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UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR – INGÁ FACULADADE INGÁ ENGENHARIA CIVIL ÍVELO JUMINIANO DA SILVA JESSÉ HENRIQUE OLIVEIRA JOSÉ LUCAS DORADO LÚCIO ROSA MARIACAROLINE ROMERO RELATÓRIO DE ENSAIO : Cimento Portland – Determinação do tempo de pega, NORMA: NBR NM 65:2003 E Determinação do índice de finura com peneira 75 mm MARINGÁ 2015 � CURSO: BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL TÍTULO DO ENSAIO: CIMENTO PORTLAND - DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE PEGA, NORMA: NBR NM 65:2003 PROFESSORA: Ms. MARISA FUJIKO NAGANO AUTORES: ÍVELO JUMINIANO DA SILVA JESSÉ HENRIQUE OLIVEIRA JOSÉ LUCAS DORADO LÚCIO ROSA MARIACAROLINE ROMERO � Relatório de Ensaio em Laboratório apresentado ao Curso Bacharelado em Engenharia Civil da Faculdade Ingá - UNINGÀ - Campus Maringá, como requisito da disciplina Materiais de Construção Civil, ministrada pela professora: Ms. Marisa Fujiko Nagano. MARINGÁ 2015 1 INTRODUÇÃO Este relatório é referente ao ensaio feito no dia 03 de Março de 2015, no laboratório de Materiais. O início e fim de pega são usados para se determinar o tempo que o cimento leva para começar a endurecer e quanto tempo ele leva para endurecer totalmente. O conhecimento sobre o início e o fim de pega permite que exista um maior controle do uso do concreto, permitindo o transporte, lançamento e adensamento do cimento. Neste ensaio iremos observar somente o ínicio de pega e calcular o A/c da massa. DEFINIÇÃO A pega compreende a evolução das propriedades mecânicas da pasta no início do processo de endurecimento (taxa de desenvolvimento da resistência), consequente do processo de hidratação. O tempo de pega pode ser definido como o início de pega - momento no qual a pasta adquire consistência e se torna não trabalhável, ou seja, tempo decorrido após o contato inicial do cimento com a água de amassamento, contado até o início das reações químicas com os compostos do aglomerante caracterizado pelo aumento da viscosidade e temperatura - e o fim de pega, que é o tempo necessário para solidificar completamente, entretanto, não significa que ele tenha adquirido toda a sua resistência. Diversos fatores podem diminuir a pega do cimento, como a finura elevada, baixo fator água/cimento, aditivos aceleradores e baixa umidade do ar, mas também podem aumentar, como baixas temperaturas e aditivos retardadores. Também podem ser utilizados fatores de correção como o gesso, que visa solucionar o problema da pega instantânea provocada pela reação do C3A puro com a água que conduz ao mediato enrijecimento da pasta de cimento. O que determina, principalmente, se o comportamento da pega é normal ou não é a relação aluminato-sulfato: -Pega normal: quando as concentrações de íons aluminato e sulfato são baixas, ou quando suas concentrações disponíveis na solução são altas. -Pega rápida: quando a quantidade de C3A reativa é alta, mas a quantidade de sulfato solúvel é menor do que a necessária para o retardamento normal. -Pega instantânea: quando pouca ou nenhuma gipsita foi adicionada a um clínquer pulverizado de cimento Portland. -Falsa pega: quando o C3A no cimento é de baixa reatividade. O tempo de pega pode ser calculado com a ajuda do aparelho de Vicat, que mede a resistência de uma pasta de cimento. O início de pega pode ser verificado quando a agulha de Vicat para à 1mm do fundo da forma, instante em que ela começa a perder a plasticidade, e o fim de pega quando a agulha não penetra no cimento. Pega rápida < 30min 30 min < Pega semi-rápida < 60 min Pega normal > 60 min Objetivo: Calcular a porcentagem de água necessária à obtenção da consistência normal da pasta de cimento conforme NBR NM 43/2003; Determinação do tempo de pega da pasta de cimento Portland, por meio do aparelho de Vicat de acordo com a NBR NM 65:2003. O conhecimento do tempo de pega permite o dimensionamento dos trabalhos de concretagem de modo a produzir, transportar, lançar e adensar o concreto dentro do tempo correto. 2 MATERIAIS E MÉTODO Material: Aparelho de Vicat ; Balança com precisão de 0,01g; misturador mecânico e Recipiente para a mistura ; Uma espátula; Relógio ou Cronômetro; Proveta graduada; Becker de 1L; Régua metálica; Amostragem: 500g de cimento : Marca : VOTORAM (Cimento Portland Composto CPII-Z-32) Água destilada (conforme nescessário). Método de ensaio: Zerar o aparelho de Vicat a) Descer a haste metálica até a placa de metal; b)Deixar a haste solta e em repouso, de modo que a sonda fique livremente encostada na placa de metal; c) Ajustar o indicador do aparelho no zero da escala; d) Subir a haste e fixá-la através do parafuso específico; Preparar pasta padrão a) Colocar com o auxílio do copo Becker uma quantidade de água na cuba do misturador, medida essa que será determinada por tentativas (ma); b) Adicionar lentamente a massa de cimento (mc = (500 ± 0,5)g); c) Aguardar 30 s; d) Ligar o misturador na velocidade baixa por 30 s; e) Desligar o misturador e aguardar por 120 s; f) Após raspar as paredes da cuba com espátula de borracha; k) Misturar na velocidade alta por 60 s; 3. Encher a forma tronco-cônica a. Colocar o molde sobre a placa base; b. Encher o molde rapidamente, utilizando espátula metálica; c. Rasar o molde com a régua metálica; 4. Colocar a forma tronco-cônica sob o aparelho de Vicat 5. Descer a sonda (haste) até a superfície da pasta (centralizar); 6. Apertar o parafuso fixador da haste; 7. Após 45 s do término da mistura, soltar a haste por 30 s; 8. Efetuar a leitura do indicador; 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Resultado: A consistência da pasta é considerada normal quando a sonda parar a uma distância de 6 ± 1mm da placa de vidro; • Caso não se obtenha a consistência, limpe a sonda bem como todo o equipamento e refaça o ensaio com outra quantidade de água; *Obs.: • Não é permitido efetuar mais de uma sondagem na mesma pasta. • Não é permitido reaproveitar uma pasta corrigindo sua quantidade de água. Resultados obtidos: Através da seguinte Fórmula: Ac = ma /mc *100 ma = massa da água utilizada e mc = massa do cimento A/c significa = fator água/cimento. -Primeiramente efetuou-se a leitura e obtivemos um A/c de 35,2 % E a consistência da massa foi medida com 7mm de penetração do pino estando dentro do especificado pela NM 43/2003. 4 CONCLUSÃO: REFERENCIAS BAUER, L. A. Falcão. Materiais de Construção. 5. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2000. 471p. VAN VLACK, Lawrence Hall. Princípios de ciência dos materiais. São Paulo. Editora Edgar Blucher LTDA, 1970. MEHTA, Povindar K.; MONTEIRO, Paulo J. M. Concreto: estrutura, propriedades e materiais. 1. ed. São Paulo: Pini, 1994. 573p. Anexo
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