Fato Típico e seus Elementos

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Fato Típico e seus Elementos 
Conduta
A conduta é o primeiro elemento integrante do fato típico.
Ação ou conduta cooperante – é qualquer comportamento humano comissivo ou omissivo, podendo ser doloso (quando o agente quer ou assume o risco de produzir o resultado) ou culposo (quando o agente infringe o seu dever de culpado atuando com negligência, imprudência ou imperícia). 
Conceito de ação – Teoria Causal ou Concepção Causalista
A ação é um movimento humano voluntário produtor de uma modificação no mundo exterior.
Sem o ato de vontade não há ação, não há injustiça, não há crime.
Teoria Final ou Finalista 
O homem quando atua, seja fazendo (comissivo) ou deixando de fazer (omissivo) alguma coisa a que estava obrigado. Dirige a sua conduta sempre a determinada finalidade, que pode ser ilícita (quando atua com dolo, praticando qualquer conduta proibida pela Lei Penal) ou lícita (atua com imprudência ou imperícia, causando um resultado lesivo previsto na Lei Penal).
A ação passou a ser concebida como exercício de atividade final. É a ação, portanto, um comportamento voluntário dirigido a uma finalidade.
Teoria Social da Ação
O conceito jurídico de comportamento humano é toda atividade humana social, juridicamente relevante segundo os padrões axiológicos de uma determinada época, dominada e dominável pela vontade.
Conduta Dolosa e Culpável
Quando o agente quer diretamente o resultado ou assume o risco de produzi-lo.
Conduta Culposa 
Quando o agente age com culpa, quando dá causa ao resultado em virtude de sua negligência, imprudência ou imperícia.
Conduta Comissiva ou Omissiva
Comissiva – o agente direciona sua conduta a uma finalidade ilícita.
Omissiva – há uma abstenção de uma atividade que era imposta pela lei ao agente, como no crime de omissão de socorro no art.135 do C.P.
Crimes omissivos próprios – são aqueles descritos com uma conduta negativa, consistindo na omissão da norma jurídica.
Crimes omissivos impróprios – somente as pessoas referidas no art. 13 do C.P. podem praticá-los, um vez que existe um dever especial de proteção do agente garantidor, tendo obrigação legal de cuidado, proteção ou vigilância.