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ATPS_Historia_da_Educacao

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� 
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NO BRASIL CONTEMPORÂNEO
Escola Municipal de Ensino Fundamental Rodolpho Dornbusch
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGOGIA
Aline Tomelin RA: 3808625084
 Antonio C. N. dos Santos RA: 3809603559
Jessica Lemke RA: 3808625107
 Keila A.Rodrigues Ra:4361836696
 Marlana L.Nagel Ra: 4726899775
 Tamara C. Nagel Ra: 4935923184
Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “História da Educação e da Pedagogia”, -3º semestre-, sob orientação do professor-tutor à distância Ludmilla Cristina Sauhi.
Jaragua do Sul
Abril/2013
INTRODUÇÃO
A educação é o princípio para o desenvolvimento de um país, o papel fundamental para construir os conhecimentos, habilidades e competências necessárias para os indivíduos participarem ativamente da sociedade e da economia. Ela tem evoluído muito nos últimos anos, mas ainda há muito a ser feito, pois apresenta um nível baixo e falta muito para se atingir o nível ideal. 
O desenvolvimento da educação no Brasil vem sendo um erro desde os séculos passados e, que somente com o tempo, aliás, muito tempo será recuperado. Não podemos jogar completamente a culpa no governo atual, afinal, está sendo feito progressos para que isso melhore, mesmo com tal demora os resultados só serão vistos daqui muitos anos talvez quando surgir um governo capaz de continuar os planos atuais ou melhorar.
A Educação no Brasil teve seu inicio no período colonial, marcando as primeiras relações entre Estado e Educação, muitas mudanças ocorreram até chegarmos hoje, observamos que não teve o mesmo incentivo que nas colônias européias na América, e assim fica difícil entender hoje os problemas sem voltar no tempo, e mostrar as rupturas sofridas.
A primeira grande ruptura travou-se com a chegada mesmo dos portugueses ao território do Novo Mundo, trouxeram um padrão de educação próprio da Europa para substituir o que já existia aqui, e convém ressaltar que a educação que se praticava entre as populações indígenas não era repressiva como a europeu.
Quando os jesuítas chegaram trouxeram a moral, os costumes e a religiosidade européia e também os métodos pedagógicos que durou 210 anos, quando uma nova ruptura, a expulsão dos jesuítas pelo Marquês de Pombal, que tornou a educação um caos, até que a Família Real transfere o Reino para o Novo Mundo-Brasil, a educação continuou a ser secundária e por todo o Império, pouco se fez pela educação.
Com a Proclamação da República tentou-se várias reformas para tentar melhoras, mas não houve um processo marcante ou significativo quanto ao modelo de ensino, manteve as mesmas características dos países do mundo, que é a de manter o "status quo" para aqueles que frequentam os bancos escolares.
Memória da Educação Escolar no Brasil Contemporâneo
Podemos admitir que o homem seja um ser histórico, já que suas ações e pensamentos mudam no tempo, á medida que enfrenta os problemas não só da vida coletiva, como também da experiência pessoal.
 A história é a interpretação da ação transformadora do homem no tempo. A pedagogia é a teoria crítica da educação, isto é, da ação do homem quando transmite ou modifica a herança cultural.
 O trabalho que seria a ação transformadora do homem sobre a natureza, modifica também a maneira de pensar, agir e sentir, de modo que nunca permanecemos os mesmos ao fim de uma atividade, qualquer que ela seja. É nesse sentido que dizemos que, pelo trabalho, o homem se autoproduz, ao mesmo tempo que produz sua própria cultura.
 Se o homem é o resultado por esse processo pelo qual constrói a cultura e a si próprio, é impossível pensar em uma natureza humana com características universais e eternas. Na realidade, não há um conceito de “homem universal” que sirva de modelo para os educadores. Melhor seria referirmo-nos a uma condição humana, resultante do conjunto das relações sociais, que se transformam no decorrer do tempo. Ou seja, não compreendemos o homem fora de sua prática social, porque esta, por sua vez, se encontra mergulhada em um contexto histórico-social concreto. Portanto, vimos que através do trabalho, o homem atua sobre o mundo transformando-o. Cada geração assimila a herança cultural dos antepassados, ao mesmo tempo em que estabelece projetos de mudança. Ou seja, o homem se insere no tempo: o presente humano não se esgota na ação que realiza, mas adquire sentido pelo passado e pelo futuro.
