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Saúde Ambiental e Vigilância Sanitária - Slides de Aula - Unidade I

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Unidade I 
 
 
 
 
 
SAÚDE AMBIENTAL E VIGILÂNCIA SANITÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 Profa. Claudia Figueiredo 
Saúde Ambiental 
 A Saúde Ambiental está voltada à integridade 
do meio ambiente (ex.: água, ar, solo, ciclos 
geológicos, biodiversidade). 
 Todos os seres vivos possuem necessidades vitais 
que dependem da boa qualidade do meio ambiente 
para a manutenção de sua própria existência 
(ex.: respiração, cadeia alimentar, ingestão de água). 
 Então, a manutenção de qualquer ser vivo 
depende da manutenção do meio ambiente. 
 Manejo sustentável seria a definição para a 
utilização dos recursos naturais sem degradar 
ou esgotar sua fonte. 
 
Vigilância Sanitária 
 A Vigilância Sanitária está voltada 
à integridade da saúde pública. 
 A saúde pública depende de medidas que diminuam, 
eliminem ou previnam riscos à saúde (ex.: saneamento 
básico, esgotamento sanitário, controle de zoonoses, 
inspeção sanitária). 
 A saúde pública depende também de estratégias 
que promovam processos, fiscalizações e estudos 
que protejam a saúde (ex.: campanha de vacinação, 
pesquisas sobre doenças tropicais, programas de 
educação ambiental). 
 
Saúde Ambiental e Vigilância Sanitária 
Têm os seguintes objetivos: 
 conscientizar os profissionais da área da saúde 
quanto a ação humana sobre o meio ambiente; 
 identificar os principais problemas relacionados 
ao meio ambiente que interferem no processo 
saúde-doença em níveis – individual e coletivo; 
 analisar instrumentos e medidas socioeconômicas 
que promovam a melhoria da qualidade de vida. 
 
Histórico do processo saúde-doença 
 Na Antiguidade era predominante a teoria mística, que 
relacionava a doença com fenômenos sobrenaturais. 
A saúde era dádiva e a doença era castigo dos deuses. 
A medicina mágico-religiosa era exercida por sacerdotes, 
feiticeiros, xamãs. 
 Com o surgimento dos primeiros filósofos, foi implantada 
a teoria dos miasmas (humores), que relacionava a doença 
como consequência de gases e odores vindos do solo e 
atmosfera (animais e dejetos em decomposição), como um 
desequilíbrio entre as forças da natureza. Destaque da época 
para Hipócrates (por volta de 400 a.C.). 
 
Histórico do processo saúde-doença 
 Com os avanços nos estudos da medicina, foi formada a 
teoria da unicausalidade (microbiana), a qual defendia que 
a doença era causada por um agente etiológico (bactéria). 
Destaque na época para Louis Pasteur – meados de 1860. 
 Após a 2º Guerra Mundial, eventos na área da epidemiologia, 
complementaram a visão anterior, levando à teoria da 
multicausalidade, a qual explicava que as doenças são 
causadas por um agente etiológico e/ou um conjunto 
de outros fatores como: físicos, psíquicos, químicos, 
ambientais e sociais. Destaque para estudo de doenças 
crônicas, epidemias e doenças metabólicas. 
 
Saúde 
 Saúde é o estado de adaptação do organismo ao 
ambiente físico, psíquico e social em que vive, no 
qual o indivíduo sente-se bem e não apresenta sinais 
ou alterações orgânicas evidentes (saúde subjetiva). 
 Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS): 
saúde é definida como o bem estar físico, mental 
e social de um indivíduo ou população. 
 Saúde é a harmonia dos 
fenômenos vitais (homeostasia). 
 
 
 
 
Fonte: http://oficinadamemoria.usuarios.rdc. 
puc-rio.br/index.php?pagina=ex_fisicos 
Processo saúde-doença 
A saúde e a doença estão interligadas e dependem 
dos mesmos fatores: agente, hospedeiro e meio. 
 Agente: em nível individual ou coletivo, o agente é a causa da 
patologia. Ex.: agente patológico, uma situação de estresse. 
 Hospedeiro: 
 em nível individual, o hospedeiro 
é o organismo que detém a patologia; 
 em nível coletivo, seria uma população 
submetida a uma epidemia. Ex.: dengue. 
 Meio: local onde o organismo se encontra com as 
coisas ao seu redor e que exercem influência sobre ele. 
Coletivamente, podemos perceber que locais amparados 
pelos agentes de saúde e controle de zoonoses apresentam 
índices menores de doenças. 
Relações do indivíduo com seu meio ambiente 
As relações de um indivíduo com seu meio 
interferem em seu processo de saúde-doença: 
 o estilo de vida (alimentação, trabalho, atividade física); 
 as condições sanitárias (saneamento básico e esgotamento 
sanitário em local de moradia, higiene pessoal). 
 
