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� 
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA DO ENSINO FUNDAMENTAL
Antonio Cézar - Ra
Aline - Ra
Andrea - Ra
Alisonete - Ra
Mari – Ra 
Vlademir - Ra
Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Organização e Metodologia do Ensino Fundamental”, sob orientação do professor-tutor à distância Talita de Moraes Marcelino.
Jaraguá do Sul/SC
2013
Introdução 
	A Estrutura e funcionamento da Educação Infantil e do Ensino Fundamental no Brasil é um direito de todos. E os órgãos responsáveis por isso tem o dever o fazer.
	Bobbio (1992), quando reflete sobre os direitos no mundo contemporâneo, diz que a evolução dos direitos - sobretudo dos direitos sociais, para se converterem em Direito Positivo, portanto inscritos no âmbito das Constituições ou das Leis em geral - dá-se através de um processo. Em primeiro lugar ocorrem experiências, pressões, num jogo mais segmentado. Disto resulta algo generalizado, ou seja, há uma generalização daquela discussão, daquela pressão. Depois criam-se novas expectativas que acabam por atingir vários países, várias nações. Ganham, assim, um caráter de internacionalização. No caso dos direitos das crianças, a Declaração da ONU a esse respeito é de 1959.
	Com o intuito de garantir o direito das crianças, foi criada uma proposta de aumentar o Ensino Fundamental para Nove Anos. A proposta também tem gerado inquietude, porém, significa um avanço ao direito à educação.
	Para que isso ocorra de maneira adequada vamos discutir sobre a organização auxiliar da escola e a formação profissional a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Estrutura e funcionamento da Educação Infantil e do Ensino Fundamental no Brasil.
Analisando a estrutura da educação e como ele se desenvolvera em décadas anteriores nos remetemos a um tempo onde a aprendizagem só pode ser desenvolvida no âmbito escolar acumulando informações transmitidas mecanicamente pelos professores, decorada e retransmitida pelos alunos. No passado certamente esse método obteve êxito, mas à medida que a sociedade evoluiu acabaram se tornando um emaranhado de informações sem validade.
 Hoje, podemos compreender a educação como estritamente vinculada ao processo de constituição do sujeito considerando que não existe um sujeito pronto e acabado estando sempre se transformando no movimento das relações vivenciadas. 
No seu cotidiano, o professor vai construindo conhecimentos, concepções elaboradas nos diferentes espaços educativos, em sua atividade profissional, em grupos de estudos e vivencias de ensino e relações com os colegas, enfim, nas tantas relações sociais estabelecidas. 
É importante termos a consciência de que necessitamos em sala de aula de professores não só habilitados, mas capazes de se auto capacitar indo em busca de conhecimento, pois o processo de aprendizagem deve ocorrer no aluno e no professor, conforme DEMO (2007) “Se quisermos melhorar a aprendizagem dos alunos, há que promover a aprendizagem do professor”.
Atualmente com o avanço e a popularização da tecnologia não cabe ao professor a função de repassar mais uma vez as informações, e sim de mediar a organização para que as mesmas façam sentido para os alunos, considerando ainda que o erro do aluno nesse processo de ensino aprendizagem é mais uma forma de construção pois é partindo dos erros que a aprendizagem concreta e de valor acontece.
No final do século XX, tornou-se visível a mudança no modelo educacional vigente nas escolas. O novo modelo que se apresenta privilegia o uso da informatização. 
O mundo move-se a uma velocidade supersônica, onde as barreiras geográficas foram superadas pela tecnologia. A escola vive um tempo marcado pelas novas formas de comunicação e acesso a uma vasta gama de informações de forma rápida, alterando a nossa relação com o próprio tempo e espaço. Ao professor cabe adaptar-se e lançar mão desses recursos, enriquecendo o ambiente dos alunos estimulando o desenvolvimento mental. Contudo, não basta ainda o professor ser apenas um agente passivo rotulado como o “auleiro”, mas atuar na educação com um olhar crítico e reflexivo sobre o sistema de ensino, ser participante tanto nas decisões escolares como na sociedade sendo o professor agente da educação, necessitando de um planejamento didático de qualidade, quebrando barreiras de um ensino sistematizado e rotineiro.