 Pensar o passado não deve ser visto como exercício de saudosismo, mera curiosidade ou erudição. O passado não está morto, porque nele se fundam as raízes do presente. É compreendendo o passado que podemos dar sentido ao presente e projetar o futuro. Contudo, queremos dizer que, de certa forma o homem ’‘reconstrói” a história a partir do seu presente, e cada novo fato o faz reinterpretar a experiência passada.
 O tema educação é de importância fundamental em qualquer país, mas no Brasil ele adquire um caráter crucial, obtido não só à grave questão dos milhões de analfabetos, como principalmente a falta de perspectivas, devido ás inúmeras deficiências e distorções do sistema educacional.
 A escola, segundo os ensinamentos de Arnaldo Niskier, em “Filosofia da Educação”, tem dois objetivo essenciais: primeiro, educar o cidadão para o convívio social, o que justifica o ensino de moral e cívica, de política, de ética, e mesmo, de religião; e segundo, educar o indivíduo no campo técnico e da ciência, com o sentido de prepará-lo para o exercício da atividade econômica, com maior eficiência e criatividade.
 O problema da educação no Brasil, deteriorou-se a partir do exagerado crescimento das grandes cidades, como Rio de janeiro, São Paulo, Belo horizonte, Salvador, Recife e, mais tarde, Brasília. O êxodo das populações do norte, nordeste e do interior para os grandes centros urbanos produziu uma inusitada oferta de estudantes frente a uma crônica escassez de escolas e de professores. A massificação do ensino, inclusive do ensino superior, foi um fenômeno significativo, principalmente a partir de 1960, aumentando substancialmente o número de estudantes nas salas de aulas, em prejuízo da qualidade de ensino. Todos se lembram dos chamados excedentes e das fórmulas enganosas de abrigá-los no curso superior. Ao lado da massificação do ensino, ocorreu também, nos anos 60, a politização da classe estudantil, como consequência e também instrumento de um movimento político de nítido caráter socialista.
 A cultura europeia, derivada da filosofia greco-romana, se baseava fundamentalmente na teologia e na metafísica. Foi somente a partir do século XVI, sob a influência de Galileu, que o conhecimento e o método científico substituíram a escolástica e a prevalência do ensino religioso. 
 Foram os jesuítas os primeiros educadores sistemáticos, no Brasil. Eles aqui chegaram com o governador Tomé de Souza, em 1549, e formaram núcleos religiosos e de ensino em vários pontos das capitanias hereditárias, espalhando-se pelo interior do Brasil.
 Sem embargo dos grandes benefícios proporcionados pelos jesuítas, não se pode negar o fato de que eles representavam o velho sistema cultural escolástico que já estava superado na Europa. Mas, justiça seja feita, a forma de colonização implantada pelos portugueses também contribuía para que assim fosse, constituindo verdadeiro obstáculo para que não se implantasse e desenvolvesse um sistema educacional entre nós, até a Proclamação da República.
 Quando o primeiro governador-geral , Tomé de Souza, chega ao Brasil em 1549; vem acompanhado por diversos jesuítas encabeçados por Manuel da Nóbrega. Apenas 15 dias depois, os missionários já fazem funcionar, narecém-fundada cidade de Salvador, uma escola “de ler e escrever”. É o inicio do processo de criação de escolas elementares, secundárias, seminários e missões, espalhados pelo Brasil até o ano de 1759, quando os jesuítas são expulsos pelo marquês de Pombal.
 Nesse período de 210 anos, eles promovem uma ação maciça na catequese dos índios, educação dos filhos dos colonos, formação de novos sacerdotes e da elite intelectual, além do controle da fé e da moral dos habitantes da nova terra.
 É difícil a empreitada de instalar um sistema de educação em terra estranha e povo tribal. De um lado, os indígenas de língua e costumes desconhecidos, e de outro os colonizadores portugueses, que para cá vieram sem suas mulheres e familiares, muito rudes e aventureiros, com hábitos criticados pelos religiosos.
 Embora os jesuítas recebessem formação rigorosa e orientação segura do Ratio Studiorum (método pedagógico utilizado por eles) ainda assim, enfrentam sérios desafios para se adaptar as exigências locais. É bom lembrar quanto lhes valia, nesses casos, a sua tão conhecida flexibilidade.
 Ao se deslocar da Bahia para o sul, criaram o colégio de são Vicente, no litoral, depois transferido para Piratininga, no planalto. Aí, em 1554 fundam o Colégio de são Paulo, então surgindo a cidade de mesmo nome.