Fonte: Claudia Figueiredo e 
Olívia Beloto – autoras do livro-texto. 
Meio ambiente 
 A OMS define meio ambiente como tudo o que está 
ao redor do ser humano, podendo ser físico, químico, 
social e cultural, mas sem interação entre eles; permite 
a ideia subjetiva de bem-estar, pois este está vinculado 
à realidade vivenciada pelo indivíduo. 
 O meio ambiente não deve ser considerado somente 
aquilo que é exógeno ao ser humano. Há também fatores 
intrínsecos a ele, como os genéticos, e diversos outros 
aspectos que influenciam, direta ou indiretamente, 
no processo saúde-doença. 
 Assim, o meio ambiente envolve todas as coisas vivas 
e não vivas da Terra que interferem no ecossistema e, 
consequentemente, na vida dos seres humanos. 
Degradação do meio ambiente 
 O meio ambiente oferece influência sobre 
o processo saúde-doença dos organismos. 
 As crescentes agressões ao meio ambiente têm 
se tornado motivo de estudo para ecologistas e 
de preocupação para as grandes nações. 
 As agressões ao meio ambiente ao longo da história 
aumentaram com o avanço tecnológico e o estímulo da 
economia, e foram agravados após a Revolução Industrial 
(séc. XVIII), com aumento significativo da poluição do ar. 
 
Processo saúde-doença e o meio ambiente 
 É preciso que as pessoas tenham o hábito de 
refletir diariamente sobre o consumo sustentável. 
 Primeiramente, é necessário modificar diversos 
costumes e valores, atingidos somente com 
educação ambiental e comunicação. 
 Como fazer? Primeiramente, as pessoas 
precisam ser capazes de reconhecer que 
o ambiente faz parte do ser humano. 
 Por que isso é importante? Porque, de acordo com 
o grau de relação do ser humano com o meio ambiente, 
o processo saúde-doença pode ou não ser afetado. 
 
Interatividade 
Tentando explicar o processo saúde-doença, a humanidade 
formulou, ao longo da história, algumas teorias. Analise as 
sentenças e assinale a sequência correta sobre as teorias: 
I. A doença era uma consequência de 
gases e odores do solo e da atmosfera. 
II. A doença era causada por um agente etiológico (bactéria). 
III. A doença era um castigo dos deuses. 
a) Teorias: mística, multicausalidade, miasmas. 
b) Teorias: unicausalidade, dualidade, multicausalidade. 
c) Teorias: miasmas, unicausalidade, mística. 
d) Teorias: mística, miasmas, mágica. 
e) Teorias: holística, unicausalidade, humores. 
Aspectos históricos da saúde: 
da colonização aos dias atuais 
Reflexão: 
 Em que momento da história o homem 
passou a pensar em saúde? 
 Qual era a importância da saúde? 
 A saúde nos dias atuais é a mesma 
desde a colonização do Brasil? 
 E, por fim, em que momento o homem passou a 
perceber que o meio ambiente refletia em sua saúde? 
 
 Período Colonial (1500 até 1822): a produção econômica 
do país visava aos interesses da Coroa Portuguesa. 
 Saúde da população precária: as medidas para o combate de 
doenças eram pontuais e visavam ao aumento da economia. 
 De 1685 a 1694 houve uma campanha pontual contra a 
febre amarela, doença que afetava os trabalhadores e a 
produção de açúcar, ou seja, a situação econômica do país. 
 Primeira República ou República Velha (1889 até 1930): 
favoreceu o crescimento de ideias liberais e republicanas 
(que visavam a ideais abolicionistas) e exigências 
internacionais favoreceram a substituição do trabalhoescravo pelo trabalho assalariado. 
 
Aspectos históricos da saúde: 
da colonização aos dias atuais 
Mas afinal, qual era o quadro sanitário dessa época? 
 Quadro sanitário da época: escravos e imigrantes 
traziam consigo muitas doenças, como: sexuais, 
hanseníase, tuberculose, febre amarela, cólera, 
malária, varíola e leishmaniose. 
 Sofriam com mordidas de animais peçonhentos 
e enfrentavam condições precárias de vida e trabalho, 
contribuindo para endemias e epidemias. 
Qual a diferença entre epidemia e endemia? 
 
 
Aspectos históricos da saúde: 
da colonização aos dias atuais 
 Endemia: ocorrência coletiva de uma doença em uma 
determinada área, acometendo a população de forma 
permanente e contínua. Ex.: malária no norte do Brasil. 
 Epidemia: enfermidade de ocorrência súbita, 
acometendo em pouco tempo um número alto 
de pessoas, como em vários Estados. Ex.: dengue. 
Obs.: 
 a dengue foi considerada inicialmente uma doença endêmica, 
que acometia regiões litorâneas, principalmente no verão; 
 no entanto, já é considerada uma epidemia, pois 
avançou para vários Estados, em todas as estações. 
Aspectos históricos da saúde: 
da colonização aos dias atuais 
 1902: criação do Programa de Saneamento, no Rio de 
Janeiro, e de Combate à Febre Amarela, em São Paulo. 
 Oswaldo Cruz, nomeado diretor geral da Saúde Pública, 
utilizou campanhas sanitárias para combater as epidemias 
rurais e urbanas. 
 Criação do Instituto Oswaldo Cruz para 
pesquisa e desenvolvimento de vacinas. 
 1904: aprovada lei para vacinação contra a varíola, 
favorecendo uma revolta popular (Revolta da Vacina), 
mas também o controle da doença. 
 
