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Apostila Radiologia I

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Apostila de Radiologia I
Universidade Estadual do Rio de Janeiro – UERJ
Aparelhos e tubos de raio X
Produção de raio X
“Raios X são produzidos quando elétrons são acelerados, num meio no qual é feito o vácuo e são freados bruscamente contra o alvo ou anteparo.”
Os raios X são: invisíveis, não contém massa, agem na velocidade da luz, tem pequeno comprimento de onda, atravessam corpos opacos e são absorvidos pela matéria.
Os três elementos fundamentais:
Gerador de elétrons: elétrons são a matéria prima para a produção de raios X. Eles são acelerados graças ao campo elétrico formado pelos dois eletrodos ao receber alta tensão e se chocam contra as paredes do tubo, produzindo raio X.
*A corrente elétrica passa pelo TBT e de 110v para 10v. A corrente levada ao catodo passa pelo filamento de tungstênio, aquecendo-o (efeito joule). Há a produção de uma nuvem de elétrons ao redor do filamento (efeitoEdson-Richardson).
 - Catodo: Gerador de elétrons 
 - Anodo: Responsável pela produção dos raios X.
 Acelerador de elétrons: Nos tubos de raio X, os elétrons são acelerados por um campo elétrico formado entre o catodo e o anodo. A passagem da corrente produz campo magnético. 
 *Ao apertar o botão do disparador, entra em ação o circuito que passa a corrente pelo TAT aumentando de 110v para 60/70Kv. A DDP entre o anodo e o catodo faz com que os elétrons se desloquem em alta velocidade (efeito Forest).
 * Transformadores: utilizados para conseguirmos a alta tensão.
 - TBT: Transforma a corrente de 110v para 8/10v
 - TAT: Transforma a corrente de 110v para 60/70Kv
Alvo/Anteparo: Placa de tungstênio anodo sofre a colisão dos elétrons do catodo. 
Obs: O tungstênio tem um elevado número atômico (Z = 74), transfere calor rapidamente e tem um elevado ponto de fusão (3422°C), por isso é utilizado.
Aparelhos de raio X odontológicos 
Quilovoltagem: Entre 50 e 70Kvp. Determina a qualidade dos feixes de raio X. O poder de penetração de um raio X e consequêntemente a qualidade da radiografia. Sendo assim, quanto maior a quilovoltagem, maior será o poder de penetração do raio X e menor será a diferença na escala de preto e branco da radiografia, o que gera uma imagem de baixo contraste.
*Uma radiografia de baixo contraste é aquela que apresenta um maior número de cores na escala de cinza. Já a de alto contraste é aquela que apresenta poucas cores na escala de cinza e assim apresentam grande diferenças entre o branco e preto.
Miliamperagem: 7 a 10mA. responsável pelo escurecimento da radiografia, pela sua densidade. Quanto maior a miliamperagem, maior será a densidade da radiografia. 
OBS.: Grande parte dos aparelhos possuem regulador de quilovoltagem e miliamperagem, pois estas são fixas entre 60 e 70 kVp e 10Ma respectivamente.
* Disparador: possui um alerta sonoro, para a exposição o botão deve-se manter pressionado até o som acabar. 
Constituição dos aparelhos :
Base: Fixa ou móvel
Corpo: autotransformador, estabilizador de corrente, regulador de voltagem, regulador de miliamperagem, marcador de tempo, voltímetro-amperímetro, seletores de quilovoltagem e miliamperagem.
Braço articular: responsável pelos movimentos do cabeçote vertical e horizontal.
Cabeçote: componente blindado onde são produzidos os raios X que saem pelo tubo .
- TAT, TBT, filtro adicional de alumínio, diafragma de chumbo e localizadores. 
Obs.: o filtro de alumínio irá barrar os feixes de raio X incapazes de penetrar no tecido ósseo. 
Obs. 2: O diafragma de chumbo limita a área que será exposta no paciente.
Estruturas anatômicas da maxila
Hâmulo pterigóideo (radiopaco) – Distalmente a tuberosidade, em forma de gancho.
Tuberosidade da maxila (radiopaco) – distalmente ao último molar erupcionado; limite posterior da apófise alveolar; aspecto de osso reticulado.
Processo pterigóide (radiopaco) – sob o hámulo pterigoideo
Processo coronoíde (radiopaco) – estrutura triangular no bordo inferior do filme.
Processo zigomático da maxila (radiopaco) – superposto a região dos molares superiores; em forma de “U”.
Osso zigomático (radiopaco) – área esfumaçada de menor radiopacidade, posterior ao processo zigomático.
Soalho da cavidade nasal (radiopaco) – linha fina que delimita inferiormente a cavidade nasal.
Seio maxilar (radiolúcido) – cavidade óssea que normalmente contem ar; pode se estenter do canino até os molares.
Leitos vasculares (radiolúcidos) – sulcos das artérias alveolares posterior e média; linhas radiolúcidas que correspondem ao trajeto intra-ósseo de arteríolas e veias.