 As primeiras escolas reúnem os filhos dos índios e dos colonos, mas a tendência da educação jesuítica e separar os “catequizados” e os “instruídos”. A ação sobre os índios se resume na cristianização e na pacificação, tornando-os dóceis para o trabalho. Com os filhos dos colonos, porém, a educação tende a ser mais ampla, estendendo-se além da escola elementar de ler e escrever.
 Para enfrentar o senhor da casa grande, os jesuítas começam por conquistar seus elementos passivos: a mulher, o filho e o escravo. Conseguem o intento mantendo viva a religiosidade da família educando o menino.
 No campo da educação propriamente dita, desde o século XVI os jesuítas montam a estrutura dos três cursos: a) letras humanas; b) filosofia e ciências (ou artes); c) teologia e ciências sagradas; destinados respectivamente a formação do humanista, do filósofo e do teólogo.
 No curso de humanidades, de grau médio, ensinam latim e gramática para os meninos brancos e mamelucos (mestiços de branco e índio). Em alguns colégios, como o de todos os santos, na Bahia, e o de são Sebastião, no Rio de Janeiro, são oferecidos também os outros dois, de artes e de teologia, já de grau superior. 
 Terminado o curso de artes, o jovem encontra duas alternativas: 
Estudar teologia, opção que ajuda a manter viva a obra dos jesuítas no tempo, formando padres e mestres;
Preparar-se para as carreiras profanas das profissões liberais, como direito, filosofia e medicina; neste caso, é preciso encaminhar-se para as diversas faculdades europeias; os brasileiros procuram sobre tudo a Universidade de Coimbra, em Portugal.
 Com este programa, os jesuítas monopolizam o ensino no Brasil, apoiados oficialmente pela coroa, que também os auxilia com generosas doações de terras. O governo de Portugal sabe o quanto a educação é importante como meio de submissão e de domínio político e, portanto, não intervém nos planos dos jesuítas. 
 Em 1759, quando o Marquês de Pombal expulsou os jesuítas de Portugal e do Brasil, toda organização escolar-religiosa desapareceu. Após os jesuítas, outras ordens religiosas se seguiram e tiveram importante papel no desenvolvimento da educação no Brasil, como os beneditinos, carmelitas e franciscanos. A igreja foi responsável pela primeira fase da organização do ensino no Brasil. 
 A constituição de 1891 decretou a separação entre o Estado e a Igreja. Mas garantiu a liberdade do ensino, assim como das religiões. Daí, o surgimento e a expansão da escola privada.
A origem da Educação no Brasil – A ação dos Jesuítas como parte do Movimento da Contrarreforma Católica.
O processo de reformas religiosas teve início no século XVI. A Igreja Católica vinha, desde o final da Idade Média, perdendo sua identidade. A burguesia comercial, em plena expansão no século XVI, estava cada vez mais inconformada, pois o lucro e os juros, , eram vistos como práticas condenáveis pelos religiosos enquanto a igreja arrecadava dinheiro para a construção da basílica de São Pedro em Roma, “vendendo perdão”. Grande parte do clero desrespeitava as regras religiosas.
O monge alemão Martinho Lutero foi um dos primeiros a contestar fortemente os dogmas da Igreja Católica e foi convocado as desmentir as suas 95 teses pelo imperador Carlos em 1521. Defendeu suas teses mostrando a necessidade da reforma da Igreja Católica.
Preocupados com os avanços do protestantismo e com a perda de fiéis, bispos e papas reúnem-se na cidade italiana de Trento (Concílio de Trento) com o objetivo de traçar um plano de reação. No Concílio de Trento ficou definido : 
• Catequização dos habitantes de terras descobertas, através da ação dos jesuítas;
• Retomada do Tribunal do Santo Ofício - Inquisição : punir e condenar os acusados de heresias
• Criação do Index Librorium Proibitorium (Índice de Livros Proibidos): evitar a propagação de idéias contrárias à Igreja Católica.
O espanhol Inácio de Loyola criou, em 1534, a Companhia de Jesus, uma nova ordem religiosa com o objetivo de servir e de lutar pela Igreja Católica Apostólica Romana. Portanto, os jesuítas - soldados de Cristo - através da catequese e da educação, serviriam à ação da Contra-Reforma, compensando as perdas do catolicismo na Europa com a conversão das populações nativas do Novo Mundo.