Participar ativamente da vida social e inserir seus alunos nesse mundo é o caminho para abrirem-se as portas a uma educação de qualidade voltada ao que a sociedade objetiva hoje educação globalizada.
Impulsionada pela necessidade de reorganização do papel do professor o Ministério da Educação elaborou novas diretrizes para a formação de professores. Os atuais referenciais curriculares da educação infantil e do ensino fundamental esclarecem a necessidade de uma formação profissional aos professores atendendo a novas concepções da educação na escola e o papel do professor, redefinindo também os âmbitos de conhecimento profissional e as metodologias para desenvolvê-los. 
O que podemos destacar como um grande diferencial nos novos referenciais, é que a formação do professor passa a ser definida a partir do trabalho do professor, das questões que enfrenta e vivencia efetivamente na sua formação profissional, e não mais organizada como um elenco de disciplinas.
 O programa desenvolvido pelo MEC, em parceria com as secretarias de educação o "PCN em Ação" que tem como objetivo o desenvolvimento de programas de formação continuada no interior das escolas, vem incentivando o estudo em grupo dos Parâmetros e Referenciais curriculares, a troca de experiência, o trabalho em equipe; e a articulação entre a teoria e a prática pedagógica.
Uma prática muito interessante e proveitosa visto que idéia central do programa é a de que a formação profissional deve estar relacionada ao trabalho desenvolvido na sala de aula.
A formação inicial de professores é de responsabilidade das universidades e teve mudanças importantes a partir da Lei de Diretrizes e Bases: uma delas é a de que a formação de professores para atuarem na educação infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental deve ser feita em cursos de nível superior (antes era realizada em cursos de nível médio); a outra é a criação dos Institutos Superiores de Educação, que deverão ser centros formadores, disseminadores, sistematizadores e produtores do conhecimento referente ao processo de ensino, de aprendizagem e de educação escolar, com o objetivo de promover a formação geral dos futuros professores de educação básica, favorecer o conhecimento e o domínio dos conteúdos específicos ensinados nas diversas etapas da educação básica e das metodologias e tecnologias a eles associados, bem como desenvolver habilidades para a condução dos demais aspectos inerentes ao trabalho coletivo da escola.
Vantagens e desvantagens do Ensino Fundamental de nove anos.
	O Ensino Fundamental de Nove Anos tem a proposta de garantir o direito das crianças de seis anos. Esta proposta também tem gerado inquietude, principalmente dos professores, que são os que vivenciam sua implantação na prática escolar.
	Para Maristela Angotti (2006) discute sobre a questão do Ensino Fundamental de nove anos e considera que, com essa mudança, a educação infantil acaba perdendo em relação ao que já havia conquistado lentamente ao longo de vários anos.
	No documento “Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade.” (BRASIL, 2006a):
						A criança de seis anos de idade que passa a fazer parte desse
						nível de ensino não poderá ser vista como um sujeito a quem
						faltam conteúdos da educaçãoinfantil ou um sujeito que será
						preparado, nesse primeiro ano, para os anos seguintes do
						ensino fundamental. Reafirmamos que essa criança está no
						ensino obrigatório e, portanto, precisa ser atendida em todos 						os objetivos legais e pedagógicos para essa etapa de ensino.
						(BRASIL, 2006a, p. 8).
	Devemos olhar para a singularidade da infância, é importante olharmos para as diferentes posições em relação ao Ensino de Nove Anos, pois apresenta um ponto importante: melhorar as condições de vida das crianças.
	Kramer (2006) destaca um ponto importante para todos que atuam na educação: o planejamento é necessário para que possamos desenvolver um trabalho com objetivos. Tendo-se clara a importância do planejamento é que se pode ver a criança que está sentada nos bancos escolares.
	De acordo com o  MEC o objetivo de ampliar o Ensino Fundamental para nove anos é principalmente, assegurar que todas as crianças tenham mais tempo no convívio escolar com isso maior oportunidade de aprender, e uma aprendizagem mais ampla.