Y invertido de Ennis (radiopaco) – inserção das projeções do soalho da fossa nasal com a parede anterior do seio; encontro do canino.
Fossas nasais (radiolúcido) – áreas simetricamente dispostas acima do ápice radiculares dos dentes incisivos e separados por uma espessa faixa radiopaca que se estende do teto até o soalho da mesma.
Septo nasal (radiopaco) – espessa faixa que separa ao meio a cavidade nasal
Espinha nasal anterior (radiopaco) – em forma da “V” que está abaixo do septo nasal e acima do canal nasopalatino.
Conchas nasais inferiores (radiopaco) – estruturas encontradas na parede lateral das fossas nasais.
Sutura intermaxilar (radiolúcido) – linha delgada na linha média, que representa o local de união dos ossos maxilares.
Canal nasopalatino - forame incisivo (radiolúcido) - forma oval ou de gota invertida entre os incisivos centrais superiores.
Projeção do nariz (radiopaco) – projeção dos tecidos moles do nariz; geralmente sobreposta aos incisivos superiores.
Projeção das narinas (radiolúcido) – projeção das sombras das narinas na região dos incisivos superiores.
Projeção dos lábios (radiopaco) – projeção do tecido mole do lábio superior na região dos incisivos superiores.
Estruturas anatômicas da mandíbula 
Linha oblíqua (radiopaco) – linha espessa que se continua da borda anterior do ramo ascendente da mandíbula ao terço médiodas raízes dos molares. 
Linha milohioidea (radiopaco) – linha de inserção do músculo milo-hióide (terço apical das raízes dos dentes).
Fóvea submandibular (radiolúcida) – área radiolúcida difusa, sem limites definidos, abaixoda linha obliqua interna, no terço médio do corpo da mandíbula. 
Borda inferior da mandíbula (radiopaco) – cortical inferior da mandíbula marcada devido ao aumento da densidade óssea.
Canais nutrientes (radiolúcido) – linhas que correspondem a trajetos intra-ósseos das arteríolas ou veias.
Canal mandibular (radiolúcido) – trajeto radiolúcido delimitado por linhas radiopacas, abaixo das raízes dos molares e pré-molares, terminando no forame mentual.
Forame mentual (radiolúcido) – imagem arredondada ou oval na altura dos ápices dos pré-molares.
Espinha geniana (radiopaco) – linha circular radiopaca ao redor do forame lingual, localizado na linha média da mandíbula e abaixo do ápice dos incisivos centrais.
Forame lingual (radiolúcido) – dentro da espinha geniana.
Protuberância mentual (radiopaco) – linha em forma de “V” invertido que se estende sob ápices dentários de incisivos centrais, caninos e pré-molares.
 2015
.1
 
 
INCISIVOS
PRÉ-MOLARES
MOLARES
MAXILA
MANDÍBULA
PROCESSO PTERIGOIDEO
LINHA OBLÍQUA
FORAME MENTUAL
CANAL DA MANDÍBULA
FORAME MANDIBULAR
CABEÇA DA MANDÍBULA
PROCESSO CORONOIDE
PROCESSO ESTILOIDE
CAVIDADE NASAL
SEPTO NASAL
SEIO MAXILAR
SOMBRA DO OSSO ZIGOMÁTICO
 ÓRBITA
ASSOALHO DA ÓRBITA
ARCO ZIGOMÁTICO
ESPAÇO ORAL FARÍNGEO
CONCHA NASAL INFERIOR
PROCESSO ZIGOMÁTICO DA MAXILA
INCISURA DA MANDÍBULA
RAMO DA MANDÍBULA
ÂNGULO DA MANDÍBULA
BASE DA MANDÍBULA
FOSSA PTERIGOPALATINA
SOALHO DA CAVIDADE NASAL
PALATO ÓSSEO
ESPAÇO AÉREO FARÍNGEO
PORO ACÚSTICO EXTERNO
OSSO HIOIDEO
Anatomia radiográfica do órgão dentário
Esmalte: Radiopaco 
Dentina: Radiopaco 
Câmara pulpar: Radiolúcido
Ligamento periodontal: Radiolúcido 
Lâmina dura: RadiopacoTécnicas radiográficas intrabucais 
O filme é colocado no interior da cavidade bucal.
Periapical (bissetriz e paralelismo)
Interproximal (bite wing)
Oclusal (oblíqua e ortogonal)
Periapical
Exame dos dentes, periápice e osso alveolar adjacente. Tem por objetivo obter uma melhor imagem da região em torno do periápice dentário.
Visão em conjunto das estruturas.
O exame periapical completo é conhecido com “exame de boca toda”
Indicações:
Avaliação de restaurações;
Relação entre dentição decídua e permanente;
Mineralização e cálculos pulpares;
Reabsorção radicular interna e externa;
Anomalias dentárias;
Lesões periapcais;
Avaliação pós-traumática de dentes e osso alveolar;
Avaliação da morfologia radicular pré-exodontias;
Acompanhamento nos procedimentos endodônticos.