Aspectos históricos da saúde: 
da colonização aos dias atuais 
 1920: Carlos Chagas assumiu o Departamento Nacional de 
Saúde e introduziu propagandas para educação sanitária da 
população com foco na prevenção de doenças. 
 Criação de órgãos para o controle de doenças como: 
tuberculose, hanseníase e sexualmente transmissíveis. 
 Surge a Previdência Social: assistência 
médica aos trabalhadores. 
 Restante da população: dependência da 
medicina popular e casas de misericórdia. 
 1922-1929: rupturas no cenário político pela crise mundial. 
 1930: revolução comandada por Getúlio Vargas 
(Era Vargas); criação do Ministério da Educação e 
Saúde – ações de saúde pública, de caráter coletivo. 
Aspectos históricos da saúde: 
da colonização aos dias atuais 
 Investimento na região Sudeste – desequilíbrio entre 
as regiões do Brasil; migração e êxodo rural – surgimento 
das favelas (crescimento desordenado). 
 Crescimento industrial X condições precárias de trabalho = 
aumento dos riscos aos trabalhadores e problemas de saúde, 
piorando a qualidade de vida e de saúde da população. 
 1953: a criação do Ministério da Saúde independente 
da criação do Ministério da Educação. 
 Final dos anos 1970: agravamento da crise da previdência 
– início dos movimentos sociais em busca de melhores 
condições de saúde e de vida; criação de programas como 
o de imunização, vigilância epidemiológica, dentre outros. 
Aspectos históricos da saúde: 
da colonização aos dias atuais 
Papel das conferências na saúde e no meio ambiente 
 Modificações na saúde no Brasil tiveram início a partir 
das conferências nacionais, que sofriam influência das 
conferências internacionais. 
 Conferências (internacionais e nacionais) são movimentos 
que ocorrem periodicamente em defesa da ampliação dos 
campos de ação em saúde e em meio ambiente para o 
alcance dos objetivos propostos. 
 1977 (na 30ª Assembleia Mundial de Saúde): a OMS 
organizou a Primeira Conferência Internacional sobre os 
Cuidados Primários de Saúde, em Alma-Ata (Cazaquistão, 
1978). Tema: “Saúde para Todos no Ano 2000”. 
 
Papel das conferências na saúde e no meio ambiente 
 1978: Primeira Conferência Internacional sobre 
os Cuidados Primários de Saúde (em Alma-Ata). 
 Elaboração da Declaração Alma-Ata: reafirma 
a saúde como um direito do ser humano. 
 A Declaração de Alma-Ata gerou o conceito de saúde: 
“um estado de completo bem-estar físico, mental e social, 
e não apenas a ausência de doença”. 
 
Papel das conferências na saúde e no meio ambiente 
 1986: Primeira Conferência sobre Promoção 
da Saúde, em Ottawa (Canadá). 
 Papel da conferência: demonstrava uma preocupação 
das organizadoras em relação à industrialização e ao 
impacto sobre o meio ambiente. 
Elaboração da Carta de Intenções, com objetivos de: 
 definir promoção da saúde; 
 atingir os níveis de completo bem-estar físico, 
mental e social junto com o meio ambiente; 
 descrever os pré-requisitos básicos de saúde, como: 
paz, habitação, educação, alimentação, renda, ecossistema 
estável, recursos sustentáveis, justiça social e equidade. 
Papel das conferências na saúde e no meio ambiente 
 Em 1988, na Austrália, ocorreu a II Conferência Internacional 
sobre Promoção da Saúde, conhecida como Conferência 
de Adelaide, cujo tema tratado foi a “Promoção da Saúde 
e Políticas Públicas Saudáveis”. Enfatizou a equidade e 
os compromissos com o impacto de tais políticas sobre 
a saúde da população. 
 Em 1991 ocorreu a III Conferência Internacional sobre 
Promoção da Saúde, em Sundsvall (Suécia), que foi a 
primeira conferência a tocar diretamente a interdependência 
entre a saúde e ambiente em todos os seus aspectos. 
 Enfatizou o tema ambiente não apenas à dimensão 
física ou natural, mas também às dimensões social, 
econômica, política e cultural. 
Papel das conferências na saúde e no meio ambiente 
 A Carta de Ottawa foi crucial para inserir o meio 
ambiente como fator importante para a saúde. 
 Após a Carta de Ottawa, o Brasil teve grande avanço no 
setor da saúde – criação do Sistema Único de Saúde (SUS), 
em que as suas competências e atribuições são mantidas 
na Lei Orgânica de Saúde, constituída por duas principais 
leis: Lei nº 8.080/90 e Lei nº 8.142/90. 
 O SUS tem como base os princípios da: 
universalidade, equidade e integralidade 
da atenção à saúde da população brasileira. 
Papel das conferências na saúde e no meio ambiente 
 Universalidade: para a extensão de cobertura dos 
serviços a toda a população, eliminando barreiras 
jurídicas, econômicas, culturais e sociais. 
 Equidade: a superação das desigualdades sociais 
em saúde implica a redistribuição da oferta de ações, 
independentemente de cor, raça ou posição social. 
 Integralidade: um modelo de atenção integral à saúde, 
contemplando um conjunto de ações de promoção da saúde, 
prevenção de riscos e agravos, assistência e recuperação. 
Política Nacional de Saúde Ambiental (PNSA) 
No Brasil, a base legal da Política Nacional de Saúde 
Ambiental se inicia com a referência normativa relativa 
à saúde ambiental no país, que encontra-se expressa 
na Constituição Federal de 1988: 
 art. 196: define a saúde como “direito 
de todos e dever do Estado”; 
 art. 200: fixa como atribuições do (SUS), entre 
outras, a execução de “ações de vigilância sanitária e 
epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador” 
e “colaborar na proteção do meio ambiente, nele 
compreendido o do trabalho”; 
 art. 225: no qual está assegurado que todos têm 
direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. 
Política Nacional de Saúde Ambiental (PNSA) 
 No ano de 2001, com a finalidade de propor e 
avaliar a Política Nacional de Saúde Ambiental 
(PNSA), foi instituída uma portaria pelo Ministério 
da Saúde, constituindo a Comissão Permanente 
de Saúde Ambiental (Copesa). 
A Copesa foi composta pelas secretarias do Ministério 
da Saúde e instituições vinculadas, como: 
 Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); 
 Fundação Nacional de Saúde (Funasa); 
 Agência Nacionalde Vigilância Sanitária (Anvisa). 
 
