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AD1 – JUSTIÇA E FORMAS PLURALISMO JURÍDICO De acordo com o que foi estudado, entende-se como pluralismo jurídico uma diversidade de normas existentes em uma sociedade onde estas convivem harmonicamente entre si. De acordo com o dicionário eletrônico Wikipédia, Pluralismo jurídico “é decorrente da existência de dois ou mais sistemas jurídicos, dotados de eficácia, concomitantemente em um mesmo ambiente espaço-temporal”. Então, em uma sociedade, várias são as formas de exercício legal das normas que são reguladas geralmente pelo poder maior que no caso é exercido através do Estado e de sua soberania. No entanto, o Estado em sua forma única, estabelece sua vontade criando as constituições, ditando normas e leis dentro de uma sociedade comum. Para que se possa configurar o pluralismo jurídico, é necessária a existência de duas ou mais normas aplicáveis à mesma situação, cada uma delas tida como válida dentro do seu sistema, o que claramente vemos na aplicabilidade legal brasileira. O Estado deve buscar a efetividade d e suas normas, todavia não pode deixar que essa aplicação e soberania estatal crie um distanciamento entre o Estado, impondo apenas seu poder diante da sociedade, pois esta também faz parte das decisões que integralizam o direito. Vemos assim que no Brasil, não existe uma sociedade monista juridicamente, pois as normas ditadas e seguidas não são extraídas de uma única fonte. No nosso país, temos claramente um pluralismo de vertentes de onde o direito é extraído: jurisprudência, decretos, portarias e não apenas uma única fonte formal. A lei como fonte formal, abrange outras formas dentro do contexto estabelecido. A existência do pluralismo jurídico em uma sociedade parece ser uma forma mais eficaz e efetiva para a interpretação e a aplicação das normas tornando assim as decisões com maior legitimidade jurídicas. Essa interpretação plural das normas é o que podemos entender como pluralismo jurídico e que é tolerado no Brasil só na pratica, mas contra lei pelo que infere-se do vídeo.
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