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Unidade I GESTÃO EM NEGÓCIOS GASTRONÔMICOS Profa. Dra. Heloisa Helena Nossos objetivos O nosso propósito aqui é percebermos e entendermos quais são os recursos necessários para fazermos um negócio gastronômico entrar em operação. Acho que você vai gostar de fazer esse caminho comigo. Vamos lá? Fonte: https://pixabay.com/pt/hamburger-alimentos- refeição-494706/ Fonte: https://pixabay.com/pt/gingerbread-copa- p%C3%A3o-de-especiarias-3039133/ O peso da gastronomia e da hotelaria Não podemos deixar de prestar atenção na importância que o mercado turístico tem na nossa economia. Embora subaproveitado, ele gera milhares de empregos, dissemina nossa cultura tão diversa, tão miscigenada, que se traduz em influências indígenas, africanas, europeias, como a italiana, a holandesa, a portuguesa, a espanhola e também a japonesa, americana etc. Só a indústria de alimentos saiu de um faturamento de US$ 330,6 bilhões (2010) para US$ 614,3 bilhões em 2016, tendo um crescimento de 85,8%! Veja que em 2016 o chamado foodservice representava 10,1% do PIB nacional. Mas falando de restaurantes, bares e similares Para esse segmento a crise teve um impacto bastante negativo porque, conforme pesquisa desenvolvida pela Associação Nacional dos Bares e Restaurantes (Abrasel) em parceria com a Fispal Food Service, em 2016 quase 40% dos estabelecimentos cadastrados na entidade estavam operando no vermelho. Embora estejamos agora tendo certa recuperação, ainda há um caminho a ser percorrido. Por isso é tão importante termos na mão nossos custos, nosso plano de negócio, nossas metas e nossos objetivos, pois sem eles uma crise econômica pode trazer a mais amarga das consequências. Influências Quando estamos falando de gastronomia, várias são as influências que o mercado sofre, principalmente em um país imenso e diverso como o nosso. Além disso, temos que olhar o mercado como um todo e as mudanças, significativas ou não, que podem impactar nosso negócio. Exemplo: o número de restaurantes com delivery ativo hoje chega a 44% dos estabelecimentos, mostrando que as pessoas passaram a fazer mais refeições dentro de casa. Nas grandes cidades isso pode ser um reflexo da violência, da crise etc. Fonte: https://pixabay.com/pt/chicago- estados-unidos-da-am%C3%A9rica-690364/ Empreendendo Abrir um negócio que envolva alimentos parece ser o caminho mais curto para o sucesso de qualquer empresário novato não é? Então... 35% dos bares e restaurantes fecham as portas em dois anos, segundo dados da Abrasel. Um dos fatores de sucesso no processo de empreender é entender o seu propósito, entender por que você quer abrir um negócio. Segundo o Sebrae, existem três motivos para que alguém queira deixar a estabilidade de um emprego com carteira assinada, décimo terceiro, férias, prêmios, para criar e manter seu próprio negócio. Vamos entender quais são esses motivos? Motivos para empreender O primeiro motivo é empreender por necessidade, o que pode direcionar para o fracasso porque a pessoa não domina o mercado, muitas vezes não tem experiência, vai atrás de modismos e ainda encontra-se desesperada. O segundo motivo é empreender por oportunidade, quando se vislumbra uma oportunidade por conhecer o mercado, por ter experiência no ramo ou ainda conhecimento para empreender. O terceiro motivo é empreender por uma realização pessoal, por ter paixão pelo negócio, por ter um sonho e por isso é preciso ter muito cuidado. Não abra um restaurante a não ser que você... Para Walker e Lundeberg, você só deve empreender se: tiver experiência no ramo de restaurantes; não se aborrecer por perder suas noites e finais de semana; for capaz de aceitar risco pessoais, como dinheiro; tiver um conceito em mente e menus elaborados; tiver concluído um projeto comercial detalhado; tiver objetivos pessoais e familiares estabelecidos; tiver a paciência de um santo e duas glândulas tireoide ativas! tiver identificado uma demanda significativa no mercado; tiver um bom plano de saída; puder pagar um advogado e um contador. Empreender é estar atento! Para a Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios, é fundamental que o empreendedor esteja atento às novas tendências de mercado, pois é somente com inovação e um plano de negócios consistente que existe a possibilidade de sucesso. Para a consultora Karina Muniz “não basta produto e conceito, é preciso gestão”. Se não houver competência no gerenciamento de custos, se você não souber gerir corretamente toalhas e guardanapos de linho, taças de cristal, fina porcelana, garçons atenciosos não conseguirão reter o cliente que a cada dia quer mais. Hoje esse consumidor quer muito mais do que só o produto ou o serviço, ele quer experiências, ele quer inovação. Conhecendo e entendendo o consumidor Quem é nosso público-alvo? Para quem de fato estou desenvolvendo esse prato? Além dos meus clientes efetivos, eu tenho clientes potenciais? Quem são? O que esperam? Precisamos monitorar as mudanças nos hábitos de consumo, não só dos nossos clientes, mas também dos potenciais, porque é assim que surgem novas ideias, inovações e soluções. Conhecendo e entendendo o consumidor Mas só precisamos monitorar quem é ou pode vir a ser nosso cliente? Não! Quem são nossos concorrentes diretos? Aqui temos que analisar quem de fato tem um empreendimento como o nosso, direcionado para o mesmo público. E os indiretos? No nosso caso, concorrentes indiretos são todos os estabelecimentos, desde uma barraquinha de pastel ou um carrinho de milho verde que ofertam alimentação fora de casa e que podem suprir nossos clientes com uma comida mais simples e mais barata, por exemplo. E a concorrência? Mas para as organizações Disney tudo é diferente! E os fornecedores, quem serão? Como serão escolhidos? É preciso criar relações e vínculos para que exista confiabilidade, tranquilidade e certeza de fornecimento. Interatividade Nas alternativas a seguir, assinale aquela que se encontra incorreta. Segundo Walker e Lundeberg, só devemos empreender se: a) formos capazes de aceitar riscos pessoais. b) tivermos um conceito em mente. c) tivermos objetivos pessoais e familiares estabelecidos. d) não tivermos experiência no ramo, para não nos contaminarmos. e) tivermos concluído um projeto comercial detalhado. Conhecendo o mercado O mercado hoje está mais acirrado, mais competitivo, até porque não estamos sozinhos dentro do nosso universo linguístico, cultural, social, econômico. É preciso então monitorar não sóo microambiente mas também o macroambiente e o ambiente ou mercado global para que possamos ter um mínimo de controle sobre o que está acontecendo com o mercado e com a nossa própria empresa. Fonte: própria autora. Microambiente Quais são as nossas forças? E as nossas fraquezas? Como podemos transformar uma fraqueza em força para que possamos “pegar” a concorrência de surpresa? É preciso estar atento, sempre e a todo momento. Fonte: https://pixabay.com/pt/cogumelos- cogumelos-castanhos-ervas-3069822/ Fonte: https://pixabay.com/pt/tomate-pimenta- cebola-cogumelo-2776735/ Macroambiente Quando falamos de macroambiente, estamos nos referindo às forças sobre as quais nós não temos nenhum controle, mas que precisamos monitorar constantemente, como as forças demográficas, políticas, as leis, as mudanças tecnológicas, econômicas, as naturais (clima, plantio, colheitas) e as socioculturais porque, cada vez mais, no mundo capitalista, estamos expostos a modismos que muitas vezes vem e vão tão rápido que sequer temos tempo de nos organizarmos ou montarmos um plano efetivo de negócios. Perguntando sempre Quanto mais perguntas fizermos, mais as respostas nos auxiliarão a entender o mercado, os consumidores, o nosso negócio e como direcioná-lo da melhor maneira para que possamos ter lucro e dar continuidade ao empreendimento. Onde iremos abrir o nosso negócio? Estaremos rodeados de residências? De escritórios? Qual o bairro? Quais as necessidades existentes para o desenvolvimento do nosso negócio? O cliente local está acostumado a comer fora? Ele pede comida pronta? Ele cozinha? Qual o capital que vamos investir? Qual será a fonte? Qual a legislação que deveremos seguir? Ela varia nos estados? Onde encontrar