Como vantagens destacam-se:
- Oferecer maiores oportunidade de aprendizagem no período de escolarização obrigatória;
- Assegurar que ingressando mais cedo no sistema de ensino as crianças prossigam nos estudos alcançando assim mais nível de escolaridade;
- Aumento do número de crianças incluídas no Sistema de Educação beneficiando os setores populares;
- Escolarização mais construtiva;
- Contribui para mudanças na estrutura e na cultura escolar
- Concebe nova estrutura de organização dos conteúdos considerando o perfil dos alunos;
	
	O MEC também orienta professores e projetos políticos pedagógicos com estratégias que contribuem para desenvolvimento da criança ampliando a qualidade de seu tempo na escola.
	O importante conforme a Psicóloga Mylen Laidan é adaptar o ensino de uma forma não tão rigorosa, mas utilizando o lúdico, diminuindo o impacto de tanta responsabilidade e evitando que a criança seja sobrecarregada e desencadeie transtornos que podem levar até mesmo uma depressão.
	Daniel Cara, Coordenador da Campanha Nacional pelo Direito a Educação diz que a criança de cinco e seis anos esta sendo pressionada a terminar o primeiro ano do Ensino Fundamental já lendo e escrevendo e nessa idade o fundamental é estimular o contato com o mundo social, a capacidade de interagir e trabalhar valores: “As crianças estão sendo cobradas cedo demais a ter contatos com conteúdos e habilidades que não desenvolveram ainda”.
	A qualidade de ensino e desenvolvimento da aprendizagem está diretamente ligada ao respeito às particularidades de cada criança onde devem ser observados no âmbito geral da educação, deixando que elas aprendam e busquem o aprendizado. 
	Porém, este avanço significativo em relação ao direito à educação, evidenciado pelo ensino fundamental de nove anos, pode se tornar limitado caso não ofereça condições adequadas para o acesso, à permanência e o aprendizado.
	Não basta ter apenas o direito de estarem na escola, às crianças devem ter o direito 
a condições oferecidas pelo Estado e pela sociedade que garantam o atendimento de suas 
necessidades básicas em outras esferas da vida social, favorecendo, mais que uma escola digna, uma vida digna (KRAMER, 2006).
	Diante disto, a ampliação da escolaridade obrigatória com a inserção da criança de seis anos de idade no Brasil esteve e ainda continua envolta em polêmicas e conflitos que envolvem forças e correlação de forças.
	 No entanto, temos que considerar como positiva a implantação do ensino fundamental de nove anos, na medida em que garante mais um ano escolar para a criança, porém, apenas a inclusão, sem um planejamento político e pedagógico que possibilite além do acesso, a permanência e o aprendizado de qualidade, a garantia do direito permanecerá apenas nos documentos legais e sua efetivação se tornará utópica.
A organização auxiliar da Escola
A.P.P – Associação de Pais e Professores.
	A A.P.P da escola Atayde Machado foi fundada no dia 03/03/1995.
 	A APP é composta pelos seguintes órgãos: Assembléia Geral, Diretoria e Conselho Fiscal.
- A Assembléia Geral é presidida pelo Presidente da APP, ou por seu substituto legal. Na ausência ou impedimento, a Assembléia indicará um associado para desempenhar a função.
- A Diretoria da APP será composta por um Presidente, um Vice-Presidente, um 1º Secretário, um 2º Secretário, um 1º Tesoureiro e um 2º Tesoureiro, exercendo gratuitamente as suas funções, por um período máximo de um ano. A Diretoria, no todo ou em parte, poderá ser destituída por decisão da Assembléia Geral, quando constatado desvirtuamento de suas funções.
- O Conselho Fiscal é o órgão de controle e fiscalização da APP. 
As eleições são feitas na assembléia de pais, é feita em cada dois anos, sempre é enviado  um bilhete aos pais, convidando-os para fazerem parte da A.P.P da escola, no dia da reunião  é escolhido os membros da A.P.P, sempre com apenas uma chapa, que é eleita com a aprovação dos pais. As reuniões são feitas sempre na segunda feira de cada mês. 