Técnica da bissetriz
O feixe de raios X é perpendicular à bissetriz do eixo do filme e do eixo do dente. Lei isométrica de Cieszinsky – “a imagem projetada tem o mesmo comprimento e as mesmas projeções do objeto, desde que o feixe central de raios X seja perpendicular a bissetriz do ângulo formado pelo plano do filme e do objeto.” 
1. Eixo do dente perpendicular a bissetriz: ok 
2. Eixo do filme perpendicular ao dente: imagem alongada 
3. bissetriz perpendicular ao filme: imagem encurtada.
* Distância focal: 20cm
O filme deve ficar paralelo ao longo eixo do dente, e o feixe de raios X deve incidir perpendicularmente ao dente e ao filme.
Posição da cabeça do paciente
- Maxila Plano sagital mediano – perpendicular ao plano horizontal
 Plano de Camper (Tragus-asa do nariz) – horizontal
- Mandíbula Plano sagital mediano – perpendicular ao plano horizontal
 Linha Tragus-comissura labial – Horizontal
Divisão da arcada dentária 
- por grupo de dentes: 2 molares, 2 pré-molares, 2 caninos, 2 incisivos
-14 radiografias para o exame completo ( 7 por arcada)
Colocação do filme 
- lado da exposição voltado para o feixe de raios X 
- Picote deve sempre estar voltado para a porção oclusal/incisal dos dentes
- Região convexa do picote voltada para fora da boca do paciente.
Manutenção do filme na boca 
- maxila: Polegar da mão oposta ao lado que está sendo radiografado.
- mandíbula:indicador da mão oposta ao lado que está sendo radiografado.
 
2015.
1
 
+ Posicionadores radiográficos: Tem por finalidade colocar o filme paralelo ao dente, mantendo o filme estável, determinando assim as angulações de incidência. 
Maxila: Pontos de referência para posicionamento do localizador
- Região de incisivos centrais: ápice nasal
- Região de incisivos laterais e caninos: asa do nariz correspondente 
- Região dos pré-molares: plano camper X centro da pupila
- Região de molares: plano Camper X 1cm atrás da comissura palpebral externa
Mandíbula: pontos de referência para posicionamento do localizador
- Região do incisivos: sulco mento-labial
- Região de caninos: prolongamento da asa do nariz correspondente
- Região de pré-molares: centro da pupila X 0,5cm acima da base da mandíbula
- Região dos molares: 1cm atrás da comissura palpebral X 0,5cm acima da base da mandíbula
Ângulos de incidência dos feixes de raios X 50° 40° 30° 
- Ângulos horizontais: incidir paralelamente às faces proximais. IC PM M 
- Ângulos verticais: cada região terá uma angulação diferente.
> Maxila (+) e mandíbula (-) IC PM M 
>Regra do Z de Mattaldi - 20° - 10° 0°
Técnica do paralelismo
 O filme deve ficar paralelo ao longo eixo do dente e o feixe de radiação deve incindir perpendicularmente ao dente e ao filme.
Presença de posicionadores (dispensam posicionamento rígido da cabeça)
Filme paralelo ao eixo do dente 
Não necessita de ângulos verticais e horizontais
Distância focal: 40cm
Vantagens
Simplicidade na execução 
Menor grau de ampliação da imagem 
Ângulos determinados pelo posicionamento do suporte 
Desvantagens
Maior custo 
Desconforto do paciente 
Possibilidade de movimento do paciente ( exposição)
	Paralelismo 
	Bissetriz 
	Paciente em qualquer posição 
	Necessita posicionamento do paciente
	Filme paralelo ao dente 
	Mais fácil colocação do filme 
	Usa posicionadores 
	Não usa posicionadores
	Mais demorado 
	Mais rápido 
	Menor distorção da imagem 
	Maior distorção da imagem 
	Imagem isométrica e isomorfa 
	Imagem isométrica 
	
	
	
	
Filmes e processamento radiográfico 
	Radiolúcido: imagem escura 
	Radiopaco: imagem clara/esbranquiçada
 A radiografia é a imagem radiográfica de um objeto, obtida com o emprego dos raios X, para isso necessita de uma superfície de registro, o filme radiográfico, que se modificará com a passagem dos raios X, alterações estas que estarão evidenciadas pelas soluções processadoras, formando a imagem latente.
Cilindro localizador raios X Objeto 
Aparelho(cabeçote)
Imagem latente processo químico Radiografia 
Filme lanterna de segurança
Radiação primária: interage com o objeto que estamos radiografando. Parte ultrapassa.
Radiação secundaria: parte da radiação que ultrapassa o objeto, essa não tem função 
Imagem latente: não é visível. É a imagem que fica armazenada no filme, só é visível após o processamento químico.
