Buscar

Resenha do livro convite a filosofia unidade 8 cap 4

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Alcântara 
Psicologia – 1 ° Período
Filosofia e Ética
Professor: 
Aluna: Natália Emmerich Mulim da Silva 
Matricula: 201903509581
	Resenha
Chaui, Marilena. Convite a Filosofia. Unidade 08 – Capítulo 04 (A existência da Ética). Ed.África, São Paulo,2000. 06p.
Credenciais da Autora.
Marilena de Souza Chauí (São Paulo, 4 de setembro de 1941) é uma filósofa especialista na obra de Baruch Espinoza e escritora brasileira, professora da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo. Concluiu a graduação em 1965, na Universidade de São Paulo. Sua dissertação de mestrado, “Meleau -Ponty e a crítica do humanismo “, foi defendi d a em 1967, mesmo ano em que iniciou o doutorado acerca d as ideias do filósofo Baruch Espinoza, orientada por Gilda Rocha de Mello e Souza e concluída em 1971, também na USP.
Resumo da Obra
Segundo a autora e filósofa Marilene Chauí, na Unidade 08, Capítulo 04, ela vem apresentando a questão da “A existência Ética” retratando-nos tais pontos como:
O Senso Moral, que nada mais é que a maneira como julgamos nossa situação e a das pessoas segundo princípios como as de justiça e injustiça, certo e errado; e consciência moral que são nossas dúvidas quanto a quais meditas tomar sobre as variadas situações ao longo de nossa existência, a análise de conduta que nos leva a tomar decisões por nós mesmos, a agir em conformidade com elas e a responde-las perante aos outros.
O Juízo de Fato, é a afirmação de um acontecimento atestado por nós. Já o Juízo de Valor nos traz a avaliar coisas, pessoas, ações, experiências, intenções e decisões como bons ou maus, desejáveis ou não, e nos leva a interpretar e avaliar a conjuntura acontecimentos. Perante as tais perspectiva os juízos morais de valores são normativos, isto é, enunciam obrigações e avaliam intenções e ações segundo o critério do correto e do incorreto. O senso moral e consciência moral são inseparáveis da vida cultural, uma vez que esta define para seus membros os valores positivos e negativos que devem respeitar ou detestar. A diferença entre os dois tipos de juízos é a Natureza e a Cultura.
Ela descreve que em várias culturas e sociedades não definiram e nem definem a violência da mesma maneira, mas, ao contrário, dão-lhe conteúdos diferentes, segundo os tempos e os lugares. A violência é percebida como exercício da força física e da coação psíquica para obrigar alguém a fazer alguma coisa contrária a si, contrária aos seus interesses e desejos, contrária ao seu corpo e à sua consciência, causando-lhe danos profundos e irreparáveis, como a morte, a loucura, a autoagressão ou a agressão aos outros. Do ponto de vista ético, somos pessoas e não podemos ser tratados como coisas. A ética é normativa exatamente por isso, suas normas visando impor limites e controles ao risco permanente da violência. 
E por fim ela descreve os constituintes do campo ético, que se atribui a aquele que conhece a diferença entre bem e mal, certo e errado, permitido e proibido, virtude e vício. Consciência e responsabilidade são condições indispensáveis da vida ética. O campo ético é, constituído pelos valores e pelas obrigações que formam o conteúdo das condutas morais, as virtudes, que são realizadas pelo sujeito moral, principal constituinte da existência ética. O sujeito ético ou moral, isto é, a pessoa, só pode existir se preencher as seguintes condições:
Ser consciente de si e dos outros: é ser capaz de reflexão e de reconhecer a existência dos outros como sujeitos éticos iguais a ele;
Ser dotado de vontade: capacidade para controlar e orientar desejos, impulsos, tendências e sentimentos;
Ser responsável: reconhecer-se como autor da ação, assumi às suas consequências, respondendo por elas;
Ser livre: autodeterminar-se, dando a si mesmo as regras de conduta.
O campo ético é, constituído por dois pólos internamente relacionados: o agente ou sujeito moral e os valores morais ou virtudes éticas.
Do ponto de vista do agente ou sujeito moral, a ética faz uma exigência essencial, qual seja, a diferença entre passividade e atividade. Passivo é aquele que se deixa governar e arrastar por seus impulsos, não exercendo sua própria consciência, vontade, liberdade e responsabilidade.
Ao contrário, o ativo ou virtuoso é aquele que controla interiormente seus impulsos, discute consigo mesmo e com os outros o sentido dos valores e dos fins estabelecidos, julga suas próprias intenções e recusa a violência contra si e contra os outros. 
Do ponto de vista dos valores, a ética exprime a maneira como a cultura e a sociedade definem para si mesmas o que julgam ser a violência e o crime, o mal e o vício e, como contrapartida, o que consideram ser o bem e a virtude. Realizar-se como relação intersubjetiva e social, a ética não é alheia ou indiferente às condições históricas e políticas, econômicas e culturais da ação moral. 
Além do sujeito ou pessoa moral e dos valores ou fins morais, o campo ético é ainda constituído por um outro elemento: os meios para que o sujeito realize os fins. No caso da ética, nem todos os meios são justificáveis, mas apenas aqueles que estão de acordo com os fins da própria ação. Em outras palavras, fins éticos exigem meios éticos. A relação entre meios e fins pressupõe que a pessoa moral não existe como um fato dado, mas é instaurada pela vida intersubjetiva e social, precisando ser educada para os valores morais e para as virtudes.
Crítica
Com uma linguagem objetiva e esclarecedora, Marilene Chauí explica questões que se aplica sobre a existência ética, a respeito de nossos sentimentos, ações que nos levam a ter atitudes por impulsos, que nos leva sempre sobre a luta contra o bem e o mau, o certo e o errado. Os sentimentos e ações que nascem com as relações com outros na convivência com a sociedade é o objetivo da questão da ética e objetivo da autora.

Continue navegando

Outros materiais