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Biologia, Histologia, Embriologia - Slides de Aula - Unidade II

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Profa. Renata Ruggier
UNIDADE II
Biologia, Histologia,
Embriologia
 Chamamos de embriologia a ciência responsável pelo estudo da origem e do 
desenvolvimento de um ser humano. 
 O início desse processo ocorre quando um ovócito é fertilizado por um 
espermatozoide, gerando um zigoto. 
 À medida que o zigoto vai se desenvolvendo, forma‐se um embrião e, 
posteriormente, um feto.
Gametogênese – conceitos gerais 
 Gametogênese é a produção de gametas.
 O gameta masculino é o espermatozoide, e o gameta feminino é o óvulo.
 A produção de espermatozoides é chamada de espermatogênese e ocorre 
nos testículos.
 A gametogênese feminina é a ovogênese e se dá nos ovários.
Gametogênese
 Sequência de eventos através dos quais as células germinativas primitivas 
(ovogônias) se transformam em ovócitos maduros.
 Esses processos de maturação começam antes do nascimento e terminam depois 
do fim da maturação sexual (puberdade).
 Os processos são: Maturação Pré-Natal dos Ovócitos e Maturação Pós-Natal 
dos Ovócitos.
Ovogênese
Células
germinativas
Oogônia
Mitose e duplicação
do material genético
Oócito I
Oócito II
(Meiose I,
prófase)
Glóbulo polar
Glóbulo
polar
(Meiose I,
conclusão)
(Meiose II
até a metáfase)
(Meiose II,
conclusão)
Óvulo
(haplóide)
Espermatozóide
MaturaçãoRepousoMultiplicação
e crescimento
Gestação Nascimento Puberdade Até a menopausa, mensalmente
A B C
 A ovogênese reparte-se em 3 fases.
Maturação Pré-Natal dos Ovócitos
Fonte: http://animanmov.blogspot.com/2014/10/oogenese-foliculos-e-trompas-de-falopio.html 
ED
C
BA
 Após o nascimento, o ovário possui inúmeros folículos primordiais.
 A- folículo primordial; B- folículo primário; C, D- folículos 
secundários; E- folículo de Graaf.
Maturação Pós-Natal dos Ovócitos
Fonte: http://animanmov.blogspot.com/2014/10/oogenese-foliculos-e-trompas-de-falopio.html 
Ovogênese
Fonte: PERSAU, T.V.N.; MOORE, K. L. Embriologia Clínica. 6ª edição. Editora Guanabara 
Koogan. p.17. 2000.
Ovário
Ovócito primário
46, XX em
folículo primário
Ovócito primário 46,
XX em folículo em
desenvolvimento
Ovócito primário
46, XX em
folículo maior
Ovócito primário
46, XX em folículo
maduro
Ovogênese
Primeiro corpo polar
Segundo corpo polar
Células
foliculares
Zona pelúcida Espermatozóide
Corona
radiata
Ovócito
Fertilizado
23 X
 Enquanto a ovogênese inicia‐se durante o desenvolvimento embrionário, a 
formação dos gametas masculinos só será iniciada na puberdade.
 Durante o período embrionário, as células germinativas primordiais se diferenciam 
em espermatogônia, células diploides, ou seja, 2n=46.
 As espermatogônias ficam se dividindo por mitose até a puberdade, quando, 
através do estímulo da testosterona, se diferenciam em espermatócitos primários.
Espermatogênese
Espermatogênese
Fonte: PERSAU, T.V.N.; MOORE, K. L. Embriologia Clínica. 6ª edição. Editora Guanabara 
Koogan. p.17. 2000.
Espermatogêneses
Testículo Espermatócito 46, XY
Espermatogônia 46, XY
23, X
23, X
23, Y
23, X
23, Y
Espermatozóides madurosEspermatócitos
secundários
23, Y
Primeira divisão
mitótica
Segunda divisão
mitótica Espermátides
Espermiogênese
Como é chamada a divisão celular que dará origem à produção de gametas em geral 
e os gametas femininos e masculinos respectivamente: 
a) Embriogênese, ovulogênese e espermatogênese.
b) Gametogênese, ovogênese e espermatogênese.
c) Espermiogênese, ovogênese e meiose.
d) Mitose, gametogênese, ovulogênese.
e) Espermatogênese, gametogênese e ovulogênese.