FASES DA EDUCAÇÃO NO BRASIL
Período jesuítico (1549 – 1759)
	Com a chegada dos jesuítas, em março de 1549, a educação indígena foi interrompida sob o comando do Padre Manoel da Nóbrega, edificando assim a primeira escola elementar brasileira em Salvador, quinze dias após sua chegada. No período jesuítico os alunos eram apenas os índios, pois os filhos de comerciantes e latifundiários portugueses estudavam na Europa. Além da moral, os costumes e a religiosidade européia, os jesuítas trouxeram também os métodos pedagógicos. Além do curso elementar mantinham cursos de Letras e Filosofia considerados secundários, e o curso de Teologia e Ciências Sagradas, de nível superior que formava sacerdotes. A Gramática Latina, Humanidades e Retórica se estudavam no curso de Letras. Lógica, Metafísica, Moral, Matemática e Ciências Físicas e Naturais se estudavam no curso de Filosofia. Por 210 anos (1549-1759) este modelo funcionou, até serem expulsos por Marquês de Pombal, quando uma nova ruptura marca a História da Educação Brasileira.As aulas régias foram a primeira forma de ensino público no Brasil, que pouco alterou a realidade educacional, o que se viu foi um verdadeiro caos, ficando restrita as elites locais.
Período Pombalino (1760-1808)
	Nessa época a História da Educação Brasileira vivenciou uma grande ruptura com a expulsão dos jesuítas das colônias, que tinham objetivos diferentes da corte. Os jesuítas se preocupavam com o proselitismo e o noviciado, e Pombal queria impedir a decadência de Portugal frente às outras potências européias da época. A educação dos jesuítas já não interessava para Pombal, pois estes objetivavam servir os interesses da fé, e Pombal queria as escolas da companhia de Jesus a serviço de interesse do Estado. As aulas eram ministradas por professores despreparados para função, desmotivados por ficarem longos períodos sem receber seus salários, a espera de uma solução vinda de Portugal. Os docentes eram nomeados por indicação ou concordância dos bispos e suas aulas se tornavam vitalícias.
Período Joanino (1808-1821)
	No ano de 1808, com a mudança da família real houve mais uma ruptura na História da Educação Brasileira, tendo D. João VI a iniciativa de refundar a academia militar das agulhas negras, criando assim duas escolas de medicina edireito, respectivamente no Rio de Janeiro e salvador. Houve também a transferência da biblioteca Nacional, a criação do Jardim Botânico do Rio de Janeiro e da imprensa régia, onde se criou o primeiro jornal impresso do Brasil, para a população letrada.
Período Imperial (1822-1889)
O período imperial é marcado pela volta de D> João VI para Portugal em 1821, quando no ano seguinte seu filho D. Pedro I proclamou a independência do Brasil. Seguindo a linha cronológica, em 1823 foi instituído o método Lancaster, onde alunos treinados sob vigilância de um inspetor ensinavam outros alunos na tentativa de suprir a ausência de professores. Em 1824 outorgou-se a primeira constituição brasileira, e no artigo 179 dessa lei dizia que a instrução primária é gratuita para todos os cidadãos. No ano de 1826 foi instituído um novo decreto com quatro graus de instrução: Pedagogias (escolas primárias), Liccus, Ginásios e Academias. Um projeto de lei foi criado no ano de 1827 que propunha a criação de Pedagogias em todas as cidades e vilas, prevendo também um exame de seleção de professores para serem nomeados, já que visavam a abertura de escolas p0ara meninas. Duas faculdades de Direito do país foram criadas pelo imperador D. Pedro I em 11 de agosto de 1827, não sendo mais necessário o deslocamento para a Europa, na Universidade de Coimbra sendo assegurado assim a formação de advogados e administradores públicos do império brasileiro. Nesta época a educação brasileira era de má qualidade e gerava muitas reclamações.
República Velha (1889 – 1929)
Esta foi uma época marcada pela reforma de Benjamim Constant (1890), que tinha como princípio o ensino laico, a liberdade, e a gratuidade da escola primária. Todos estes princípios seguiram as orientações que constavam na constituição brasileira, tal reforma tinha a intenção de transformar o ensino no intuito de formar alunos para cursos superiores e substituir a predominância literária pela científica. Os positivistas se opuseram contra essa reforma, já que os princípios pedagógicos de Conte não estavam sendo respeitados, visto que as matérias científicas estavam crescendo frente as tradicionais.
