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Sinalização Celular

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Aula 03 – Biologia Celular 
Prof. Jones 
É a comunicação intercelular. 
A célula precisa receber várias informações do meio externo quanto a disponibilidade de nutrientes, 
quantidade de células do órgão que ela faz parte, para se dividir ou se diferenciar. 
Obs: se a célula não recebe sinal algum, ela é encaminhada à apoptose. 
 
Para que ocorra são necessárias: 
→ Célula sinalizadora: lança a molécula no meio. 
→ Ligante: molécula sinalizadora. 
→ Célula-alvo: célula que vai receber o sinal transportado. 
 
O sinal pode alcançar apenas células vizinhas, se permanecer ligado à membrana da sinalizadora. Se 
for secretado pode se difundir e alcançar células próximas ou transportado pela corrente sanguínea e 
alcançar células muito distantes. 
 
→ Dependente de contato: a molécula sinalizadora não é secretada, fica exposta na superfície da 
célula sinalizadora e a célula alvo precisa fazer contato para que o receptor possa se ligar. 
→ Autócrina: molécula sinalizadora tem vida curta e o receptor está na própria célula sinalizadora. 
→ Parácrina: a molécula tem vida curta (é inativada após exercer a função) e os receptores estão em 
células próximas 
→ Endócrina: molécula sinalizadora de vida longa, lançada na corrente sanguínea. Molécula 
sinalizadora chamada de hormônio. 
→ Neuronal: É um caso especial em que a molécula sinalizadora, chamada neurotransmissor, viaja 
grandes distâncias dentro de prolongamentos celulares dos neurônios, axônios, até atingir a célula 
alvo. 
→ Via junção comunicante (GAP): contato célula-célula por meio de canais (moléculas pequenas e 
íons). ↑ rápido 
 
Diferentes células podem responder de formas diferentes ao mesmo sinalizador por apresentarem 
diferentes receptores. 
 
Vai depender principalmente de como é a molécula sinalizadora 
→ Pequena e/ou hidrofóbica o suficiente o suficiente pra atravessa membrana. 
→ Grande e/ou hidrofílica, não conseguindo atravessar a membrana, o receptor tem de estar no lado 
externo da membrana alvo. 
 
Ligantes hidrofóbicos: 
A molécula sinalizadora se difunde pela bicamada lipídica e entra na célula. O receptor se encontra no 
citoplasma e uma vez ativa, desempenha suas funções. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
–
Esse receptor pode ser um fator de transcrição, uma molécula que entra no núcleo e ativa a 
transcrição de um gene. Essa ativação demora muito mais do que a ativação de uma molécula 
que já estava pronta. Mas a resposta também costuma durar mais tempo. 
 
Óxido nítrico: é produzido nas células endoteliais que revestem os vasos sanguíneos. Uma vez 
que o impulso nervoso chega na célula, o óxido é produzido pelas células. Por ser um gás, o NO 
atravessa as membranas por difusão simples, saindo da célula sinalizadora e se espalhando para 
a células vizinhas até atingir a célula alvo (células musculares lisas), ativa então enzimas que 
levam a vasoconstricção. Parácrina. 
 
Hormônios: Algumas moléculas sinalizadoras hidrofóbicas têm vida muito mais longa. São 
produzidas e secretadas por glândulas, viajando por grandes distâncias pela corrente sanguínea. 
Por serem hidrofóbicas, têm problemas para viajar pela corrente sanguínea, dessa forma, 
dependem de moléculas hidrofílicas, carregadoras que tenham um sítio capaz de acomodá-la. 
Endócrina. 
 
Ligantes hidrofílicos: 
O receptor deve estar na face externa da bicamada, uma vez recebido o sinalizador, o receptor muda 
sua conformação e essa mudança passa a informação adiante porque muda o comportamento do 
receptor. 
 
Os Principais tipos de Receptores: 
→ Tipo canal: canais iônicos ativados por ligante, 
possuem sítios receptores e abrem o canal iônico. 
→ Ligados a proteína G: são proteínas transmembrana 
cuja mudança conformacional faz ativar uma segunda 
proteína que também muda a conformação, passando 
o sinal adiante. A segunda proteína geralmente é a 
proteína G: funcionam como interruptores -> GTP estão 
ligadas, GDP estão desligadas. 
→ Enzimáticos: passa a informação recebida por meio 
de atividade enzimática e tem dois domínios: o que 
reconhece o ligante no lado externo da membrana e o 
sítio catalítico, na face interna. Quando o ligante é reconhecido pelo receptor, a mudança 
conformacional torna o sítio catalítico ativo. 
→ Intracelulares 
 
Uso de 2º Mensageiro. 
Vantagens: 
Amplificação de sinal → Um pequeno 
sinal pode produzir amplas repostas. 
Difusão do sinal → O sinal pode chegar a 
diferentes compartimentos celulares. 
Comunicação Cruzada → Interação com 
outros sinais. 
 
 
Quando chega um sinal, ela solta o GDP (- energético) 
que estava ligado a ela que é substituída por um GTP 
(+ energético) abundante no citoplasma, o sinal é 
repassado e a proteína hidrolisa o GTP → GDP 
voltando ao estado de repouso. 
Podem funcionar ativando outras proteínas ou as 
inibindo. 
Enzimas são responsáveis por passar o sinal adiante: 
adenilciclase e fosfolipase C. Os produtos de sua ação 
são mensageiros secundários. A súbita concentração 
dos mensageiros secundários provoca modificações 
no comportamento celular.

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