Interatividade
 Fertilização: processo se caracteriza pela entrada do espermatozoide 
no óvulo maduro.
 A união dessas duas células haploides vai gerar um zigoto diploide (2n=46) de 
constituição genética única, uma vez que é resultado da combinação de 
cromossomos maternos e paternos.
 Ocorre nas tubas uterinas e o sucesso do evento depende 
de uma série de outros eventos moleculares que devem 
ocorrer de forma coordenada.
Fases do desenvolvimento embrionário
 Fertilização deve ocorrer entre 12‐24 horas após a ovulação, tempo que o ovócito 
secundário permanece viável.
 Os espermatozoides que chegam até o ovócito secundário não conseguem 
fertilizá‐lo imediatamente, existe um período de cerca de 7 horas chamado 
de capacitação. 
Fertilização
Parede posterior
do útero Blastocistos
Mórula
Estágio
de oito
células
Estágio
de quatro
células
Estágio
de duas
células
Zigoto
Fertilização
Ovócito
na tuba
Ovócito liberado
Folículo roto
Tecido conjuntivo Corpo lúteo em
desenvolvimentoSangue coagulado
Ovócito
Folículo
maduro
Folículo quase
maduro
Folículo
secundário
Folículo em
crescimento
Folículo
primário
inicial
Vasos
sanguíneos
Epitélio
Corpo albicans
Corpo lúteo maduro
Folículo em atresia (em degeneração)
Endométrio
 Relação entre 
a ovulação e fertilização.
Fertilização
Fonte: PICOLI, M. E. F. S. Biologia, Histologia e 
Embriologia. São Paulo: Editora Sol. p. 105. 2017. 
1. Passagem do espermatozoide pela corona radiata: liberação das hialuronidases 
presentes no acrossoma dispersa as células foliculares e permite que o 
espermatozoide chegue até a zona pelúcida.
2. Rompimento da camada mucosa que protege a membrana do ovócito: os 
espermatozoides precisam que os receptores específicos da sua membrana 
interajam com glicoproteínas presentes na zona pelúcida.
Etapas da fertilização
3. Fusão das membranas dos gametas: A entrada de um novo material genético 
estimula o ovócito secundário a terminar sua segunda divisão meiótica e se 
tornar um óvulo maduro; o núcleo gerado nesse processo é chamado de 
pronúcleo feminino. Paralelamente ao término da maturação do óvulo, o núcleo 
do espermatozoide aumenta de tamanho para também formar um 
pronúcleo masculino.
 Aproximação dos dois pronúcleos: A membrana dos pronúcleos irá se dissolver e 
os cromossomos.
Etapas da fertilização
Etapas da fertilização
Fonte: PICOLI, M. E. F. S. 
Biologia, Histologia e 
Embriologia. São Paulo: 
Editora Sol. p. 87. 2017. 
Núcleo do oócito
Célula
granulosa
Membrana
plasmática do oócito
Zona
pelúcida
Vesícula
acrossômica
Conteúdo
acrossômal
Ligação do
espermatozóide
à zona pelúcida
Reação de acrossomo
Penetração através
da zona pelúcida
Fusão das membranas
plasmáticasO conteúdo do
espermatozóide
entra no
citoplasma do oócito
1 2
3
4
5
Primeira divisão
de clivagem
Corpos polares
Blastômeros
Estágio de
duas células
Estágio de
quatro células Mórula em
estágio inicial
Mórula em estágio avançado
Biastocele
Massa celular
interna
Trofobiasto
Blastocisto
Ovulação
dia 2 dia 3 dia 4
dia 5
dia 6
dias 7-10:
implantação na
parede uterina
dias 7-10:
fertilização
 Logo após a fusão dos pronúcleos, os cromossomos alinham‐se no citoplasma do 
zigoto para iniciar uma série de divisões bivalentes. As repetidas divisões mitóticas 
que resultam em um rápido aumento do número de células do zigoto recebem o 
nome de clivagem.
Clivagem
Fonte: PICOLI, M. E. F. S. Biologia, Histologia e Embriologia. São Paulo: Editora Sol. p. 88. 2017. 