Segunda república (1930 – 1936)
	Com a revolução de 30 o Brasil adotou um método capitalista de produção, ou seja, passou a fazer investimentos no mercado interno e na produção industrial. Uma das exigências desse mercado era uma mão de obra especializada e para isso era preciso investimento na educação. Em 1930 foi criado então o Ministério da Educação e Saúde pública, em 1931 acontece a reforma Francisco Campos, que sancionou decretos organizando o ensino secundário e as Universidades brasileiras ainda inexistentes. Em 1932 surge o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, redigido por Fernando de Azevedo. Em 1934, a nova constituição declara que a educação é direito de todos e deve ser ministrada pela família e pelos poderes públicos. Surge então em 1934 a Universidade de São Paulo, que foi uma iniciativa do governo de Armando Sales de Oliveira. No ano seguinte foi criada a Universidade do Distrito Federal pelo secretário de educação Anízio Teixeira, no município do Rio de Janeiro.
Estado Novo (1937 – 1945)
		Em 1942 alguns ramos do ensino foram reformados por iniciativa do ministro Gustavo Capanema. Tais reformas receberam o nome de leis orgânicas do ensino, sendo compostas por decretos lei que criavam o serviço nacional de aprendizagem industrial “SENAI“, valorizando assim o ensino profissionalizante. Neste período o ensino ficou composto da seguinte forma: cinco anos de curso primário, quatro de curso ginasial e três anos de curso colegial, sendo na modalidade clássico e científico. O ensino colegial passou a se preocupar mais com a formação geral e apesar de divisão de ensino secundário, clássico e científico, com cerca de 90% dos alunos do colegial.
Segundo Paulo Ghiraldelli Jr. a constituição de 1934 durou pouco tempo, com a posse de Getulio Vargas em 1937 para presidência da República, tornou-se ditador através de um golpe militar. Vargas denominou o novo regime de “Estado Novo”, feito por um homem só, Francisco Campos.
República Nova (1946 – 1963)
	
 Esta época é marcada por doutrinas emanadas pelo então ministro Clemente Mariane, em sua carta magna, no ano de 1946, criou uma comissão com objetivo de elaborar um anteprojeto de reforma geral na educação nacional. Muitas iniciativas marcavam esse período considerado o mais fértil da história da educação no Brasil. Em 1950 foi inaugurado o Centro Popular de Educação por Anízio Teixeira em Salvado, Bahia, iniciando assim a sua ideia de escola-classe e escola-parque, em 1952 o educador Lauro de Oliveira Lima iniciou uma didática que se baseava nas teorias de Jean Piaget: o método psicogenético. Em 1953 a Educação passou a ser administrada pelo Ministério da Educação e Cultura. Em 1961, o pernambucano Paulo Freire da início a uma campanha para alfabetizar em 40 horas todos os adultos analfabetos.
Regime Militar (1964 – 1985)
	O ano de 1964 ficou marcado pelo golpe militar que era contrário a democracia, ou seja, os professores que não se submetiam as suas propostas eram presos e demitidos. Nesta época houve grande expansão das Universidades no Brasil e também a criação de vestibular classificatório. A criação do Mobral “Movimento Brasileiro de Alfabetização”, veio para erradicar o analfabetismo, mas não conseguiu, e através de denuncia de corrupção acabou se extinguindo, ficando no seu lugar a fundação Educar. A lei de 5.692, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional foi instituída em 1971 e tinha característica marcante a formação educacional profissionalizante.
Nova República (1986 – 2011)
	A República Nova vem marcada pelo fim do regime militar, que contribuiu para que mais pensadores em outras áreas do conhecimento falassem em educação em sentido mais amplo, abrangendo questões relacionadas à escola, a sala de aula, a didática, a relação direta entre professor e estudante e a dinâmica escolar. 
	Em 1946 foi criado o SENAC (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial), pelo então ministro Raul Leitão da Cunha.
DADOS DA INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL
Nome da Instituição Educacional: Escola Municipal de Ensino Fundamental Rodolpho Dornbusch teve seu início na sede da Comunidade Católica da bairro Vila Lalau ”São Francisco de Assis”no ano de 1986.
