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Sistematização da Assistência de Enfermagem no Perioperatório

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18/04/2019 
1 
 
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO 
PERIOPERATÓRIO 
 
SAE NO PERIOPERATÓRIO 
SISTEMA DE ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM PERIOPERATÓRIA 
(SAEP) 
“Em 2009, o COFEN publicou a Resolução 
n. 358 que determina a utilização do 
Sistema de Assistência de Enfermagem 
(SAE) em todas as instituições de saúde 
públicas ou privadas, que ocorre cuidado 
profissional de enfermagem.” 
 
 
O SAE contribui, efetivamente, para a melhoria 
da qualidade da Assistência de Enfermagem e 
deve ser aplicado aos pacientes, priorizando, se 
necessário, os pacientes considerados críticos. 
 
A resolução estimula a implementação do SAEP 
pelos enfermeiros que atuam no CC. 
São divididos em 5 etapas: 
Visita pré-operatória mediata. 
Planejamento de assistência Perioperatória. 
Implementação da assistência. 
Avaliação da assistência – visita pós-
operatória imediata de enfermagem . 
Reformulação da assistência a ser planejada, 
de acordo com os resultados obtidos. 
SAEP 
- Ajudar o paciente e sua família na 
compreensão do tratamento anestésico-
cirúrgico proposto e no preparo para tal evento. 
- Levantar e analisar as necessidades individuais 
do paciente cirúrgico e planejar a assistência de 
enfermagem. 
- Diminuir ao máximo os riscos inerentes ao 
ambiente específico do CC e da RA. 
- Prever, providenciar e controlar os recursos 
humanos. 
OBJETIVO 
18/04/2019 
2 
A avaliação da assistência de enfermagem 
Perioperatória deverá ser realizada no final de 
cada fase do processo cirúrgico. 
 
IMPORTANTE avaliar a satisfação do paciente, 
o desempenho do trabalho da equipe e as 
atividades realizadas pelo enfermeiro. 
SAEP 
 