 Após a formação da mórula, as células continuam a se dividir e a se movimentar 
em um processo chamado de cavitação. 
 O resultado desse processo é a geração de uma estrutura chamada de blastocisto, 
formada por uma camada de células externamente posicionadas e de aspecto 
achatado chamada de trofoblasto e um grupo de células internas de aspectoesférico chamado de embrioblasto.
 Todo esse processo ocorre nas tubas uterinas e leva 
cerca de 4‐6 dias. Assim que o blastocisto é formado, a 
zona pelúcida é fragmentada e o blastocisto entra na 
cavidade uterina pronto para ser implantado.
Cavitação
Cavitação
Fonte: PICOLI, M. E. F. S. Biologia, Histologia e Embriologia. São Paulo: Editora Sol. p. 89. 2017. 
Massa celular interna
ou embrioblasto
Epitélio uterino Estroma uterino
Cavidade blastocisto
Massa celular
externa ou trofoblasto
Embrioblasto
Células
trofoblásticas
A B
 A formação do blastocisto é essencial para o processo de implantação, também 
conhecido como nidação, pois permite a aderência da massa celular ao 
endométrio uterino.
 A implantação ocorre pelo lado adjacente ao embrioblasto e é seguida de uma 
rápida proliferação das células do trofoblasto.
 Como consequência da expansão do trofoblasto são 
formadas duas camadas: o citotrofoblasto, (mais interno); 
e o sinciciotrofoblasto, (mais externa) e que fica em 
contato direto com o endométrio uterino.
Implantação 
Implantação
Fonte: PICOLI, M. E. F. S. Biologia, Histologia e Embriologia. São Paulo: Editora Sol. p. 90. 2017. 
Tecido conjuntivo
enfometrial
Secreção glandular
Sinciciotrofoblasto
Embrioblasto
Citotrofoblasto
Hipoblasto (endoderma primário)
Cavidade blastocística
A
B
Glândula uterina Capilar endometrial
Cavidade amniótica
Cavidade exocelômica
Membrana
exocelômica
Hipoblasto
Citotrofoblasto
Sinciciotrofoblasto
Âmnio
Epiblasto
Epitélio
endometrial
Citotrofoblasto
Sinciciotrofoblasto
Embrioblasto
Hipoblasto
Epiblasto
Trofoblasto
B
la
s
to
c
is
to
Ectoderma
Cavidade
amniótica
Endoderme
extraembionária
Saco vitelino
Parte
embrionária
da placenta
Ectoderme
embrionária
Linha
primitiva
Endoderme
embrionária
Mesoderme
 Chamamos de gastrulação o processo responsável pela geração de estruturas 
essenciais para a formação dos órgãos, ou seja, é o início da morfogênese.
Gastrulação e Neurulação 
Fonte: PICOLI, M. E. F. S. Biologia, Histologia e Embriologia. São Paulo: Editora Sol. p. 91. 2017. 
Placa pré-cordial
Ectoderma
do embrião
Nó
primitivo
Linha
primitiva
Extremidade
caudal
Placa
neural
Processo
notocordal
Células
recém-
acrescentadas
Membrana
bucofaringea
Prega neural
Sulco
neural
Notocorda
subjacente ao
sulco neuralMembrana cloacal
A 15 dias B 17 dias C 18 dias D 21 dias
 Três importantes estruturas são formadas durante a gastrulação: a linha primitiva, 
os folhetos germinativos e a notocorda. 
Gastrulação
Fonte: PICOLI, M. E. F. S. Biologia, Histologia e Embriologia. São Paulo: Editora Sol. p. 92. 2017. 
 As células da linha primitiva continuam a se movimentar e se distribuem em duas 
regiões: a mesoderma e a endoderma, esta última próxima ao saco vitelino.
 Outras células que permanecem no epiblasto e não participam da linha primitiva 
irão formar a ectoderme.
 É através da movimentação e da diferenciação das células do epiblasto que serão 
formados os três folhetos germinativos, endoderme, mesoderme e ectoderme
Gastrulação
Gastrulação
Fonte: Adaptado de: PICOLI, M. E. F. S. Biologia, Histologia e Embriologia. São 
Paulo: Editora Sol. p. 93. 2017. 
