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CCE0217 - HIDRÁULICA Professor: Paulo Vitor R. M. da Silva CONDUTOS SOB PRESSÃO CONDUTOS SOB PRESSÃO Denominam-se condutos sob pressão ou condutos forçados, as canalizações onde o líquido escoa sob uma pressão diferente da atmosférica. As seções desses condutos são sempre fechadas e o líquido escoa enchendo-as totalmente. Geralmente, são de seção circular. ENERGIAS NO ESCOAMENTO Existem três tipos de energia envolvidas no escoamento da água: 1ª Componente: Energia Potencial de Posição; 2ª Componente: Energia de Pressão; 3ª Componente: Energia Cinética; ENERGIAS NO ESCOAMENTO (ENERGIA POTENCIAL DE POSIÇÃO) O valor da energia potencial de posição é igual a altura h entre o ponto considerado e o plano de referência (positivo acima, negativo abaixo). A referência pode ser a superfície do solo h ENERGIAS NO ESCOAMENTO (ENERGIA DE PRESSÃO) É a energia correspondente ao peso da coluna de água sobre a área da base do ponto considerado. O valor da pressão num ponto no interior de um líquido, pode ser medido pela altura h entre o ponto considerado e a superfície do líquido. A unidade medida é denominada metros de coluna de água (mH2O) A h ENERGIAS NO ESCOAMENTO (ENERGIA CINÉTICA) É a energia devido à velocidade que escoa o fluido. A energia de velocidade da água pode ser representada também por um altura em metros. g vEc .2 2 ENERGIAS NO ESCOAMENTO Energia Total da água (H) H = h (m) + p/ (mH2O) + v2 /2g (m) Equação de Bernoulli para líquidos perfeitos No movimento em regime permanente, de uma partícula de um líquido perfeito, homogêneo e incompressível, a energia total da partícula é constante ao longo da trajetória. hp g vH 2 2 CONSTANTE ENERGIAS NO ESCOAMENTO 1 2 3 p2/ p3/ h1 V22/2g V32/2g Para líquidos perfeitos h1 = h2 = h3 = CONSTANTE Plano de Energia Plano de referência h2 h3 TEOREMA DE BERNOULLI Ao longo de qualquer linha de corrente é constante a soma das alturas cinética (v2/2g), piezométrica (p/) e geométrica (Z). Energia Cinética Energia de pressão ou piezométrica Energia de posição ou potencial TEOREMA DE BERNOULLI TEOREMA DE BERNOULLI (EXERCÍCIO) A água escoa pelo tubo inclinado, cuja seção varia do ponto 1 para o ponto 2, de 100 cm2 para 50 cm2. Em 1, a pressão é de 0,5 kgf/cm2 e a elevação 100m, ao passo que, no ponto 2, a pressão é de 3,38 kgf/cm2 na elevação de 70m. Calcular a vazão em litros por segundo. Considerar g = 9,81 m/s2 e o peso específico da água = 1.000 kgf/m3. RESOLUÇÃO EXERCÍCIO TEOREMA DE BERNOULLI (EXERCÍCIO) 2) De uma pequena barragem, parte uma canalização de 250 mm de diâmetro, com poucos metros de extensão, havendo depois uma redução para 125 mm; do tubo de 125 mm, a água passa para a atmosfera sob a forma de jato. A vazão foi medida, encontrando-se 105 l/s. Calcular: TEOREMA DE BERNOULLI (EXERCÍCIO) A) A pressão na seção inicial da tubulação de 250 mm. B) A altura de água H na barragem. RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO TEOREMA DE BERNOULLI (EXERCÍCIO) 3) Uma tubulação vertical de 150 mm de diâmetro apresenta, em um pequeno trecho, uma seção contraída de 75 mm, onde a pressão é de 1 atm. A três metros acima desse ponto, a pressão eleva-se para 14,7 mca. Calcular: A) As velocidades. B) A vazão. RESOLUÇÃO EXERCÍCIO TEOREMA DE BERNOULLI (EXERCÍCIO) Em um canal de concreto, a profundidade é de 1,20 m e as águas escoam com uma velocidade média de 2,4 m/s, até um certo ponto, onde, devido a uma queda, a velocidade se eleva a 12 m/s, reduzindo-se a profundidade a 60 cm. Desprezando-se as possíveis perdas por atrito, determinar a diferença de nível entre as duas partes do canal. RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO TEOREMA DE