	Em 1988,através do Decreto Lei nº1.74/88 da Prefeitura M. de Jaraguá do Sul, o bairro Vila Lalau foi beneficiado com a construção de uma escola que recebeu o nome de Escola Municipal de 1º Grau Rodolpho Dornbusch.O nome recebido,Rodolpho Dornbusch,deu-se em homenagem ao antigo proprietário de terreno onde,até hoje,se situa a escola, a Rua Professor Irmão Geraldino,489,Vila Lalau. Rodolpho Dornbusch nasceu em 22 de setembro de 1897 em Jaraguá do Sul e faleceu aos 91 anos, em 26 de julho de 1988,cerca de um mês antes do Decreto Municipal que criaria oficialmente a Escola com seu nome.
	Não tendo nos registros o dia correto de inaguração da Unidade escola, ficou instituído em 2008 que o aniversário de fundação será comemorado sempre no dia 22 de setembro (data de nascimento do Sr. . Rodolpho).
	A.E.M.E.F. Rodolpho Dornbusch, no ano de 2011 contou com cerca de 700 alunos atuando ma Educação Infantil e o Ensino Fundamental.
	O prédio Escolar conta atualmente com 14 salas de aulas,ampla biblioteca,Ambiente Tecnológico Educacional,sala de multimeios,cozinhas e amplo refeitório,quadra de esporte coberta e adequadas instalações administrativas.Em 2011 passou a contar com uma equipada sala de atendimento especializado.
	Desde 2010 a diretora responsável pela unidade escolar é a Professora Karin H.Voit e para que o ambiente escolar esteja sempre na mais perfeita harmonia conta com aproximadamente 50 funcionários
	A APP é composta por 15 componentes,sendo o atual presidente o Sr. Leônidas Feder.
Endereço: Quadra 61 Conjunto E Área Especial Del. Lago, Itapoã. Paranoá/DF.
Narrador(a):Karin H.Voit (Diretora).
PROJETOS PEDAGÓGICO
Os projetos pedagógicos estão baseados nas propostas pedagógicas da escola, são eles: Projeto brincando e cantando (grupo amigos para sempre) , Projeto vivências , Projeto nem chá nem café( degustamos a historia e cultura negra), Projeto rádio LB,Teatro infanto-juvenil , Projeto ser cidadão, Projeto além de um olhar , Projeto reclica Braille.
Projetos sociais:
Projeto diversidade.
O projeto pedagógico é o fruto da integração entre o objetivo e prioridades estabelecida pela coletividade, que estabelece através das ações necessárias a construção de uma nova realidade. 
É antes de tudo, um trabalho que exige comprometimento de todos os envolvidos no processo educativo : professores, equipe técnica, alunos, seus pais, e a comunidade como um todo.
 A vida fora da sala de aula: Biblioteca(hora do canto), Sala de informática, Refeitório (lanches e almoços), Área de lazer ( pátio ).
A ESTRUTURA DA ESCOLA
	 
A escola atende um total de 700 alunos, distribuídos entre as séries iniciais e finais do ensino fundamental. Numa estrutura composta por profissionais com experiência e legalmente habilitados e estimulados na busca de novos aprimoramentos.
	A Escola Municipal de Ensino Fundamental Rodolpho Dornbusch conta, com os profissionais abaixo especificados:
 *Diretor.
 * Professores das séries iniciais e professores das seres finais.
 * Orientadora educacional.
 * administradora.
 * Supervisor pedagógico.
 * secretario. 
* Auxiliar de biblioteca.
* auxiliar do A.T.E.
 * Serventes e cozinheiras.
*bolsistas e estagiários.
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Rodolpho Dornbusch oferece, para a execução das atividades de classe e extraclasse, os seguintes ambientes:
Sala de Informática.
Coordenação.
Direção.
MISSÃO E OBJETIVOS
Nossa missão
A missão da Escola Municipal de Ensino Fundamental Rodolpho Dornbusch consiste na formação do educando enquanto sujeito construtor do seu conhecimento, preparando-o para viver de forma crítica, consciente e responsável, sendo capaz de intervir na construção de uma sociedade justa, desenvolvendo habilidades e potencialidades, formando cidadãos capazes de interagir com seus pares, felizes, competentes e comprometidos com os ideais de família, da sociedade e do meio ambiente, em harmonia consigo e com o outro, respeitando a individualidade de cada um.