	Os recursos para atender os objetivos da APP podem ser obtidos por meio de contribuição dos associados, doações e promoções diversas como rifas. 
	A finalidade especifica da A.P.P é a integração escolar-comunidade, estimular a manutenção da escola, promover a cooperação e a aproximação entre pais, professores e demais membros da comunidade. Promover campanhas, atividades culturais e desportivas. Cooperar na conservação de equipamentos e prédio escolar. Administrar de acordo com as normas legais, doações e arrecadações da entidade. Contribuir para a solução de problemas inerentes à vida escolar, preservando uma convivência harmônica entre pais, responsáveis legais, corpo docente e discente. Uma das maiores conquistas da A.P.P junto a instituição foi a construção do ginásio de esportes. Foi à prefeitura quem construiu, mas sempre a A.P.P esteve empenhada para que ficasse pronta logo. Outra conquista logo após o ginásio ficar pronto, foi o parque para as crianças, que por sinal ficou muito caprichado e bonito.
	Auxiliar a escola e contribuir no processo de aprendizagem dos alunos.
	Com objetivos sociais e educativos, não tem caráter político, racial ou religioso e nem finalidades para lucratividade própria. 
	Para que tudo ocorra de maneira correta para que os objetivos sejam alcançados, é indispensável e participação de todos os membros nas reuniões quando forem convocados, cooperar, dentro das suas possibilidades, contribuir de todas as maneiras para que o processo educativo seja eficiente e produtivo, desempenhar com responsabilidade e confiabilidade os cargos que os foram confiados e acima de tudo com muita transparência, zelar pelo bem estar de todas as pessoas envolvidas neste processo, incluindo alunos e a comunidade em geral.
Formação profissional a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
Transcrição do artigo 62 da LDB 9394/96, artigo este que define como obrigatório o nível superior para o profissional que atua na Educação Básica no segmento do ensino fundamental I.
Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal. (Regulamento)
§ 1º A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios, em regime de colaboração, deverão promover a formação inicial, a continuada e a capacitação dos profissionais de magistério. (Incluído pela Lei nº 12.056, de 2009).
§ 2º A formação continuada e a capacitação dos profissionais de magistério poderão utilizar recursos e tecnologias de educação a distância. (Incluído pela Lei nº 12.056, de 2009).
§ 3º A formação inicial de profissionais de magistériodará preferência ao ensino presencial, subsidiariamente fazendo uso de recursos e tecnologias de educação a distância. (Incluído pela Lei nº 12.056, de 2009).
Motivos para a criação do artigo
A Secretaria de Educação Superior do MEC admite que o objetivo das mudanças, mais que impor regras, é "induzir os professores que já estão dando aula a buscar o nível superior".
A intenção é que o Brasil chegue perto dos indicadores de qualidade de países desenvolvidos, precisando, para isso, resolver o problema dos professores leigos, que dão aula sem estarem habilitados, ainda com a ideia de que é na prática que se faz a educação. Segundo o MEC, “todo o aparato legal que vem sendo produzido no campo da formação de professores, volta-se, integralmente, para a superação de uma formação insuficiente, cujos resultados, a grosso modo, têm sido observado no desempenho de seus egressos”.
Importância do professor ter ensino superior
O professor é um profissional que lida com formação de crianças, jovens e mesmo de adultos, e que tem como principal conteúdo para o seu trabalho, o conhecimento. Entre nossas tarefas estão: socializar o conhecimento sistematizado, fazer a mediação entre a cultura e o educando, formar indivíduos críticos.
Cada vez mais é preciso dominar o conhecimento que se amplia a cada dia. Mais e melhor escolaridade é uma exigência que só tem se ampliado.
 O professor está no centro deste momento em que se incorpora mais informações, portanto, faz-se necessária uma formação sólida e cultural, que não diz respeito unicamente a conteúdo pedagógico.