O SAE contempla os três períodos da 
experiência cirúrgica: 
- Período pré-operatório mediata: 24 hr antes 
da cirurgia até o momento que é recebido no 
CC. 
- Período transoperatório: paciente é recebido 
no CC e até o momento em que é 
encaminhando para o SRPA. 
- Período pós-operatório imediato (POI): 
admissão do paciente na SRPA até as 24 hr 
pós-operatória. 
SAEP 
1 FASE 
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA DE 
ENFERMAGEM 
O enfermeiro do centro cirúrgico antes de se 
dirigir ao paciente precisa ler o prontuário e se 
atentar aos dados referentes ao processo de 
enfermagem, diagnóstico, exames e a prescrição 
médica, assim sua entrevista será objetiva e 
pertinente ao procedimento cirúrgico. 
ASSISTÊNCIA DE ENF. NO PRÉ-OPERATÓRIO 
A avaliação deve considerar: o porte da 
cirurgia, o tipo de anestesia, o estado físico 
geral do indivíduo, sua idade, seu peso e 
altura, seu estado nutricional (período de 
jejum e catabolismo), a gravidade da doença 
cirúrgica, os riscos no transoperatório e 
possíveis complicações. 
ASSISTÊNCIA DE ENF. NO PRÉ-OPERATÓRIO 
- Pesquisar doenças associadas, alergias (iodo, 
látex e medicações), uso de medicamentos, 
fumo, álcool e drogas. Verificar exames pré-
operatórios. 
- Visitar o paciente. 
- Verificar as dúvidas e as necessidades do 
paciente e de sua família em relação ao ato 
anestésico-cirúrgico. 
ASSISTÊNCIA DE ENF. NO PRÉ-OPERATÓRIO 
18/04/2019 
3 
ASSISTÊNCIA DE ENF. NO PRÉ-OPERATÓRIO 
- Realizar exame físico. 
- Realizar o levantamento de problemas e 
formular o plano de cuidados para o pré e 
transoperatório (diagnóstico e prescrição de 
enfermagem). 
- Proceder os devidos registros em 
prontuário. 
- Os dados coletados e o exame físico 
permitirão a elaboração do histórico e a 
elaboração do planejamento da assistência 
de enfermagem individualizada. 
Durante a visita o enfermeiro deve orientar o 
paciente e seus familiares sobre: 
- Os cuidados pós-operatório. 
- Procedimento anestésico-cirúrgico. 
- Recuperação anestésica e do POI. 
VISITA PRÉ-OPERATÓRIA 
Explicar ao paciente que deverá ter papel 
ativo no pós-operatório para prevenir 
problemas respiratórios, cardiovasculares e 
úlceras por pressão; e ter uma rápida 
recuperação: 
- Realizar exercícios respiratórios. 
- Movimenta-se no leito. 
- Deambulação precoce, para prevenir 
problemas respiratórios, cardiovasculares e 
úlceras por pressão. 
VISITA PRÉ-OPERATÓRIA 
2ª FASE – TRANSOPERATÓRIO e INTRA-
OPERATÓRIO 
- Dentro do processo de enfermagem, nesta 
fase se aplica a prescrição de enfermagem 
transoperatória com avaliação e evolução. 
- As ações assistenciais nessa fase devem ser 
desenvolvidas por toda a equipe de 
enfermagem, que pode oferecer ao paciente 
apoio, atenção, respeito a suas crenças, seus 
valores, seus medos e suas necessidades, 
atendendo-o com segurança, destreza e 
eficácia. 
ASSISTÊNCIA TRANS-OPERATÓRIO 
ƒ- Receber o paciente no CC e checar a sua 
identificação, verificar a pulseira de identificação, 
verificar a ficha pré-operatória, analisar a evolução 
e prescrição de enfermagem. 
- Realizar a interação enfermeiro-paciente, 
avaliando o estado emocional e físico, analisando o 
encaminhamento do prontuário e dos exames do 
paciente. 
- Como condutas de segurança, confirmar 
informações sobre o jejum (a partir de que horário), 
as alergias, as doenças anteriores. 
RECEPÇÃO DO PACIENTE NO CC 
18/04/2019 
4 
- Encaminhar o paciente à respectiva sala de 
cirurgia; 
- Preparar a SO com todos os materiais e 
equipamentos necessários. 
- Checar o sangue para transfusão encontra-se no 
CC e se os demais materiais solicitados estão na SO 
se houver necessidade. 
- Transportar o paciente e realizar sua 
transferência para a mesa cirúrgica. 
ASSISTÊNCIA NO TRANS-OPERATÓRIO 
- Monitorizar o paciente; 
- Manter o paciente aquecido, com cobertor ou 
manta térmica (a manta térmica propicia um 
aquecimento controlado e mais eficaz); 
- Proteger a pele do paciente durante a 
antissepsia com produtos químicos; 
- Colocar a meia elástica e o massageador nos 
membros inferiores, como profilático para 
Trombose venosa profunda TVP. 
ASSISTÊNCIA NO TRANS-OPERATÓRIO 
- Auxiliar a equipe anestésica na indução do 
paciente; 
- Realizar sondagens se necessário; 
- Auxiliar no posicionamento do paciente; 
- Colocar a placa de eletrocautério no local 
adequado; 
- Fazer preparo do campo operatório, com 
tricotomia e degermação; 
ASSISTÊNCIA NO TRANS-OPERATÓRIO 
- Realizar controle de perda sanguínea; 
- Abastecer a equipe anestésica e cirúrgica; 
- Prepara e encaminhar peças anatômicas e 
exames; 
- Realizar curativo ao término da cirurgia; 
- Auxiliar na retirada do paciente da mesa 
cirúrgica e transportá-lo ate a SRPA ou UTI; 
- Registrar todos os cuidados de 
enfermagem prestados diretamente ao 
paciente e sua evolução; 
ASSISTÊNCIA NO TRANS-OPERATÓRIO 
- Rever prescrição transoperatória, alterando-a, 
se necessário; 
- Manter a família informada sobre o 
andamento da cirurgia. 
- Preservar a segurança física e emocional do 
paciente. 
- Realizar prescrição pós-operatória no final do 
procedimento. 
ASSISTÊNCIA NO TRANS-OPERATÓRIO 
TEMPOS CIRÚRGICOS 
18/04/2019 
5 
São procedimentos realizadas pelo cirurgião, 
desde o início até o término da cirurgia. De um 
modo geral as intervenções cirúrgicas são 
realizadas em quatro (4) tempos básicos: 
1 ) DIÉRESE 
2) HEMOSTASIA 
3) EXÉRESE(CIRURGIA PROPRIAMENTE DITA) 
4) SÍNTESE 
TEMPOS CIRÚRGICOS DIÉRESE 
Pode ser classificada em: 
 Mecânica (instrumentos cortantes) 
 Física (recursos especiais) 
DIÉRESE 
• Punção – Drenar coleções de líquidos ou 
coletar fragmentos de tecidos (agulhas, 
trocaters) 
• Secção – Dividir ou cortar tecidos com uso de 
material cortante (bisturi, tesouras, lâminas) 
• Divulsão – Afastamento dos tecidos nos planos 
anatômicos sem cortá-los (afastadores, 
tesouras com ponta romba) 
DIÉRESE: MECÂNICA 
• Curetagem – Raspagem da superfície do 
órgão (cureta) 
• Dilatação – Processo para se aumentaro 
diâmetro de estruturas físicas anatômicas 
(dilatadores específicos) 
• Descolamento – Separação dos tecidos de um 
espaço anatômico (pinças descoladoras, 
descoladores específicos) 
DIÉRESE: MECÂNICA 
• Térmica – Realizada com uso do calor, cuja 
fonte é a energia elétrica (bisturi elétrico) 
• Crioterapia – Resfriamento brusco e intenso 
da área a ser realizada a cirurgia (nitrogênio 
líquido) 
• Laser – realiza-se por meio de um feixe de 
radiação, ondas luminosas de raios 
infravermelhos concentrados e de alta 
potência. 
DIÉRESE: FÍSICA 
18/04/2019 
6 
 Pinçamento de vasos 
 Ligadura de vasos 
 Eletrocoagulação 
 Compressão 
HEMOSTASIA 
 Hemostasia prévia, preventiva ou pré-
operatória; 
 Hemostasia temporária; 
 Hemostasia definitiva. 
HEMOSTASIA 
Cirurgia propriamente dita – Tempo cirúrgico 
fundamental, onde efetivamente é realizado o 
tratamento cirúrgico - momento em que o 
cirurgião realiza a intervenção cirúrgica no órgão 
ou tecido desejado, visando o diagnóstico, o 
controle ou a resolução da intercorrência, 
reconstituindo a área, procurando deixá-la da 
forma mais fisiológica possível. 
EXÉRESE SÍNTESE 
Classificada em 6 
tipos: 
I) Cruenta : aproximação, união dos tecidos 
realizada por meio de sutura permanente ou 
removível. São utilizados instrumentos 
apropriados : agulhas de sutura, fios de sutura 
etc... 
II) Incruenta : aproximação dos tecidos, a união 
das bordas, é feita por meio de gesso, adesivo ou 
atadura. 
III) Imediata: união das bordas da incisão é feita 
imediatamente após o término da cirurgia. 
CLASSIFICAÇÃO DA SÍNTESE: 
IV) Mediata : Aproximação dos tecidos, das 
bordas é feita após algum tempo de incisão 
(algum tempo depois da lesão). 
V) Completa: aproximação, união dos tecidos é 
feita em toda a dimensão/extensão da incisão 
cirúrgica. 
VI) Incompleta : Aproximação dos tecidos não 
ocorre em toda a extensão da lesão, mantem-se 
uma pequena abertura para a colocação de um 
dreno. 
CLASSIFICAÇÃO DA SÍNTESE: 
18/04/2019 
7 
O processo mais comum de síntese é a sutura 
que pode ser: 
 Temporária – quando há necessidade de 
remover os fios cirúrgicos da ferida após 
fechamento ou aderência dos bordos desta. 
 Definitiva ou permanente – quando os fios 
cirúrgicos não precisam ser removidos, pois, 
permanecem encapsulados no interior dos 
tecidos. 
SÍNTESE 
3ª FASE – Período pós-operatório 
RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA 
- Esta fase compreende o período desde a 
chegada do paciente na RA até sua alta para a 
unidade de origem. 
 