Política Nacional de Saúde Ambiental (PNSA) 
Na elaboração da PNSA consideram-se as diretrizes e 
os princípios do SUS, sob a ótica da Saúde Ambiental: 
 a universalidade do acesso, a integralidade 
da assistência e a equidade de condições; 
 a preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua 
integridade física e moral e a igualdade da assistência à saúde; 
 o direito à informação e a divulgação de informações quanto ao 
potencial dos serviços de saúde e à sua utilização pelo usuário; 
 a utilização da epidemiologia para o estabelecimento de 
prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática; 
 a união dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e 
humanos da União, dos Estados e municípios. 
 
Desafios: 
 estimular o envolvimento de parcerias inovadoras 
– aproximar os grupos acadêmicos, de pesquisa, 
com os profissionais da Saúde Ambiental; 
 necessidade de explorar as temáticas de saúde 
e ambiente nas perspectivas da criação de novos 
instrumentos, harmonização e potencialização 
do arcabouço jurídico-normativo; 
 qualificação técnica dos profissionais de saúde 
e das outras áreas envolvidas, para que desenvolvam 
atividades nesse campo; 
 ampliação das parcerias com o Ministério Público Federal 
e estaduais, visando ao aprimoramento e à ampliação dos 
mecanismos de avaliação e controle social; 
Desafios: 
 identificar prioridades, construir agendas, 
criar oportunidades, alocar recursos na esteira 
da visão ecossistêmica da saúde e com base 
na ética humana e ecológica; 
 incorporar à saúde novos princípios e instrumentos 
do direito ambiental nacional e internacional, especialmente 
aqueles derivados da Eco-92, como o “princípio do direito 
humano fundamental”, o da “precaução”, o do “poluidor-
pagador” e o da “cooperação”. 
 
Interatividade 
As conferências são consideradas movimentos que ocorrem 
periodicamente em defesa da ampliação dos campos de ação em 
saúde e abordagens mais efetivas para o real alcance dos objetivos 
traçados. Dessa forma, com base nesse contexto, escolha a 
alternativa correta: 
a) A primeira Conferência sobre os Cuidados 
Primários de Saúde foi realizada em 1990. 
b) Em 1997, a OMS realizou a 30ª Assembleia Mundial da Saúde, 
que discutiu o movimento “Saúde para Todos no Ano 2000”. 
c) A Carta de Ottawa foi crucial para inserir o meio 
ambiente como fator importante para a saúde. 
d) A Primeira Conferência Internacional sobre os Cuidados Primários 
de Saúde teve como tema a “Promoção de Saúde em Alma-Ata”. 
e) A Primeira Conferência Internacional sobre Promoção à Saúde foi 
realizada em Ottawa (1996) e contribuiu para a criação do SUS. 
Educação popular e sustentabilidade 
Por que ainda não obtivemos plenitude 
no que diz respeito à saúde e à doença? 
 Apesar da realização das Conferências Internacionais para 
a promoção da saúde, nos dias atuais ainda são necessárias 
diversas ações para a melhoria da saúde da população. 
 Isso se deve ao fato de que as melhorias estão 
associadas a modificações da realidade política, 
cultural e social da comunidade. 
 Quando as pessoas percebem que a saúde depende 
do que está ao seu redor, é possível criar o conceito 
real de meio ambiente como tudo aquilo que faz parte 
do ser humano na sua totalidade. 
 
Educação popular e sustentabilidade 
 Em relação à Saúde Ambiental, é preciso pensar 
que a ação do outro influencia na saúde do sujeito 
e da comunidade em que ele está inserido. 
 A educação popular é capaz de modificar o processo 
saúde-doença no que diz respeito à Saúde Ambiental. 
 O processo de educação popular 
foi defendido por Paulo Freire. 
 Paulo Freire foi um estudioso brasileiro da área de Educação 
que defende que o aprendizado é um processo interativo 
horizontal entre professor e aluno, ou comunidade e 
profissional que atua com o meio ambiente. 
 