A educação é feita de professores, e não pode avançar sozinha, é necessário que o professor tenha um perfil de compreensão de cultura, de individuo crítico e contribuinte para a sociedade.
É fato que há desigualdade nos processos de formação dos professores e essa desigualdade infelizmente se reflete em desigualdade na qualidade da formação.
Consideramos indispensável para o professor a formação continuada, de nada adianta um mero título, o que o profissional deve buscar é o verdadeiro conhecimento, é estar atento as mudanças do mundo e sempre aberto a aprender e conhecer algo novo. Para tanto mais que uma formação numa instituição de ensino superior acreditamos ser necessário que se compartilhe experiências, duvidas, assim se constrói o papel do docente. É necessário sim, ter o conhecimento científico, conhecer a teoria para que os acontecimentos diários tenham sentido e sejam compreendidos mais facilmente, porém de nada adiantará um excelente conteúdo currículo se o professor não tiver o prazer de ensinar.
Qual a formação anterior dos professores
Por muito tempo a ação do professor foi relacionada unicamente com o cuidado, o professor era visto como um mero cuidador e a experiência profissional que realmente contava era a “prática”.
Analisando uma espécie de ordem cronológica dos professores atuantes no Brasil fica ainda mais evidenciada a questão da falta de qualificação em certos períodos. Tudo começou com os jesuítas que ensinavam basicamente seus princípios morais e suas leis. Em 1834, com o Ato Adicional, as responsabilidades para a formação dos docentes foi transferida para as províncias. Na época do Brasil colônia quem praticava o ofício da educação eram exclusivamente homens que passavam por rigorosos mecanismos de inspeção por parte de um inspetor paroquial. Passou-se pelo momento do capitalismo em que o que se buscava era uma formação mais técnica e fabril. Já em meados da década de 80, afastou-se da racionalidade técnica, destacava-se o caráter sócio-histórico dessa formação dos professores, a necessidade de um profissional de caráter amplo, com pleno domínio e compreensão da realidade de seu tempo, com o desenvolvimento da consciência crítica.
Por fim, por volta dos anos 90 a formação dos professores bem como a educação passou a ser prioridade como estratégia de realização de reformas educativas. Passou-se a atribuir à educação a função de “adaptar” a sociedade ao modelo econômico e político em que se vivia.
Brasil em 1996
O momento era de forte influencia de movimentos populares e de descentralização, pois o Brasil vinha de um período de ditadura, marcado por uma profunda centralização do poder e de formulação de políticas.
Na década de 1990 fomos invadidos pelo chamado neoliberalismo, época de políticas focalizadas e voltadas para o bom desempenho dos governos com base em análises quantitativas e pouco qualitativas. 
Nesse momento, o governo brasileiro praticamente universalizou as matrículas para o ensino fundamental, no entanto, como não garantiu qualidade, também não garantiu a permanência e a chegada ao ensino médio ficou para uma parcela apenas dos ingressantes no ensino fundamental.  Outro gargalo foi o ensino infantil, especialmente de 0 a 3 anos, as creches, que até hoje só atendem 18% da demanda.
Fatos da época da criação do artigo
- Nas eleições municipais de 1996, a Justiça Eleitoral dá início ao processo de informatização do voto;
- Em 5 de julho de 1996 nasce a ovelha Doly, primeiro mamífero clonado;
- Morte dos Mamonas assassinas;
- Morte de PC Farias;
 
Considerações Finais 
	A educação é um direito fundamental e essencial para o ser humano e diversos são os documentos que defendem isto. A Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional, afirma que “é direito de todo ser humano o acesso à educação básica”, assim como a Declaração Universal dos Direitos Humanos que estabelece que “toda pessoa tem direito à educação”.
	A educação é um fator diferencial, é através dela que os indivíduos têm maiores chances de conseguir trabalhos qualificados, além de participação ativa na vida democrática e social assim podendo, ter pleno conhecimento dos seus direitos e deveres e usufruir os mesmos. 