Ectoderma Mesoderme Endoderme
Sistema nervoso
Epiderme (pelos e unhas, 
por exemplo)
Glândulas endócrinas e exócrinas
Cristalino, retina e córnea,
Revestimento de cavidades 
(boca, ânus e nariz, por exemplo)
Esmalte dos dentes
Músculos, ossos e cartilagens
Tecido conjuntivo 
propriamente dito
Tecido hematopoiético
Sistema cardiovascular
Sistema genitouretral
Revestimento externo dos órgãos 
(pleura, peritônio, pericárdio)
Revestimento interno do sistema 
respiratório e digestório
Glândulas anexas do sistema 
digestório (fígado e pâncreas)
Timo
Glândulas tireoidianas 
e paratireoidiana
Revestimento interno 
das vias urinárias
 As células desse nó primitivo se proliferam e se organizam formando um bastão 
que se estende na direção cranial. 
 À medida que mais células migram nesse sentido, a estrutura em forma de bastão 
se aprofunda, crescendo na direção cranial e empurrando a linha primitiva na 
direção caudal. A estrutura formada recebe o nome de notocorda.
 A notocorda formada não irá se diferenciar em nenhum 
órgão especial, porém irá estimular as células da 
ectoderme a se movimentarem, iniciando o processo 
de neurulação.
Notocorda e Neurulação
Epiderme
em desenvolvimentoNotocorda
Sulco
neural
Aproximação das
pregas neurais
Tubo neural
Tubo
neural
Canal
neural
Crista
neural
Gânglio espinhal
em desenvolvimento
 A neurulação é o processo responsável pela formação do sistema nervoso 
primitivo do embrião.
 As células que formam a notocorda liberam substâncias indutoras que induzem a 
diferenciação das células da ectoderme em uma placa neural que se aprofunda e 
forma as pregas neurais.
Neurulação
Fonte: https://pt.slideshare.net/guestc162cc/gastrulao-e-neurulao
Em qual fase da fertilização e das primeiras fases do desenvolvimento embrionário 
ocorre a formação da notocorda?
a) Neurulação.
b) Implantação.
c) Clivagem.
d) Fertilização.
e) Cavitação.
Interatividade
 Fatores genéticos intrínsecos.
 Fatores exógenos de origem 
química, física e biológica.
Fatores que afetam o desenvolvimento embrionário 
Fonte: PICOLI, M. E. F. S. Biologia, Histologia e Embriologia. 
São Paulo: Editora Sol. p. 105. 2017. 
Multifatorial
55%
Genética
30%
Ambiental
15%
Cariótipo
das espécies
parentais
2n = 6
Gameta
Meiose anormal
não-disjunção
Auto
fecundação
4n = 12
Tetraplóide
Zigoto
autopoliplóide
Gameta
 Chamamos de alterações cromossômicas pré‐zigóticas aquelas falhas ocorridas 
durante o processo de gametogênese e que acarretaram na formação de gametas 
com alteração no número e/ou na estrutura do cromossomo.
Alterações Cromossômicas Pré-Zigóticas
Fonte: https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Genetica/genesnaoalelos6.php
 Podem ser causadas por defeitos nos genes, as mutações gênicas, ou nos 
cromossomos, as mutações cromossômicas também conhecidas como 
aberrações.
 Ocorrem ao acaso mesmo que espontânea ou induzida devido ao fato de não 
sabermos qual gene ou célula irá sofrer mutação.
Anomalias Genéticas
 Aberrações cromossômicas podem incluir genomas inteiros, cromossomos 
isolados inteiros, ou só partes de cromossomos.
 Aberrações Cromossômicas Numéricas: aumento ou diminuição do número do 
cariótipo normal.
 Aberrações Cromossômicas Estruturais: Um ou mais cromossomos apresentam 
alterações de sua estrutura.
Anomalias Genéticas
Primeira consulta pré-natal
Semanas de gestação
Período embrionário Período fetal
P
a
rt
oR
is
c
o
 c
re
c
s
e
n
te
0 3 5 8 38
 Substâncias capazes de atravessar a barreira placentária e induzir más-formações 
no estágio embrionário.
 Hipóxia
 Agentes físicos e químicos
 Drogas
 Agentes infecciosos
 Desequilíbrios nutricionais
Agentes Teratogênicos
Fonte: PICOLI, M. E. F. S. Biologia, Histologia e Embriologia. São Paulo: Editora Sol. p. 97. 2017. 