 A Escola Municipal de Ensino Fundamental Rodolpho Dornbusch tem por objetivos:
- Oferecer ensino de qualidade às diversas etapas de ensino, desenvolvendo um processo dialético de respeito, colaboração e cooperação; 
- Favorecer o questionamento da realidade, a formação de problemas e a busca de respostas e soluções, com criatividade, intuição e pensamento crítico;
- Estimular nos participantes do processo educativo, o compromisso com valores humanos e sociais, tais como: a liberdade humana, exercício da liberdade com responsabilidade a equidade de direitos e apreço à tolerância recíproca entre as pessoas;
- Proporcionar condições que favoreçam o desenvolvimento da auto-estima e da autonomia intelectual e moral;
- Promover integração escola-família-comunidade;
- Possibilitar atitudes que expressem a consciência dos valores universais;
- Oferecer condições para o contínuo aprimoramento do corpo docente e demais funcionários;
- Aprimorar o conhecimento através de uma abordagem qualitativa e quantitativa do currículo. 
- Incentivar o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social;
- Promover a preparação para o trabalho;
- Desenvolver a respeito à dignidade, à liberdade e aos direitos fundamentais do homem;
- Criar uma brinquedoteca para trazer o lúdico como mais um recurso de ensino-aprendizagem;
- Utilizar adequadamente o espaço da escola para a construção de uma quadra de esportes, auditório e ampliação do parque;
- Propiciar a aprendizagem significativa, enfatizando a interdisciplinaridade;
- Desenvolver palestras e oficinas com o intuito de informar e interagir a escola e a comunidade.
ANEXOS
http://www.hagah.com.br/sc/jaragua-do-sul/local/178378,2,escola-municipal-de-ensino-fundamental-rodolpho-dornbusch.html
CONCLUSÃO
Podemos dizer que a Historia da Educação Brasileira tem um princípio, meio e fim bem demarcado, e que ela se encontra em eterna evolução, pois o trabalho não está terminado, novas lutas estão acontecendo. A educação brasileira evolui em saltos desordenados, em diversas direções, mas não evoluiu muito no que se refere à questão da qualidade. 
Após a Educação jesuítica, o que se presenciou foi o caos, e muitas propostas desencontradas, precisamos de propostas desvinculadas do modelo europeu, criando soluções novas com as características brasileiras, precisamos implantar um modelo único, que atenda às necessidades de nossa população e que seja eficaz.
O Brasil tem evoluído muito nos últimos anos com projetos governamentais, mas ainda há muito a ser feito, apesar da evolução constante destes anos, não foi suficiente para atingir a todos os habitantes principalmente os que se encontram em áreas humildes sem perspectiva de vida e nenhuma condição básica de renda. Índices apontam que apesar da melhoria o Brasil ainda tem um nível baixo e falta muito para atingir a meta, temos muitos repetentes, o abandono também é um grande problema e a maioria deixa de ir à escola para trabalhar, pois não tiveram a oportunidade ou com a necessidade de ajudar na renda da família.
Acreditamos que se o governo oferecer mais estrutura seria possível proporcionar mais qualidade de ensino aos alunos. De certa forma a culpa do desenvolvimento da educação no Brasil é um erro de séculos passados também e não somente do governo atual, afinal, algo está sendo feito, mas só serão vistos daqui muitos anos talvez quando surgir um governo capaz de continuar os planos atuais ou melhorar. 
A educação é o princípio mais importante para o desenvolvimento de um país, através do conhecimento o país enriquece, e a participação da sociedade é muito importante para que este objetivo seja alcançado, o de uma educação que realmente atinja os níveis desejados e de nosso direito.
Finalmente, é preciso ter em mente que precisamos de novos programas a serem implantados e que precisam ser avaliados e atender de uma forma definitiva as necessidades da educação, e o que é mais importante, evitar somente mudanças de nome, fato muito comum no país.
REFERÊNCIAS BIBLOGRÁFICAS 
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação e da pedagogia: geral e Brasil. São Paulo: Moderna, 2006.
GALZERANI, M. C. Bovério. Memória, História e Tempo: perspectivas teórico-metodológicas para a pesquisa em Ensino de História. Cadernos do CEOM, ano 21, 
n. 28. Disponível em:
<http://apps.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/rcc/article/viewFile/152/60>. 
Acesso em: 24 set. 2012.
FOX, Mem. Guilherme Augusto Araújo Fernandes. São Paulo: Brinque Book, 1984.
NASCIMENTO, Maria Isabel Moura et al. Instituições Escolares no Brasil Colonial e 
Imperial. 2009. Disponível em:
<https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B7Ut
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP

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