BERNOULLI (EXERCÍCIO) Determine a velocidade do jato do líquido na saída do reservatório de grandes dimensões, conforme figura a seguir. Considerar g = 10m/s². RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO TEOREMA DE BERNOULLI (CASOS PRÁTICOS) Na dedução do teorema de Bernoulli foram feitas várias hipóteses: O escoamento do líquido se faz sem atrito: não foi considerada a influência da viscosidade; O movimento é permanente; O escoamento se dá ao longo de um tubo de corrente; O líquido é incompressível. A experiência não confirma rigorosamente o teorema de Bernoulli, isto porque os fluidos reais se afastam do modelo perfeito. TEOREMA DE BERNOULLI (CASOS PRÁTICOS) Em situações reais, a energia da água durante o escoamento não permanece constante. Porque? TEOREMA DE BERNOULLI (CASOS PRÁTICOS) A viscosidade e o atrito externos são os principais responsáveis pela diferença. Em consequência das forças de atrito, o escoamento somente ocorre com uma perda de energia: a perda de carga (a energia se dissipa sob a forma de calor). TEOREMA DE BERNOULLI (EXERCÍCIO) Considerando a tubulação cheia de água e abrindo-se (C) pode-se estabelecer condições de escoamento, de (A) para (C), por força da pressão atmosférica. Supondo a tubulação com diâmetro de 150 mm, calcular a vazão e a pressão no ponto (B), admitindo-se que a perda de carga no trecho AB é de 0,75 m e no trecho BC é de 1,25 m. RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO ESCOAMENTO EM CONDUTOS FORÇADOS O líquido ao escoar em um conduto é submetido a forças resistentes exercidas pelas paredes da tubulação (atrito devido à rugosidade da canalização) e pelo próprio líquido (viscosidade). A consequência disso é o surgimento de forças cisalhantes que reduzem a capacidade de fluidez do líquido. O líquido ao escoar dissipa parte de sua energia, principalmente em forma de calor. PERDA DE CARGA A energia dissipada não é mais recuperada como energia cinética e/ou potencial e por isso, denomina-se: Perda de energia ou perda de carga Para efeito de estudo, a perda de carga, denotada por hf é classificada em: Perdas de carga contínuas; Perdas de carga localizadas. PERDA DE CARGA CONTÍNUA É a perda distribuída ao longo do comprimento da canalização. Ocorre devido ao atrito entre as diversas camadas do escoamento e ainda ao atrito entre o fluido e as paredes do conduto (efeitos da viscosidade e da rugosidade). Admite-se que essa perda seja uniforme em qualquer trecho de uma canalização de dimensões constantes, independente da posição da canalização. PERDA DE CARGA CONTÍNUA Fatores Determinantes: Comprimento da canalização; Diâmetro da canalização; Velocidade média do escoamento; Rugosidade das paredes dos canos; Viscosidade e densidade do fluido. Não influem: Posição dos canos; Pressão interna. PERDA DE CARGA CONTÍNUA A perda de carga ao longo da canalização é uniforme em qualquer trecho de dimensões constantes, independente da posição da tubulação. j = perda de carga por metro de tubo; L = comprimento do trecho da tubulação (m); Hf = perda de carga (mH2O). Plano de energia Plano de referência H Hf L j L Hf PERDA DE CARGA CONTÍNUA Existem várias fórmulas para cálculo da perda de carga por atrito em tubulações. A recomendada pela norma ABNT é a fórmula de denominada de Universal. Por demandar um cálculo interativo, a mais utilizada em função de sua precisão e simplicidade é a Fórmula de Hazen-Willians. FÓRMULA DE HAZEN-WILLIAMS Q = vazão ou descarga (m3/s); V = Velocidade média do líquido no tubo (m/s); D = diâmetro do tubo (m); J = perda de carga unitária (mH2O / m linear de tudo); C = coeficiente de rugosidade do tubo. 54,063,2 ...2788,0 JDCQ 54,063,0 ...355,0 JDCV 38,0 54,0 * *587,3 CJ QD