação periódica cientifica impressa: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. 5 p. ABNT. NBR6023: informação e documentação: elaboração: referências. Rio de Janeiro, 2002. 24 p. ABNT. NBR6024: informação e documentação: numeração progressiva das seções de um documento. Rio de Janeiro, 2003. 3 p. ABNT. NBR6028: resumos. Rio de Janeiro, 2003. 2 p. ABNT. NBR10520: informação e documentação: citação em documentos. Rio de Janeiro, 2002. 7 p. ABNT. NBR14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. 6 p. BALDI, Elizabeth. 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