Filmes radiográficos
Embalagem do filme intra-bucal: 
- Envelope plástico: envolve o conjunto e é a prova de luz, água e saliva. A porção anterior é branca, logo essa porção é a ativa do filme e deve ser voltada para os feixes de raio X. Na porção posterior do filme há uma lingüeta para a abertura do filme, uma porção colorida e abaixo há a impressão de letras que indicam a sensibilidade do filme e também a indicação do número de películas radiográficas 
- Papel preto: é opaco a luz e protege a película da luz de ambos os lados.
- Lâmina de chumbo: protege a película de radiação secundária. É localizada na porção posterior do filme, essa contem um decalque que indica o mal posicionamento da radiografia.
- Película radiográfica: Onde se projetará a imagem. 
Constituição do filme:
- Base: Fina, transparente, plana, azulada/esverdeada, combustão lenta: plástico.-
- Emulsão: gelatina impregnada de cristais halogenados de prata colocada em ambos os lados da base do filme para proporcionar alta sensibilidade, processamento e secamento no menor tempo possível.
- Capas protetoras: Fina camada de gelatina sem cristais que protege a emulsão do contato com as forças mecânicas durante a manipulação do filme.
Classificação:
Quanto a utilização (localização): 
Intra- bucais: bordas arredondadas, ponto de orietação. estes podem ser, periapicais, são utilizados para visualização de coroas, raízes e osso circundante, estes fornecem mais detalhes, o filme interproximal é utilizado para visualizar coroas dos dente superiores e inferiores e ver também as cristas alveolares, sendo úteis na visualisação de caries interproximais e da altura óssea alveolar, já o filme oclusal é usada para nos permitir imagens áreas maiores dos maxilares e imagens perpendiculares às obtidas pelo filmes periapcais.
Extrabucais: posicionados fora da cavidade bucal. Há dois tipos, o de exposição direta (no screen) e o de exposição indireta (screen)
Quanto ao tamanho: 
Os filmes extrabucais, os de exposição direta possui apenas o tamanho de 18x24cm, já os extrabucais de exposição indireta possuem vários tamanhos. 
	A
	13 x 18 cm
	B
	18 x 24 cm
	C
	24 x 30 cm 
	D
	24 x 40 cm 
Dosimétricos: filmes que medem a exposição dos operadores de raio X.
Quanto a quantidade
Filmes simples:uma película
Filmes duplos: contem duas películas. Possibilita a obtenção de duas radiografias idênticas do mesmo caso, pois adiciona duas películas na mesma embalagem. *Pouco utilizada atualmente. 
Quanto a sensibilidade 
Capacidade de produzir imagens com maior ou menor quantidade de radiação. Ideal: filme mais sensível, pois demanda de menos radiação para uma imagem significadamente boa.
	Áreas radiopacas: não há prata depositada
	Áreas radiolúcidas: há prata depositada
Densidade 
Grau de escurecimento obtido após o processamento químico. Depende diretamente da miliamperagem, do tempo de exposição.
Contraste
Diferença entre as densidades nas varias regiões do filme. Áreas mais escuras e mais claras.
Curva característica
Relação entre a densidade óptica do filme e a função logaritimica da exposição correspondente.
	Uma boa radiografia deve conter um grau médio de densidade, grau médio de contraste e o máximo de detalhes.
Definição/detalhe:
capacidade de um filme de registrar detalhes muito finos e pequenos.
Granulação do filme: quanto maior o cristal, maior o detalhe da imagem. Porém, quanto menor o cristal, maior será o tempo de exposição.
Soluções de processamento: enérgicas provocam detalhe menor, pois formam grãos de prata maiores no filme processado.
Quilovoltagem: quanto maior é a quilovoltagem, menor o comprimento de onda dos raios X formados e maior o poder de penetração. Imagem com baixo contraste. 
	Emulsão dupla e cristais tubulares menor tempo de exposição e maior detalhe 
 Filmes extra-orais 
Screen: é constituído para ser mais sensível a luz visivel do que a radiação X, pois o filme é colocado entre duas telas intensificadoras quando a exposição é feita. Não há picote e sim é utilizado o chassi.
No Screen:necessita exclusivamente da radiação para a formação da imagem. Possui mais prata metálica em sua emulsão e assim caracteriza um maior contraste.
Chassi porta-filme: suporte composto por duas placas com dobradissa entre si para a sua abertura, onde o filme é colocado entre duas telas intensificadoras.Apresenta as letras D e E para identificar o lado do paciente.
Écrans: são telas intensificadoras compostas por sais inorgânicos (fósforos) que convertem radiação X em fósforos de luz, isso é conhecido como conversão intrínseca.Nos filmes Screen, a utilização de écrans reduz a emissão de raios X em até 60 vezes para a formação da imagem.
Placas antidifusoras: visa minimizar a perda de qualidade da imagem devido aos efeitos indesejáveis da radiação secundária. 
