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Apostila de Tics

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MÓDULO ZERO: Proposta e orientações
Proposta do curso:
O caminho à Cultura Digital direciona a educação para que meninos, meninas e adolescentes sejam cidadãos digitais plenos e que possam se apropriar e fazer uso da tecnologia de uma maneira responsável, crítica e criativa.
Estes conhecimentos são de ajuda para que eles se transformem em “prossumidores”, ou seja, pessoas que ao utilizar a Internet conseguem ser produtores (pro) e ao mesmo tempo consumidores (sumidores) de informação.
Assim, eles se tornam cidadãos críticos, inteligentes, responsáveis: conseguem se expressar, participar e ser parte ativa na vida social, cultural, econômica e intelectual da sociedade atual e futura.
O objetivo principal deste curso é fornecer subsídios para aprofundar conhecimentos e reflexões a respeito do uso das Tecnologias da Informação e Comunicação em Educação além de desenvolver hábitos para a auto formação profissional com o uso de plataformas virtuais de aprendizagem, como o Moodle.
Para a reflexão dessas e outras questões, esse mini curso se propõe à discussão do tema:
- Cidadania Digital: A promoção dos direitos e responsabilidades de todos os atores sociais envolvidos nos ambientes digitais.
Modulo 1
Da web 1.0 até as tecnologias emergentes de hoje.
Sem dúvida nenhuma, Internet é a tecnologia que mais rapidamente cresceu na história da humanidade com impactos significativos em nível global. Fazendo um pouco de história, vamos lembrar que deu-se o nome de web 1.0 a uma primeira versão da web (nos anos 90) que caracterizou-se por mostrar paginas estáticas que exigiam conhecimentos técnicos para publicar. Por meio de um computador conectado à web 1.0 era possível acessar a informação e serviços e receber e-mails. 
Ao surgir a web 2.0, em 2003, ela mudou algumas regras e habilitou uma nova modalidade de interação com as TIC. A web 2.0, que representou uma evolução da primeira versão da web, era mais acessível ao público em geral. Sem conhecimentos específicos de programação, a interação ativa era possível, podendo assim produzir, publicar e compartilhar conteúdos próprios.
Web 2.0
Os templates pré-desenhados que contém a web 2.0 facilitam a criação, atualização e introdução de conteúdos em webpages e a única exigência é contar com acesso a Internet e aos sites que oferecem estes serviços. Estes aplicativos (gratuitos ou pagos) permitem construir web sites, blogs, fotologs, wikis, editar textos, editar áudio, álbuns de fotos, participar em redes de contatos, acessar a páginas pessoais de outros, interagir com conhecidos e desconhecidos, fazer novas amizades e contatos, realizar buscas de pessoas por meio de perfis, etc. As interações são feitas por meio de foros, envio de mensagens, comentários e salas de bate-papo.
Web 3.0
É neste contexto que a web 3.0 se desenvolve. Ela traz uma nova maneira de ver, compartilhar, consumir informação. Ela é baseada, então, em um novo conceito do ambiente web para uma utilização mais natural por parte dos usuários: ela facilita a acessibilidade das pessoas à informação, sem depender do dispositivo utilizado. É uma web com a qual se pode interagir para obter resultados além do fato de compartilhar “informação” e que, além disso, foi desenvolvida sob parâmetros de Web 3.0 rendimento eficiente, melhorando os tempos de resposta, o consumo de energia global do sistema, as exigências técnicas e tecnológicas, e os conhecimentos e habilidades que se precisam do usuário Fala-se que ela é uma web mais intuitiva, “humanizada”: a chamada “Web Semântica”, que visa ao desenvolvimento de programas que possam realizar raciocínios lógicos utilizando regras que expressam relações lógicas entre conceitos e dados na rede. Por sua vez, a codificação dos dados armazenados e derivados do uso dos usuários facilita a obtenção dos resultados “mais personalizados”.
A internet das coisas
A partir desta modalidade da web, foram aparecendo diversos conceitos do tipo “Internet das coisas”, termo que faz referência à conexão e transmissão de dados e informação entre dispositivos de uso diário. 
Modulo 2:
O fosso digital
Diferenças socioeconômicas entre aquelas comunidades que têm acesso às vantagens da sociedade da informação e aquelas que não. O fosso digital na América Latina piora as desigualdades no acesso à informação e ao conhecimento, a sociabilização com pares e a visibilidade e utilização de ferramentas básicas para a pessoa se desenvolver na sociedade de hoje.
Os efeitos do fosso digital entre gerações
Pela primeira vez na história da humanidade, pessoas menores de idade possuem habilidades e um domínio intuitivo de ferramentas que para os adultos responsáveis ou próximos são alheias e até ameaçadoras. Esta diferença entre gerações no conhecimento exigido para incluir as TIC no seu dia-a-dia se traduz em uma escassez de habilidades na hora de responder aos desafios que as crianças expõem e de aproveitar as oportunidades que o ambiente oferece. Esta é a conjuntura conhecida como “fosso digital entre gerações”, que exige uma reconfiguração das estratégias de acompanhamento. Esta distância entre gerações é uma dificuldade importante na hora de acompanhar meninas, meninos e adolescentes em suas atividades em ambientes virtuais. Muitos adultos se encontram “deslocados no seu papel”, gerando um risco duplo: “quando pais e mães confundem pouca perícia tecnológica com pouca autoridade, eles subestimam seu poder para transmitir critérios de proteção. Quando a tendência é confundir domínio técnico com capacidade de cuidado, as crianças podem ser empurradas de maneira precoce a uma “falsa autonomia” que as deixa desprotegidas” (Chicos.net, 2015, p20)
Fatores de vulnerabilidade que apresenta o fosso entre gerações
● A falta de habilidades na hora de responder aos desafios que as crianças apresentam e de aproveitar as oportunidades que o ambiente digital oferece.
● Pais e mães confundem sua falta de perícia tecnológica com falta de autoridade, subestimando seu poder para transmitir critérios de proteção.
● Esta distância exige uma reconfiguração das estratégias de acompanhamento.
● Crianças podem ser empurradas de maneira precoce a uma “falsa autonomia” que as deixa desprotegidas.
● Contribui para que crianças mais novas sejam mais vulneráveis frente a situações de risco que possam afetar negativamente no bem-estar e desenvolvimento
Módulo 3: Meninos, meninas, adolescentes e as TICs
O uso da tecnologia envolve novas modalidades de interação entre as pessoas. As novas tecnologias, sem dúvida, modificam a maneira em que meninos, meninas e adolescentes se relacionam: como eles estudam, como eles se divertem, como eles sustentam laços de amizade ou ampliam suas redes sociais. Assim, eles constroem seu dia-a-dia e também suas identidades. É preciso começar a compreender que os jovens de hoje vivem dentro de um paradigma cultural completamente diferente de seus pais e as novas tecnologias contribuem para a composição desse novo mundo de experiência.
1. O que meninos e meninas fazem na hora de usar as TIC?
Basicamente, eles fazem a mesma coisa que sem elas: brincam, sociabilizam e se comunicam entre eles, descobrem o mundo. Os principais usos que meninos e meninas dão às TIC podem se agrupar em, ao menos, quatro atividades:
• A diversão;
• A sociabilização, a comunicação e a relação com outros;
• A expressão e a construção da própria identidade;
• A busca de informação seja para resolver tarefas escolares ou por próprio interesse.
 