Educação popular e sustentabilidade 
Educador Educando
Conhecedor e 
Receptor da 
informação 
Conhecedor e 
Receptor da 
informação
SISTEMA HORIZONTAL DE EDUCAÇÃO
Troca de 
informações
Fonte: Claudia Figueiredo e 
Olívia Beloto – autoras do livro-texto. 
Educação popular e sustentabilidade 
 É importante que na educação popular voltada para a saúde 
exista uma interface que reúna os conhecimentos e práticas 
médicas com o pensar e fazer cotidiano da população, pois 
educação em saúde reflete na saúde da comunidade que, 
desse modo, atuará em favor do meio ambiente. 
 A população cria um vínculo com os problemas de saúde, 
tornando-se participativa nos serviços de saúde e, assim, 
capaz de compreender que é parte importante do processo, 
formando uma corrente necessária para a justiça social. 
 
 Se um indivíduo, ao longo de sua vida, recebeu o processo 
educativo de forma crítica, raciocinando a respeito de 
diversos assuntos e problemas, ele se tornará um adulto 
crítico, participativo e criativo para enfrentar a vida e todas 
as suas circunstâncias. 
 Isso contribui para que as pessoas, independentemente da 
classe social, possam participar ativamente da comunidade, 
em todos os seus aspectos: político, social e de saúde. 
 Se uma criança aprende a conservar o meio ambiente, 
compreendendo o quanto este pode contribuir para sua 
saúde e para a do outro, ela colabora para a manutenção 
e prevenção dos recursos para as gerações futuras. 
 
Educação popular e sustentabilidade 
Educação popular e sustentabilidade 
 Para que o processo educativo aconteça, é necessário que o 
educando e o educador estejam em sintonia, e a comunicação 
é uma ferramenta importante para esse processo. 
Como a comunicação deve acontecer? 
 A comunicação precisa ser clara, pois vai além da 
transmissão de conhecimento, ou seja, existe uma 
troca de experiências que deve ser recíproca e horizontal. 
 O modelo mais indicado é a comunicação participativa. 
Este segue a ordem de comunicação baseada no diálogo 
(comunicação dialógica), em que a comunicação entre 
emissor e receptor é estabelecida de forma horizontal e 
ambos são, ao mesmo tempo, emissores e receptores. 
Educação popular e sustentabilidade 
 Portanto, o modelo participativo de educação, que faz o 
indivíduo participar, pensar e agir, favorece a saúde pela 
promoção desta, e tudo em favor da sustentabilidade. 
 Sustentabilidade: habilidade de sustentar uma 
ou mais condições, exibida por algo ou alguém. 
Relação ser humano e meio ambiente: 
 o uso dos recursos naturais para a satisfação de 
necessidades presentes não pode comprometer 
a satisfação das necessidades das gerações futuras. 
 
Pilares da sustentabilidade 
 Social: respeitar o ser humano, para que este 
possa respeitar a natureza, pois o homem é a 
parte mais importante do meio ambiente. 
 Energético: sem energia não existe desenvolvimento 
econômico e as condições de vida das populações 
se deterioram. 
 Ambiental: com o meio ambiente degradado, o ser 
humano diminui o seu tempo de vida, a economia 
não se desenvolve e o futuro fica insustentável. 
 
Empreendimentos sustentáveis 
Para que os empreendimentos humanos possam ter um caráter 
sustentável, é necessário que englobem conceitos como: 
 ecologicamente correto – uso de matérias-primas renováveis, 
com baixo consumo energético durante a fabricação, baixa 
carga residual e com alta possibilidade de reciclagem; 
 economicamente viável – ser realizado com 
planejamento prévio, levantamento das características 
envolvidas e previsão de gastos; 
 socialmente justo – respeitar os direitos humanos, 
ter equilíbrio na distribuição de renda; 
 culturalmente diverso – aproveitamento 
e valorização da cultura regional. 
 
Sustentabilidade 
Como épossível utilizar os recursos naturais 
sem comprometer as gerações futuras? 
 Diversas ações podem ser consideradas como sustentáveis: 
exploração dos recursos naturais de florestas e matas de 
forma controlada, garantindo o replantio; preservação das 
áreas verdes; incentivo da produção e do consumo de 
produtos orgânicos; e exploração dos recursos minerais 
de forma controlada, racionalizada e planejada. 
 Além disso, é possível criar fontes de energia 
limpas e renováveis, reciclagem de resíduos sólidos, 
gestão sustentável nas empresas, consumo consciente 
de água e medidas que não permitam a poluição dos 
recursos hídricos, e a despoluição daqueles que já 
foram contaminados. 
Alfabetização ecológica 
 A alfabetização ecológica é a forma de educação 
voltada para a sustentabilidade, demonstrando que 
a educação é o pilar para uma nova relação entre 
o ser humano e o meio ambiente. 
Como começaram a ser discutidas questões 
de educação ambiental no Brasil? 
 Em 2003, Fritjof Capra teve grande importância ao expor 
os fundamentos e as finalidades da alfabetização ecológica, 
que tem como sua essência a aprendizagem dos princípios 
básicos da ecologia, servindo de referência para os 
indivíduos que dependem do meio ambiente. 
 