Delecção
Duplicação
Inversão
Translocação
As alterações estruturais são classificadas em dois grupos: 
 Alterações Balanceadas ou Estruturais: quando não há perda da informação 
genética total; justamente por isso não apresentam efeitos fenotípicos. 
 Translocações Recíproca 
e Robertsoniana
Alterações Cromossômicas Pré-Zigóticas
Fonte:https://www.qieducacao.com/2011/07/aberracoes-cromossomicas.html
 Translocação recíproca (não Robertsoniana)
 Troca de material entre cromossomos não homólogos.
 Portadores possuem risco de produzir gametas com alterações que podem levar a 
abortos ou más-formações.
Alterações Balanceadas Estruturais
Fonte: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tr
ansloca%C3%A7%C3%A3o_
cromoss%C3%B4mica
 Alterações Não Balanceadas: quando há alterações no conteúdo genético final, ou 
seja, há perda ou ganho de segmentos cromossômicos.
 Sempre há manifestação fenotípica e a gravidade da alteração vai depender da 
quantidade de genes que foi inserida ou deletada do cromossomo.
Alterações Cromossômicas Pré-Zigóticas
 Translocações Robertsonianas
 Fusão de cromossomos acrocêntricos.
 Dão origem a um cromossomo composto.
Metocêntrico Sub-
Metocêntrico
Acrocêntrico Telocêntrico
the short arms
(lost)
a Robertsonian
translocation
two acrocentric
chromosomes
Alterações Balanceadas Estruturais
Fonte: https://www.estudopratico.com.br/cromossomos/
 É considerada uma aberração cromossômica estrutural onde há troca de material 
entre cromossomos não homólogos. Este tipo de translocação geralmente não 
causa danos congênitos e pode ser detectado em exames pré-natais. De acordo 
com o texto acima citado, assinale a alternativa que indica o nome deste tipo de 
mutação.
a) Translocação Robertsoniana.
b) Translocação Invertida.
c) Translocação Intergênica.
d) Translocação de alelo simples.
e) Translocação Não Robertsoniana.
Interatividade
 O estudo dos gêmeos é de extrema importância na genética humana, pois permite 
a avaliação da resposta dos genes em diferentes condições ambientais, 
permitindo, muitas vezes, o entendimento das bases da hereditariedade de 
algumas heranças.
Mas a primeira questão é: como surgem os gêmeos?
Gêmeos
 Os gêmeos MZ são também chamados de gêmeos idênticos, já que se 
desenvolveram a partir de um único óvulo fertilizado.
 Possuem o mesmo repertório genético e são sempre do mesmo sexo.
 É resultado da separação do zigoto em dois embriões distintos em qualquer fase 
do desenvolvimento, normalmente em torno de 8‐10 dias após a fertilização.
 Caso a separação ocorra mais tardiamente, existe um alto 
risco de formação dos gêmeos siameses que 
compartilham algumas estruturas corporais.
Gêmeos Monozigóticos
 Gêmeos DZ são consequência da liberação independente de dois ovócitos 
secundários fertilizados por dois espermatozoides diferentes, assim, são 
conhecidos como fraternos.
 São geneticamente diferentes e podem, inclusive, serem de sexos diferente.
 Hoje já se sabe que existe uma tendência hereditária na 
formação dos gêmeos DZ, sendo o risco de recorrência 
em família três vezes maior do que no resto da população.
Gêmeos Dizigóticos
Diferenças entre as formações de gêmeos DZ e MZ
Fonte: PICOLI, M. E. F. S. Biologia, Histologia e Embriologia. São Paulo: Editora Sol. p. 95. 2017. 
Gêmeos
Dizigóticos
Implantação dos
blastocistos um
junto ao outro
Dois córions
(fundidos)
Dois âmnios
Placentas fundidas
Sacos coriônicos
fundidos
Zigoto
Estágio
de duas
células
Duas
mórulas
Dois blastocistos
Placentas diamnióticas
dicoriônicas separadas
Sacos coriônicos
separados
Dois
córions Dois âmnios
Córions
fundidos
Placentas
separadas Dois âmnios
Placentas fundidas
Sacos
coriônicos
fundidos
Placentas
diamnióticas
dicoriônicas
fundidas
Gêmeos Monozigóticos
 Durante a clivagem são formados os blastômeros, um grupo de células 
embrionárias que ainda não responderam aos fatores morfogenéticos de 
diferenciação. Essas células são referidas normalmente como células-tronco.