Armazenamento de filmes 
Armazenar em temperatura de 10°C a 21°C em um local onde não haja umidade excessiva, longe de áreas de radiação ionizante. 
Respeitar as datas de validade.
Processamento do filme radiográfico
A imagem latente passa pelo processo químico, transformando imagem latente em imagem radiográfica. O filme sofre ionização dos cristais de prata, que passam a constituir uma imagem latente.
Câmara escura: local adequado em que a luz que atinja o filme seja de tal maneira filtrada para um comprimento de onda que não influa em sua emulsão e não provoque velamento algum na radiografia final. 
Câmara escura portátil – espécie de caixa.
Quarto escuro – um ambiente fechado sem incidência de luz com porta direta para ambiente luminoso
Labirinto – ambiente fechado sem incidência de luz com um corredor com curva que dará passagem a porta da câmara escura – facilita a entrada e saída de pessoas do recinto sem que haja problemas com a luminosidade vinda de fora.
No quarto escuro e no labirinto, são necessários os seguintes equipamentos: mesa, tanques (PVC, aço ou louça), lanternas de segurança, colgaduras, termômetro de imersão e cronometro.
Soluções de processamento 
Estas soluções podem ser prontas ou líquido concentrado/ pó para preparo 
Características: deteriorização pelo O² do ar, luzes, tempo de preparo e quantidade de filmes.
Revelador: atua nos sais de prata metálica que foram sensibilizados pelos raio X, tornando a imagem visível.
Tempo: 2 min (quanto mais quente menos tempo)
Elon (detalhe), hidroquinona (contraste),carbonato de sódio (alcalinizante), água destilada (veículo), brometo de potássio (restringente), outras substâncias (antioxidantes)
Banho interruptor ou lavagem intermediária: água limpa interrompe a revelação	
Tempo:30seg
Caso não seja feita, o filme sujo de revelador enfraquecerá o fixador, aumentando o tempo de secagem.
Fixador: dissolve os sais de prata que não foram expostos ao raio X. Endurece a gelatina 
Tempo: 2 a 4 min
Componentes: sulfito de sódio (dissolve a prata) e outras substâncias.
Lavagem final: remove os compostos químicos do fixador. 
Tempo: de 10 a 20 min em água corrente.
Secagem: o filme molhado é sensível a arranhões.
Estufa, ventilador, secador, ao ar livre.
Processamento manual
Revelador: tempo varia
Banho intermediário: 20 segundos
Fixador: 10 minutos 
Lavagem final: 5 minutos 
Obs.:Existe o monobanho, que realiza revelação e fixação numa mesma operação.
Secagem
Para que seja realizada a secagem o filme deve ser preso em um tipo de colgadura, de diferentes tamanhos, para diferentes tamanhos de filme. Esta secagem pode ser realizada por estufas especiais, ventiladores ou mesmo ao ar livre. Todos os métodos são eficientes e não interferem na resolução da imagem, a única diferença entre os mesmo é o tempo de secagem. 
Fatores que influenciam na qualidade da imagem radiográfica
Relacionados com a fonte produtora de raio X 
Miliamperagem (densidade)
Baixa Miliamperagem -> diminui os raios X -> diminui a densidade
Alta Miliamperagem -> aumenta os raios X -> aumenta a densidade
Quilovoltagem(contraste): tensão entre o anodo e o catodo 
Baixo Kvp -. Alto contraste
Alto Kvp -> baixo contraste
Distância: a intensidade da radiação é inversamente proporcional ao quadrado da distância e diretamente proporcional ao tempo de exposição.
Objetos e influência na radiopacidade do filme 
Quanto maior a densidade do objeto, maior a radioabsorção.
Quanto maior seu número atômico, maior a radioabsorção.
Quanto maior a espessura do objeto, maio a radioabsorção.
A analise das radiografia são feitas através de negatoscópio e lupa 
A identificação deve ser sempre realizada com a data, o nome do paciente e idade. 
Técnica radiográfica intrabucal interproximal (Bite wing)
Tem como objetivo uma melhor visão dos planos interproximais (mesial e distal), dos dentes superiores e inferiores, de um mesmo grupo, numa única radiografia. Essa técnica consiste no uso de uma asa e mordida acoplada ao filme, essa asa e posicionada entre as faces oclusais os dentes posteriores. Com a mordida forte, o filme será mantido paralelo aos dentes. Não é utilizada em pacientes edêntulos!
Coroa de dentes superiores e inferiores na mesma radiografia
Maior paralelismo entre dentes e filme (maior nitidez) 
Melhor visualização de dentes posteriores
Indicações 
Detectar cáries incipientes nas regiões proximais;
Observar a dimensão das cáries;
Conhecer a topografia da câmara pulpar;
Observar a crista óssea e o grau de reabsorção;
Observar a presença de cálculo nas regiões proximais;
Detectar reicidivas de cárie;
Observar a adaptação cervical das restaurações 
Observar a presença de nódulos pulpares; 
Observar relação de oclusão entre maxila e mandíbula.
