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Resenha crítica do filme Tempos Modernos.

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Centro Universitário UNINOVAFAPI
Aluno: Fábio Henrique Rodrigues Amorim Aguiar
Curso: Engenharia de Produção (1º período)
Turma: A
Turno: Noite
Resenha Crítica do filme 
Tempos Modernos
 O filme, Tempos Modernos, lançado em 1936, com duração de 87 minutos, foi dirigido e protagonizado por Charles Spencer Chaplin, mais conhecido como Charlie Chaplin, retrata os problemas do capitalismo “selvagem”, a obra em si é uma crítica a Teoria da Administração Científica, em que a máquina e o trabalho se sobrepõem ao homem, as críticas também englobam á Teoria Clássica da Administração, encabeçada por Henry Fayol, em que o foco está na estrutura da organização. 
 A obra em sua composição manipula o humor como objeto de crítica as teorias da administração industrial, ela expõe os problemas do capitalismo “selvagem”. Logo no início é exposta a sobreposição da máquina ao homem, em que um empresário oferece um equipamento que “insere” o alimento no operário no horário determinado para as refeições, depois disso, o protagonista é mostrado em pleno trabalho industrial, realizando sua tarefa repetidamente num ritmo muito acelerado, devido aos esforços muito repetitivos o protagonista adquire uma doença neuropsicológica, e consequentemente o médico lhe impõe restrições, nas quais o paciente não poderá ter emoções fortes, se não o problema voltaria, ou seja, pelas suas condições de trabalho o operário obteve sequelas.
 O filme mostra também o aspecto da fome causada pelo desemprego, e pela pouca remuneração financeira dos operários, que na época eram mais remunerados com materiais do que propriamente o dinheiro em espécie, esse situação chega a ocasionar vários furtos de alimentos, ou seja, o sistema se encontrava em uma situação crítica.
 É notório também o aspecto do autoritarismo, a indústria funciona sobre regime autoritário, onde existem fiscais observando se existe algum trabalhador fazendo “corpo mole”.
 Fica evidente no filme que o trabalhador é apenas um objeto do processo, o trabalho se torna desumano, o funcionamento da indústria é totalmente racional, nada é pensado é prol do operário, nas relações afetivas tanto com o colega de trabalho como do trabalhador com a indústria. Tudo funciona com imposição com o alto prevalecer da administração, não compreendem que tudo funciona como um sistema, onde existem pessoas que precisam de um bom lugar, de um ambiente afetivo, de um bom descanso, de uma boa remuneração, para se trabalhar bem e com eficiência. O maior equívoco das teorias é a sua estrutura desumana de organização.

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