- Damos continuidade à prescrição pós-operatória 
e à evolução. 
 
- Receber o paciente e as principais informações 
do que aconteceu no transoperatório. 
ASSISTÊNCIA NO PÓS-OPERATÓRIO 
- A recuperação pós anestésica deve ser rigorosa, 
competente e qualificada; pois os pacientes 
admitidos na SRPA se encontram em um período 
critico e om possíveis riscos de complicações. 
 
- Visita pós-operatória é uma estratégia de 
avaliação da assistência prestada. 
ASSISTÊNCIA NO PÓS-OPERATÓRIO 
4ª FASE – VISITA PÓS-OPERATÓRIA DE 
ENFERMAGEM 
- Pode ser realizada até 48 horas após o término da 
cirurgia. 
- Verificar as condições do paciente. 
- Saber se as orientações recebidas na visita pré-
operatória foram úteis. 
- Ouvir o paciente e familiares reforçando e 
esclarecendo as orientações recebidas. 
- Fazer uma avaliação do processo e verificar se 
alguma conduta precisa ser aprimorada ou 
modificada. 
- Registrar os dados no prontuário, 
preferencialmente em impresso próprio 
ASSISTÊNCIA NO PÓS-OPERATÓRIO 
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- Elaborar plano de alta; 
- Realizar orientação de cuidados domiciliar; 
- Sanar todas as dúvidas do paciente e familiares 
sobre complicações e cuidados; 
- Orientar uso de medicamentos prescrito pelo 
médico assistente; 
- Treinar paciente ou cuidador/responsável nos 
cuidados específicos com curativos, drenos ou 
outros cuidados de enfermagem a serem 
realizados por eles. 
PLANO DE ALTA 
Obrigado!

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