Limitações 
Cáries oclusais incipientes;
Profundidade de bolsas periodontais;
Cáries no sentido V-L
	O DIAGNÓSTICO DE DOENÇA PERIODONTAL NÃO SE FAZ POR RADIOGRAFIA E SIM O EXAME CLÍNICO . O RAIO X É APENAS UM EXAME COMPLEMENTAR PARA CONFIRMAR A PRESENÇA DA DOENÇA.
interproximal para dentes posteriores
Bite wing 2.3: 5,4 x 2,7 cm
Bite wing 2.2: 3,2 x4,1 cm
interproximal para dentes anteriores 
Bite wing 2.1: 2,4 x 3,2cm 
4 regiões ou 2 regiões
- Molares direito e esquerdo 
- pré-molares direito e esquerdo
Posição da cabeça do paciente 
- Maxila Plano sagital mediano – perpendicular ao plano horizontalPlano Camper (tragus-asa do nariz)- paralelo ao plano horizontal
Colocação e manutenção do filme 
- Filme com asa de mordida pré-fabricada, uso de posicionadores ou asa fabricada pelo profissional 
- Filme horizontal paralelamente aos dentes inferiores
- Paciente em oclusão 
Quando a asa for fabricada pelo profissional a mesma deve ser posicionada no centro do filme com a mesma distância das bordas. 
Ângulos de incidência dos feixes de raio X 
- Região dos pré-molares e molares
> Angulação vertical: +5 à +8
> Angulação horizontal: Paralelo as faces interproximais dos dentes (raio central)
Técnica radiogáfica intrabucal oclusal
Técnica desenvolvida por Simpson em 1916.O exame oclusal é indicado como um exame complementar ao achados obtidos.
Indicações 
Pesquisa de restos radiculares, dentes inclusos ou supranumerários em pacientes edêntulos;
Determinação da posição vestibular ou lingual de dentes inclusos (técnica ortogonal)
Pesquisa de fraturas maxilares;
Pesquisa de áreas patológicas ou anômalas;
Pesquisa por calcificações (sialolitos), cerca de 80% destes encontram-se no ducto da glândula submandibular;
Mensurações ortodônticas (disjunção palatina)
Estudo de fendas palatinas;
Avaliação periapcal dos dentes Antero superiores em paciente incapazes de posicionar os filmes periapcais.
Pode ser utilizado fora da cavidade bucal quando necessário.
Técnica 
Superior ou inferior
-Maxila
-Mandíbula
Total ou parcial
Perpendicular ao plano sagitalmediano. 
-Arco
-Hemiarco
Incidência de raios X 
-Ortogonal
-Oblíqua
Posição da cabeça do paciente
- MaxilaPlano sagital mediano – perpendicular ao plano horizontal.
 Plano oclusal – paralelo ao plano horizontal
 Filme – paralelo ao plano horizontal
- Mandíbula Plano sagital mediano – perpendicular ao plano horizontal
 Plano oclusal – a 90° do plano horizontal (hiperextensão do pescoço)
- Sífise Plano sagital mediano – perpendicular ao plano horizontal.
 Plano oclusal – a 45° do plano horizontal.
Posicionamento do filme 
- Radiografia oclusal total: longo eixo do filme perpendicular ao plano sagital mediano 
- Radiografia oclusal parcial: Longo eixo do filme paralelo ao plano sagital mediano.
- O picote deve sempre estar voltado para a vestibular.
Orientações
-Face rugosa voltada para o tubo de raios X 
- Picote para fora da boca sempre 
-Filme é fixado pela oclusão normal em paciente dentados
- Pacientes edêntulos utilizam o dedo polegar para fixar o filme no local desejado.
Tipos de exame
Maxila 
Oclusal total oblíqua
	Observar o filme como se o paciente estivesse de frente.
-Angulação vertical: +65°
-Angulação horizontal: 0
- Ponto de referência:Glabela
Oclusal parcial
-Angulação vertical: +65°
-Angulação horizontal: 45°
- Ponto de referência: forame infra-orbitário. 
	A maxila aponta para baixo e a mandíbula aponta para cima 
Mandíbula
Oclusal total ortogonal
-Angulação vertical: -90°
	Nas radiografias oclusais é possível visualizar os canais nasolacrimais que não são visualizados nas periapcais. 
-Angulação horizontal: 0
	Em pacientes edêntulos é possível visualizar os orifícios nasais da abertura do canal incisivo, conchas nasais inferiores, canais mandibulares, forame mentual, espinha geniana e a protuberância mentual.
- Ponto de referência: Porção mediana do assoalho bucal 
Oclusão parcial
-Angulação vertical: -90°
-Angulação horizontal: 0
- Ponto de referência: lado da mandíbula
Sínfise:
- Ponto de referência: sínfise mandibular.