Duas características podem ser atribuídas às células-tronco:
1. capacidade de se dividir por períodos indefinidos, se corretamente manejadas;
2. originar muitos tipos de células diferentes por serem não especializadas.
As células‐tronco embrionárias 
Células da massa
celular interna
Embrião
precoce
(blastocistos)
Células-tronco
embrionárias
cultivadas
Astrócitos e
oligodendrôcitos
Macrófago
Célula muscular lisa
Neurônio
Adipócito
estímulo
estímulo
estímulo
estímulo
estímulo
 A potência celular está relacionada ao potencial de diferenciação, ou potencial de 
se dividir e produzir diferentes tipos de células diferenciadas.
Potência Celular
Fonte: PICOLI, M. E. F. S. Biologia, 
Histologia e Embriologia. São 
Paulo: Editora Sol. p. 99. 2017. 
Células-tronco: ...se auto-replicar, gerando
outras células-tronco
São células
que podem...
...se diferenciar em
diversos tipos celulares
 Célula-tronco totipotente é a capacidade de uma célula se dividir e se diferenciar 
em qualquer célula do organismo, incluindo tecidos extraembrionários.
Células-Tronco Totipotentes
Fonte: http://celulastroncors.org.br/celulas-tronco-2/
Célula-mãe
pluripotente
Célula mieloide
multipotente
Célula linfoide
multipotente
CFU-LCFU-GMCFU-MeBFU-E
CFU-M CFU-G
Linfoblasto
Mielócito
Basófito
Mielócito
Eosinófito
Mielócito
Neutrófito
PromonócitoMegacarioblastoEritrooblasto
Eritrócito Plaquetas Monócito Neutrófilo Eosinófilo Basófilo Linfócito
T
Linfócito
B
P
ro
g
e
n
it
o
ra
s
P
re
c
u
rs
o
re
s
C
é
lu
la
s
 M
a
d
u
ra
s
 Células pré-diferenciadas que 
são capazes de se diferenciar 
em um número limitado de outros 
tipos de células.
Células-Tronco Multipotentes
Fonte: Adaptado de: 
http://knoow.net/ciencterravid
a/biologia/hematopoiese/
Células Pluripotentes
(Células de blastocisto de 5-14 dias)
Óvulo fertilizado
Embrião de 8 dias Blastocistro
Células do sangue
Músculo
Neurônio
Pluripotentes
 Referem-se a uma célula tronco que possui o potencial de se diferenciar em 
qualquer um dos três tipos de folheto embrionário humano: ectoderme, 
mesoderme e endoderme.
Células-Tronco Pluripotentes
Fonte: https://www.mundoestetica.xyz/pt/celulas-tronco/celulas-tronco-pluripotentes/
Processo de diferenciação celular
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Desdiferencia%C3%A7%C3%A3o_celular
Totipotente
Pluripotente
Multipotente
Especificação
Diferenciação
Unipotente
Desdiferenciação
Transdiferenciação
Sobre os conceitos de gêmeos assinale a alternativa incorreta:
a) Os gêmeos dizigóticos ou fraternos, são formados a partir de dois óvulos.
b) Quando um óvulo é produzido e fecundado por um só espermatozoide e se 
divide em duas culturas de células completas, origina os gêmeos monozigóticos 
ou idênticos/univitelinos, os quais possuem o mesmo genoma.
c) MZ quase sempre são formados em placentas diferentes e não dividem 
o saco amniótico.
d) Os gêmeos fraternos não se assemelham muito entre si, podem ter ou não o 
mesmo fator sanguíneo e podem ser do mesmo sexo ou não.
e) Apesar de serem considerados clones e possuírem o 
mesmo DNA, gêmeos idênticos não possuem as 
mesmas impressões digitais pois, dentro do útero 
materno, têm contatos com partes diferentes 
desse ambiente.
Interatividade
ATÉ A PRÓXIMA!