respostas? Todas essas perguntas nos auxiliam a desenhar o cenário no qual iremos atuar ou no qual queremos permanecer e isso é a matéria-prima para o sucesso. Conhecimento! Portanto, pesquise! Sempre e muito. Esse é um investimento de tempo que irá fazer com que você não perca mais tempo e dinheiro lá na frente. Leia muito, livros, revistas, jornais, faça cursos, participe de feiras, congressos, fale com as pessoas. Elas serão uma inesgotável fonte de informações. Acompanhe as revistas da área. Somente depois de desenhar o cenário em que irá atuar é que você poderá decidir se segue em frente ou não. Plano de negócio Segundo o Sebrae, o plano de negócio é um documento que descreve por escrito os objetivos de um negócio e quais passos devem ser dados para que esses objetivos sejam alcançados, diminuindo os riscos e as incertezas. Um plano de negócio permite identificar e restringir os erros no papel ao invés de cometê-los no mercado. Processo de análise da viabilidade do negócio. Fonte: Própria autora. Sumário executivo O sumário executivo é um grande resumo de todo o plano de negócios. Nele são colocados os pontos mais relevantes que serão apresentados. É importante que a escrita se dê de maneira clara, objetiva e que contemple a ideia do negócio e a viabilidade da implantação. Embora o sumário executivo abra o plano de negócios, ele será o último item a ser redigido, exatamente porque todos os pontos importantes presentes no plano são contemplados nesse item. Sumário executivo O sumário deve contemplar informações como: Qual é o negócio? Qual o setor de atividade? Quais produtos e/ou serviços serão comercializados? Quem é o público-alvo? Qual a localização do negócio? Qual o capital que será investido? Qual a projeção de faturamento mensal? Que lucratividade se espera do negócio? Qual o tempo de retorno para o capital investido? Dados dos empreendedores, no caso de sócios. São necessários dados de todos os empreendedores caso existam sócios no negócio. Sumário executivo É importante mostrar a forma jurídica que será adotada e o enquadramento tributário. O nome do estabelecimento, logotipo, se já houver, endereço (se houver), sua missão, seus valores. O capital social e a fonte de recursos. O levantamento do capital social é fundamental para entendermos a participação de cada um dos sócios no negócio. Organograma Um organograma auxilia muito a visualização da estrutura da empresa por parte dos investidores Fonte: própria autora. Interatividade Quando estamos nos referindo ao macroambiente, estamos falando de quais forças? Assinale, nas alternativas a seguir, aquela que se encontra incorreta. a) Forças demográficas. b) Forças políticas. c) Forças econômicas. d) Forças socioculturais. e) Forças dos fornecedores. Plano de negócios No plano de negócios entram: a análise de mercado; análise dos clientes; o plano de marketing; o plano operacional e o plano financeiro, que abrange a estimativa de investimentos fixos, o capital de giro, os investimentos pré-operacionais, assim como o investimento total, a estimativa de custo de cada um dos componentes que serão servidos, a estimativa de custos de mão de obra, a estimativa de custos de depreciação dos equipamentos, dos custos fixos operacionais mensais. Análise de mercado Já vimos que a análise é um desenho do mercado em que iremos atuar, e ter essas informações organizadas pode nos auxiliar, e muito. Cardápio Qualidade Preço Localização Serviços oferecidos Diferenciais Seu empreendimento Concorrente n. 1 Concorrente n. 2 Concorrente n. 3 Análise SWOT A matriz SWOT é uma ferramenta de análise que auxilia no planejamento estratégico de qualquer organização. Em inglês, a sigla significa: Strengths = Forças Weakness = Fraquezas Opportunities = Oportunidades Threats = Ameaças No Brasil, a matriz se transformou em F.O.F.A. Matriz SWOT Fonte: http://contaazul.com/contabilidade/blog/matriz-swot-contabilidade/ Falando de marketing Para a American Marketing Association (AMA), marketing é: “o processo de planejar e executar a concepção, estabelecimento de preços, promoção e distribuição de ideias, produtos e serviços a