 -Angulação vertical: -55°
-Angulação horizontal: 0
	Apenas técnica ortogonal é utilizada para afirmar com precisão se um dente incluso está na parte vestibular ou palatina. Pela técnica oblíqua isso não é possível, pois a incidência não é perpendicular ao filme. PROVA
Técnica radiográfica panorâmica
É uma técnica de radiografia extrabucal usada para examinar a maxila e a mandíbula, está permite uma visão global dos componentes deste complexo.
A pantomografia ouortopantomografia é uma técnica que envolve, basicamente, movimentos sincronizados do tubo do aparelho de raios X, e do filme, em sentidos opostos e, de forma tal, que o fulcro deste movimento incida sobre a estrutura que se deseja visualizar. Abrange de forma ampla o complexo bucomaxilofacial constituindo uma verdadeira “fatia” da face.
Definição
Radiografia extrabucal baseada no princípio da tomografia;
Abrange o complexo maxilo-mandibular e estruturas adjacentes;
Imagem plana e única.
	O paciente permanece estático, enquanto o filme e o cabeçote giram em sentidos opostos, porém numa mesma velocidade. O fator movimento causa a perda de nitidez das áreas que interferem na imagem das áreas que serão examinadas.
Aparelho 
Colimador: Forma de fenda/feixe em forma de leque;
Porta chassi: placa de chumbo com segunda fenda
-Funcionamento 
Fonte de radiação gira em atrás do paciente.
Filme gira a frente do paciente.
DIREÇÕES CONTRARIAS E MESMA VELOCIDADE
Técnicas radiográficas panorâmicas
Procedimentos estáticos 
Procedimentos cinemáticos 
- Princípio concêntrico: um centro de rotação único;
- Princípio excêntrico: Dois centros de rotação;
- Princípio concêntrico e excêntrico: três centros de rotação 
- Princípio da elipsopantomografia
Camada de corte do aparelho (nitidez)
Zona curva tridimensional na qual as estruturas são projetadas (AP,VL e vertical).
Dentro da camada de corte: estruturas definidas;
Além da camada de corte (à frente):estruturas estreitadas;
Atrás da camada de corte: estruturas alargadas ( achatadas).
Posicionamento do paciente
Plano sagital mediano: perpendicular ao solo
Plano de Frankfurt: paralelo ao solo
Arco dentário : dentro da camada de corte 
Coluna vertebral: reta 
-sobreposição da coluna na sínfise mandibular
Mordida de topo
Língua: posicionada contra o palato
-mal posicionamento: orofaringe se sobrepõe aos dentes superiores
Recursos 
Bloco de mordida
Apoio mentual e nasal 
Hastes de apoio na cabeça 
Luzes de orientação (PSM e PF)
Vantagens 
Operação e manuseio simples
Não há necessidade de colocar filmes ou dispositivos dentro da cavidade bucal;
Imagem única;
Amplitude da imagem além dos maxilares;
-seios maxilares, fossa nasal, orbita, ATM.
Pequena dose de radiação 
- o equivalente a 4 interproximais.
Maior tolerância do paciente (aceitação);
Menor custo quando comparado ao exame radiográfico intrabucal completo;
Padronização da técnica;
Melhor controle de infecções.
Registro da condição do paciente em uma única imagem.
Desvantagens
Perda de detalhes (imagem pouco nítida), requer complementação radiografica.
-menos detalhes na região de incisivos e caninos 
- variação na forma e tamanho da imagem dos arcos dentários;
-ampliação da imagem; 
- estruturas fora da camada de corte distorcidas.
Imagem da ATM parece distorcida;
Produção de imagens fantasmas;
Alto custo do aparelho;
Pode não englobar anormalidades;
Área focal pode não se adequar a todos os arcos dentais.
Formação da imagem
Conceito 1: Estruturas achatadas e espalhadas;
Conceito 2: Imagens duplas podem ser formadas;
- Estruturas da linha média: coluna cervical e osso hióide;
- Devido a rotação dos elementos.
Conceito 3: imagens fantasmas são formadas
- Real: Objeto próximo ao filme 
- Fantasma: objeto próximo à fonte de radiação (afastada do filme)
Mesma morfologia
Lado oposto ao real
Borrada
Mais superior que a real
Estruturas anatômicas também formam imagens fantasmas ( ex.: corpo, ramo e ângulo mandíbular)
Magnificação
Distância do objeto-receptor de imagem
-imagem ampliada
Feixe em forma de leque e movimento horizontal do aparelho provocam maior ampliação no sentidohorizontal
Plano do filme mais próximo da arcada dentária anteriormente em comparação a região dos molares 
- alonga posterior
A ampliação varia de aparelho pra aparelho
Nitidez 
Depende do tamanho da arcada dentária 
Da camada de corte 
Indicações para radiografias panorâmicas
Estudo dos padrões de erupção, formação e desenvolvimento de raízes em pacientes jovens;
Visualização dos seios maxilares e suas relações com os grupos de dentes;
Estruturas ósseas da ATM;
Estudo de grandes áreas patológicas e sua relação com estruturas vizinhas;
Avaliação de traumatismo;
Estudos de glândulas salivares;
Acompanhamento pós-cirúrgicos;
Localização de terceiros molares;
Anomalias de desenvolvimento;
Dentes inclusos;
Calcificações em tecidos moles.