Alfabetização ecológica 
 Assim, a educação para uma vida sustentável se torna uma 
pedagogia que facilita o entendimento dos fundamentos 
básicos da ecologia, respeitando a natureza em um contexto 
multidisciplinar, que está essencialmente motivado pela 
participação e experiência de uma comunidade, justificando 
que a saúde da Terra se torna a saúde do homem. 
 Portanto, a criação de comunidades sustentáveis 
pode ser uma excelente alternativa para os diversos 
problemas enfrentados pela humanidade nos dias 
atuais, já que tais comunidades utilizam os recursos 
naturais de forma consciente. 
 Você já ouviu falar sobre ecocapitalismo? É uma terminologia 
que ancora o capitalismo à sustentabilidade, garantindo um 
consumo racional dos recursos naturais, que são também 
importantes para as gerações futuras. 
Interatividade 
 “Cerca de mil famílias já viviam de pescar e catar caranguejos 
quando o lugar virou uma reserva ambiental. ‘Nossa família 
são 21 filhos, todos criados com caranguejo. Meu pai, minha 
mãe e a família foram passando. Eu, desde os 11 anos, 
comecei catando. Meus filhos e meus netos também estão 
no mesmo caminho, e nós estamos vivendo do caranguejo’, 
conta o catador de caranguejo Pedro Batista [...] Quando 
veio gente de fora, antes de existir a reserva, a natureza não 
deu conta. Começou a faltar caranguejo nos manguezais. 
Cassurubá é uma reserva extrativista, ou Resex, como é 
mais conhecida. Tirar dos manguezais o próprio sustento é 
permitido, desde que de maneira sustentável. Essa perspectiva 
de conciliar a exploração e a preservação abriu horizontes.” 
(Portal do G1 – Edição do dia 12/05/2011 – 12/05/2011 
– 07h59. Atualizado em 12/05/2011 – 09h34) 
Interatividade 
Com base no texto, assinale a alternativa correta: 
a) O texto representa uma réplica perfeita 
da preservação do meio ambiente. 
b) O texto se refere a condutas humanas que podem ser 
realizadas para aumentar o benefício ao meio ambiente. 
c) O texto representa a ameaça do ser humano ao ecossistema. 
d) Quando falamos de sustento da população ribeirinha, 
estamos naturalmente tratando de sustentabilidade. 
e) Esse texto demonstra a falta de habilidade do 
homem que mora às margens do manguezal 
com os caranguejos, prejudicando a espécie. 
 
Vigilância Sanitária 
 Historicamente, após a 2ª Segunda Guerra Mundial, 
a ciência, as artes, a medicina e tantas outras áreas 
voltaram a se desenvolver. 
 Com a evolução da microscopia e identificação dos 
microrganismos, foi possível conhecer os agentes etiológicos 
de várias doenças, bem como seus vetores de disseminação. 
Para análise do processo saúde-doença, houve estruturação 
e fortalecimento da Vigilância em Saúde Ambiental, com 
construção de agendas integradas de Saúde Ambiental: 
 fomento à promoção de ambientes saudáveis, estímulo 
à produção de conhecimento e desenvolvimento de 
capacidades em Saúde Ambiental; 
 utilização dos meios de comunicação 
para promoção e prevenção e da saúde. 
Vigilância Sanitária 
 No Brasil, a vigilância sanitária é exercida pela 
Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 
 A Anvisa foi criada em 27/01/1999 – Lei nº 9.782. 
 Responsável por criar normas / regulamentos e 
dar suporte para todas as atividades do país. 
 Executa as atividades de controle sanitário e 
fiscalização em portos, aeroportos e fronteiras. 
 Espaço da atuação: regulação sanitária 
para a promoção do bem-estar social. 
 Missão: promover a proteção da saúde da população por 
intermédio do controle sanitário e da comercialização de 
produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária. 
Anvisa 
 A Lei Orgânica da Saúde afirma que a Vigilância 
Sanitária tem caráter altamente preventivo e é uma 
das competências do SUS para realizar seu objetivo 
de prevenção e promoção da saúde. 
 A Vigilância Epidemiológica é o conjunto de ações que 
proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção 
de qualquer mudança nos fatores determinantes e 
condicionantes de saúde individual ou coletiva, com 
a finalidade de recomendar e adotar as medidas de 
prevenção e controle das doenças ou agravos. 
 O objetivo da Vigilância Epidemiológica é o 
pronto desencadeamento de ações preventivas. 
O papel do enfermeiro na Vigilância Epidemiológica 
O predomínio do enfermeiro na Vigilância Epidemiológica se 
dá pela necessidade de um profissional com conhecimentos 
mais especializados: 
 formação mais abrangente, desenvolvimento 
de habilidades técnicas de enfermagem; 
 maior capacitação, conhecimento de medidas de controle 
(prevenção) para evitar o aparecimento de doenças; 
 trabalho com campanhas, vacinas, imunizações, 
além de haver predomínio nas equipes de Vigilância 
Epidemiológica dos Distritos de Saúde. 
Vigilância Sanitária e Epidemiológica 
A Vigilância Epidemiológica tem como funções: 
 coleta de dados; 
 processamento dos dados; 
 análise e interpretação dos dados; 
 recomendação das medidas de controle apropriadas; 
 promoção das ações de controle indicadas; 
 avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas; 
 divulgação de informações pertinentes. 
 
