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Tributação de Taxas de Performance nos EUA

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Pós-graduação em Direito Público: Constitucional, Administrativo e Tributário
Resenha do Caso Harvard Tributação de Taxas de Performance
 
Clehilton Paiva de Carvalho
Trabalho da disciplina Sistema de Tributação Constitucional
Tutora: Angela Barral Bouzas 
Niterói/RJ 
2019
CASO: Tributação de Taxas de Performance
TÍTULO
Alcance da tributação
REFERÊNCIA:
BARON, David P. Tributação de Taxas de Performance. Stanford: Graduate School of Business. Stanford, 2008, p. 56-?.
INTRODUÇÃO
O presente Harvard case nos traz o episódio de aumento de 15% para 35% da taxa de imposto sobre os rendimentos dos sócios em empresas de participações privadas, empresas de capital de risco e para algumas parcerias no mercado imobiliário e em empresas de petróleo e gás, implementada pelo Congresso Americano.
Esse fato histórico nos é apresentado com as informações pertinentes e anexos e gráficos que situam alguns parâmetros sobre essa taxação.
Destarte, boa parte do contexto histórico é exposto de modo que há um encadeamento lógico temporal das atitudes que levaram a essa medida.
A finalidade dos autores na confecção do presente case foi a discussão em aula. Com a feitura deste os autores nos levam a reflexão sobre esse relevante fato histórico. Também podemos depreender das finalidades dos autores a análise sobre as taxações, suas aplicações e motivações políticas e como política econômica.
 
RESUMO
 	O caso nos apresenta um recorte histórico americano, nos início dos anos 2000, quando vários empresários e empresas aproveitaram da realidade tributária e obtinham ganhos extraordinário sem uma tributação equivalente. Stephen A. Schwarzman, por exemplo, ganhou cerca de sete milhões de dólares e gastou três milhões em uma festa. A ostentação dessas figuras juntamente com a falta de regulamentação do imposto mínimo (AMT) culminaram com essa proposta. A AMT visava impedir que ricos evitassem pagar impostos sobre suas rendas pessoais, porém, a renda prevista na AMT não foi ajustada pela inflação, derrubando a isenção de US$ 62.550,00 para US$ 45.000,00, aumentando cerca de dois mil dólares de impostos por contribuinte. O Congresso queria eliminar o AMT, considerando-o um risco político e desnecessário.
Nesse contexto foi aprovada uma disposição de “pagamento imediato”, anteriormente extinta pelos Democratas e ressuscitada, naquele momento, pelos Republicanos. A norma dispunha que a renda perdida com a redução ou extinção da AMT seria composta por outros impostos, surgindo assim, a Lei de Redução e Reforma Tributária de 2007, que extinguia a AMT mas previa a tributação sobre a taxa de performance de 35% e mais uma sobretaxa de 4% sobre rendimentos individuais superiores a US$ 150 mil e US$ 200 mil para casais com declaração conjunta.
As reações foram fervorosas, tanto contra quanto a favor. Uma delas, a de Douglas Lowenstein, presidente da Private Equity Council, alegou que o aumento da taxa desencorajaria a atividade econômica e que os empresários tinham direito de pagar uma taxa menor, dado que agem por conta própria, investindo tempo e esforço em suas atividades. O secretário de Bush expôs que o aumento de impostos iria: “ferir a capacidade de competição de nossas empresas e trabalhadores, considerando uma economia global. A proposta de taxa adicional sobre a renda individual iria onerar milhões de pequenas empresas e prejudicar a criação de emprego”.O professor Victor Fleischer defendia a reforma, alegando que a antiga legislação então em voga, beneficiava os mais ricos, com menores ou inexistentes alíquotas.
CONCLUSÃO
 	
 	Na obra estudada temos um excelente exemplo da maquinação política que envolve a tributação e a dificuldade de se alcançar uma paridade ou ao menos equidade entre todas as classes sociais. 
 	A taxa de performance é a cobrada sobre o lucro das empresas de capitais ou de alta performance no mercado e visa remunerar o fundo pelo seu desempenho. Contudo, essa taxa só é devida caso sua rentabilidade supere o seu benchmark, que é o parâmetro de performance.
 	O presente caso relata a tentativa do Governo almejava aumentar o imposto cobrado sobre essa taxa, além de criar uma sobretaxa sobre os rendimentos individuais, a fim de cobrir o déficit causado com a extinção da AMT. Contra a reforma argumentavam que a alta tributação prejudicaria a econômia e a geração de empregos, desencorajando os empresários. Ocorre que a taxa de tributação encoraja o gestor a bater suas metas, porém, o imposto alto causaria o inverso.
 	Uma analogia com a situação brasileira nos faz ver que temos mecanismos qtributário que agem sobre as aplicações financeiras, como o IOF, o IRPJ e o SIMPLES nacional. Além de uma tributação global por meio do IRPF. Porém, há de se observar que, como no modelo americano, não temos um imposto sobre a taxa de tributação.

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