Erros técnicos 
Interrupção dp procedimento
Fatores de exposição
- Kv: contraste cinza 
- Kv: Contraste preto e branco 
- mA: radiação mais clara 
- mA: radiação mais escura
Movimentação
Avental plumbífero 
Mal posicionamento ( fora da área de corte) 
- Mordida mais anterior: dentes anteriores mais finos;
- Mordida mais posterior: dentes anteriores mais alargados;
- Plano sagital mediano inclinado: um ramo da mandíbula mais estreita que o outro;
- Cabeça abaixada: estreitamento da maxila;
- Cabeça levantada: côndilos distanciados; linha di palato duro sobreposta ao ápice dos dentes superiores.
Métodos radiográficos de localização 
O exame radiográfico apresenta algumas limitações.Uma delas é a problemática da localização radiográfica nos diversos planos, outra, a sobreposição das imagens radiográficas.
Método de Clarck (1909):
Indicações: 
Localização de dentes não irrompidos, corpos estranhos e processos patológicos;
Dissociação de raízes e condutos radiculares;
Localização de acidentes anatômicos e diferenciação com lesões periapicais;
Localização de pontos de reparo anatômico (forames incisivo e mentual)
+ Distinção de alterações periapicais.
Princípio de Paralaxe
Dois objetos semelhantes em linha reta;
- O mais próximo encobrirá o mais distante.
Deslocara para a direita ou esquerda;
- Objeto mais próximo ao observador: se desloca no sentido contrário.
- Objeto mais distante do observador: acompanha o sentido.
 * incidência distorradial 
* incidência mesorradial – a raiz para a mesial é a palatina e a desviada para distal é a vestibular.
Servem p/ localiza
çã
o de dentes
 inclusos!
Técnica de Clarck
Variação da angulação horizontal de incidência de feixes
2 radiografias periapicais da mesma região, com angulações diferentes
- 1ª: Ortorradial - 2ª: Mesorradial/distorradial 
 
	 A estrutura que acompanha o deslocamento do cilindro localizador estará localizada na lingual. 
 O objeto que for para o lado oposto ao cilindro estará para a vestibular. 
Método de Miller-Winter
Indicações:
Localização de 3º molares inferiores não inclusos, processos patológicos na mandíbula e corpos estranhos.
Estruturas mandibulares nas três dimensões
Técnica: princípio da dupla incidência
 1ª periapical normal
2ª oclusal com filme periapical (3x4)
- O feixe deve incidir perpendicularmente (técnica ortogonal) 
Método de Donavan (1952)
Indicações:
Quando a técnica de Miller Winter não registra inteiramente o 3° molar não irrompido (localização mais posterior).
Apresenta a imagem do 3º molar inferior não irrompido com seu longo eixo no sentido horizontal ou inclinado. 
Técnica:
Filme inclinado sob o ramo ascendente mandibular
Posição da cabeça do paciente
- Linha comissura labial-tragus: paralela ao solo
- Cabeça inclinada para trás
- Cabeça virada para o lado oposto: feixe incide perpendicularmente 
 + Feixe de raios X dirigido ao ângulo mandíbula e ápice nasal 
Abrange a região do trígono retromolar
- Paciente mantém a borda do filme apoiada na superfície do segundo molar inferior ou do rebordo alveolar, quando este estiver ausente. 
Método de Parma (1936) 
Indicações:
Quando a periapical não registra inteiramente o 3° molar inferior incluso 
O filme 
é
 colocado inclinado de modo que seu maior eixo fique em 
â
ngulo com o plano oclusal!Ver o longo eixo do dente: presença de dilacerações (anatomia da raiz)
 Posicionamento da cabeça do paciente: Igual ao método da bissetriz (filme inclinado)
 Plano sagital mediano – perpendicular ao plano horizontal;
 - Maxila Plano de Camper (tragus-asa do nariz) – horizontal
 - Mandíbula Plano sagital mediano - perpendicular ao plano horizontal;
 Linha tragus-comissura labial – horizontal.
Leva o mesmo tempo de radiografia de uma periapical 
	O filme pode ter seu ângulo inferior dobrado para melhor acomodar-se ao assoalho bucal. 
 
 
Método de Le Master (1924)
Indicações:
Quando ocorrer sobreposição do processo zigomático da maxila e as raízes superiores dos molares. Com a superposição, há perda de detalhes.
Posição do filme
Algodão na metade inferior do filme o afasta da coroa;
- aumenta o paralelismo entre o filme e o dente.
Diminui a angulação vertical
- elimina a projeção do processo zigomático sob ápice dos molares superiores.

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