Vigilância Sanitária e Epidemiológica 
 A Vigilância Epidemiológica conta com dados demográficos, 
socioeconômicos e ambientais: estes permitem quantificar a 
população e gerar informações sobre suas condições de vida 
– número de habitantes e características de sua distribuição. 
 Dados de morbidade: notificação de casos e surtos, de 
produção de serviços ambulatoriais e hospitalares, de 
investigação epidemiológica, de busca ativa de casos. 
 Dados de mortalidade: obtidos por meio das 
declarações de óbitos, processadas pelo Sistema 
de Informações sobre Mortalidade. 
 
 
Vigilância Sanitária e Epidemiológica 
Os instrumentos de controle da Vigilância Sanitária 
e Epidemiológica incluem orientações gerais sobre 
doenças e saneamento do meio ambiente: 
 controle de portadores, exames periódicos 
de saúde, controle sanitário de alimentos; 
 educação em saúde e controle de animais 
responsáveis pela transmissão de zoonoses; 
 treinamento de recursos humanos, estudos / pesquisas, 
vacinação de rotina e notificação compulsória. 
A Vigilância Epidemiológica promove notificação de surtos e epidemias 
pela comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à 
saúde, feita à autoridade sanitária por profissionais de saúde para a 
adoção imediata das medidas de controle: 
 as notificações são realizadas pelo Sistemade Informação de Agravos e Notificação (Sinan). 
Vigilância Sanitária 
 Vigilância Sanitária é um conjunto de ações capazes de 
eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir 
nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, 
da produção e circulação de bens e da prestação de serviços 
de interesse da saúde com o poder de intervir em toda a 
cadeia do processo saúde-doença (Lei nº 8.080/90). 
 Dinâmica utilizada: a) ação diagnóstica – promove 
fiscalizações, auditorias; b) ação corretiva – promove 
treinamentos; c) monitoramento – faz o controle das 
medidas a serem tomadas para a eliminação do risco; 
d) ação punitiva – aplica pena, caso não atenda as 
reivindicações dos serviços de vigilância. 
 
Vigilância Sanitária – locais de atuação 
Locais de atuação da Vigilância Sanitária: 
 locais de produção e comércio de alimentos – fábricas, 
restaurantes, bares, mercados, supermercados, frutarias, 
açougues, padarias, produtores de laticínios e outros; 
 portos, aeroportos e fronteiras; 
 lojas e áreas de lazer – shoppings, cinemas, ginásios 
de esporte, postos de gasolina, piscinas, clubes, estádios 
e academias de ginástica; 
 indústria – cosméticos, medicamentos, produtos para 
a saúde e saneantes (produtos de limpeza), perfumes; 
 
Vigilância Sanitária – locais de atuação 
 laboratórios – banco de sangue e hemoderivados; 
 agrotóxico – indústria / postos de venda; 
 radiação ionizante – hospitais, clínicas médicas 
e odontológicas que façam uso para diagnóstico; 
 locais públicos – escolas, cemitérios, presídios, hospitais, 
clínicas, farmácias, salões de beleza, instituições de longa 
permanência para idosos, bancos de órgãos / leite humano, 
práticas alternativas, casas de massagem, tatuagem etc. 
 
Vigilância Sanitária – alimentos 
A Anvisa, por meio da Portaria SVS – Secretaria de 
Vigilância em Saúde nº 326/SVS/MS/97, define as normas 
de higiene, fabricação e manipulação de alimentos: 
 visa melhorar as condições sanitárias na preparação 
desses produtos e da estrutura física operacional dos 
estabelecimentos fabricantes e manipuladores; 
 quanto ao setor de alimentos, realiza medidas de vigilância 
epidemiológica das doenças transmitidas por alimentos; 
 realiza o registro / dispensa de registro de alimentos 
no Ministério da Saúde e registro estadual de produtos 
de origem animal na Secretaria de Saúde; 
 realiza coletas de alimentos para programas específicos 
e investigação de doenças veiculadas por alimentos. 
Vigilância Sanitária – alimentos 
Pontos analisados: 
 embalagem em contato com alimentos; 
 contaminantes – químicos / biológicos; 
 aditivos alimentares / coadjuvantes; 
 resíduos de agrotóxicos ou medicamentos; 
 bebidas, águas envasadas, rotulagem geral e nutricional, 
padrão de identidade e qualidade dos produtos. 
Ações: manual destinado às boas práticas de fabricação 
de alimentos – responsabilidade técnica, controle de saúde 
dos funcionários, controle da água para consumo, controle 
de pragas, controle para visitantes, adequação estrutural 
dos estabelecimentos. 
Vigilância Sanitária – medicamentos: 
 fomentar o desenvolvimento de recursos humanos 
para o sistema e a cooperação técnico-científica 
nacional e internacional; 
 monitorar a evolução dos preços de medicamentos, 
equipamentos, componentes e insumos e serviços de saúde; 
 autorizar empresas de importação, exportação, 
armazenamento, fabricação, embalagem e distribuição 
de medicamentos, cosméticos e saneantes; 
 proibir a fabricação, importação, armazenamento, 
distribuição e comercialização de produtos e insumos, 
em caso de violação da legislação pertinente ou se 
oferecerem risco iminente à saúde; 
 promover a revisão periódica da farmacopeia e monitorar 
os sistemas de vigilância toxicológica e farmacológica; 
Vigilância Sanitária – medicamentos: 
 autorizar o funcionamento de farmácias / drogarias 
– o comércio farmacêutico é regulamentado especificamente 
pela Lei Federal nº 5.991/73, que determina a obrigatoriedade 
na dispensação de profissional farmacêutico regularmente 
inscrito no Conselho Regional de Farmácia (CRF); 
 emitir autorização especial para farmácias que manipulam 
substâncias especiais (Portaria Federal nº 344/98) – os 
medicamentos que as contêm necessitam de notificação, 
que fica retida na farmácia; 
 autuar e aplicar as penalidades previstas em lei. 
Vigilância Sanitária – controle de vetores 
 O controle de zoonoses é responsável pela monitoração 
de agravos e doenças transmitidas por animais (zoonoses), 
por meio do controle dos animais domésticos (cães / gatos 
e animais de grande porte) e de populações de 
animais sinantrópicos. 
 Animais sinantrópicos são aqueles que se adaptaram 
a viver junto ao homem, a despeito da vontade deste. 
São responsáveis por transmitir doenças e causar agravos 
à saúde do homem ou de outros animais. Ex.: abelha, aranha, 
barata, carrapato, escorpião, formiga, lacraia, morcego, 
mosca, mosquito, pombo, pulga, rato, taturana, vespa. 
 Os animais sinantrópicos, como todo ser vivo, necessitam de 
três fatores para sua sobrevivência: água, alimento e abrigo. 
Vigilância Sanitária – controle de vetores 
Realizar minuciosos inquéritos epidemiológicos, utilizando-se: 
1. dos registros dos serviços de saúde pública / animal; 
2. de dados obtidos nas propriedades rurais; 
3. de informações dos médicos veterinários; 
4. dos relatórios das indústrias de laticínios e matadouros. 
 