fim de criar trocas que satisfaçam metas individuais e organizacionais”. Raimar Richers diz que são “as atividades sistemáticas de uma organização humana, voltada para a busca e realização de trocas com seu meio ambiente, visando benefícios específicos”. (Richers, 1994) Kotler traz: “Marketing é o conjunto de atividades humanas que tem por objetivo facilitar e consumar relações de troca”. (Phillip Kotler, 2006) Falando de marketing Marketing não é venda! Marketing não é publicidade! Marketing é um processo que visa a fidelização e o vínculo com os diversos públicos da organização, do negócio. O propósito do marketing, portanto, é satisfazer as necessidades dos clientes construindo relacionamentos duradouros e não apenas vendendo produtos. O intuito é criar vínculos e estabelecer valor para os produtos e/ou serviços. Agregando valor O que é agregar valor? Valor são todos os benefícios, tanto práticos quanto emocionais, menos o valor monetário pago para se obter algo. Podemos visualizar pela equação: Valor = todos os benefícios – valor monetário pago, incluindo tempo, energia, desgaste emocional Plano de marketing Pensar em um projeto de marketing é identificar o público-alvo e qual a necessidade que esse target tem ao frequentar restaurantes, bares, lanchonetesetc. Precisamos entender o que o consumidor quer, o que ele espera de nós, para que possamos adequar a imagem do estabelecimento de acordo com o público que queremos atingir. Teremos sofisticação? Luxo? Simplicidade? Acolhimento? Formalidade? Informalidade? É preciso saber o que o “nosso” consumidor quer, o que ele espera e o que nós estamos prontos e capacitados para lhe oferecer. Segmentação de mercado Esses conhecimentos nos auxiliam a segmentar, dividir o mercado, e essa segmentação pode ser: demográfica: por idade, sexo, ciclo de vida familiar, renda, raça, religião, profissão; geográfica: por país, estado, cidade, bairro; comportamento: em que serão analisados os comportamentos de compra, os benefícios procurados. Interatividade Quando estamos falando de marketing, é incorreto afirmarmos que: a) marketing é venda. b) marketing não é publicidade. c) marketing é um processo que visa a fidelização de todos os públicos. d) marketing visa o vínculo com os diversos públicos. e) o propósito do marketing é satisfazer as necessidades dos clientes. Planejamento de marketing Fonte: Adaptação de LUNDBERG E WALKER, 2003, p. 106 Composto de marketing 4 Ps Praça ou localização. Produto. Preço. Promoção. Todas essas análises e adequações nos permitem estar mais próximos do nosso target e dos nossos clientes reais. Marketing gastronômico Marketing gastronômico se difere de qualquer outro marketing? Não, claro que não. São os mesmos conceitos, as mesmas ferramentas, apenas direcionadas para o empreendimento gastronômico. Em tempos de internet e inúmeros dispositivos que aproximam as pessoas de pratos específicos, mas não de marcas específicas, é preciso gravar no consumidor a sua marca, o seu “jeito de ser” e de atender, a personalidade própria e única do seu negócio. Não importa se você faz cachorro quente, cailles à la confiture d'abricot (codornas com geleia de damasco) ou bolos caseiros de ameixa. Marketing Para Percival Maricato: “O marketing institucional procura promover as relações entre comunidade e empresa. Também procura dar consistência, imagem otimizada, mostrar os benefícios gerados por suas marcas ou produtos”. (MARICATO, 2010, p. 147) Crie um calendário de marketing e divulgação, deixe fixado nas áreas internas para que todos acompanhem e percebam os efeitos que isso irá causar na equipe e nos clientes. Transforme a própria escolha das datas comemorativas em um evento interno. Peça sugestões aos seus colaboradores. Um negócio é feito por várias pessoas e todos devem estar comprometidos com a ideia e com a operacionalização. Endomarketing Não esqueça que o cliente interno é tão ou mais importante do que o externo porque é ele que representa, de fato, a sua organização. É ele que atende o cliente, que o compreende, que o acolhe. É o colaborador que percebe as angústias dos clientes, dos