O impacto das TICs
No último tempo, diversas pesquisas11 salientaram o papel das TIC na estruturação da identidade, a integração social e as representações sobre o mundo, bem como o lugar relevante que as TIC alcançaram no processo de sociabilização das novas gerações, oferecendo – junto com outros agentes de sociabilização, estruturas de pensamento, interação e ação.
Fatores próprios da Internet tais como a extensão, a magnitude, a permanência da informação no tempo, o anonimato e a falta de regulamentação legal sobre o espaçovirtual, fazem com que muito do que acontece nos ambientes virtuais tenha impacto nas experiências de meninas, meninos e adolescentes em nível físico, mental e emocional.
Isso, junto com a ausência de orientação apropriada por parte de referentes adultos com papéis de educação e criança e a falta de processos de preparação e desenvolvimento das capacidades necessárias, fazem com que os jovens sejam mais vulneráveis frente a situações de risco que possam afetar negativamente o bem-estar e desenvolvimento deles.
Alguns dos descobrimentos mais importantes da investigação são:
● O telefone móvel é o dispositivo mais utilizado pelos adolescentes para navegar na Internet (89%), por ser considerado o mais prático e acessível. Em suas palavras, “O celular virou extensão da mão”, “Todos os aplicativos estão nele” (mulher de 15 a 17).
● 51% dos entrevistados disse que usa Internet o tempo todo, 20% usou mais de uma vez ao dia e 16% mais de uma vez por hora. Só 12% usa uma vez ao dia ou menos. Nos grupos focais se estabeleceu a diferença entre “estar conectado”, que é de maneira permanente, e “fazer algo na Internet”, e para isso existem horas e locais específicos.
● Na Argentina há mais de 13 milhões de meninos, meninas e adolescentes dos quais 6 em 10 se comunicam por meio do celular e 8 em 10 usam Internet.
● As redes sociais conformam uma via de comunicação e expressão. Facebook é a mais usada: 95% dos entrevistados abriu, no mínimo, um perfil. Em segundo e terceiro lugar os entrevistados mencionaram Twitter e Instagram e como principal via de comunicação, Whatsapp. As redes sociais não apenas se utilizam para entrar em contato com amigos: 51% dos adolescentes se informam por meio do Facebook e Twitter.
● 8 em 10 entrevistados viveu, no mínimo, uma situação constrangedora como a exposição a imagens obscenas/pornográficas (37%), de violência (24%) bullying ou (20%) e discriminação por diversas razões (13%). Por sua vez, 1 em 3 entrevistados recebeu mensagens desagradáveis e ataques na Internet nos últimos 12 meses.
O estudo finaliza com uma série de sugestões que promovem uma política de cidadania digital integral e entre setores, entre elas:
● Promover uma política nacional de alfabetização digital e da mídia que estimule o desenvolvimento de competências digitais dos MMeA.(menino

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