 
Interatividade 
Animais sinantrópicos são aqueles que se adaptaram a viver 
junto ao homem, a despeito da vontade deste. São responsáveis 
por transmitir doenças e causar agravos à saúde do homem ou 
de outros animais. Existem três pontos básicos que os órgãos 
responsáveis utilizam para realizar o controle da população dos 
animais sinantrópicos. Que pontos seriam estes? 
a) Reprodução, crescimento e competição. 
b) Terra, água e ar. 
c) Clima, reprodução e meio ambiente. 
d) Água, comida e abrigo. 
e) Esgoto, água e terrenos baldios. 
 
 
 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA! 
	Slide Number 1
	Saúde Ambiental
	Vigilância Sanitária
	Saúde Ambiental e Vigilância Sanitária
	Histórico do processo saúde-doença
	Histórico do processo saúde-doença
	Saúde
	Processo saúde-doença
	Relações do indivíduo com seu meio ambiente
	Meio ambiente
	Degradação do meio ambiente
	Processo saúde-doença e o meio ambiente
	Interatividade
	Resposta
	Aspectos históricos da saúde:�da colonização aos dias atuais
	Aspectos históricos da saúde:�da colonização aos dias atuais
	Aspectos históricos da saúde:�da colonização aos dias atuais
	Aspectos históricos da saúde:�da colonização aos dias atuais
	Aspectos históricos da saúde:�da colonização aos dias atuais
	Aspectos históricos da saúde:�da colonização aos dias atuais
	Aspectos históricos da saúde:�da colonização aos dias atuais
	Papel das conferências na saúde e no meio ambiente
	Papel das conferências na saúde e no meio ambiente
	Papel das conferências na saúde e no meio ambiente
	Papel das conferências na saúde e no meio ambiente
	Papel das conferências na saúde e no meio ambiente
	Papel das conferências na saúde e no meio ambiente
	Política Nacional de Saúde Ambiental (PNSA)
	Política Nacional de Saúde Ambiental (PNSA)
	Política Nacional de Saúde Ambiental (PNSA)
	Desafios:
	Desafios: 
	Interatividade
	�Resposta�
	Educação popular e sustentabilidade
	Educação popular e sustentabilidade
	Educação popular e sustentabilidade
	Educação popular e sustentabilidade
	Educação popular e sustentabilidade
	Educação popular e sustentabilidade
	Educação popular e sustentabilidade
	Pilares da sustentabilidade
	Empreendimentos sustentáveis
	Sustentabilidade
	Alfabetização ecológica
	Alfabetização ecológica
	InteratividadeInteratividade
	Resposta
	Vigilância Sanitária
	Vigilância Sanitária
	Anvisa
	O papel do enfermeiro na Vigilância Epidemiológica
	Vigilância Sanitária e Epidemiológica
	Vigilância Sanitária e Epidemiológica
	Vigilância Sanitária e Epidemiológica
	Vigilância Sanitária
	Vigilância Sanitária – locais de atuação
	Vigilância Sanitária – locais de atuação
	Vigilância Sanitária – alimentos
	Vigilância Sanitária – alimentos
	Vigilância Sanitária – medicamentos:
	Vigilância Sanitária – medicamentos:
	Vigilância Sanitária – controle de vetores
	Vigilância Sanitária – controle de vetores
	Interatividade
	Resposta
	Slide Number 68

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