	Infelizmente a realidade no âmbito educacional do Brasil não é bem esta, onde ainda parte da população não tem acesso ao ensino público de qualidade, por este não ter investimento suficiente ou não acontecerem de maneira correta. 
	O Ensino Fundamental de Nove Anos veio para garantir esse direito às todas crianças. Assegurar que ela tenham mais tempo no convívio escolar com isso maior oportunidade de aprender, e uma aprendizagem mais ampla. Mas como tudo, se não planejado e feto da maneira correta desde o início, tem suas desvantagens. 
	Não basta ter apenas o direito de estarem na escola, às crianças devem ter o direito 
a condições oferecidas pelo Estado e pela sociedade que garantam o atendimento de suas 
necessidades básicas em outras esferas da vida social, favorecendo, mais que uma escola digna, uma vida digna (KRAMER, 2006).
	A participação de todos é fundamental neste processo de educação e aprendizagem, para isso as organizações auxiliares foram surgindo nas escolas como a APP (Associação de Pais e Professores) que auxiliam na escola e colaboram com o aprimoramento do processo educacional. 
	A intenção é que o Brasil chegue perto dos indicadores de qualidade de países desenvolvidos, precisando assim, resolver o problema dos professores leigos, que dão aula sem estarem habilitados, ainda com a ideia de que é na prática que se faz a educação. 	Segundo o MEC, “todo o aparato legal que vem sendo produzido no campo da formação de professores, volta-se, integralmente, para a superação de uma formação insuficiente, cujos resultados, a grosso modo, têm sido observado no desempenho de seus egressos”.
	Investir na educação, ampliando vagas públicas e reforçando a qualidade do ensino, é o caminho para o avanço econômico e social do País.
Referências Bibliográficas: 
BRANDÃO, Carlos da F. e PASCHOAL, Jaqueline D. (Orgs.). Ensino Fundamental de nove anos; teoria e prática na sala de aula. São Paulo: Avercamp, 2009.
ALVES, Maria Leila. A escola de nove anos: integrando as potencialidades da educação infantil e do ensino fundamental. In:Anais doEncontro Nacional de Didáticas e Práticas de Ensino - ENDIPE, Recife – PE, abr. 2006.
ANGOTTI, Maristela. Desafios da educação infantil para atingir a condição de direito e de 
qualidade no atendimento. In: Anais do III Congresso de Educação Infantil, Araraquara – SP, out. 2007. 
ANTUNES, Jucemara. Ensino fundamental de nove anos: em busca da legitimação no 
cotidiano escolar. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal de Santa Maria, 2010.
ARELARO, L. R. G. O ensino fundamental no Brasil: avanços, perplexidades e tendências. In: Educação e Sociedade, Campinas, n. 92, p. 1039-1066, 2005. 
BOBBIO, N. A Era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus, 1992.
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BEHLING, Fabuele Simone. Reformulando concepções na educação. Disponível em: <http://meuartigo.brasilescola.com/educacao/%20reformulando-concepcoes-educacao.htm>. Acesso em 19/ 03/2013.
Proposta Curricular para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental: Estrutura e
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<https://docs.google.com/a/aedu.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true
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NASCIMENTO,Zilca da Siva. Professores e a tecnologia em sala de aula. Disponível em: <http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/11714/professores-e-a-tecnologia-em-sala-de-aula. Acesso em 19/03/2013> Acesso em: 19/03/2013.
DEMO, Pedro. Equívocos da educação. 2007. Disponível em: <http://pedrodemo.blog.uol.com.br/>. Acesso em 21/03/2013.
STURION, Fernanda. O Ensino Fundamental de Nove Anos: o que revelam professores em seus discursos. 2010. Disponível em: https://www.unimep.br/phpg/bibdig/pdfs/docs/11032011_150736_dissertacao.pdf >. Acesso em 22/03/2013.
ISAIA, Silvia Maria de Aguiar. BOLZAN, Doris Pires Vargas. Formação do professor do ensino superior: um processo que se aprende?. 2004. Disponível em: < http://coralx.ufsm.br/revce/revce/2004/02/a9.htm>. Acesso em 23/03/2013.
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