fornecedores e, muitas vezes, também é ele que percebe as necessidades do mercado antes de qualquer um e de qualquer pesquisa. Ouça seus colaboradores, deixe que eles lhe mostrem o que estão aprendendo com os clientes, o que estão percebendo. Você vai se surpreender com a quantidade de informações assertivas que chegarão até você, auxiliando na construção de um empreendimento cada vez melhor. Planejamento físico das instalações Quando estamos nos referindo a layout, estamos falando da “distribuição e do fluxo das atividades da cozinha em seu espaço físico ou área de movimentação”. (CÂNDIDO, 2010, p. 36) Tudo deve ser pensado para que o ambiente proporcione bem-estar para o cliente, e isso envolve desde as cores utilizadas até a apresentação dos pratos. Segundo Walker e Lundberg: “O espaço para os bastidores corresponde geralmente a 30% da medida total, dependendo do tipo de restaurante” (WALKER e LUNDBERG, 2003, p. 97). E é dentro desses 30% que devemos pensar e estabelecer condições de atendimento e também, claro, de funcionalidade dos serviços. Pensando na área da cozinha / serviços Precisamos pensar que essa área complementa o fluxo dos serviços que oferecemos. Segundo Cândido, essa área compreende: área de depósito ou estocagem; área de limpeza e higiene, onde se processa a lavagem dos utensílios e instrumentos de trabalho; área de preparação e elaboração dos pratos; área de recebimento de materiais e produtos. (CÂNDIDO, 2010, p. 16) Planejamento físico das instalações Para podermos idealizar corretamente a área de cozinha/serviços, precisamos saber quais pratos iremos executar, com qual frequência (tendo por base o fluxo de vendas) qual a rotatividade dos assentos do salão. Uma coisa está ligada à outra e não podemos planejar sem levarmos em consideração todas essas informações para que haja, em toda a nossa operação, eficiência e eficácia, lembrando que o cliente é o nosso objetivo maior. Por isso o envolvimento do chef é estrutural, porque é ele que sabe como irá operar a “sua” cozinha. Equipamentos Os equipamentos que serão utilizados na cozinha deverão servir para: o recebimento e a armazenagem de alimentos; a fabricação e a preparação dos alimentos; a preparação e o processamento dos alimentos; a montagem, a manutenção e o atendimento; a limpeza e desinfecção da cozinha e suas dependências. (WALKER e LUNDEBERG, 2003, p. 232) A aparelhagem elétrica deverá estar em consonância com os produtos que serão ofertados porque é o cardápio que determina quais equipamentos serão realmente utilizados para cada prato. Recebi- mento Armaze- namento Pré- preparo Cocção Serviço Fluxo da cozinha A cozinha está repleta de complexidades que devem ser observadas para que o trabalho atinja a fluidez imprescindível para o atendimento perfeito. Normalmente, o layout mais utilizado para as cozinhas é o retangular, por facilitar o fluxo. O estudo do layout fundamenta-se na planta baixa do local, efetuando-se simulações da circulação. Preferencialmente, espera-se que os fluxos operacionais possam seguir o sentido horário dentro do espaço destinado ao preparo, à cocção e ao acabamento dos pratos. (CÂNDIDO, 2010, p. 36) O salão O projeto do salão, além de demonstrar a personalidade do seu estabelecimento, deverá proporcionar conforto e excelente circulação tanto para clientes quanto para os seus colaboradores. Se queremos dar ao cliente uma sensação agradável, acolhedora e “feliz”, precisamos cuidar muito bem da harmonização das cores e dos móveis que serão utilizados. Lembre-se, o salão é na verdade a sala de visitas do seu negócio e você quer receber bem seus convidados. Interatividade Quando estamos falando do fluxo da cozinha, existe um padrão a ser seguido. Assinale, nas alternativas a seguir, qual é esse padrão. a) Recebimento, armazenamento, preparo, cocção e serviço. b) Compras, recebimento, preparo e serviço. c) Recebimento, armazenamento, pré-preparo, cocção e serviço. d) Compras, recebimento, pré-preparo, cocção e serviço. e) Compras, recebimento, armazenamento, cocção e serviço. ATÉ A PRÓXIMA!
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